quinta-feira, 14 de setembro de 2023

ARTIGO - A Política Conquistense e os Desafios da Composição da Chapa. (Padre Carlos)

 

Uma chapa pra ganhar!

 



A política, assim como a construção de uma casa, começa pela fundação. Vereadores, prefeitos, deputados e toda a estrutura política se erguem sobre essa base. Recentemente, um nome tem chamado à atenção na política de Vitória da Conquista: o médico Aloísio Alan Costa Fernandes, mais conhecido como Dr. Alan. Sua possível filiação ao Republicano e a consequente indicação para presidir a Comissão Provisória desse partido tem gerado debates e especulações sobre o futuro da política local.

 

No entanto, a mera indicação de Aloísio Alan como presidente do Republicano não implica necessariamente que ele seja o perfil ideal para o cargo de vice-prefeito que a atual prefeita, Ana Sheila Lemos Andrade, precisa neste momento. O cenário político é complexo e exige uma análise cuidadosa.

 

Sheila, que representa o União Brasil, deve concorrer a mais quatro anos no comando da Prefeitura de Vitória da Conquista. Neste momento, suas decisões são cruciais para definir o rumo da cidade. A grande questão é: quem será o parceiro ideal para compor a chapa encabeçada por ela?

 

Em uma eleição polarizada como a nossa, os votos da direita já estão em grande parte consolidados por questões ideológicas. Sheila possui um eleitorado fiel nesse espectro político. Entretanto, para alcançar uma vitória sólida, ela precisa ampliar suas bases e atrair votos de centro.

 

É nesse ponto que a escolha da vaga de vice se torna estratégica. Aloísio Alan, apesar de suas qualidades, pode não ser o melhor nome para essa posição e pode afastar os eleitores de centro, que buscam uma alternativa ao extremismo político que tem marcado a cena nacional.

 

Optar por um vice com inclinações mais centristas seria uma decisão estratégica, capaz de atrair um eleitorado mais amplo e consolidar seu projeto político.

 

Neste momento crucial da política conquistense, a escolha da chapa não pode ser feita de forma precipitada. É necessário considerar não apenas o perfil dos candidatos, mas também a composição política que melhor atenda aos interesses da cidade. A construção de uma política sólida é como a de uma casa bem estruturada: começa pela fundação, e as escolhas certas são essenciais para erguer um edifício político que beneficie todos os cidadãos de Vitória da Conquista.

ARTIGO - A Entrevista Reveladora do Deputado Negromonte Júnior (PP-BA) (Padre Carlos)

 


Os Rumos Políticos em Vitória da Conquista.

 


A política, muitas vezes, é um tabuleiro de xadrez onde as peças se movem com estratégia e precisão, mas nem sempre as jogadas são claras para todos os observadores. É nesse contexto que a entrevista do deputado federal Mário Sílvio Mendes Negromonte Júnior (PP-BA) ao UP Notícias [Rádio UP] trouxe à tona questionamentos profundos sobre os rumos do Progressistas na Joia do Sertão Baiano.

O que parecia ser uma mudança na comissão provisória do partido em Vitória da Conquista agora se revela como um intrincado jogo político, onde forças ocultas parecem impedir a troca de liderança no PP. Não seria surpreendente se esse partido declarasse apoio ao deputado federal Waldenor Alves Pereira Filho (PT-BA), pré-candidato à Prefeitura de Vitória da Conquista pela Federação Brasil da Esperança [PT, PcdoB e PV], que também conta com o apoio confirmado do Partido Socialista Brasileiro.

Para quem escutou atentamente as palavras do deputado Mário Júnior, fica evidente que ele, assim como Waldenor, está na base do presidente da República Brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva, e mantém proximidade com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues Souza. A ideia de que "cada município tem uma realidade diferente" parece ser apenas retórica vazia quando se observa o cenário político atual.

Inicialmente, havia sido anunciada a mudança da comissão provisória do PP em nossa cidade, alimentando esperanças de novos ventos políticos. No entanto, agora sabemos que a confirmação do empresário João César Guimarães Nogueira, simpatizante da prefeita Sheila Lemos e em busca da reeleição, não ocorreu. Quem permanece com a responsabilidade do partido em Vitória da Conquista ainda é Romilson Santos de Souza Filho. Essa reviravolta deixa claro que as forças ocultas, como bem disse Janio Quadros em seu tempo, estão atuando nos bastidores.

A política é um campo complexo, onde alianças e interesses muitas vezes superam as promessas públicas. A entrevista do deputado Mário Júnior nos faz refletir sobre a necessidade de transparência e accountability em nossos processos políticos, especialmente quando se trata de representar o povo e suas demandas.

Enquanto cidadãos atentos, cabe a nós acompanhar de perto os desdobramentos desse cenário político em Vitória da Conquista e, acima de tudo, exigir que nossos representantes ajam em prol do bem comum e da verdadeira transformação da sociedade. Afinal, como disse o grande líder Martin Luther King Jr., "a verdadeira medida de um homem não se vê na forma como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio." É hora de manter nossos olhos bem abertos e agir em prol de um futuro melhor para nossa cidade e nossa nação.


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

ARTIGO - A Influência dos Pregadores nas Redes Sociais na Política Brasileiro.


O Poder dos Pregadores Virtuais




Caro Leitor,

Hoje, em meio a uma sociedade cada vez mais conectada, é impossível ignorar a influência das redes sociais em nossa vida política. Nesse cenário, uma característica peculiar ganhou destaque: os pregadores das redes sociais, que misturam religião e política de maneira tão intensa que parecem formar uma nova ordem de influenciadores políticos.
Recentemente, vimos cenas que, para alguns, poderiam ser confundidas com uma reunião religiosa no plenário do Senado em Brasília, onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro entoavam hinos evangélicos. Isso nos faz questionar como a religião tem sido usada como ferramenta política no Brasil.
Nesse contexto, uma série de pregadores que atuam principalmente nas redes sociais têm se destacado. Eles não dependem de promoções físicas para alcançar milhões de seguidores e divulgar discursos religiosos, políticos e até profecias sobre o futuro do país. Um exemplo é a pastora Valdirene Moreira, que mesmo após ter seu canal derrubado pelo YouTube, continua sua atuação em outras plataformas.
O que nos chama a atenção é a forma como esses pregadores conseguem mobilizar uma base de apoiadores fervorosos em torno de causas políticas. Suas palavras são conversas de apelos religiosos, revelações divinas e profecias que, para muitos, servem como um guia espiritual na jornada política. Essa influência se torna ainda mais evidente em momentos eleitorais, quando suas palavras são interpretadas como sinais do destino político do país.
Mas como esses pregadores exercem tanto poder de influência? Em parte, isso deve à dinâmica das redes sociais, que favorece a polarização e o extremismo. Quanto mais radicalizado o discurso, maior a chance de atrair seguidores fiéis. Além disso, as redes sociais oferecem uma oportunidade de construir um capital em torno de suas pessoas virtuais, muitas vezes mais rentáveis ​​do que lideram uma igreja física.
A monetização dos canais do YouTube desses pregadores também é um tópico interessante. Embora não tenhamos informações planejadas sobre como isso funciona, é possível que eles recebam uma quantia significativa de dinheiro por meio de publicidade e doações de seus seguidores, o que poderia explicar seu interesse em manter e expandir sua presença nas redes.
Por fim, cabe a nós, cidadãos, avaliar o impacto dessas características na política brasileira. Será que uma mistura entre religião e política será benéfica para a nossa democracia? Devemos refletir sobre como esses pregadores influenciam nosso processo político e se suas palavras são realmente revelações divinas ou apenas estratégias de mobilização.
Num momento em que a política se torna cada vez mais polarizada e as redes sociais desempenham um papel central na formação de opinião, é fundamental estarmos atentos às diversas vozes que moldam o cenário político. E que esperamos fazer isso com discernimento, respeitando a liberdade religiosa, mas também a importância da separação entre Estado e religião.

Carlos Roberto

terça-feira, 12 de setembro de 2023

ARTIGO - Gabrielli troca petróleo por renováveis em megaparque no interior da Bahia

  Da Petrobras às Energias Renováveis



José Sergio Gabrielli, um nome que ecoa na história da Petrobras e na exploração do pré-sal brasileiro, agora trilha um caminho surpreendente. O ex-presidente da estatal, afastado dos holofotes, está embarcando em uma jornada de energia renovável no interior da Bahia. Este é um passo notável para alguém que desempenhou um papel fundamental na exploração do petróleo brasileiro.

O projeto que ele está consultando é um megaparque de energia renovável que inclui cinco parques eólicos, com uma capacidade total de 14 gigawatts. A missão é ambiciosa: produzir querosene de aviação renovável (SAF), diesel e gasolina sustentáveis, bem como hidrogênio verde por eletrólise.

Segundo Gabrielli, embora as partes técnicas e econômicas estejam em definição, a expectativa é que o projeto entre em operação entre 2027 e 2028, marcando uma virada significativa na produção de SAF no Brasil. A produção de etanol com sequestro de hidrogênio para fabricar metanol e, em seguida, SAF, é uma das facetas desse empreendimento inovador.

No entanto, é importante notar que essa mudança de foco não significa que Gabrielli acredite no fim do petróleo. Ele mantém uma visão de que o petróleo terá uma vida longa, com uma queda relativa na demanda, mas com crescimento em termos absolutos. Isso se deve, em grande parte, às vastas reservas de pré-sal, cuja descoberta ocorreu durante sua gestão na Petrobras.

De fato, mais de 70% da produção brasileira agora provém do pré-sal, tornando o Brasil um exportador de petróleo. Gabrielli relembra a ousadia de perfurar o primeiro poço de Tupi, na bacia de Santos, que se tornou um marco na história do país. Esse poço, que inicialmente custou US$ 240 milhões, foi um investimento que valeu a pena, considerando o impacto positivo que teve na indústria de petróleo brasileira.

Gabrielli destaca três decisões cruciais que levaram ao sucesso na exploração do pré-sal: a expansão da exploração, mesmo diante da dificuldade de encontrar sondas para águas ultraprofundas; o investimento em pesquisa e desenvolvimento, incluindo parcerias com universidades brasileiras; e o desenvolvimento de algoritmos matemáticos por jovens talentosos que permitiram a visualização através do sal, superando desafios tecnológicos significativos.

Com uma produção de 60 a 70 mil barris por dia por poço, o pré-sal brasileiro se tornou altamente competitivo, com custos de produção na faixa de US$ 2 a US$ 3 por barril. Essa conquista reforça a importância contínua do petróleo no cenário energético global.

No entanto, Gabrielli argumenta que a busca por novas reservas é necessária para manter o nível de produção do país. Ele vê as negativas do Ibama em conceder licenciamento ambiental para a exploração da Margem Equatorial como uma questão climática mais do que ambiental, prevendo a judicialização do caso.

Assim, enquanto Gabrielli se aventura no mundo das energias renováveis, ele mantém sua crença na importância do petróleo e do pré-sal para o Brasil. Essa trajetória ilustra a complexidade da transição energética e a necessidade de equilibrar as demandas energéticas atuais com a busca por fontes mais sustentáveis no futuro. O Brasil, com seu legado no setor de petróleo e suas ambições nas energias renováveis, está no centro desse desafio global.

Este artigo reflete a opinião do autor, Padre Carlos Roberto


ARTIGO - Capitão mandando em general? Entenda a reviravolta política em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)

 

A Política de Vitória da Conquista



Caros leitores,


A política em Vitória da Conquista realmente está pegando fogo neste ano. Uma reviravolta interessante é a pré-candidatura da Vereadora Lúcia Rocha à prefeitura. Segundo pesquisas interna dos partidos que foram vazadas, ela estaria à frente do experiente deputado federal Waldenor Pereira.


Será que nosso ilustre deputado abriria mão de seu mandato para ser vice de Lúcia? Imagino Waldenor acordando assustado no meio da noite, suando frio, com esse dilema existencial. Abandonar o mandato ou engolir o orgulho para ser vice da vereadora? Decisões, decisões...


Waldenor não é um debutante na política, assim como Lúcia, eles representam a velha guarda e sabem bem o que estão fazendo. Será que estamos presenciando uma inversão na hierarquia política, com o capitão mandando no general? Ou nosso deputado fará de tudo para impedir esse vexame?


O povo conquistense aguarda ansioso para ver qual será o desfecho dessa novela política. Lúcia conseguirá emplacar Waldenor como seu vice ? Ou os bastidores impedirá esta inversão hierárquica ?


O futuro dirá! Enquanto isso, pegarei minha pipoca e assistirei com divertimento e olhar crítico esse embate político. Que vençam os interesses da população, e não de grupos ou indivíduos!

ARTIGO - Delação de Cid traz relatos sobre Braga Netto, Heleno e outros militares do governo Bolsonaro



 O Impacto da Delação de Cid






No cenário político brasileiro, a palavra "delação" se tornou uma constante, revelando tramas, segredos e reviravoltas que mantêm uma nação em suspense. Dessa vez, o protagonista é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-braço-direito do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu abrir o livro de sua memória e compartilhar o que testemunhou sobre propostas de golpe de estado envolvendo militares que serviram no governo Bolsonaro após a derrota nas eleições de 2022.

As revelações que estão por vir prometem abalar os alicerces do poder e lançar luz sobre uma série de encontros e episódios até então desligar nas sombras. Entre os nomes que serão considerados nesse enredo político estão os do general Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa. Esses dois militares de alta patente, que desempenharam papéis-chave na administração Bolsonaro, agora veem seus nomes surgirem como peças cruciais no quebra-cabeça do poder.

A principal questão que dois não são são esses militares que estavam, de fato, envolvidos em tratativas para um golpe de estado. A democracia brasileira, embora jovem, é um valor inegociável e fundamental para a estabilidade do país. Qualquer tentativa de miná-la deve ser investigada minuciosamente, e é nesse contexto que a delação de Cid assume uma importância singular.

A Polícia Federal, que tem a responsabilidade de conduzir essa investigação, precisa extrair de Cid informações claras e precisas sobre o que ele presenciou e ouviu. Não se trata apenas de um relato sensacionalista, mas sim de um depoimento que pode impactar profundamente o futuro político do Brasil.

Além disso, é crucial que se saiba se o general Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil e, posteriormente, da Defesa, teve alguma participação ou conhecimento dessas discussões. Sua candidatura a vice-presidente na chapa derrotada nas eleições de 2022 torna essa questão ainda mais intrigante. O país precisa de respostas transparentes para que se possa estabelecer a verdade e tomar as medidas necessárias.

A democracia é um bem precioso que não pode ser subestimado, e os acontecimentos em torno da delação do Cid destacam a importância da vigilância constante e do escrutínio público. O povo brasileiro merece conhecer a verdade por trás dessas considerações e, se for o caso, garantir que aqueles que conspiraram contra a ordem democrática enfrentem as consequências de seus atos.

Nesse momento, é essencial aguardar os desdobramentos dessa história com serenidade e confiar no processo legal. A justiça deve prevalecer, independentemente de quem esteja envolvido. Somente assim o Brasil poderá seguir em direção a um futuro mais estável e confiável, onde a democracia seja protegida e valorizada.

(Padre Carlos)

 

 

ARTIGO - Com a gestão bem avaliada e agora à frente da UPB, quais são os seus planos políticos Quinho? (Padre Carlos)

 

Quinho, o jovem líder de Belo Campo




 

A gestão da pequena cidade de Belo Campo, no sudoeste baiano, projetou no cenário político do estado uma liderança jovem mas com grande capacidade de articulação. José Henrique Tigre, ou simplesmente Quinho, está no segundo mandato à frente do município e esse ano tomou posse como presidente da UPB, União dos Municípios da Bahia.

Com a gestão bem avaliada e agora à frente da UPB, Quinho tem planos ambiciosos para o futuro. Ele não pode disputar três mandatos consecutivos, a lei não permite, então ele deve disputar a eleição de 2026, para deputado estadual ou federal, dependendo da conjuntura.

Quinho sabe que para alçar voos mais altos precisa estar no centro político da região. Por isso, Vitória da Conquista é um projeto de vida e pessoal. Sua esposa, Léa Meira, é pré-candidata a vereadora na capital do sudoeste e com o PSD na mão, Quinho sonha mais alto.

No entanto, surge uma dúvida: o governador Jerônimo Rodrigues, que quer renovar a política baiana e suas bases, pode aceitar a candidatura de um líder de um candidato fora do partido? Quinho sabe que não basta só estar na base, é preciso estar no centro da direção do projeto. E o partido dirigente do projeto é o PT.

Quinho é um jovem líder com potencial para se tornar um grande político. Ele tem carisma, capacidade de articulação e uma boa base eleitoral. No entanto, ele precisa encontrar um caminho para se alinhar com as pretensões do governador Jerônimo Rodrigues. Se ele conseguir, poderá alçar voos mais altos e se tornar um dos principais líderes da Bahia.

 

Aqui estão algumas possibilidades para o futuro político de Quinho:

 

Ele pode se filiar ao PT e disputar a eleição para deputado estadual ou federal na chapa do governador Jerônimo Rodrigues.

Ele pode se manter no PSD e disputar a eleição para deputado estadual ou federal, com o apoio do governo do estado.

Ele pode se candidatar a prefeito de Vitória da Conquista em 2028.

Qualquer que seja a opção que Quinho escolher, ele terá que trabalhar duro para conquistar o apoio da população e das lideranças políticas da Bahia.

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...