Prezados
leitores, permitam-me compartilhar uma observação política que me faz sorrir
com uma pitada de humor. Nesta segunda-feira, o diretório municipal do PDT em
Vitória da Conquista anunciou oficialmente a pré-candidatura do jovem advogado
e contador Marcos Adriano para a prefeitura em 2024. Ah, a política, onde os
sonhos se encontram com a realidade, e onde um "candidato pré" pode
ser tão efêmero quanto um floco de neve na Bahia.
Mas
espere, há mais! Este anúncio não veio sozinho. O deputado federal e presidente
do PDT na Bahia, Félix Mendonça Jr., decidiu apoiar entusiasticamente a
candidatura de Marcos Adriano. Uma escolha interessante, considerando que o
deputado não possui grande influência eleitoral em Conquista. Talvez seja
porque Félix acredita em milagres ou simplesmente não tinha opções melhores?
Quem mais apoiaria?
Além
disso, temos Silva Neto, membro da executiva estadual do partido, ex-prefeito
de Araci e suplente de deputado estadual pelo PDT. Ele também endossou a
pré-candidatura. Parece que todos estão entrando no trem da pré-candidatura,
mas será que esse trem tem combustível suficiente para chegar à estação da
prefeitura?
Félix
Mendonça Jr. afirmou que o PDT conquistense está mostrando "seriedade,
compromisso, força, organização, estabilidade", mas será que isso é o
suficiente para romper a polarização eleitoral em Conquista? A eleição está
mais polarizada do que uma discussão acalorada sobre política em um jantar de
família.
O
presidente do diretório municipal do PDT, Manoel Gusmão, falou sobre trilhar os
passos de Brizola e reviver o sonho de Darci Ribeiro. Admirável, sem dúvida,
mas será que essa nostalgia política pode traduzir-se em votos?
É
claro que devemos respeitar a seriedade da pré-candidatura de Marcos Adriano e
as estratégias traçadas pelo PDT na cidade. No entanto, não podemos ignorar que
a política é uma arena onde estrutura, apoio popular e densidade eleitoral
fazem toda a diferença. Por mais carisma e dedicação que um candidato possua,
sem uma base sólida, sua candidatura pode se assemelhar a um castelo de cartas
pronto para desabar.
Em
resumo, a política é cheia de surpresas e reviravoltas, mas apoiar uma
candidatura sem estrutura sólida pode ser comparado a tentar construir um
arranha-céu em um terreno arenoso. Veremos se o apoio entusiasmado de Félix
Mendonça Jr. e companhia será o suficiente para fazer decolar a pré-candidatura
de Marcos Adriano. Até lá, continuaremos acompanhando essa jornada com uma
pitada de humor e sarcasmo, afinal, na política, o inesperado é a única coisa
previsível.
(Artigo
por: Padre Carlos)