segunda-feira, 11 de setembro de 2023

ARTIGO - Um Orçamento Participativo Desburocratizado e Sem Padrinhos ou Pai da Criança.

 

Cidadãos no Controle dos Recursos Públicos




Neste mundo cada vez mais digital e interconectado, é animador ver a Prefeitura de Vitória da Conquista adotar uma abordagem inovadora para a gestão de recursos públicos com o projeto Governando com as Pessoas. Esta iniciativa, que começou no bairro Zabelê, promete trazer um orçamento participativo verdadeiramente democrático, livre de burocracia e de interesses políticos obscuros.

A ideia por trás do projeto é simples, mas poderosa: dar aos cidadãos a voz e o poder para decidir onde os recursos públicos devem ser investidos em seu próprio bairro. Não é apenas um orçamento participativo, mas também uma ferramenta que coloca o poder de escolha diretamente nas mãos daqueles que vivem e trabalham na comunidade. Isso é, sem dúvida, um grande passo na direção da transparência e da responsabilidade governamental.

Uma das características mais notáveis ​​deste projeto é a ausência de intermediários políticos, vereadores ou "pais da criança" que costumam influenciar a alocação de recursos públicos. Isso significa que os cidadãos não precisam mais depender da promessa de uma campanha política para ver melhorias tão possíveis em seus bairros. O poder está agora nas mãos das pessoas, e isso é um avanço significativo para a nossa democracia.

A votação on-line é uma maneira conveniente e acessível de participação. A Prefeitura compreende a importância de incluir todos os cidadãos, independentemente de sua proficiência tecnológica. Aqueles que não têm acesso à internet podem votar pessoalmente em locais designados, garantindo que ninguém fique para trás. Isso demonstra um compromisso genuíno com a inclusão e a participação de todos.

Além disso, o projeto não impõe restrições aos participantes. O cadastro é simples, sem excesso de informações pessoais, tornando o processo mais acessível. Isso encorajou ainda mais pessoas a se envolverem e a expressarem suas opiniões sobre o futuro do seu bairro.

No entanto, este é apenas o começo. O projeto-piloto no bairro Zabelê é um grande passo na direção certa, mas para que ele se torne um exemplo de democracia participativa, é essencial que haja transparência total em relação aos resultados e à implementação das escolhas feitas pelos cidadãos.

Nossa cidade, nosso país, precisa de mais projetos como este, que coloquem o poder nas mãos do povo e brinquem com velhas práticas políticas. O Governando com as Pessoas é um vislumbre de um futuro onde a voz do cidadão é ouvida, respeitada e, o mais importante, atendida.

Nesta era de interação com a inteligência artificial e novas formas de comunicação, é encorajado ver a tecnologia sendo usada para fortalecer nossa democracia. Aguardamos ansiosamente os resultados deste projeto e esperamos que ele inspire outras cidades a adotarem abordagens semelhantes.

A transformação começa em nossa comunidade, e o Governando com as Pessoas é uma prova de que, quando somos unidos, podemos moldar o futuro que desejamos. Este é o poder da democracia real, onde não há padrinhos, apenas cidadãos com a voz mais alta.

 


ARTIGO - O amigo dos tempos de chumbo. (Padre Carlos)

 

Você me esqueceu!

 


O tom era mais que o de uma queixa. De acusação:

— Você não se lembra mais de mim!

Eu não me lembrava daquele homem, no todo. Mas, em parte. Não lhe recordava o nome, nem tinha a menor ideia de quando o vi pela primeira ou pela última vez. Onde o vira. Seus olhos eram, porém, meus conhecidos. Seu olhar e sua voz, ambos amargos.

Continuava a acusar-me de tê-lo esquecido. A ele, que relembrava dos nomes dos meus companheiros do partido, da faculdade e do movimento estudantil, lembrava até do barzinho que frequentávamos e fazíamos a revolução em torno da mesa com algumas cervejas.

Eu gostaria de saber explicar-lhe que, na vida, basta haver duas pessoas para que uma esqueça a outra. E, na vida, há tanta gente. Uma explicação tão difícil que só um bêbedo seria capaz de entendê-la. Porque os bêbedos são mais generosos e aquiescentes. Aquele homem, porém, estava lúcido. E sua lucidez era, convencionalmente, a certa. Contra mim, a razão de alguém que pretendia saber por que eu o esqueci, se ele não me esqueceu? Quando eu é que devia perguntar-lhe, se possível, segurando-o pelas lapelas, por que não me esqueceu, se eu o esqueci?

Se ele fosse um bêbedo, compreenderia. A humanidade apegou-se tanto aos convencionalismos que, hoje em dia, é muito difícil falar aos homens que não estão bêbedos. No entanto, o homem é livre e pode optar por ser autêntico. Mas não. Prefere aprisionar-se, acomodar-se cada vez mais, à significação exata e formal das palavras e dos gestos.

Afinal, deu-se a conhecer. Chamava-se Francisco e era um amigo do movimento estudantil. Pedi-lhe desculpas. Abracei-o. Fui-me embora. Mas, se fosse possível convencê-lo, teria ficado para dizer-lhe, com todas as palavras nos lugares certos, que a falha não é, jamais, de quem esquece o amigo que caminhou na luta. E, sim, de quem dele ainda se lembra. O natural é que o gato seja manhoso; a águia, nobre; e o homem, esquecido. Não me entenderia. Para ele, tanto quanto a águia devesse ser nobre, o homem teria obrigação de ser perfeito. Então, de nada adiantaria eu lhe ensinar que os amigos dos anos de chumbo, desde que se separam, serão irreconciliáveis depois quando, conquistado a democracia, outra coisa não existe mais a não ser o homem envelhecido. Seria possível, sim, preservar o amigo de militância se possível fosse preservar e manter a luta. O ar e a luz de suas manhãs. As cores do casario da faculdade . Os cânticos os plafetos e bandeiras para levantar. A beleza, a coragem e as esperanças daquele jovem. . 

 


domingo, 10 de setembro de 2023

ARTIGO - A Importância da Experiência Política Quando Estou Diante do Teclado (Padre Carlos)

 

A Importância da Experiência Política

 


Quando estou diante do teclado, não está apenas um digitador, mas todo um arcabouço do conhecimento da filosofia política que me acompanha. Isso me faz recordar as sábias palavras do meu antigo professor de filosofia política, que ressaltava a necessidade de uma experiência política para quem se dedica a pensar sobre os assuntos políticos. Afinal, a filosofia, mesmo quando se dedica à política, pode correr o risco de se tornar excessivamente filosófica e distante da realidade prática.

Para mim, como articulista político, o ato de escrever vai além de simplesmente digitar palavras no teclado. É um exercício que envolve a síntese de todo o meu conhecimento da filosofia política, adquirido ao longo dos anos. É a aplicação desse conhecimento que me permite fazer análises e comentários significativos sobre questões políticas.

A filosofia política, por sua natureza, é uma disciplina que nos instiga a questionar, a refletir profundamente sobre os fundamentos da política, sobre o papel do Estado, sobre a justiça, a liberdade e a igualdade. No entanto, essa reflexão não pode ser desligada da realidade política em constante evolução.

Minha trajetória como articulista político me ensinou que a teoria política e a prática política são interdependentes. A teoria fornece os fundamentos, os conceitos e as lentes através das quais enxergamos o mundo político, enquanto a prática nos confronta com as complexidades e desafios do mundo real.

A filosofia política, portanto, não é apenas um exercício intelectual abstrato, mas uma ferramenta que me auxilia a compreender e interpretar os eventos políticos contemporâneos. Quando escrevo sobre política, estou não apenas compartilhando minha perspectiva pessoal, mas também aplicando os princípios filosóficos que moldaram minha visão de mundo.

Assim como meu antigo professor enfatizava, a experiência política é essencial para quem deseja fazer análises e comentários políticos de forma substancial. Não se trata apenas de teoria, mas também de prática. É a combinação desses dois elementos que me permite ser um sujeito consciente de minhas ações políticas como articulista, contribuindo para uma sociedade mais informada e engajada.

Em resumo, quando estou diante do teclado, não estou apenas digitando palavras, estou trazendo à tona todo o meu arcaboço de conhecimento da filosofia política para fazer análises e comentários políticos informados e relevantes. É essa interação entre teoria e prática que enriquece meu trabalho e me permite contribuir para o debate político e a transformação da sociedade.

 


ARTIGO - O Tempo Inesquecível do Esporte Clube Bahia em 1972

 

Saudade da Fazendinha 



O futebol tem o incrível poder de unir corações e mentes, transcender gerações e criar memórias que perduram ao longo dos anos. Nesse contexto, um dos momentos mais marcantes da história do Esporte Clube Bahia merece ser lembrado e comemorado. No ano de 1972, aqueles homens vestiram a camisa tricolor entraram para a eternidade do futebol baiano.

A Formação que Encantou a Torcida

Em pé, formaram uma muralha intransponível: Buttice, Sapatão, Roberto Rebouças, Altivo, Baiaco e Ubaldo. E agachados, prontos para brilhar nos gramados, estavam Natal, Douglas, Picolé, Fito e Peri. Esses nomes ecoam na memória de todos os torcedores apaixonados pela Bahia. Eles não eram apenas jogadores; eram heróis no campo.

Valores Individuais que Marcaram Época

O que torna esse tempo ainda mais especial são os valores individuais que cada jogador carregava consigo. Eles eram muito mais do que atletas talentosos; eram homens de caráter e comprometidos com a camisa que vestiam.

Solidariedade : A solidariedade era a essência desse tempo. Eles não apenas jogaram juntos, mas também compartilharam vitórias e derrotas com um espírito de união que inspirou todos os que os ajudaram.

Paixão : Cada um desses jogadores tinha uma paixão ardente pela Bahia. Eles entenderam a importância do clube para a torcida e para o estado da Bahia, e isso se reflete em seu desempenho em campo.

Determinação : A determinação era o motor que impulsionava essas craques. Eles nunca desistiram, mesmo diante das adversidades mais difíceis. Essa atitude guerreira os transformava em verdadeiros ícones do futebol.

Legado para o Futuro

Na época de 1972 a Bahia não conquistou apenas títulos, mas também conquistou os corações de todos aqueles que tiveram a honra de testemunhar seu futebol. Seu legado continua vivo, como inspiração para as futuras gerações de jogadores e torcedores.

Hoje, quando olhamos para trás e relembramos aqueles momentos de glória, somos lembrados de que o futebol é mais do que um jogo; é uma paixão que nos faz acreditar no impossível e que nos ensina valores que transcendem o campo.

Que o exemplo da época de 1972 do Esporte Clube Bahia continua a brilhar como uma estrela guia para todos aqueles que amam o futebol e acreditam nos valores que ele representa. E que cada nova geração de jogadores e torcedores possa honrar o legado deixado por esses homens inesquecíveis.

Conclusão

Em 1972, aqueles onze homens não apenas formaram um tempo de futebol, mas também uma história de sucesso e inspiração. Seus valores individuais, sua paixão e seu comprometimento com a Bahia deixaram uma marca indelével no coração de todos os torcedores. Que nunca nos esqueçamos do que eles conquistaram e do que representaram para o futebol baiano e brasileiro. Que a memória desse tempo continue a nos inspirar a buscar o melhor em nós mesmos, dentro e fora do campo.

 

 


ARTIGO - A Importância de uma Aliança Progressista e Eleitoralmente Forte para a Prefeita Sheila Lemos

 


O Desafio de Construir    uma Aliança Progressista






    O cenário político em Vitória da Conquista tem sido exibido de forma dinâmica e promissora nos últimos dias, com a filiação do médico ortopedista Aloísio Alan Costa Fernandes aos Republicanos. Esta negociação política traz à tona uma discussão crucial: a relevância de uma aliança progressista e eleitoralmente forte para a prefeita Sheila Lemos.

    Não se pode menosprezar o apoio de um partido como os Republicanos, que é conhecido como o braço político da Igreja Universal. Essa aliança traz consigo uma base sólida de apoiadores e uma plataforma ideológica bem definida. No entanto, é fundamental entender que a política não se baseia apenas em apoio, mas também em estratégia e representatividade.

    O Dr. Aloísio, sem dúvida, é um quadro importante para o grupo da prefeita. Sua filiação aos Republicanos demonstra seu comprometimento com a causa e seu desejo de contribuir para o desenvolvimento da cidade. Contudo, a prefeita Sheila Lemos precisa considerar outros aspectos na escolha do seu vice.

    Primeiramente, é crucial que o vice tenha um perfil progressista. A prefeita é conhecida por sua orientação liberal democrata, e a inclusão de um vice com ideias progressistas pode criar uma sinergia poderosa para seu governo. Essa diversidade de pensamento é essencial para uma gestão inclusiva e equilibrada.

    Além disso, o vice precisa ter densidade eleitoral. Vitória da Conquista é uma cidade com uma pluralidade de eleitores, e a prefeita não pode depender apenas dos votos conservadores. Para ampliar sua base de apoio e consolidar sua liderança, é necessário conquistar o eleitorado de centro. Uma aliança com um político que representa esse perfil é uma estratégia inteligente.

   A prefeita Sheila Lemos tem a oportunidade de abrir uma frente no eleitorado de centro e, assim, fortalecer sua posição política. Para isso, precisa ser composto por um político que não seja apenas um aliado, mas também um parceiro estratégico na busca pela transformação da cidade.

    Em resumo, a filiação do Dr. Aloísio aos Republicanos é um passo importante, mas a escolha do vice deve ser cuidadosamente ponderada. A prefeita Sheila Lemos, uma democrata liberal, precisa considerar a importância de uma aliança progressista e eleitoralmente forte. Só assim poderá alcançar seus objetivos políticos e contribuir para o progresso de Vitória da Conquista.

sábado, 9 de setembro de 2023

ARTIGO - Duas Mulheres, Uma Chapa: A Promessa de Mudança para Nossa Cidade

 

Lúcia Rocha e Sheila podem fazer a diferença




Por Padre Carlos

No cenário político de nossa cidade, muitas vezes, as discussões se voltam para as figuras tradicionais, os nomes que já conhecemos há anos, sem dar espaço para novas vozes e perspectivas. Porém, no último 7 de setembro, algo extraordinário aconteceu, algo que poderia marcar o início de uma nova era política para nossa comunidade.

A capacidade da câmara fotográfica do Blog do Anderson em captar um momento histórico não passou despercebida por muitos de nós. O registro da presença de duas mulheres, Lúcia Rocha e Sheila, juntas e sorridentes, trouxe à tona uma conversa importante sobre a possibilidade de uma chapa imbatível. Uma chapa que não só poderia fazer a diferença na cidade, mas também representar uma mudança crucial em nossa política local.

É verdade que a oposição nem sempre valorizou esse quadro, e muitas vezes torceu o nariz quando se falou dessa possibilidade. No entanto, é chegada a hora de repensarmos nossos preconceitos políticos e considerarmos a força que essas duas mulheres podem trazer para nossa cidade.

Lúcia Rocha, com sua postura sóbria e seu silêncio eloquente, tem demonstrado ao longo dos anos um compromisso inabalável com os interesses da nossa comunidade. Sua liderança é indiscutível, e a sua trajetória de dedicação e trabalho árduo a qualifica como uma figura política de destaque. Se ela decidir dar um passo à frente e somar forças com essa chapa, estou certo de que receberá o verdadeiro reconhecimento que merece.

Por outro lado, Sheila, ao falar sobre a troca de abraços e a possibilidade de uma parceria, mostra-se aberta ao diálogo e à construção de um grupo forte. Sua disposição para unir diferentes partes e fortalecer nossa base é uma qualidade essencial em um líder político. Ela demonstra que está disposta a trabalhar em conjunto para o bem da cidade.

A junção dessas duas forças poderia ser histórica. Não se trata apenas de uma chapa, mas de uma representação da diversidade de nossa cidade, do potencial das mulheres na política e da capacidade de superar diferenças em prol de um objetivo comum: o progresso e a melhoria de vida para todos os cidadãos.

Acredito que, se essa chapa se concretizar, teremos a chance de ver uma liderança genuína surgir, alguém que não apenas fale sobre mudanças, mas que esteja disposto a implementá-las. A cidade só tem a ganhar com essa possibilidade.

É claro que a política é complexa e desafiadora, mas com determinação e um olhar voltado para o bem comum, podemos construir um futuro melhor. Como Sheila mencionou, "nosso grupo tem que ser um grupo forte, quanto mais partidos tiverem, para fortalecer a nossa base nós vamos sim para 2024 com muita força". Essas palavras inspiradoras nos mostram que a esperança e o entusiasmo podem prevalecer na política.

Portanto, convido a todos os cidadãos a acompanharem de perto essa possível chapa e a refletirem sobre o potencial transformador que ela carrega consigo. O momento é de abraçar a mudança e de apoiar lideranças comprometidas com nossa cidade. O futuro está em nossas mãos, e juntas, Lúcia Rocha e Sheila podem fazer a diferença que tanto precisamos.

 

 

A incrível jornada de um Jesuíta chamado Claver. (Padre Carlos)

 São Pedro Claver: Um Legado de Amor e Justiça

 


Neste 9 de setembro, celebramos o Dia de São Pedro Claver, conhecido como o "Apóstolo dos Escravos". A vida e obra desse santo espanhol do século 16 representam um poderoso testemunho do amor de Cristo, especialmente pelos mais humildes e marginalizados da sociedade. A história de Pedro Claver nos inspira a refletir sobre como podemos seguir seu exemplo e promover a justiça e a dignidade humana em nosso mundo contemporâneo.

Pedro Claver nasceu na Espanha, e sua vida tomou um rumo extraordinário quando ele abraçou sua vocação missionária na Companhia de Jesus. Ao chegar à Colômbia, ele se deparou com uma realidade chocante: a brutal escravidão e a desumana traficância de seres humanos trazidos da África. No entanto, Pedro não se resignou à indignação; ele foi impulsionado à ação pelo amor a Cristo e pelo desejo de aliviar o sofrimento humano.

Por quase quatro décadas, Pedro Claver dedicou sua vida ao serviço dos escravos. Ele os encontrava nos navios negreiros, dando-lhes as boas-vindas em um mundo desconhecido e muitas vezes aterrorizante. Ele não apenas lhes oferecia cuidado físico, fornecendo comida e água, mas também cuidava de suas almas, catequizando-os e compartilhando a mensagem do amor de Deus. Além disso, ele era um defensor incansável da dignidade humana, instando os senhores de escravos a tratarem seus cativos com humanidade e respeito. Para Pedro Claver, a caridade não tinha limites, e ele não fazia distinção de pessoas.

O exemplo de São Pedro Claver nos lembra que o amor de Deus não faz distinções. Ele se estende a todos, especialmente aos marginalizados e oprimidos de nossa sociedade, que enfrentam a miséria, o preconceito e a violência. O amor cristão não conhece fronteiras; ele supera barreiras e promove a dignidade humana. Hoje, quando olhamos para o mundo ao nosso redor, vemos desafios semelhantes aos que Pedro Claver enfrentou em seu tempo. Ainda existem vítimas da escravidão moderna, da exploração e do sofrimento humano.

Que o testemunho inspirador deste santo missionário nos encoraje a agir em prol de uma sociedade mais justa e fraterna. Assim como Pedro Claver se levantou contra a injustiça e o sofrimento de seu tempo, também podemos ser agentes de mudança em nosso mundo. Podemos nos inspirar em seu compromisso com a causa dos mais desfavorecidos e seguir seu exemplo de amor incondicional, compaixão e defesa da dignidade humana.

São Pedro Claver nos lembra que, mesmo diante das situações mais sombrias, o amor de Cristo pode brilhar intensamente. Ele nos desafia a sermos a luz que ilumina o caminho da justiça e da solidariedade em nossa sociedade. Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de mais Pedro Clavers, pessoas dispostas a se dedicar ao serviço dos mais vulneráveis e a lutar incansavelmente por um mundo onde todos sejam tratados com dignidade e respeito.


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...