sábado, 28 de outubro de 2023

Futebol, Política e Cultura: Uma Homenagem a Jânio Freitas e Mozart Tanajura

 Futebol, Política e Cultura




No intrincado cruzamento entre futebol, política e cultura, o retorno marcante de Chico Buarque ao Brasil nos anos 1970 se torna um capítulo emblemático, uma homenagem aos espíritos livres de Jânio Freitas e Mozart Tanajura. A recomendação de Vinicius de Moraes para que Chico fizesse barulho ao voltar não foi apenas um conselho; foi um chamado à resistência, uma reverberação do fervor que meus amigos Jânio e Mozart nutrem por música, futebol e liberdade.


A presença de Chico Buarque, agora dedicado a Jânio e Mozart, como um símbolo de resistência em meio à repressão do regime militar, foi destacada pela recepção calorosa das torcidas organizadas, incluindo a Torcida Jovem do Fluminense. Esse não foi apenas um retorno; foi um ato de desafio contra a opressão política, um tributo à paixão que Jânio e Mozart tem pelo Brasil, pelo Fluminense e pela liberdade.


O dilema histórico do Fluminense, um clube marcado por associações controversas e desafios sociais, é agora moldado pela memória de Jânio e Mozart. A final da Copa Libertadores se torna, assim, um campo de batalha não apenas para os jogadores em campo, mas também para as narrativas políticas e sociais que permeiam o esporte, honrando o espírito destes dois amigos, que enxergam no futebol mais do que um jogo; vêm uma expressão da identidade brasileira.


Neste cenário, o futebol brasileiro transcende seu papel como mero jogo. É um reflexo da luta do povo brasileiro por liberdade e igualdade, uma ode à resistência encarnada por Jânio Freitas e Mozart Tanajura. Enquanto figuras políticas tentam controlar esse fenômeno cultural, a verdadeira essência do futebol, enraizada na paixão dos torcedores e na cultura popular, permanece incontrolável e imprevisível, desafiando qualquer tentativa de cooptação política.


(Padre Carlos)

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

As cicatrizes emocionais não se apagam facilmente

 

 Confiança e respeito, quando perdidos, dificilmente são recuperados.

 


A confiança e o respeito são valores fundamentais em qualquer relação interpessoal, seja ela pessoal ou profissional. Quando perdidos, esses valores podem ser difíceis de recuperar, e a situação política em Vitória da Conquista parece ser um exemplo disso.

Os vereadores Luciano Gomes e Antônio Ricardo, eleitos por expressivas votações, foram publicamente repreendidos por lideranças do PT local por não fazerem oposição sistemática à prefeita Sheila Lemos do União Brasil na Câmara. Essa atitude imprudente e possivelmente irrefletida do PT conquistense cometeu alguns meses atrás, pode ter consequências imprevisíveis, especialmente faltando um ano para as eleições.

A tentativa de desacreditar publicamente membros de um partido aliado evidencia uma postura imprudente e possivelmente irrefletida do PT conquistense. Agora, quem vai pagar será o candidato do PT que, além de estar atrás nas pesquisas, não tem certeza se pode ou não contar com esses votos. A humilhação pública deixou marcas profundas na relação entre essas lideranças, comprometendo a união em torno de candidaturas futuras.

O PT parece ter se esquecido que necessitava do apoio desses vereadores e de seu eleitorado para disputar com chances a prefeitura em 2024. Sem união, a candidatura da federação corre o risco de repetir a derrota sofrida na eleição passada.

As cicatrizes emocionais não se apagam facilmente. Uma relação abalada pela desconfiança dificilmente volta ao normal. Mesmo que haja um acordo político no futuro, a mágoa pelo episódio deve permanecer latente.

Restaurar a confiança exigirá reconhecimento de erro, humildade e disposição ao diálogo por parte do PT. É importante que o partido reconheça seus erros e trabalhe para corrigi-los. A humildade é fundamental para reconstruir a confiança perdida e a disposição ao diálogo é essencial para encontrar soluções viáveis ​​para os problemas enfrentados pela cidade.

A situação política em Vitória da Conquista é um exemplo claro de como a falta de confiança e respeito pode afetar negativamente as relações interpessoais e políticas. É importante que os líderes políticos aprendam com essa situação e trabalhem para evitar conflitos desnecessários no futuro.

 

ARTIGO - A saga de Davi e Golias se repete na política de Vitória da Conquista


A Luta de Davi e Golias na Política Moderna



A disputa entre a vereadora Lúcia do MDB e o deputado federal Waldenor Pereira do PT pelo posto de candidato do governador às eleições de 2024 em Vitória da Conquista nos remete à bíblica narrativa de Davi e Golias.


Assim como o gigante Golias, Waldenor desponta como um político poderoso, com vastos recursos e apoios. Sua estrutura partidária, alianças e capacidade de trazer benefícios à cidade o tornam, aos olhos de muitos, imbatível. Já Lúcia, à primeira vista, parece não ter chance diante desse "gigante" da política local.


No entanto, assim como o jovem Davi enfrentou Golias confiando apenas em sua fé, destreza e determinação, Lúcia também parece disposta a enfrentar essa batalha. Sua proximidade com as bases, carisma popular e slogans que remetem à figura materna ("A mãe tá on") demonstram uma estratégia para se contrapor ao discurso e ações impessoais de seu oponente.


Resta saber se, assim como Davi derrubou Golias com uma simples funda, Lúcia conseguirá vencer esse embate, que coloca frente a frente duas estratégias e perfis políticos distintos. Sua vitória dependerá de convencer o governador e a população local de que não são necessariamente os recursos materiais que definem os rumos de uma disputa. Muitas vezes, a determinação e a conexão com as pessoas podem se mostrar armas mais poderosas.


O desfecho dessa "batalha de gigantes" em Vitória da Conquista será um termômetro para avaliar se a política moderna dá espaço para perfis menos tecnocráticos e mais passionais, ou se ainda é dominada por interesses pragmáticos e de poder. De qualquer forma, a postura destemida de Lúcia já serve de inspiração e nos faz refletir sobre o real significado da democracia.



ARTIGO - Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha

 Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha



Prezados leitores,


Hoje, gostaria de abordar um tema de grande relevância para nossa comunidade em Vitória da Conquista. A cena política local está repleta de intrigas, alianças e mudanças de partido que, por vezes, parecem difíceis de compreender. Recentemente, foi amplamente divulgado o encontro entre a pré-candidata a prefeita Lúcia Rocha, do MDB, e o vereador Ivan Cordeiro, atualmente no PTB, mas já de malas prontas para o PL. Esse episódio suscitou diversas especulações sobre possíveis alianças e o rumo que a política conquistense tomará nos próximos meses.


É interessante observar o cenário político atual, onde o espectro ideológico parece se fragmentar cada vez mais. Lúcia Rocha, com sua pré-candidatura pelo MDB, parece estar buscando ampliar seu apoio, mas a escolha de suas alianças pode ser um fator crucial para o sucesso de sua campanha. O encontro com Ivan Cordeiro, apesar de algumas fontes alegarem que foi acidental, levanta questionamentos sobre a direção que Lúcia Rocha deseja seguir.


A possibilidade de uma aliança entre a ultra-direita e o MDB é algo que merece nossa atenção. Se o objetivo de Lúcia Rocha é verdadeiramente ampliar seu apoio, seria prudente considerar outras opções. Aconselharia, humildemente, que ela buscasse alianças na centro-direita e centro-esquerda, onde o perfil de seu candidato poderia encontrar um terreno mais sólido.


Já está claro que a direita e parte da centro-direita estão alinhadas com a atual prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. Portanto, uma aliança com Ivan Cordeiro não seria a melhor opção. A política, assim como a sociedade, está em constante transformação, e as alianças devem ser feitas com base não apenas em interesses momentâneos, mas também em visões de futuro compartilhadas.


Essa união híbrida entre a ultra-direita e o MDB parece destinada ao fracasso. Em um cenário político cada vez mais polarizado, é fundamental para os candidatos e partidos compreenderem as nuances ideológicas e os anseios da população. A verdadeira representação política só pode surgir quando os líderes entendem as demandas de seu eleitorado e buscam alianças que estejam em sintonia com essas necessidades.


Nossa cidade precisa de líderes comprometidos com o bem-estar da comunidade, capazes de transcender barreiras ideológicas em prol do desenvolvimento coletivo. A política deve ser um instrumento de transformação social, e as alianças devem refletir esse compromisso com o progresso e a harmonia em nossa querida Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, observar atentamente as escolhas de nossos líderes e cobrar coerência, transparência e dedicação à causa pública. Somente assim poderemos construir um futuro mais promissor para todos os conquistenses.


Atenciosamente,


Padre Carlos

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ARTIGO - "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou Luciano Gomes, membro do PCdoB


 "Sheila Lemos: Entre Louvores e Desafios"





Prezados leitores,


A política, como uma dança complexa de opiniões e alianças, muitas vezes nos apresenta paradoxos intrigantes. Recentemente, o vereador Luciano Gomes, figura proeminente da bancada de oposição e respeitada voz rural, proferiu avaliações divergentes sobre a gestão da prefeita Sheila Lemos no podcast Interior Baiano.


Luciano Gomes, membro do PCdoB e conhecido por sua influência em várias regiões da Zona Rural, não poupou elogios à prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou ele. Contudo, sua generosidade foi temperada por uma nota global de sete para a administração municipal. O motivo? Segundo o vereador, alguns secretários precisam melhorar seu desempenho.


Essa dualidade nas palavras de Luciano Gomes reflete a realidade política intrincada que permeia nossa cidade. Ela ilustra a delgada linha entre o reconhecimento pelos esforços da líder e a preocupação legítima com o desempenho geral de sua equipe. É um fenômeno comum em qualquer administração: os louvores dirigidos à figura central muitas vezes coexistem com a crítica direcionada aos elementos periféricos.


O reconhecimento dado à prefeita Sheila Lemos é, sem dúvida, um testemunho de sua liderança. Receber uma nota máxima de um membro da oposição é uma conquista notável e sublinha sua habilidade em transcender barreiras partidárias. Contudo, a observação sobre os secretários serve como um alerta essencial.


Os secretários não são meros subordinados, mas peças fundamentais no xadrez político-administrativo. Eles são os executores das políticas e projetos delineados pela liderança. Se não estiverem à altura das expectativas, isso pode minar a eficácia global da administração, independentemente da visão e do zelo da prefeita.


É imperativo que a prefeita Sheila Lemos leve essa crítica construtiva a sério. Avaliar a performance de sua equipe, identificar lacunas e implementar melhorias é crucial para consolidar sua visão para nossa cidade. É um chamado para ação, um lembrete de que o sucesso de uma administração não repousa apenas nas mãos da liderança, mas também na qualidade dos colaboradores que a cercam.


Nós, como cidadãos, devemos observar de perto como essa dinâmica se desenrola. Devemos demandar transparência, prestação de contas e excelência de todos os que ocupam posições de responsabilidade em nossa cidade. Somente com essa vigilância podemos garantir que nossos líderes cumpram suas promessas e trabalhem incansavelmente para o bem-estar de todos.


A política é, afinal, um espelho de nossa sociedade. Ao incentivar a responsabilidade e a eficiência em nossa administração local, estamos moldando não apenas nosso presente, mas também o futuro que desejamos para nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos.

ARTIGO - A Resposta de Jackson Yoshiura: Uma Análise Crítica


Jackson Yoshiura Responde às Críticas de Waldenor Pereira




Caro leitor,


Em meio aos embates políticos que permeiam nosso cenário atual, é essencial que a verdade e a transparência prevaleçam. Recentemente, o secretário de Infraestrutura Urbana de Vitória da Conquista, Jackson Yoshiura, respondeu às críticas proferidas pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito, Waldenor Pereira (PT). A retórica acalorada revelou muito sobre o estado atual da política local e as complexidades que envolvem a gestão de uma cidade em constante transformação.


O transporte público, um tema crucial para qualquer cidade, foi trazido à mesa. Yoshiura apontou para melhorias tangíveis, destacando a introdução de via preferencial, ônibus articulados e mais novos. Ele lembrou que a licitação que gerou desafios foi feita sob a administração do PT, contextualizando as dificuldades enfrentadas no presente.


Na área da saúde, o secretário defendeu o avanço substancial na Atenção Básica, contrastando o panorama deixado pela gestão anterior. A criação do Facilita Saúde e a implementação da Unidade de Saúde no bairro Patagônia são exemplos concretos do compromisso da administração atual com o bem-estar dos cidadãos.


A educação também foi tema de debate. Yoshiura questionou a validade das críticas do deputado, apontando para os sucessivos êxitos educacionais de Vitória da Conquista. Investimentos em escolas e a criação pioneira de uma escola de ensino integral na zona rural refletem o compromisso da atual gestão com a qualidade da educação local.


No que tange à infraestrutura, o secretário reiterou a necessidade de reestruturação da EMURC, uma tarefa hercúlea após anos de desorganização. Ele também apontou para a falta de projetos e ineficiência durante gestões anteriores, lançando luz sobre os desafios enfrentados pela administração atual.


Entretanto, a crítica mais contundente foi reservada para o encaminhamento de recursos para a cidade. Yoshiura questionou a pouca quantidade de emendas diretas destinadas a Vitória da Conquista, apontando para uma possível mudança de postura por parte do deputado em ano eleitoral.


Em suas palavras finais, o secretário apelou à responsabilidade e à seriedade na política local. Seu apelo por um debate mais focado em propostas e menos em retórica vazia é uma chamada para todos nós, cidadãos, refletirmos sobre o tipo de liderança que desejamos para nossa cidade.


Nesse jogo complexo da política, é vital que nós, enquanto eleitores e membros ativos da comunidade, examinemos cuidadosamente os argumentos apresentados por ambas as partes. Somente assim podemos tomar decisões informadas e contribuir para o florescimento de Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, continuar a demandar transparência, responsabilidade e progresso em nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - A Hipocrisia Política em Tempos de Eleições

  O PT acusa Geraldo Júnior de fazer política "de cima para baixo" 




Caro leitor,


Vivemos tempos interessantes, onde a política muitas vezes parece uma peça teatral repleta de personagens contraditórios e discursos convenientes. Nos últimos dias, uma situação peculiar veio à tona: líderes do PT, que antes se calaram diante das decisões verticais de seus próprios partidários, agora erguem a voz contra Geraldo Júnior, acusando-o de adotar uma política "de cima para baixo" ao impor uma candidatura. A ironia não poderia ser maior.


É fascinante como a memória política é seletiva. Durante a última campanha, quando Rui Costa conduziu a candidatura da Major Denice, essas mesmas vozes agora tão indignadas permaneceram em silêncio. Naquela época, não era uma questão de pulso forte, mas sim uma política "de cima para baixo" genuína. Estranhamente, esses defensores fervorosos da participação coletiva ficaram calados, como se a coerência tivesse abandonado o palco político.


A hipocrisia é uma sombra que paira sobre muitos corredores do poder. O comportamento seletivo dessas lideranças do PT é um exemplo claro disso. Eles não hesitaram em permanecer em silêncio diante das decisões autoritárias de Rui Costa, talvez porque conheciam bem o temperamento do ex-governador. No entanto, agora, quando a dinâmica é diferente e suas próprias ideias estão sendo contestadas, repentinamente encontram coragem para falar sobre a importância da construção conjunta.


Esse episódio ressalta uma triste realidade da política contemporânea: a falta de princípios consistentes. Quando as decisões políticas são baseadas em conveniência e oportunismo, a confiança do público é corroída. A sociedade merece líderes que pratiquem o que pregam, que defendam os mesmos princípios independentemente das circunstâncias.


Esperamos, agora, que o governador Jerônimo do PT, ao conduzir o nome do vice-governador, Geraldo Júnior do MDB, para a chapa majoritária, aprenda com seu antecessor como se faz politica. A verdadeira democracia não pode ser seletiva; ela deve ser um compromisso constante com a participação, o diálogo e a transparência, mas para isto é necesários homens sérios e que não tenha medo de perder os privilégios do poder.


Em tempos de eleições, é crucial que os eleitores estejam atentos à coerência dos discursos e à integridade dos candidatos. Afinal, a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática depende não apenas das promessas feitas, mas também das ações consistentes que demonstram um compromisso genuíno com os valores democráticos.


Que possamos, como sociedade, exigir mais dos nossos líderes e rejeitar a hipocrisia política que mina a confiança e compromete o nosso futuro.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...