segunda-feira, 30 de outubro de 2023

ARTIGO - Recepção de Braços Abertos: Vitória da Conquista e a Visita de Jerônimo Rodrigues

 O Encontro Aguardado em Vitória da Conquista





 Prezados leitores,


Em meio a quase um ano de ansiedade e questionamentos, finalmente, o esperado aconteceu: o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, vai  visitar Vitória da Conquista. Como articulista político desta cidade, que tem sido incansável na cobrança pela presença do governador, é com um misto de alívio e expectativa que saúdo essa notícia. Passaram-se 11 meses desde que Jerônimo assumiu o governo do Estado, e durante todo esse tempo, suas ausências foram marcadas por nossa inquietação.


Vitória da Conquista, como é de conhecimento público, figura como a cidade que mais cresceu na Bahia, conforme atestado pelo último Censo. Somos uma comunidade diversa, dinâmica e progressista. Nossa cidade é feita não apenas de prédios e ruas, mas, principalmente, de pessoas. São essas pessoas que exigem e merecem ser tratadas com a importância que merecem. É nesse contexto que saudamos a atitude da prefeita Sheila do União Brasil, que, apesar de não ter sido informada previamente da visita, recebe o governador de braços abertos.


Esse gesto, aparentemente simples, carrega consigo um significado profundo. Representa não apenas um ato protocolar, mas simboliza o respeito e a civilidade que deveriam ser inerentes às relações governamentais. A prefeita Sheila demonstra que em Vitória da Conquista a política não é feita com rancor ou mesquinharia, mas sim com a preocupação genuína pelo bem-estar da população. Ao receber o governador de forma institucional, ela não apenas o acolhe, mas também envia uma mensagem clara: nossa cidade merece e exige tratamento prioritário do Governo do Estado.


Nossa expectativa agora se volta para as atividades do aniversário da cidade, pois, como foi afirmado pela prefeita, o governador será parte integral dessas celebrações. Esperamos que essa visita não seja apenas um evento isolado, mas sim o início de uma relação mais próxima e colaborativa entre o governo estadual e nossa comunidade. Vitória da Conquista precisa ser ouvida, compreendida e apoiada em suas demandas e necessidades.


Portanto, nesse momento de encontro entre governantes e governados, é fundamental que o Governador Jerônimo Rodrigues compreenda a relevância de nossa cidade e de seus habitantes. Estamos atentos, vigilantes e prontos para contribuir ativamente com o desenvolvimento de nossa região. Que essa visita não seja apenas uma formalidade, mas sim o ponto de partida para uma parceria frutífera e benéfica para todos.


Atenciosamente,


Padre Carlos

domingo, 29 de outubro de 2023

ARTIGO - Política 2024 em Conquista: O Fogo das Incertezas Políticas

  Política 2024 em Conquista Pega Fogo




Prezados leitores,


Hoje, volto meu olhar crítico para o cenário político fervente que está tomando conta de nossa amada Conquista. O calor das discussões, os rumores dos corredores, tudo aponta para uma realidade inusitada: a possível união da chamada Alternativa, ou como alguns têm chamado, os deserdados de Erzem. É interessante observar como a política, em sua essência dinâmica, nos presenteia com reviravoltas surpreendentes. No entanto, a reflexão que se impõe é: que impacto isso terá em nossa cidade?

Os pre-candidatos a prefeito, Romilson Coração de Leão (PP), Washington Rodrigues (PL), David Salomão (Podemos), Marcos Adriano (PDT) e Edilson Gusmão (PR), estão desesperadamente tentando criar um fato político que os coloque no centro das atenções. Contudo, é inegável que alguns deles mal conseguiriam se eleger a vereador, quiçá a prefeito. A urgência em suas ações parece indicar uma percepção precoce de seu destino político.

A reviravolta acontece com a proposta de criação de uma frente, incluindo a pré-candidata Lúcia Rocha (MDB), que atualmente lidera as pesquisas. Essa união, promovida pelo grupo batizado de "Reage Conquista", visa escolher o candidato mais viável em março, representando assim toda essa coalizão. No entanto, surge uma questão intrigante: seria esta estratégia um passo em falso para Lúcia Rocha?

A liderança de Rocha nas pesquisas não é um mero acaso. Seu apelo junto ao eleitorado conquistense é notável e, ao que parece, se concentra no centro político, longe das extremidades ideológicas. Nesse contexto, a possível associação com os deserdados de Erzem poderia ser um tiro no pé. Se o eleitorado que a apoia é do centro, alinhar-se com uma ala mais radical poderia alienar seus eleitores e minar seu apoio popular.

Além disso, não podemos ignorar o cenário nacional. Com o deputado federal Waldenor do PT, que representa uma vertente política mais à esquerda, não subindo nas pesquisas, fica claro que o eleitorado conquistense parece buscar alternativas mais equilibradas, longe dos extremos políticos.

Nesse contexto, a estratégia dos deserdados de Erzem poderia ser uma faca de dois gumes. Se, por um lado, a união proposta poderia trazer visibilidade momentânea, por outro, poderia afastar o eleitorado moderado que atualmente apoia Lúcia Rocha. As próximas semanas serão decisivas para o desenrolar dessa trama política, e nós, como cidadãos conscientes, devemos observar atentamente, analisar com discernimento e, acima de tudo, pensar no futuro de nossa querida Vitória da Conquista.

Que a verdade prevaleça e que possamos escolher líderes comprometidos com o bem-estar de nossa cidade, longe de radicalismos que apenas dividem nossa sociedade.

Padre Carlos

ARTIGO - A Família de Deus: Uma Pregação Celestial

 



Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje nos reunimos para celebrar a grandiosidade de pertencermos à Família de Deus. É uma verdade contagiante que nos envolve, uma verdade que nos lembra que somos herdeiros da luz, parte da herança dos santos proclamada pelo Apóstolo Paulo. A santidade, esse dom divino, não é um distintivo que nos separa dos outros, mas um chamado universal para todos os filhos e filhas de Deus.


Imaginem a visão descrita no Livro do Apocalipse: uma multidão imensa, proveniente de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e do Cordeiro. Todos vestidos de branco, segurando palmas, proclamando em uma só voz: "A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro". Esta é a nossa família, a família dos bem-aventurados, a família que segue os passos de Jesus Cristo.


Jesus, nosso guia supremo, é o verdadeiro modelo de pobreza de espírito, de misericórdia, de pureza de coração. Ele é aquele que sofre perseguições em nome da justiça. E nós, como seus discípulos, somos chamados a refletir essas virtudes em nossa jornada terrena.


À medida que nos aproximamos do Dia de Finados, lembramo-nos de que a Família de Deus, vivos e mortos, compartilha uma promessa comum: a Vida Eterna. O amor paternal de Deus nos envolve, acelerando nossa jornada rumo à eternidade. Um dia, no céu, seremos reunidos sem choro, sem sofrimento, apenas amor infinito.


Neste dia de Finados, unamo-nos em oração pelos nossos entes queridos que partiram antes de nós, pedindo a Deus que os acolha em Sua paz eterna. Que Nossa Senhora, a mãe amorosa, nos guie para colocar Deus no centro de nossas vidas, assim como fizeram os Santos.


Queridos irmãos e irmãs, lembremo-nos sempre: somos parte da Família de Deus. Que esta verdade nos console, nos inspire e nos guie em todos os dias de nossas vidas. Que Deus abençoe a todos nós. Amém.

ARTIGO - A Crise nas Candidaturas Proporcionais: Um Desafio para a Democracia Local

 Desvendando a Crise



Caros leitores,

Estamos diante de uma situação alarmante que merece toda a nossa atenção e reflexão. Nas próximas eleições municipais, uma crise silenciosa está se desenrolando nos bastidores da política local. É um problema que afeta diretamente a essência da nossa democracia, e é sobre isso que precisamos falar: a dificuldade crescente em encontrar candidatos para as chapas proporcionais.

É notório que os candidatos a vereador, aqueles que representam diretamente a voz do povo em nossas comunidades, estão se tornando uma mercadoria rara e valiosa. Candidatos que conseguem reunir de quinhentos a oitocentos votos são disputados como tesouros, a peso de ouro. Mas como chegamos a esse ponto?

A resposta reside em uma triste realidade. Muitas lideranças políticas, que deveriam estar preocupadas em cultivar novos talentos e oferecer oportunidades para aqueles que desejam servir suas comunidades, voltaram-se para dentro de seus próprios círculos restritos. Elas negligenciaram o desenvolvimento de lideranças emergentes, deixando muitos companheiros de partido e ideais "a ver navios". Em vez de investir no futuro, concentraram-se apenas em manter e consolidar o seu próprio poder.

Essa atitude egocêntrica está cobrando seu preço agora. As estruturas de poder, que deveriam ser instrumentos para fortalecer a democracia local, serviram apenas a algumas poucas lideranças. A falta de visão estratégica, que priorizou interesses individuais sobre o bem comum, está gerando uma escassez de candidatos qualificados para as eleições proporcionais.

A consequência é clara: nossa democracia local está em perigo. Quando temos uma gama limitada de candidatos, a diversidade de ideias, perspectivas e experiências é comprometida. Isso enfraquece o processo democrático e prejudica a representatividade que tanto valorizamos em nosso sistema político.

Neste momento crucial, é vital que repensemos nossas prioridades políticas. Precisamos investir em lideranças emergentes, apoiar os jovens talentos que desejam fazer a diferença em suas comunidades. Devemos criar oportunidades para que esses futuros líderes políticos possam se desenvolver, aprender e contribuir para o bem-estar de todos.

Além disso, é fundamental que exijamos transparência e responsabilidade de nossos líderes. Eles devem prestar contas de suas ações e decisões, lembrando-se sempre de que estão lá para servir o povo, não para satisfazer seus interesses pessoais ou de um grupo seleto.

A crise nas candidaturas proporcionais é um chamado para a ação. Como cidadãos, temos o poder e o dever de moldar o futuro de nossa democracia local. Devemos demandar mudanças, apoiar candidatos comprometidos com o bem comum e trabalhar juntos para construir uma política mais inclusiva, justa e representativa.

A transformação começa em cada um de nós. Vamos nos unir para superar esse desafio, reafirmando assim os valores fundamentais de nossa democracia e garantindo um futuro melhor para todos.

Com esperança e determinação,

Padre Carlos

sábado, 28 de outubro de 2023

ARTIGO - O Sínodo dos Bispos: um passo importante para a renovação da Igreja

 

Reflexões a Partir do Sínodo dos Bispos em Roma

 


A conclusão da primeira sessão da XVIª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma entre 30 de setembro e 25 de outubro de 2023, é um marco importante para a Igreja Católica. Pela primeira vez, homens e mulheres, convocados pelo Papa Francisco, reuniram-se como iguais para discernir a voz do Espírito Santo no mundo contemporâneo.

A carta ao Povo de Deus, redigida pelos participantes do Sínodo, é um testemunho eloquente da riqueza e da diversidade da Igreja. O texto revela um esforço conjunto para compreender as preocupações globais, como conflitos e desigualdades, e para responder a elas com amor e compaixão.

A carta também destaca a importância da escuta, especialmente a escuta dos mais vulneráveis. Os participantes do Sínodo ouviram atentamente as vozes dos pobres, dos marginalizados e dos excluídos, e encontraram nelas um apelo à conversão pastoral e missionária.

O Sínodo dos Bispos é um processo contínuo, que continuará em sua segunda sessão em outubro de 2024. A carta ao Povo de Deus convida todos os católicos a participarem deste processo, a fim de construir uma Igreja mais inclusiva, participativa e missionária.

Aqui estão alguns dos principais pontos da carta ao Povo de Deus:

·         A Igreja é chamada a ser uma comunidade inclusiva, onde todos, homens e mulheres, são iguais em dignidade.

·         A Igreja deve ser uma voz profética, que denuncia as injustiças e defende os pobres e os marginalizados.

·         A Igreja deve ser uma comunidade de amor, que se abre ao mundo com compaixão e solidariedade.

O Sínodo dos Bispos é um passo importante para a renovação da Igreja. É um chamado à conversão pastoral e missionária, que nos convida a construir uma Igreja mais fiel ao Evangelho e ao amor de Cristo.

Algumas reflexões sobre o Sínodo:

·         A inclusão de homens e mulheres na mesma mesa é um sinal importante de progresso. É um reconhecimento da igualdade fundamental de todos os batizados.

·         O esforço para discernir a voz do Espírito Santo é um desafio constante. O mundo contemporâneo é complexo e desafiador, e é preciso muita sabedoria para ouvir a voz de Deus.

·         A escuta dos mais vulneráveis é essencial para a renovação da Igreja. É na periferia que encontramos os sinais da presença de Deus.

O Sínodo dos Bispos é um processo que ainda está em andamento. É um caminho de discernimento e de mudança. Que possamos participar deste processo com entusiasmo e fé, a fim de construir uma Igreja mais justa, fraterna e misericordiosa.


Padre Carlos

 

ARTIGO - "O FIM DE UM NAMORO POLÍTICO: A DESILUSÃO DE LUCIA ROCHA E AS OPÇÕES DE WALDENOR"


O FIM DE UM NAMORO POLÍTICO




Prezados leitores,


Nos intrincados meandros da política, alianças e estratégias muitas vezes se assemelham a relacionamentos amorosos. Hoje, trago à discussão o fim iminente de uma parceria que prometia ser duradoura: o namoro político entre Lucia Rocha, do MDB, e o Partido dos Trabalhadores (PT). A determinação da vereadora em ser a cabeça da chapa e sua recusa em aceitar o papel de vice em uma situação onde claramente é a preferida dos eleitores levanta questionamentos sobre as dinâmicas do poder e das escolhas políticas.


A Vereadora Lucia Rocha, com sua decisão de liderar a chapa, coloca o Deputado Waldenor contra a parede. Ele se vê agora diante da necessidade de revisitar opções que antes considerava pouco vantajosas. Embora Waldenor pareça cético em relação a essas alternativas, comparando-as às vice que acompanharam seu colega de partido em eleições passadas, a realidade política exige reavaliação e, às vezes, arriscar o inesperado.


Uma vice na política, como em um time de futebol padrão FIFA, deve ser um trunfo valioso. Um exemplo notório é a ex-vice-prefeita Irma Lemos, que, mesmo sendo subestimada pelo PT, desempenhou um papel crucial na candidatura de Erzem Gusmão. Ela se tornou a peça fundamental para conquistar uma parte da sociedade que impulsionou a economia da cidade, algo que parecia inatingível. No entanto, diante da ausência da vereadora Lucia Rocha e da falta de uma figura semelhante a Irma Lemos, Waldenor se vê obrigado a explorar outras possibilidades.


Num encontro recente com representantes do PSB, incluindo Mozart e José Carlos, surgiu uma sugestão interessante. Eles indicaram Luciana Silva, atual presidente da OAB, como pré-candidata a vice-prefeita. Esta proposta, feita há dois meses em uma reunião com Waldenor, sinaliza uma alternativa viável e digna de consideração.


Luciana Silva, com sua experiência na presidência da OAB, traz consigo não apenas conhecimento jurídico, mas também uma perspectiva fresca e dinâmica para a política local. Sua inclusão na chapa majoritária poderia agregar valor, representando uma nova era de liderança em Vitória da Conquista.


Neste cenário político em constante mutação, é crucial para Waldenor e seu partido ponderar cuidadosamente as opções disponíveis. A política, assim como os relacionamentos, exige flexibilidade e a capacidade de se adaptar às circunstâncias em constante mudança. À medida que o namoro político com Lucia Rocha se desvanece, é hora de explorar novos horizontes e encontrar uma parceira que possa fortalecer a chapa e, por conseguinte, a representação do povo.


Que essas decisões sejam tomadas com sabedoria e pensamento estratégico, visando sempre o bem-estar da cidade e de seus habitantes.


Atenciosamente,


Padre Carlos.

ARTIGO - Política e Polêmicas: Reflexões sobre a Restrição de Carga e Descarga no Centro da Cidade

 


Deixa a mulher trabalhar! 





Prezados leitores,

A controvérsia em torno dos decretos municipais que regulamentam o transporte de carga no centro de Vitória da Conquista continua a ecoar pelos corredores políticos. Em meio a esse debate acalorado, é essencial lembrar qual deveria ser a verdadeira essência da governança: a prioridade em trazer conforto aos cidadãos. Uma cidade, antes de tudo, é construída para as pessoas que nela vivem, trabalham e transitam. Nesse contexto, cabe ao poder público a missão primordial de pensar prioritariamente no bem-estar e na comodidade do cidadão.

Ao estabelecer zonas de restrição de operação de carga e descarga, a prefeitura não está apenas implementando regras; está promovendo um ambiente urbano mais amigável e seguro para todos. A decisão de restringir certas atividades comerciais no centro da cidade não deve ser vista como um obstáculo ao desenvolvimento econômico, mas como um passo em direção a uma cidade mais habitável. Afinal, um trânsito fluido e espaços públicos desobstruídos não são apenas conveniências; são pilares fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos.

Devemos reconhecer que a gestão urbana é complexa, exigindo um equilíbrio delicado entre as necessidades comerciais, a mobilidade urbana e o bem-estar dos habitantes. A restrição de carga e descarga não é um capricho, mas uma estratégia pensada para criar um ambiente urbano que priorize o pedestre, o ciclista e o morador. Ao restringir o tráfego de veículos de carga em determinadas áreas, a prefeitura está investindo no conforto dos transeuntes, garantindo que as ruas sejam espaços seguros e agradáveis para todas as pessoas.

É essencial que essa discussão política vá além das disputas partidárias e das estratégias eleitorais. Devemos nos concentrar na essência do debate: a criação de uma cidade para as pessoas. A gestão pública deve ser guiada pelo compromisso inabalável de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, proporcionando-lhes um ambiente urbano que seja funcional, acessível e acolhedor.

Portanto, ao invés de apenas contestar as medidas adotadas, convido todos os envolvidos nesse debate a considerar o bem-estar dos cidadãos como a principal bússola para suas decisões. O verdadeiro progresso de uma cidade está intrinsecamente ligado à felicidade e ao conforto de seus habitantes. Sejamos, portanto, agentes ativos na construção de uma Vitória da Conquista onde o conforto e a qualidade de vida de todos sejam prioridades inegociáveis.

Atenciosamente,

Padre Carlos

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...