terça-feira, 2 de janeiro de 2024

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)



A geração que fez a diferença!




     Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova moçada não está sendo capaz de produzir novas narrativas utópicas. Somos todos prisioneiros do presente e das suas dinâmicas.
A música do compositor cearense poderia servir, perfeitamente, como o nosso pano de fundo para analisar o percurso da geração que lutou contra o regime militar e numa viagem no tempo, fazer esta travessia do passado para o presente.
Como resgatar a nossas lembranças como seria uma abordagem junguiana da nossa memória coletiva e histórica, através do retrato de uma geração da qual fizeram parte muitos dos líderes estudantil e operário, de uma juventude forjada no movimento político
A geração da utopia era constituída por estudantes de uma elite e da classe média que se encontravam nas metrópoles, muitos dos quais vivendo em residências estudantil e apesar da militância não traduzir na verdade um rompimento de classe, lutavam por democracia e todas as bandeiras que levaram ao fim do regime. Eram jovens promissores que pretendia através da profissão que assumiria, fazer a diferença, mesmo fazendo parte da elite local. No entanto, parte desta geração tinha ambições de natureza sociopolítica completamente diferentes da sua classe e foi este universo coletivo, que incorporado aos novos movimentos operário, passaram a fazer parte de uma nova narrativa para o país. Assim, fizeram dos seus sonhos uma utopia política. Estes jovens, já tinham mergulhado em lutas que não eram a via democráticas e aprenderam da forma mais cruel e dolorosa que a democracia era a via transformadora.
          A construção de uma esquerda, o movimento sindical e popular, a luta pelas diretas e o fim da ditadura, tiveram o papel de carregar, este lastro utópico, no sentido de um país mais justo e livre para todos os brasileiros.
          Decorridos tantos anos do fim do regime militar, observa-se que essa mesma geração da utopia está deixando a arena depois de combater o bom combate e os novos quadros da esquerda, não estão sendo capaz de produzir novas narrativas utópicas. Dando, sim, lugar a uma geração sem compromisso com seu passado, perdendo, deste modo, um referencial de luta e protesto, uma motivação para o enfrentamento com os regimes.
          Diante disto, podemos considerar que a maior tragédia da geração atual é receber uma realidade presente sem espaço para utopias, porque as necessidades materiais imediatas passaram a determinar as nossas ações presentes.
       
    Em suma, o discurso presente, marcado por uma visão sustentada por um tom utópico, é descrito como sendo irrealista e fora da realidade concreta. Ou seja, deixou de se alimentar uma possibilidade de futuro utópico porque somos todos prisioneiros do presente e das suas dinâmicas. Concluindo, as utopias que nortearam nossas ações são lembranças destes jovens que se despedem do picadeiro da vida e esperam que tenhamos força para dar continuidade as suas lutas.

Padre Carlos

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

ARTIGO - Nas Trilhas da Estratégia Política: Lições de 'A Arte da Guerra' e 'A Sabedoria dos Lobos.


 Estratégia é Tudo




Nos cenários políticos complexos que permeiam nossa sociedade, a leitura atenta de obras como 'A Arte da Guerra', atribuída a Sun Tzu, e 'A Sabedoria dos Lobos' revela-se crucial não apenas para a oposição e a situação, mas para todos os pré-candidatos, independentemente de sua orientação política. À medida que nos aproximamos de momentos eleitorais cruciais, a compreensão profunda dessas obras se torna uma ferramenta indispensável.


'A Arte da Guerra', embora datada de 600 a.C., transcende o tempo, consolidando reflexões estratégicas fundamentais: ganhar ou perder não é obra do acaso ou intervenção divina; é uma questão de conhecimento, método e estratégia. Esse princípio elástico se aplica igualmente ao contexto político, onde atingir objetivos exige planejamento cuidadoso, disciplina e entendimento do jogo político.


'A Sabedoria dos Lobos' nos oferece um insight valioso sobre o trabalho em equipe, liderança e organização. Ao observar o comportamento dos lobos em alcateia, aprendemos sobre lealdade, unidade, perseverança e espírito de sacrifício. Esses princípios são alicerces para qualquer empreendimento político bem-sucedido.


É imperativo entender que a estratégia, método e princípios delineados nessas obras não devem ser confinados aos bastidores das campanhas. Eles precisam ser absorvidos e aplicados em todos os cantos da sociedade, especialmente nas periferias e zonas rurais, que muitas vezes se encontram em ambientes de conquista e conflito. A batalha pelos votos ocorre principalmente dentro das cidades, mas sua influência se estende a todas as comunidades.


Embora não estejamos à beira de um conflito sangrento, não podemos subestimar a importância das eleições para o futuro de nossa cidade. Os ensinamentos de Sun Tzu nos lembram da necessidade de autoconhecimento, compreensão do adversário e disciplina interna durante a campanha. Devemos tratar nossos aliados como companheiros de luta, integrando suas perspectivas em nosso planejamento estratégico.


Neste cenário político dinâmico, onde estratégia é tudo, a sabedoria contida em obras atemporais como 'A Arte da Guerra' e 'A Sabedoria dos Lobos' deve ser não apenas lida, mas internalizada e aplicada. A verdadeira vitória não é apenas para aqueles que conquistam cargos, mas para uma sociedade informada, mobilizada e consciente, moldada pelos princípios da estratégia bem planejada e da liderança verdadeira.


Padre Carlos

ARTIGO - "O Jogo Político em Vitória da Conquista: Estratégias e Pressões"

Entre Estratégias e Alianças Fragilizadas"






A efervescência política em Vitória da Conquista sempre foi uma característica marcante, especialmente em anos eleitorais. A cada pleito, assistimos ao mesmo roteiro se desenrolar, com pré-candidatos lançando-se na arena política, alguns com reais intenções, outros como peças de um jogo mais complexo. 


Neste cenário, o recente movimento “Reage Conquista”, que reuniu PL, PP, PR e PDT, prometia ser a terceira via tão esperada para as eleições municipais vindouras. No entanto, a ausência da pré-candidata do MDB, Lucia Rocha, deixou muitos céticos quanto à viabilidade desse grupo. Um amigo meu brincou, dizendo que sem Lucia, o grupo caberia em um Fusca, ironizando a fragilidade das alianças políticas na cidade. 


A dinâmica é conhecida: políticos lançam seus nomes na esperança de angariar apoio, seja na forma de votos ou em concessões políticas. Em algumas ocasiões, essas pré-candidaturas surgem mesmo antes de terminar o ano anterior ao pleito, mostrando uma impaciência que revela muito sobre as estratégias por trás das aparências. 


A exceção à regra é a candidatura da atual prefeita Sheila Lemos, que não precisa pedir autorização a ninguém para postular seu segundo mandato. No entanto, a maioria dos outros pré-candidatos segue uma fórmula padrão: um líder político lança um nome, que inicialmente reluta, mas eventualmente aceita com “muita honra” em nome do partido e do povo, como se fosse uma missão sacrificial. Esse jogo de cena é parte integrante do processo político, uma dança cuidadosamente coreografada de retórica e negociação. 


Porém, há um lado obscuro nesse jogo. Candidatos sem apoio político sólido podem acabar acumulando dívidas significativas e prejudicar irreversivelmente suas carreiras. Em Vitória da Conquista, já testemunhamos exemplos disso. Política, afinal, não é um campo onde se possa avançar sem uma retaguarda sólida. 


O lançamento prematuro das candidaturas é frequentemente uma forma de pressionar outros atores políticos relevantes, como o PT de Waldenor e o União Brasil da Prefeita Sheila. Alguns se apresentam como candidatos apenas para serem bajulados e, eventualmente, desistirem da disputa em troca de favores e concessões. É um jogo complexo de interesses, onde barganhas de cargos e espaço no processo eleitoral são comuns. 


No entanto, é fundamental que a política local evolua para além desse ciclo vicioso. Uma reforma política verdadeira, aliada a partidos políticos mais orgânicos, poderia trazer uma mudança substancial. Enquanto isso não acontece, é imperativo que abandonemos as práticas de oportunismo e nos engajemos em uma política mais séria e comprometida com o bem-estar da cidade e de seus cidadãos. 


Nesse cenário, é crucial para os eleitores estarem atentos às estratégias dos políticos locais. Afinal, são eles que moldarão o futuro de Vitória da Conquista. É hora de exigirmos transparência, responsabilidade e compromisso com o verdadeiro desenvolvimento da cidade, para além das manobras políticas temporárias e dos jogos de interesses pessoais. Somente assim poderemos alcançar uma verdadeira transformação em nossa sociedade.

ARTIGO - "Vitória da Conquista: Reconhecendo o Trabalho dos Vereadores em Meio à Disputa Territorial"

 O Valor da Participação Popular na Disputa Territorial



Prezados leitores,


Hoje, gostaria de chamar a atenção da nossa comunidade em Vitória da Conquista para um tema crucial que tem passado despercebido por muitos: a disputa territorial que envolve diversas comunidades de nossa região. É imperativo reconhecer o incansável trabalho de dois vereadores que, na legislatura passada, dedicaram-se arduamente para que Vitória da Conquista pudesse ter o merecido reconhecimento dessas comunidades em seu território. Estou falando do vereador Coriolano Morais do PT e do vereador Edjaime Rosa Bibia do MDB. Sua luta incansável em prol dessas comunidades muitas vezes não recebeu o devido reconhecimento, especialmente por parte de alguns deputados de nossa região que, por motivos políticos, optaram por não entrar no conflito para defender nossa cidade.


A problemática que envolve a divisão territorial de Vitória da Conquista voltou a ser discutida na Câmara de Vereadores recentemente. O debate foi desencadeado pela Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela Prefeitura de Anagé, solicitando a revogação da Lei Estadual n. 12.564, de 10 de janeiro de 2012, que atualizou os limites dos municípios que integram o Território de Identidade de Vitória da Conquista.


O Tribunal de Justiça da Bahia deu ganho de causa para o município de Anagé, e a ação transitou em julgado sem manifestação das partes envolvidas. Os autos foram arquivados em 25 de agosto de 2023. No entanto, o território em disputa abriga mais de 30 comunidades na zona rural, incluindo nomes como Campo Bravo, Lagoa do Simplício, Mercês, Baixa do Cocar, Boqueirão, Lagoinha e muitas outras. A situação é complexa e delicada, pois envolve não apenas limites geográficos, mas também o destino e o bem-estar dessas comunidades.


O Ministério Público, em seu parecer, ressaltou que "a participação popular é indispensável e requisito constitucional nos processos de alteração dos limites dos Municípios". No entanto, até o momento, a Assembleia Legislativa da Bahia não colocou o assunto em discussão, e o plebiscito tão necessário ainda não foi realizado. Isso significa que a voz da comunidade, que deveria ser ouvida e considerada nesse processo crucial, ainda não teve a oportunidade de se manifestar de maneira formal.


Diante desse cenário, é fundamental que todos nós, cidadãos de Vitória da Conquista, estejamos atentos e engajados nessa questão. É nosso direito e nosso dever participar ativamente desse debate, cobrando das autoridades competentes a realização do plebiscito e garantindo que a voz das comunidades afetadas seja ouvida e respeitada.


Quero expressar minha gratidão aos vereadores Coriolano Morais e Edjaime Rosa Bibia pelo trabalho incansável em defesa de nossa cidade e de suas comunidades. Seu empenho e dedicação são exemplos a serem seguidos por todos nós. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro justo e próspero para todas as comunidades de Vitória da Conquista.


Que possamos unir nossas vozes, nossas forças e nossas esperanças em prol desse objetivo comum. Vamos lutar pela justiça, pelo reconhecimento e pelo bem-estar de nossa comunidade.


Padre Carlos

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

ARTIGO - Cooperativas de Saúde: Um Entrave na Jornada da Enfermagem por Condições Dignas de Trabalho

O governo do PT na Bahia e o piso salarial da enfermagem



Caro leitor,


A questão das cooperativas de saúde no estado da Bahia revela uma realidade alarmante que não pode ser ignorada. A precarização do sistema de saúde brasileiro, especialmente no que diz respeito aos profissionais da enfermagem, é uma ferida aberta que clama por nossa atenção e ação imediata.


A situação descrita pelo Blog do Padre Carlos é um reflexo sombrio da forma como as cooperativas de saúde têm minado os esforços dos profissionais da enfermagem em sua busca pelo piso salarial nacional. A precariedade das condições de trabalho e a falta de estabilidade no emprego afetam não apenas esses dedicados profissionais, mas também comprometem a qualidade do atendimento prestado à população.


A pergunta fundamental que devemos fazer é: por que essas cooperativas sequer deveriam existir? Ao invés de serem uma solução, elas se tornaram parte do problema. Contratos milionários são firmados, enquanto os profissionais sofrem com a instabilidade e a falta de reconhecimento de seu trabalho vital.


É essencial que reavaliemos profundamente a maneira como o sistema de saúde é administrado não apenas na Bahia, mas em todo o país. A implementação de concursos públicos e a valorização efetiva dos trabalhadores da saúde são passos cruciais para reverter esse cenário desolador. A população merece um sistema de saúde robusto e confiável, e isso só será possível quando garantirmos condições adequadas de trabalho para aqueles que estão na linha de frente do cuidado.


A responsabilidade não recai apenas sobre os ombros dos profissionais da enfermagem; toda a sociedade deve se mobilizar. Devemos pressionar as autoridades para que adotem medidas concretas, investindo na valorização desses profissionais e na melhoria das condições em que trabalham. Somente assim poderemos construir um sistema de saúde verdadeiramente justo e digno para todos.


Em tempos nos quais a saúde se tornou uma pauta central em todo o mundo, é imperativo que honremos aqueles que dedicam suas vidas a cuidar dos outros. A luta por condições dignas de trabalho na enfermagem não é apenas uma batalha da categoria, mas uma causa que diz respeito a cada um de nós. Unidos, podemos e devemos exigir um futuro melhor para nossa saúde e para aqueles que a mantêm.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - Vitória da Conquista: A Universalidade nas Raízes Locais.

Vitória de Conquista: A "Suíça Baiana" que Encanta


Vitória da Conquista é uma cidade que desperta profunda conexão com a famosa frase de Liev Tolstói "se queres ser universal, pintas primeiro tua província". Ao explorar essa encantadora cidade conhecida como "Suíça Baiana", percebemos que a essência da universalidade reside nas suas raízes locais. Vitória da Conquista é muito mais do que um lugar com clima ameno e charme europeu, é um microcosmo de riquezas culturais, tradições autênticas e hospitalidade que transcende fronteiras.

A diversidade cultural e a fusão harmoniosa de culturas: Ao caminhar pelas tranquilas ruas de Vitória da Conquista e contemplar suas paisagens deslumbrantes, somos envolvidos pela fusão harmoniosa de diferentes culturas. A cidade é um reflexo da miscigenação brasileira, onde diferentes etnias se encontram e se entrelaçam. Essa diversidade cultural é uma fonte inesgotável de inspiração para um articulista, pois nos permite explorar as histórias e tradições que moldaram a identidade da cidade.

 

A sensação de comunidade que permeia cada esquina: Outro aspecto marcante em Vitória da Conquista é a sensação de comunidade que permeia cada esquina. Os sorrisos calorosos e o acolhimento dos moradores revelam a universalidade da humanidade, mostrando que, apesar das diferenças, todos compartilhamos o desejo de conexão e pertencimento. Essa sensação de comunidade é fundamental para o desenvolvimento de uma identidade coletiva, que se reflete em todas as esferas da vida em Vitória da Conquista.

 

Valorizando e celebrando nossa própria província: Pintar nossa província não se resume apenas a descrever suas belezas naturais ou destacar suas realizações, mas também a honrar as histórias do seu povo. Cada rosto, cada história compartilhada e cada prato típico servido em suas mesas são pinceladas no quadro complexo e rico da universalidade. Ao valorizar e celebrar nossa própria província, abrimos as portas para o mundo, convidando outros a apreciar a diversidade que torna cada lugar único.

 

A universalidade nasce do entendimento e do respeito às nossas origens: Escrever sobre Vitória da Conquista nos leva a compreender que a verdadeira universalidade nasce do entendimento e do respeito às nossas origens. Ao reconhecer, apreciar e celebrar nossa própria identidade e história, abrimos caminho para a manifestação da universalidade. Nessa jornada de exploração e descoberta, encontramos a verdadeira essência da universalidade, pintada primeiramente nas cores vibrantes e autênticas da nossa amada província.

 

Vitória da Conquista é um exemplo vivo de que a universalidade se encontra onde valorizamos e celebramos nossas raízes locais. Ao explorar essa cidade encantadora, somos convidados a mergulhar na diversidade cultural, na culinária saborosa e na sensação de comunidade que a permeia. Ao pintar nossa província, abrimos as portas para a universalidade, enriquecendo não apenas nossa própria identidade, mas também a experiência de todos que se conectam conosco.

 

Padre Carlos


ARTIGO - Transformando Aspirações em Realidade:


A Participação Popular em Vitória da Conquista


Quando se fala em democracia verdadeira, o elo entre governo e cidadãos deve ser forte e transparente, uma via de mão dupla onde as vozes da população são ouvidas e, mais importante ainda, atendidas. Em Vitória da Conquista, esse f tornou-se palpável com o projeto-piloto "Governando com as Pessoas" da Prefeitura Municipal. O recente anúncio das obras e serviços escolhidos pelos moradores do bairro Zabelê é um testemunho vivo dessa democracia em ação.


A prefeita Sheila Lemos e sua equipe, em um gesto notável de abertura e responsabilidade, apresentaram as sete obras e sete serviços selecionados pela comunidade local. Este é mais do que um mero programa governamental; é uma celebração da participação popular, um exemplo de como os cidadãos podem moldar ativamente o ambiente ao seu redor.


O coração deste projeto é a escuta ativa da população. Os moradores do Zabelê foram incentivados a indicar e votar em obras e serviços que eles consideravam essenciais para melhorar sua qualidade de vida. Esse processo democrático envolveu mais de mil votos válidos e quase dois mil participantes, um sinal claro de engajamento e confiança na iniciativa.


As intervenções escolhidas variam de manutenção de espaços públicos a melhorias na infraestrutura. Desde a sinalização das ruas até a iluminação de campos de esporte, cada escolha reflete as necessidades reais e as aspirações dos moradores. É mais do que concreto e asfalto; é sobre comunidade, identidade e pertencimento.


Um dos aspectos mais admiráveis deste projeto é o prazo ambicioso estabelecido pela prefeita Sheila Lemos. Ao desafiar as secretarias responsáveis a iniciar as obras em 6 de novembro e concluí-las até 12 de dezembro, ela demonstrou não apenas determinação, mas também um compromisso firme com a entrega eficiente e oportuna desses serviços tão necessários.


O sucesso do projeto-piloto no Zabelê é um farol que ilumina o caminho para o futuro de Vitória da Conquista. A participação ativa dos cidadãos não apenas moldou o presente, mas também estabeleceu um padrão para o engajamento cívico em toda a cidade. Isso não é apenas um conjunto de obras; é um testemunho vivo da democracia em ação, um exemplo inspirador de como os governantes podem e devem trabalhar lado a lado com seus governados.


Em tempos onde a desconfiança nas instituições é alta, o "Governando com as Pessoas" surge como um antídoto, restaurando a fé nas possibilidades da verdadeira democracia. Que este projeto pioneiro inspire não apenas Vitória da Conquista, mas também outras comunidades a adotarem essa abordagem colaborativa e empoderadora.


Em cada calçada reconstruída e em cada espaço público revitalizado, reside uma lição valiosa: quando os cidadãos se unem, suas aspirações se transformam em realidade. Que este seja apenas o começo de uma jornada contínua em direção a uma cidade mais vibrante, inclusiva e verdadeiramente democrática. O Zabelê não é apenas um bairro; é um símbolo do poder da comunidade, um farol de esperança em um mundo onde a participação ativa pode moldar um futuro melhor para todos nós.


(Padre Carlos)

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...