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segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
ARTIGO - “Verás que um filho teu não foge à luta”. (Padre Carlos)
“Verás que um filho teu não foge à
luta”.
Quando perdemos uma
eleição, é natural ficarmos procurando um culpado para responsabilizar e
colocar sobre esta vitima todas as nossas fraquezas e culpas coletivas. Assim,
ao sacrifica-lo, buscamos neste ato, uma forma de justificar nossas fraquezas
diante da derrota que nos foi imposta. Esta neurose coletiva não pode tomar
conta do partido, nossa responsabilidade é imensa diante dos desafios que
virão, não perdemos uma eleição para um campo democrático, estamos lidando com uma
direita que não respeita as regras do jogo. Nós apenas não entendemos esta realidade
e continuamos achando que poderíamos enfrentar esta nova realidade.
Podemos contatar a
forma nada republicana que se deram esta eleição e diante desta nova realidade,
temos que parar para refletir sobre os rumos do partido.
Diante de tudo que vem acontecendo ao PT desde 2016
com o impeachment da Presidente Dilma até a derrota nas eleições deste ano,
vejo de forma clara, que o partido precisará repensar sua estratégia daqui para
frente. Não temos muito tempo para nos reorganizarmos e repensarmos nossas
ações e comportamento. Precisamos decidir o que fazer, já com vistas às
próximas eleições e, também, com relação à postura que nossos vereadores deverão ter a
partir desta nova realidade.
Temos que fazer uma oposição combativa, com firmeza
de propósitos e a favor da democracia. Selamos um compromisso com o povo que
sempre nos acompanhou, para reafirmar nossa disposição de dar continuidade esta
luta de verdade contra as forças conservadoras da nossa cidade. E tenha certeza
que vamos dar a nossa contribuição em defesa da liberdade e da democracia, do
direito que todos os moradores desta terra deve ter, seja da área rural ou da
cidade, seja da periferia ou dos bairros burgueses. Todos devem têm o direto de
falar e de serem ouvidos e da justiça social. Vamos dar nossa contribuição na
defesa destes valores que representam a liberdade e da soberania popular. Esta
não é uma luta de apenas um partido, nem só das forças de esquerda, mas sim,
uma frente democrática empenhada em defender os valores da nossa terra.
sábado, 28 de novembro de 2020
artigo - Herzem perde na maioria das pesquisas (Padre Carlos)
Herzem perde na maioria das pesquisas
Claramente
está delineado um real cenário de vida ou morte, no qual ambos os lados lutam
por sobreviver politicamente. É um confronto de ideologias que percebemos pelo
mapa eleitoral do primeiro turno, nos bairros de classe média e alta o
candidato da direita ganha e na periferia e na área rural a vitória é do
candidato da esquerda. Convém, no entanto, para o eleitor atento, observar bem
que Vitória da Conquista está no limiar de uma mudança radical no seu regime e
sistema de governo com relação às prioridades dos programas para quem se deve
governar.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
ARTIGO - Eleições 2020 | Herzem recorre a Justiça Eleitoral (Padre Carlos)
Eleições 2020 | Herzem recorre e Justiça Eleitoral proíbe divulgação pesquisa em Vitória da ConquistaJuiz censura pesquisa A TARDE/Potencial Pesquisa
Quando Herzem e sua coordenação de campanha recorreu a Justiça Eleitoral para proibir a divulgação neste sábado (21) da primeira pesquisa do jornal A TARDE/Potencial Pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura de Vitória da Conquista no segundo turno, ele e sua equipe com este gesto não só ameaçam com uma censura o processo eleitoral, como também tira do eleitor o direito a informação.
Sempre foi um legalista e acho que decisão judicial tem que ser cumprida, por isto acredito que a Justiça é quem deve equilibrar as relações entre as disputas e o processo eleitoral. E quem não estiver satisfeito com as decisões prolatadas, que recorra dentro do próprio sistema judicial, e não ao tribunal; da mídia ou das redes sociais.
Não podemos esquecer que no período eleitoral, é preciso mais do que nunca garantir o direito do eleitor à informação.
Padre Carlos
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
ARTIGO - A festa da democracia e sua ressaca (Padre Carlos)
A
festa da democracia e sua ressaca
A
eleição para prefeito de Vitória da Conquista pelo ângula que a tornou,
digamos, pitoresca deve ser avaliada pelos partidos e pela comunidade para que
se mantenha um clima de civilidade até o seu final. “Na verdade, a tal “festa da democracia” tem
convidados querendo enganar o dono da casa e como consequência natural de toda
festas costuma ser as ressacas”. Penso que se não tomarmos cuidado é isso mesmo
que teremos segunda feira que vem!
Refletiremos aqui não como cidadão, eleitor ou
comentarista político, mas como filósofo e estudioso da relação entre Cultura,
Mídia e Política. O que estamos assistindo nesta campanha, já tinha sido aplicado
na Campanha de 2018, foi o coroamento da forma mais baixa de politicagem carregada no
seu bojo à avareza, a falta de ética, o desrespeito às leis dos homens e à
divina.
Mas,
enquanto as rasteiras são aplicadas por aqueles que só sabem fazer politicagem
e ocupar lugar na mídia, pelos quatro cantos da cidade o “refrão” predominante
é de que os políticos, assim como as instituições políticas, há muito ocupam o
pódio da rejeição popular, tendo como destaque algumas múmias que ainda
insistem em sair dos sarcófagos enterrados em pleno sertão da ressaca, não mais
dominado pelos descendentes dos “Meletes
e Peduros”, mas continua servindo as novas elites conquistenses.
O que estamos vendo é uma forma clara de manipular o
desejo popular com obras inacabadas e ruas sendo interditada colocando a saúde
do povo em risco. Diante desta nova realidade, o
eleitor começa a criticar a decisão do governo de investir uma soma vultosa em
obras, enquanto a saúde e a educação ficam em segundo plano.
A cidade literalmente virou um canteiro de obras
inacabadas e eleitoreira, a disputa não está meramente uma disputa eleitoral,
baseada nas diferenças partidárias, ideológicas e programáticas, a disputa esta
sendo muito mais complexa e antidemocrática, pois subtrai do eleitor aquilo que
lhe é mais caro: o direito de ouvir propostas e escolher os candidatos a partir
desses expedientes.
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
ARTIGO - O pastor Malafaia e as eleições em Vitória da Conquista (Padre Carlos)
O pastor Malafaia e as eleições em Vitória
da Conquista
A
oito dias das eleições, o pastor evangélico Silas Malafaia fez um discurso
direcionado aos cristãos de vitória da Conquista, para que eles não votem no
candidato José Raimundo do Partido dos Trabalhadores. Os motivos são vários.
Entre eles, a importância de se defender os “valores cristãos” também no campo
político.
O comportamento desse pastor tem como pano
de fundo, um ambiente onde fazer política tem sido um verdadeiro balcão de
negócio, muitos pastores – de pequenas e grandes igrejas – se arvoram para
pleitear um mandato. Correm atrás do voto em vez de correrem atrás das ovelhas
do Senhor, de quem são co-pastores na verdade, não são dignos de ser chamados
pastores. É por esta razão que Paulo testemunha dizendo: “Pela graça de Deus,
sou o que sou” (1 Co 15.10). Homens que foram chamados para cuidar do povo de
Deus estão se embaraçando com negócios desta vida, contrariando o ensino
apostólico (2 Tm 2.1-13). O texto é claríssimo. Não podemos dividir o
ministério. Deve ser integral e exercitado de maneira íntegra.
Desta forma, presenciamos constantemente a explosão da
mistura que causa religião com política. Apesar de ser impossível separá-las, é
preciso ética e bom senso para trilhar nestes terrenos sinuoso e cheios de
armadilhas. São assuntos que sempre caminharam juntos, não é um problema que a
fé faça parte do discurso do candidato, contanto que seja acompanhada de
respeito e uma postura ética, para evitar a proliferação do discurso de ódio
entre os irmãos. Estes comportamentos de determinados pastores, tem provocado
distorções inimagináveis dentro das igrejas e nos discursos evangélicos.
Quando lideranças religiosas esquecem suas pregações
genuínas e aderem ao discurso do ódio, com mentiras, xingamentos e baixarias à
diversidade de opiniões políticas, é um grave sinal de que algo de muito
tenebroso ronda essas lideranças amantes dos holofotes e muitos de seus
incautos liderados ou admiradores.
A ideia de que os evangélicos se aglomeram como gado, com
voz uníssona em favor de uma ideologia ou corrente política, é absurda. A
expressão “rebanho do Senhor” tem um sentido bem diverso do que pensam certas
lideranças religiosas (ou seriam meramente políticas?).
Sou católico e mesmo sem congregar com diferentes
denominações religiosas, respeito às diferenças que existem entre nós, este
comportamento é uma das características da democracia que seus falsos
defensores insistem em ignorar.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
ARTIGO - 2 º turno em Vitória da Conquista tem duelo de gestões (Padre Carlos)
Os votos apurados no
domingo (15), no primeiro turno das eleições municipais, em Vitória da
Conquista, trouxeram a consolidação de uma tendência que se mostrou mais forte
na semana imediatamente anterior ao pleito: a migração dos votos de extrema-direita
para o atual prefeito Herzem Gusmão (MDB), escolhido por pouco mais de 45,89% dos
eleitores da capital do Sudoeste baiano – considerando-se os votos válidos –
para disputar o segundo turno com o professor José Raimundo, PT. Zé, que
liderou todo o pleito e as intenções de voto, teve pouco mais de 47,6% dos
votos válidos (ou cerca de 81 mil em números absolutos).
O segundo turno das
eleições em Vitória da Conquista, confirma uma polarização similar a que se viu
em 2016, na nossa cidade. De um lado, Zé
Raimundo, um candidato de esquerda e que conseguiu montar um grupo de vários
partidos em torno do seu nome e da sua vice – a jornalista Luciana Oliveira Pereira, do PCdoB. Zé tenta usar a seu favor, também, o fato de
ter governado Conquista entre os anos de 2003 e 2007, gerando um certo recall
sobre obras e projetos e desenvolvidos por ele nesse período.
Em um espectro
ideológico oposto, o atual prefeito, Herzem Gusmão, busca consolidar a tríade
de conceitos – Deus, Pátria e Família – pregando a manutenção do seu mandato e buscando
vincular sua imagem a valores conservadores, com um discurso de continuidade ao
atual cenário em que a cidade vive.
No campo do
Legislativo Municipal, os eleitores optaram em renovar em pouco mais de 50% a
Câmara dos Vereadores. Dos 21 parlamentares eleitos, 9 vão exercer o mandato pela primeira vez. E três retornam a casa
depois de alguns anos.
ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)
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