domingo, 19 de março de 2023

ARTIGO - A finitude da vida e o legado que deixamos. (Padre Carlos)

 


Fazer o bem sem olhar a quem: um legado para a eternidade

 


 

A perda é uma professora implacável, que nos ensina de forma dura e inescapável que a vida é finita. Ela nos lembra que todos temos uma data de validade marcada na nossa embalagem, e que devemos aproveitar cada minuto como se fosse o último. Um amigo certa vez me disse que ia sair para um pedal no maçal e voltar logo, mas seu coração lhe pregou uma peça e ele nunca mais retornou para o convívio dos amigos e familiares.

Essa triste notícia nos faz refletir sobre a importância de valorizar cada momento da nossa vida, para fazer o bem, criar laços e nos tornar seres humanos mais amorosos e misericordiosos. Devemos perceber que estamos aqui apenas de passagem, que cada minuto é um presente que Deus nos dá, e que devemos aproveitar ao máximo.

No final das contas, o que realmente importa é o legado que deixamos para trás. São as boas lembranças, o amor e a saudade que deixamos em nossos amigos e familiares, que irão transcender a barreira que nos separa daqueles que já partiram. Nós não podemos levar nada conosco quando partirmos, mas podemos deixar muito amor e carinho neste mundo.

Por isso, é tão importante valorizar nossas relações afetivas, como amigos, familiares e até mesmo desconhecidos que precisam de nossa ajuda. Devemos fazer o bem sem olhar a quem, pois é isso que nos faz bem e que nos torna seres humanos melhores. Afinal, a perda nos ensina que a vida é finita, mas que o amor é eterno.


sábado, 18 de março de 2023

ARTIGO - A Igreja precisa de leigos conscientes das suas responsabilidades. (Padre Carlos)

 


O futuro da Igreja exige leigos preparados

 



 

A Igreja Católica vive tempos difíceis, estamos prestes a uma virada de paradigma e ainda vivemos nas comunidades um clima Pré Concílio, entre conservadores e progressistas. Tudo vai depender a parti deste momento da forma como os fiéis reagirão a estas mudanças, a começar pelos seus pastores.

Esta é uma oportunidade para erradicar das comunidades eclesiais todo e qualquer clericalismo que restou de uma era de cristandade. Para isso exigem-se - hoje mais do que nunca! - leigos conscientes das suas responsabilidades. Que não se limitem a ir à igreja adquirir "serviços religiosos" ou assistir a eventos sociais, como funerais, casamentos ou batizados.

Precisam-se homens e mulheres que tragam as convicções e aspirações. Que se envolvam na construção da comunidade. Que tenham uma fé adulta, que testemunhem a sua adesão a Jesus Cristo e aos valores do Evangelho. Que saibam dar razões da sua fé e demonstrá-lo na vida de cada dia.

Para tudo isso, será decisivo investir na formação humana e espiritual, não só dos clérigos, mas também desses mesmos leigos. Só leigos preparados poderão adquirir, e construir dentro de si, uma sólida formação teológica e eclesial. Há propostas de formação laical em muitas dioceses e paróquias. Nas que não existem, é urgente criá-las.

Este movimento é crucial. Dele depende a resposta aos desafios que se colocam à Igreja no Brasil.

 


sexta-feira, 17 de março de 2023

ARTIGO - Revelando emoções: um ato de coragem e amor. (Padre Carlos)

 A importância de revelar emoções: conexão e confiança

 

 


 

         Revelar nossas emoções nem sempre é fácil. Às vezes, temos medo de nos expor, de sermos julgados, de nos machucarmos ou de magoarmos alguém. Outras vezes, não sabemos como expressar o que sentimos, ou não encontramos as palavras certas para isso. E há momentos em que simplesmente preferimos guardar nossas emoções para nós mesmos, por acharmos que ninguém vai entender ou se importar.

 

         Mas será que isso é bom para nós? Será que esconder nossas emoções nos faz bem? Será que não estamos perdendo oportunidades de nos conectar com outras pessoas, de compartilhar nossas alegrias e tristezas, de receber e oferecer apoio e compreensão?

 

         Revelar nossas emoções pode ser difícil, mas também pode ser libertador. Quando nos abrimos com alguém em quem confiamos, podemos nos sentir mais leves, mais aliviados, mais autênticos. Podemos descobrir que não estamos sozinhos em nossos sentimentos, que há outras pessoas que passam pelas mesmas situações ou dilemas que nós. Podemos aprender com as experiências e os conselhos dos outros, e também podemos ensinar e ajudar com os nossos.

 

         Revelar nossas emoções pode ser um ato de coragem e de amor. Quando mostramos o que sentimos por alguém, estamos demonstrando nosso interesse, nossa admiração, nossa gratidão ou nosso afeto. Estamos dando uma chance para o outro nos conhecer melhor e para nós mesmos conhecermos o outro melhor. Estamos criando laços mais fortes e duradouros com as pessoas que fazem parte da nossa vida.

 

         Revelar nossas emoções pode ser um desafio e uma oportunidade. Um desafio de enfrentar nossos medos e inseguranças; uma oportunidade de crescer e evoluir como seres humanos. Um desafio de sair da nossa zona de conforto; uma oportunidade de explorar novas possibilidades e caminhos. Um desafio de se expor ao risco; uma oportunidade de se surpreender com o resultado.

 

Revelar nossas emoções pode ser difícil sim. Mas também pode ser maravilhoso. Só os poetas, os loucos e os puros de coração tem a capacidade de se revelar e mostrar todo o seu interior. Embora eu não saiba ainda como me definir vou me revelando com a graça de Deus:

 

Você não foi o maior nem o menor dos meus caso, porque você foi o mais intenso dos meus amores. Dos beijos ardentes, que ainda me ardem Você foi o mais doce dos meus pecados E o mais profundo dos meus desejos guardados

Você foi o meu sol e a minha lua. O meu riso solto e a minha tristeza crua. Você foi a minha paixão mais avassaladora. E também a minha maior desilusão, triste senhora.

Você foi o meu sonho mais bonito. E também a minha realidade mais dolorida. Você foi a minha alegria maior. E também a minha agonia mais intensa.

E é por essas e outras Que a minha saudade faz lembrar. De tudo o que passamos juntos. E o quanto ainda desejo te a

ARTIGO - Revelando emoções: um ato de coragem e amor. (Padre Carlos)

 

A importância de revelar emoções: conexão e confiança


 








 

         Revelar nossas emoções nem sempre é fácil. Às vezes, temos medo de nos expor, de sermos julgados, de nos machucarmos ou de magoarmos alguém. Outras vezes, não sabemos como expressar o que sentimos, ou não encontramos as palavras certas para isso. E há momentos em que simplesmente preferimos guardar nossas emoções para nós mesmos, por acharmos que ninguém vai entender ou se importar.

 

         Mas será que isso é bom para nós? Será que esconder nossas emoções nos faz bem? Será que não estamos perdendo oportunidades de nos conectar com outras pessoas, de compartilhar nossas alegrias e tristezas, de receber e oferecer apoio e compreensão?

 

         Revelar nossas emoções pode ser difícil, mas também pode ser libertador. Quando nos abrimos com alguém em quem confiamos, podemos nos sentir mais leves, mais aliviados, mais autênticos. Podemos descobrir que não estamos sozinhos em nossos sentimentos, que há outras pessoas que passam pelas mesmas situações ou dilemas que nós. Podemos aprender com as experiências e os conselhos dos outros, e também podemos ensinar e ajudar com os nossos.

 

         Revelar nossas emoções pode ser um ato de coragem e de amor. Quando mostramos o que sentimos por alguém, estamos demonstrando nosso interesse, nossa admiração, nossa gratidão ou nosso afeto. Estamos dando uma chance para o outro nos conhecer melhor e para nós mesmos conhecermos o outro melhor. Estamos criando laços mais fortes e duradouros com as pessoas que fazem parte da nossa vida.

 

         Revelar nossas emoções pode ser um desafio e uma oportunidade. Um desafio de enfrentar nossos medos e inseguranças; uma oportunidade de crescer e evoluir como seres humanos. Um desafio de sair da nossa zona de conforto; uma oportunidade de explorar novas possibilidades e caminhos. Um desafio de se expor ao risco; uma oportunidade de se surpreender com o resultado.

 

Revelar nossas emoções pode ser difícil sim. Mas também pode ser maravilhoso. Só os poetas, os loucos e os puros de coração tem a capacidade de se revelar e mostrar todo o seu interior. Embora eu não saiba ainda como me definir vou me revelando com a graça de Deus:

 

Você não foi o maior nem o menor dos meus caso, porque você foi o mais intenso dos meus amores. Dos beijos ardentes, que ainda me ardem Você foi o mais doce dos meus pecados E o mais profundo dos meus desejos guardados

Você foi o meu sol e a minha lua. O meu riso solto e a minha tristeza crua. Você foi a minha paixão mais avassaladora. E também a minha maior desilusão, triste senhora.

Você foi o meu sonho mais bonito. E também a minha realidade mais dolorida. Você foi a minha alegria maior. E também a minha agonia mais intensa.

E é por essas e outras Que a minha saudade faz lembrar. De tudo o que passamos juntos. E o quanto ainda desejo te amar.

ARTIGO - A trajetória do Papa Francisco nestes últimos dez anos. (Padre Carlos)

 

Dez anos do pontificado de Francisco



 

A história de Jorge Mario Bergoglio, agora conhecido como Papa Francisco, é inspiradora e nos ensina muito sobre humildade, proximidade com os fiéis e amor aos pobres e excluídos. Ele mudou a face da Igreja Católica com seu estilo simples e sua dedicação pastoral às comunidades pobres da capital argentina.

Neste artigo, vamos conhecer mais sobre a trajetória do Papa Francisco e como ele vem envolvido na Igreja Católica nos últimos dez anos.

Quem é o Papa Francisco?

Nascido em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio é filho de imigrantes italianos. Ele se formou como técnico em química, mas sentiu o chamado de Deus para ser padre e entrou na Companhia de Jesus (jesuítas), se ordenando em 1969. Estudou filosofia e teologia, lecionou em colégios, foi provincial dos jesuítas na Argentina, bispo auxiliar e arcebispo primaz de Buenos Aires. Em 2001, foi criado cardeal pelo Papa João Paulo II.

Como arcebispo e cardeal, ele se destacou pela sua dedicação pastoral às comunidades pobres da capital argentina. Visitava as favelas, os hospitais, as prisões. Acolhia os marginalizados, os imigrantes, os doentes. Sorria e abraçava as crianças, os idosos, os jovens. Não se importava com o luxo nem com o poder. Morava em um apartamento simples, cozinhava sua própria comida, usava transporte público. Era um homem do povo e para o povo.

A eleição do Papa Francisco

No dia 13 de março de 2013, o mundo testemunhou um acontecimento histórico: a eleição do primeiro Papa americano e não europeu em mais de mil anos. Ele se chamava Jorge Mario Bergoglio, mas escolheu o nome Francisco em homenagem ao santo dos pobres e da paz. Desde então, ele vem encantando milhões de pessoas com sua simplicidade, humildade e proximidade com os fiéis. Ele é um pastor que cuida do seu rebanho com amor e misericórdia, que denuncia as injustiças e as mazelas do mundo, que defende os pobres e os excluídos, que dialoga com outras religiões e culturas, que promove a paz e a fraternidade.

O estilo do Papa Francisco

Quando foi eleito Papa no conclave de 2013, após a renúncia histórica do Papa Bento XVI, ele surpreendeu a todos com seu estilo. Saudou a multidão na Praça São Pedro com um simples “boa noite”. Logo depois, pediu aos fiéis que rezassem por ele antes de dar a bênção apostólica. Em seguida, foi jantar com os outros cardeais sem usar nenhum carro oficial. No dia seguinte, pagou sua própria conta no hotel onde estava hospedado.

Esses gestos apreciaram ao mundo que Francisco era um Papa diferente: um Papa próximo das pessoas simples; um Papa que queria uma Igreja pobre para os pobres; um Papa que queria uma Igreja em saída missionária; um Papa que queria uma Igreja misericordiosa

Nesses dez anos de pontificado Francisco tem mostrado isso com suas palavras e suas obras: escreveu encíclicas sobre o cuidado da casa comum (Laudato Si’), sobre a fraternidade universal (Fratelli Tutti) e sobre o amor na família (Amoris Laetitia); convocou jubileus extraordinários sobre a misericórdia (2015-2016) e sobre São José (2020-2021); realizou viagens apostólicas pelos cinco continentes levando uma mensagem de esperança; promoveu encontros ecumênicos e inter-religiosos pela paz; reformou a Cúria Romana; enfrentou casos de abusos sexuais na Igreja e apoiou movimentos sociais pela justiça.

Como disse Leonardo Boff: este Francisco foi  escolhido para restaurar a Igreja de Jesus Cristo.

 

 

quarta-feira, 15 de março de 2023

ARTIGO - Lula e o PT Nacional devem reconhecer a importância de Requião para o partido. (Padre Carlos)

 


Requião pode contribuir para o novo governo de Lula

 


O Partido dos Trabalhadores (PT) é uma agremiação política que tem como base ideológica o compromisso com a construção de um país mais justo, igualitário e democrático. Para isso, é fundamental que haja uma articulação de forças e lideranças comprometidas com essa missão. Nesse sentido, a filiação de Roberto Requião ao partido foi uma adição importante para a lenda no Paraná.

Requião é um político experiente e respeitado no estado, com uma trajetória de luta em defesa dos interesses populares e da soberania nacional. Sua entrada no PT pode contribuir para a formação de uma base sólida e comprometida com o projeto de transformação social que o partido defende. No entanto, a exclusão de Requião por parte de alguns membros do partido é um sinal preocupante.

A atitude de desvalorização e desrespeito em relação a um quadro político importante como Requião pode gerar uma crise interna no PT do Paraná. Além disso, é uma demonstração de falta de compreensão sobre o que é o partido e qual o seu papel na sociedade brasileira. O PT é um partido plural, que acolhe diferentes correntes políticas e busca representar os interesses da população brasileira como um todo. A exclusão de um membro por políticas de discordância não condiz com esse compromisso.

A presença de Roberto Requião no novo governo de Lula seria uma oportunidade para agregar experiência e competência administrativa à gestão do país. Além disso, seria uma forma de reconhecer a importância desse quadro político para o PT e para o próprio projeto de transformação social que o partido defende.

Lula, como líder do partido e do país, deve chamar Requião para participar do seu governo e defender sua liderança no estado. Isso demonstraria uma postura de diálogo e respeito em relação aos diferentes setores do partido, e contribuiria para a formação de um governo forte e comprometido com as demandas da população brasileira.

Em um momento em que o país enfrenta uma grave crise sanitária, social e econômica, é fundamental que haja uma união de esforços e lideranças comprometidas com a construção de um futuro melhor para todos os brasileiros. O PT e seus membros devem agir de forma republicana, priorizando os interesses do país e dos setores populares, em vez de se degladiarem por cargas e posições políticas.

Em resumo, o PT do Paraná não pode desprezar a importância de Roberto Requião para o partido e para o projeto de transformação social que o PT defende. E Lula deve chamar esse quadro político para integrar seu governo, reconhecendo sua liderança e contribuição para a luta por um Brasil mais justo e igualitário.




terça-feira, 14 de março de 2023

ARTIGO - Eduardo e Mônica: a letra que conquistou o coração do Brasil. (Padre Carlos)

 



Uma homenagem singela para Renato Russo.

 


“Quem um dia irá dizer que não existe razão

Nas coisas feitas pelo coração”

 

Falar de Renato sempre é difícil. É como falar de um ser mágico que tinha o dom de criar mundos com as palavras que escolhia, formando os versos que queria. Assim era este poeta, um ser sensível que captava as emoções humanas, com a intuição que possuía e a imaginação de um sonhador.

Não podia ser diferente, como poeta ele é um ser universal que transcende o tempo e o espaço, com a inspiração que recebe e a

expressão que oferece. Renato era um ser singular que retirava as vidas e personagens dentro da nossa alma, com a empatia de um artesão que desenvolve e a arte que realiza.

Muitas vezes o poeta não sente ou vive estas emoções, mas ele consegue interpretar, mesmo sem ter vivido os nossos sentimentos, com a genialidade que demonstra e uma beleza que nos encanta.

Então nós perguntamos: como ele faz isso? Qual é o seu segredo? Será que ele nasceu assim? Ou se tornou assim? Não sabemos ao certo, mas podemos admirar e nos identificar com as suas obras.

Por isto, como poeta ele conseguia se tornar um espelho da nossa geração, refletindo as nossas dores e amores, com uma sinceridade impa e a liberdade própria da nossa idade.

O poeta é um presente para a humanidade, ele nos faz sentir e pensar com a profundidade que atinge a nossa alma e a simplicidade que conquista o nosso coração.

O famoso poema de Renato Russo: Eduardo e Mônica, foi o escolhido para prestar está homenagem.

A letra da música é baseada em um texto que Renato Russo escreveu quando ainda estava no colégio, e que retrata um casal que ele conheceu na época. A história é contada de maneira bem humorada e poética, com versos que descrevem as características de cada um dos personagens e suas aventuras juntos. Por isto, escolhi este poema para fazer a minha versão em homenagem a este poeta.

Eduardo e Mônica um grande sucesso musical.

Ele era um rapaz

Que gostava de rock e de skate

Ela era uma moça

 

Que estudava direito e francês

Eles se conheceram

Numa festa estranha com gente esquisita

Ele achou ela meio metida

Ela achou ele meio pirado

Mas mesmo assim eles conversaram

E trocaram telefone e endereço

Ele ligou no outro dia

E ela aceitou sair com ele

Eles foram ao cinema

Ver um filme do Godard

Ele não entendeu nada

Ela explicou depois num bar

Eles foram se conhecendo melhor

E descobrindo as diferenças e semelhanças

Ele aprendeu a gostar de arte

Ela aprendeu a andar de skate

Eles viajaram juntos para a praia

Para o campo e para a neve

Ele apresentou ela para os amigos dele

Ela apresentou ele para os pais dela

Eles foram morar juntos

Num apartamento na Asa Norte

Ele largou a faculdade

Ela passou no vestibular

Eles tiveram um filho

Que se chamava Gabriel

Ele era a cara do pai

Mas tinha o jeito da mãe

Eles eram felizes

Apesar das brigas e das crises

Ele era o amor dela

Ela era o amor dele

Essa é a história de Eduardo e Mônica

Um casal que se amou à sua maneira

Que superou as diferenças e os preconceitos

Que mostrou que o amor não tem receita


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...