sexta-feira, 16 de junho de 2023

ARTIGO - Lúcia Rocha pode representar um fator de equilíbrio ou de desequilíbrio nas eleições municipais de 2024. (Padre Carlos)

 

Os votos de Lúcia Rocha podem ser decisivos para definir as eleições do ano que vem.

 

 


 

Hoje me lembrei de Pirro, um general grego, que disse ao ganhar a Batalha do Ásculo (279 a.C.) que outra vitória daquela e ele estaria perdido. Referia-se ao alto número de soldados mortos e de não ter mais onde recrutá-los. Este fato histórico me lembrou de Lula e do PT, nesta ultima eleição. Apesar de ter derrotado Bolsonaro por uma margem muito pequena, podemos dizer que este mérito não é apenas do Partido dos Trabalhadores e da esquerda brasileira, estes agrupamentos tem o dever de dividir esta façanha com o centro e a direita democrática. Foi necessária uma frente democrática para derrotar a ultradireita nestas eleições.

Mas, como o que “importa mesmo é não ser derrotado”, que os vencedores comemorem: às suas conquistas mesmo que elas pareçam frágeis, coloca os agentes do campo progressistas como protagonista do processo político. Aquele “antigo compositor baiano” segue tendo razão, pois “é preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”.

Confesso que minhas preocupação em relação ao processo eleitoral em Vitória da Conquista se deva por entender que é semelhante o processo e se não temos Lula no Planalto de Conquista, precisamos discernir e buscar as alianças necessárias para ganhar as eleições.

Quem conhece nossas elites e as  nossas culturas política sabe que ela não é nada democrática e neste  período costuma vir à tona todos os medos e preconceito das elites locais. Então, farei breve avaliação das forças em disputas e tratarei de perspectivas futuras. Peço-lhe apenas, caro leitor, que não desconsidere que a análise é de momento, pois a política eleitoral é semelhante  as nuvens, dança ao sabor do vento.

Segundo os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022 a cidade deu uma ampla vantagem para Lula (PT), que obteve 55,40% dos votos válidos, contra 36,55% de Jair Bolsonaro (PL). Para o cargo de governador da BA, ACM Neto (UNIÃO) liderou com 46,89% dos votos válidos, seguido por Jerônimo (PT), com 37,95%, No segundo turno, Lula ampliou sua vantagem para 58,31%, enquanto ACM Neto também se manteve na frente com 59,05%.

Diante desse cenário, pode-se dizer que Vitória da Conquista não tem espaço para uma terceira via na disputa presidencial ou estadual, pois os eleitores já demonstraram uma preferência clara pelos candidatos do PT e do UNIÃO. No entanto, isso não significa que os votos de Lúcia Rocra, caso confirme sua candidatura a prefeita da cidade, serão irrelevantes. Pelo contrário, eles podem ser decisivos para definir as eleições do ano que vem. Isso porque existe um eleitorado que se comporta de forma flutuante e que segue algumas lideranças na cidade. Esses eleitores podem ser influenciados por Lúcia Rocra,(MDB) que tem uma trajetória política solida e tem densidade eleitoral.  Além disso, ela pode atrair os votos dos eleitores insatisfeitos com a gestão municipal ou com os candidatos do PT e do UNIÃO.

Portanto, a candidatura de Lúcia Rocra pode representar um fator de equilíbrio ou de desequilíbrio nas eleições municipais de 2024. Ela pode tanto ajudar a consolidar a vitória de um dos candidatos majoritários, quanto provocar uma surpresa e levar a disputa para o segundo turno. Tudo vai depender da capacidade dela de dialogar com os diferentes segmentos da sociedade conquistense e de apresentar propostas que atendam às demandas da população.

 


ARTIGO - A Arte de Compartilhar a Humanidade através da Escrita. (Padre Carlos)

 


A escrita como conexão



    Em um mundo onde as memórias são digitais, as mensagens são instantâneas e as redes sociais são onipresentes, a escrita ganhou um novo sentido para mim. Escrever virou uma forma de preservar as recordações, de registrar os momentos efêmeros e de dividir as emoções com os meus amigos, parentes e leitores. Nessa teia de palavras e sentimentos, eu descobri que a escrita não é só uma atividade solitária, mas também uma forma de me conectar com os outros. 

     Eu confesso a vocês que tinha pavor de escrever. Por isso, quando decidi pegar a caneta e o papel, não foi para me exibir ou mostrar minhas habilidades literárias, mas para encontrar uma forma de documentar minha existência, de dizer o que estava sentindo.               Assim, escrever virou uma forma de me revelar, de abrir as portas do meu coração e deixar que as palavras fluíssem livremente. Como eu poderia falar da Pituba ou dos amigos da infância de outra forma? Mesmo quando as palavras ficavam confusas, desajeitadas, eu tentava escrever sobre a minha juventude, sobre os amigos do Nordeste de Amaralina, sobre o PCdoB e o PT. Não me importava se minha escrita era perfeita, pois ela não tinha essa pretensão. Era só uma forma de expressão, um canal para transmitir o que senti e vivi nesses anos de chumbo. 

     Eu me fortaleci ao descobrir que a linguagem podia ser para mim uma arma ou uma ferramenta poderosa. É por meio dela que eu tento dar sentido ao amor, à saudade, à alegria e à dor do menino Bel. Não existem palavras que possam abrir essas emoções completamente complexas, mas a escrita me permitiu criar uma ponte, uma conexão com o Mosteiro de São Bento e com o Mosteiro de Taizé, com a filosofia e a teologia. Mesmo que eu esteja separado por distâncias físicas ou emocionais, as palavras escritas têm o poder de me aproximar de Santo Antônio ou de Salvador. Como diz o poeta: com um risco no papel, viajo de um lado para o outro. 

       Por meio da escrita, eu posso compartilhar minha trajetória, minhas experiências e minhas reflexões com o mundo. Eu posso capturar momentos como o teológico em Belo Horizonte, preservá-los em letras e permitir que outros os vivenciem também. A escrita transcende o tempo e o espaço, permitindo que as histórias sejam contadas e que as conexões sejam sustentáveis mesmo quando os protagonistas estão distantes. 

        Escrever é um ato de coragem. É mergulhar fundo nos nossos pensamentos e emoções, revelando partes de nós mesmos que talvez nunca tivéssemos coragem de revelar se não fosse dessa forma. É também um ato de vulnerabilidade, pois ao expor minhas palavras pelo mundo, estou sujeito a críticas e incompreensões. Mas mesmo assim, a escrita vale a pena. Ela me dá a oportunidade de poder me conectar com pessoas que talvez nunca tivesse oportunidade de conhecer ou de encontrar conforto em histórias que ecoam dentro de nós e de deixar uma marca duradoura em um mundo efêmero. 

     Eu escrevi para não esquecer, para não perder o fio da memória. Eu escrevi para não deixar que o tempo apagasse as marcas. Eu escrevi para me conectar com outros corações, para trazer proximidade à distância. E, acima de tudo, eu escrevi porque descobri que as palavras têm o poder de transformar, curar e inspirar. E assim, na medida em que minhas palavras encontram os olhos e corações dos outros, percebo que a escrita é muito mais do que uma simples forma de comunicação. É uma forma de compartilhar a minha humanidade.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

ARTIGO - Papa Francisco tem alta. (Padre Carlos)


 

Roma, 15 de junho de 2023



       Após passar mais de uma semana hospitalizado devido a uma cirurgia abdominal, o Papa Francisco receberá alta na manhã de sexta-feira, 16 de junho, conforme anunciado pelo Vaticano nesta quinta-feira. A decisão foi tomada pela equipe médica, levando em consideração a evolução clínica "regular" do Sumo Pontífice de 86 anos.

            Desde sua internação na Policlínica Gemelli, em Roma, no dia 7 deste mês, os fiéis em todo o mundo têm acompanhado com apreensão o estado de saúde do líder da Igreja Católica. No entanto, as últimas informações divulgadas pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, trouxeram alívio e esperança aos milhões de seguidores do Papa Francisco.

                Ainda que os detalhes exatos sobre a cirurgia e a condição médica do Papa não tenham sido revelados, a declaração oficial garante que sua recuperação tem sido satisfatória. A recomendação da equipe médica para a alta hospitalar reflete a confiança no progresso positivo do tratamento e na capacidade do Papa de continuar sua missão à frente da Igreja.

       Durante sua internação, o Papa Francisco recebeu inúmeras manifestações de apoio e carinho de pessoas ao redor do mundo, bem como de líderes religiosos e políticos. Sua influência transcende fronteiras e crenças, tornando-o uma figura admirada tanto por católicos quanto por pessoas de outras denominações religiosas e até mesmo por aqueles que se consideram agnósticos ou ateus.

          A notícia de sua alta hospitalar certamente trará alegria e alívio a essas pessoas, que aguardam ansiosamente sua recuperação plena e seu retorno às atividades papais. Afinal, o Papa Francisco se destaca por sua postura progressista, empenhando-se em promover a inclusão, a paz e a justiça social em um mundo marcado por desafios e divisões.

                Desde o início de seu pontificado, em 2013, o Papa Francisco tem demonstrado uma preocupação genuína com as questões sociais e ambientais, buscando combater a pobreza, a desigualdade e o descaso em relação à proteção do meio ambiente. Sua mensagem de amor, compaixão e tolerância tem sido um farol para muitos, inspirando a esperança de um mundo melhor.

          Portanto, a notícia de sua alta hospitalar é motivo de celebração não apenas para os católicos, mas também para todos aqueles que acreditam na importância de líderes engajados na promoção do bem comum. O Papa Francisco tem sido uma voz importante em tempos de incerteza e divisões, defendendo a unidade e a solidariedade entre as nações e as pessoas.

          Enquanto o Sumo Pontífice se recupera, cabe a todos nós refletir sobre os valores que ele representa e como podemos contribuir para um mundo mais justo e compassivo. A mensagem de paz e fraternidade do Papa Francisco transcende as paredes do Vaticano, alcançando corações.




 


quarta-feira, 14 de junho de 2023

ARTIGO - Vereadora Lúcia Rocha desponta como possível alternativa além da polarização política em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)

 


 

Pré-candidatos da ultradireita enfrentam falta de votos

 


           Não existe espaço para uma terceira via em Vitória da Conquista, que é o terceiro maior colégio eleitoral da Bahia, com mais de 250 mil eleitores. Apesar de abrigar diferentes tendências políticas, na prática a polarização entre o petismo e o antipetismo é evidente. O ciclo de 20 anos do governo do PT foi interrompido em 2016, com a vitória de Herzem Gusmão (MDB) sobre o candidato do PT, Zé Raimundo. A cidade também presenciou o crescimento do bolsonarismo, que atraiu votos da direita conservadora.

         Atualmente, Sheila Lemos (União Brasil) ocupa a prefeitura após a morte de Herzem Gusmão, mas se distancia do eleitorado da direita ao apoiar ACM Neto, candidato de seu partido ao governo do estado, e adota uma postura neutra na disputa presidencial no primeiro turno , declarando apoio a Bolsonaro somente no segundo. Essa decisão alimenta o desejo do PL, partido de Bolsonaro, de construir uma candidatura própria, visando reivindicar a vice na chapa da prefeita, embora a possibilidade de reaproximação não seja descartada.

          Dentre as opções de terceira via, destaca-se a vereadora Lúcia Rocha (MDB), que aparece como a alternativa mais viável e lidera as pesquisas até o momento. O PT, por sua vez, defendeu o legado de duas décadas de administração e tem como nome principal para a sucessão municipal o deputado federal Waldenor Pereira, destacando-se como uma forte liderança do partido na cidade.

          No entanto, os pré-candidatos da ultradireita, como Ivan Cordeiro (PL), Edílson Gusmão (PL) e Washington Rodrigues (PL), não conta com uma estrutura partidária, nem possuem uma densidade eleitoral. Eles buscam criar um fato político para reivindicar a vice na chapa da prefeita, mas enfrentam dificuldades para se consolidarem como uma opção viável. A atual gestão de Sheila Lemos, apesar de não se alinhar com uma visão o Bolsonarista, precisa destes eleitorado de direita, o que fortalece o interesse do PL e da ultradireita em reivindicar a vice.

          Assim, a polarização entre PT e antipetismo continua dominante em Vitória da Conquista, mas não significa que todo anti petismo seja necessariamente Bolsonarista. O que temos de concreto é uma terceira via representada por Lúcia Rocha (MDB) despontando como uma alternativa mais realista. Já os pré-candidatos da ultradireita enfrentam desafios para obter apoio e fortalecimento eleitoral, buscando criar um fato político para reivindicar a vice na chapa da prefeita.

 


ARTIGO - Como a Família Leão Sacrificou sua Estrutura de Poder. (Padre Carlos)

 


 

 

Fome de Leão: Decadência Política

 


          Ao longo dos anos, a família Leão tem sido uma figura proeminente no cenário político do nosso estado. Com um patriarca influente e bem-sucedido, a família acumulou poder e prestígio, estabelecendo-se como uma força a ser reconhecida. No entanto, recentemente, uma série de escolhas questionáveis e a fome insaciável de poder de um de seus membros levaram à diminuição do seu prestígio e à perda de uma parte significativa da estrutura de poder que haviam conquistado.

          Caca  Leão, sempre foi ambicioso. Ele  é conhecido por sua astúcia política e pela habilidade de influenciar seu pai, um empresário bem-sucedido, em suas decisões políticas. Envolvido em jogos de poder nos bastidores, Caca sempre buscou ampliar sua esfera de influência e expandir o domínio da família Leão. No entanto, em sua busca implacável por mais poder, ele negligenciou o discernimento político essencial necessário para manter uma base sólida e construir alianças duradouras.

          Um dos momentos críticos que marcaram a decadência política da família Leão foi a aposta equivocada na vitória de ACM Neto, sem considerar os aliados de longa data. Ao abandonar aqueles que haviam sido fundamentais para a ascensão da família, a estrutura de poder cuidadosamente construída começou a ruir. O resultado foi uma perda significativa de prestígio e influência, deixando a família em uma posição mais vulnerável do que nunca.

          Embora a família Leão ainda mantenha uma posição de destaque, especialmente através do mandato  parlamentar pelo patriarca como Deputado Federal, não se pode negar que a fome de poder desempenhou um papel fundamental em sua decadência política. A ânsia de João Leão por mais poder, combinada com a falta de discernimento político, levou a escolhas desastrosas que minaram a estrutura de poder e enfraqueceram a posição da família.

          A política não pode ser conduzida sem uma sólida retaguarda, e é exatamente isso que a família Leão negligenciou. A busca incessante por poder acabou por corroer a confiança de seus aliados e desencadear um declínio em sua influência política. O dinheiro e o sucesso empresarial não são suficientes para garantir a relevância política duradoura; é preciso ter sabedoria, discernimento e uma visão estratégica de longo prazo.

          A fome de Leão, que uma vez foi um componente motivador para a família, transformou-se em sua própria ruína. A ganância por mais poder obscureceu o julgamento e comprometeu a estabilidade política que haviam alcançado. Resta saber se a família Leão conseguirá se recuperar desse declínio ou se será relegada a um lugar secundário na história política da Bahia.

      Em um mundo político repleto de desafios e decisões cruciais, a família Leão serve como um lembrete importante de que a busca desenfreada por poder nem sempre resulta em sucesso duradouro. O discernimento político, a lealdade aos aliados é fundamental para se chegar ao sucesso.


terça-feira, 13 de junho de 2023

ARTIGO - Jefferson: O declínio de uma figura política controversa. (Padre Carlos)

 



Em busca de privilégio na prisão ou tratamento justo?

 


Como articulista, é importante expor minha opinião sobre o caso do ex-deputado Roberto Jefferson, que recentemente foi preso por decisão judicial. Muitas pessoas têm se manifestado nas redes sociais e na imprensa, questionando se ele corre risco de vida na cadeia e se deve receber tratamento diferenciado por ter sido uma figura pública de destaque.

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que todos os cidadãos são iguais perante a lei, e isso inclui os que estão presos. Não há nenhuma justificativa para criar privilégios nas carceragens, seja para políticos poderosos ou para criminosos comuns. O sistema prisional deve garantir a segurança e a integridade física de todos os detentos, sem exceção.

 No caso específico de Roberto Jefferson, é importante destacar que ele está sendo tratado de acordo com a lei e recebendo todo atendimento necessário na prisão. Não há motivo para acreditar que ele corre risco de vida ou que esteja sofrendo algum tipo de privação de direitos. O juiz responsável pela decisão de prendê-lo agiu de acordo com a legislação e não há nenhum indício de que tenha havido qualquer abuso de poder.

Por outro lado, é compreensível que muitas pessoas estejam indignadas com a situação atual do país, que vive uma crise política e institucional sem precedentes. Muitos cidadãos veem na figura de Roberto Jefferson um símbolo da luta contra a corrupção e a impunidade, e acreditam que ele está sendo perseguido por suas ideias políticas. No entanto, é importante separar a emoção da razão e analisar os fatos de forma objetiva.

Em resumo, não devemos criar privilégios nas carceragens nem permitir que nenhum preso seja tratado de forma diferenciada por motivos políticos ou ideológicos. Todos os detentos devem receber tratamento igualitário e de acordo com a legislação vigente. A justiça deve ser aplicada de forma imparcial e sem nenhum tipo de discriminação.


ARTIGO - A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO VICE NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE VITÓRIA DA CONQUISTA. (Padre Carlos)

 


Viice ideal ou vice necessário?

 


 

As eleições municipais são eventos importantes para a vida das cidades e de seus habitantes. É por meio do voto que os eleitores escolhem seus representantes e ajudam a definir os rumos do município pelos próximos anos. Nesse contexto, a escolha do vice pode ser o diferencial entre a vitória e a derrota nas eleições. Em Vitória da Conquista, cidade baiana com cerca de 300 mil habitantes, a escolha do vice pode ser crucial na disputa eleitoral de 2024, que se apresenta polarizada entre a atual prefeita Sheila Lemos (UNIÃO) e o deputado federal Waldenor Pereira (PT), que  oficializou sua pré candidatura neste domingo.

  A escolha do vice em uma chapa eleitoral pode ajudar a equilibrar a chapa, representar diferentes segmentos da sociedade e ampliar o diálogo com os eleitores. Além disso, o perfil político e social do vice pode ser um fator determinante para a escolha dos eleitores. Um vice que represente bem a diversidade da cidade e tenha uma boa reputação pode ajudar a atrair mais votos para a chapa. Um exemplo concreto de como a escolha do vice pode influenciar na decisão dos eleitores foi a eleição presidencial de 2022, onde o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e ex-membro do PSDB.  Alckmin se filiou ao PSB em março de 2022. A escolha de Alckmin, que tinha uma boa penetração na direita e uma formação acadêmica sólida, ajudou a atrair eleitores indecisos e a consolidar a imagem de Lula como um candidato com boas opções de governo.

Outro exemplo de como a escolha do vice pode ser fundamental em uma eleição municipal foi a eleição de 2016 em Vitória da Conquista, onde a escolha do vice foi crucial para a vitória da chapa de Herzem Gusmão (PMDB), que venceu a disputa com uma diferença de apenas 2.500 votos. O vice escolhido por Gusmão foi a empresária Irma Lemos, que representou bem o setor empresarial da cidade e ajudou a equilibrar a chapa. Para escolher o vice ideal para a chapa eleitoral em Vitória da Conquista, é importante levar em conta sua representatividade, capacidade administrativa e boa reputação junto à população. Além disso, é importante evitar erros como falta de representatividade e falta de capacidade administrativa.

Em um contexto político polarizado como o de Vitória da Conquista, a escolha do vice pode ser determinante para a escolha dos eleitores e para o futuro do município. Por isso, é importante que os candidatos à prefeitura levem em conta a importância da escolha do vice e façam uma escolha acertada para a chapa eleitoral. Em suma, a escolha do vice nas eleições municipais de Vitória da Conquista pode ser o diferencial entre a vitória e a derrota nas eleições. A escolha do vice ideal, que represente bem os diferentes segmentos da sociedade, tenha capacidade administrativa e boa reputação junto à população, pode ajudar a atrair mais votos para a chapa e definir os rumos do município pelos próximos anos.




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ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...