quarta-feira, 14 de junho de 2023

ARTIGO - Vereadora Lúcia Rocha desponta como possível alternativa além da polarização política em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)

 


 

Pré-candidatos da ultradireita enfrentam falta de votos

 


           Não existe espaço para uma terceira via em Vitória da Conquista, que é o terceiro maior colégio eleitoral da Bahia, com mais de 250 mil eleitores. Apesar de abrigar diferentes tendências políticas, na prática a polarização entre o petismo e o antipetismo é evidente. O ciclo de 20 anos do governo do PT foi interrompido em 2016, com a vitória de Herzem Gusmão (MDB) sobre o candidato do PT, Zé Raimundo. A cidade também presenciou o crescimento do bolsonarismo, que atraiu votos da direita conservadora.

         Atualmente, Sheila Lemos (União Brasil) ocupa a prefeitura após a morte de Herzem Gusmão, mas se distancia do eleitorado da direita ao apoiar ACM Neto, candidato de seu partido ao governo do estado, e adota uma postura neutra na disputa presidencial no primeiro turno , declarando apoio a Bolsonaro somente no segundo. Essa decisão alimenta o desejo do PL, partido de Bolsonaro, de construir uma candidatura própria, visando reivindicar a vice na chapa da prefeita, embora a possibilidade de reaproximação não seja descartada.

          Dentre as opções de terceira via, destaca-se a vereadora Lúcia Rocha (MDB), que aparece como a alternativa mais viável e lidera as pesquisas até o momento. O PT, por sua vez, defendeu o legado de duas décadas de administração e tem como nome principal para a sucessão municipal o deputado federal Waldenor Pereira, destacando-se como uma forte liderança do partido na cidade.

          No entanto, os pré-candidatos da ultradireita, como Ivan Cordeiro (PL), Edílson Gusmão (PL) e Washington Rodrigues (PL), não conta com uma estrutura partidária, nem possuem uma densidade eleitoral. Eles buscam criar um fato político para reivindicar a vice na chapa da prefeita, mas enfrentam dificuldades para se consolidarem como uma opção viável. A atual gestão de Sheila Lemos, apesar de não se alinhar com uma visão o Bolsonarista, precisa destes eleitorado de direita, o que fortalece o interesse do PL e da ultradireita em reivindicar a vice.

          Assim, a polarização entre PT e antipetismo continua dominante em Vitória da Conquista, mas não significa que todo anti petismo seja necessariamente Bolsonarista. O que temos de concreto é uma terceira via representada por Lúcia Rocha (MDB) despontando como uma alternativa mais realista. Já os pré-candidatos da ultradireita enfrentam desafios para obter apoio e fortalecimento eleitoral, buscando criar um fato político para reivindicar a vice na chapa da prefeita.

 


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