segunda-feira, 26 de junho de 2023

ARTIGO - São Paulo e as mulheres: Uma visão libertadora. (Padre Carlos)

 

 

 


 

Paulo e sua relação com as mulheres.

 




          Caro leitor, adentraremos agora em um tema de extrema importância e relevância, capaz de despertar o espírito reformista que habita em cada um de nós. Nossos olhos se voltam para São Paulo, um dos grandes pilares do cristianismo, e sua relação com as mulheres. Inicialmente, deparamo-nos com textos aparentemente desafiadores, onde se afirma a submissão das mulheres aos maridos, a proibição de ensinar e até mesmo o silêncio imposto nas assembleias. Contudo, é fundamental compreendermos o contexto histórico e cultural em que tais palavras foram proferidas.

          O artigo de hoje me remete aos tempos da teologia e das abordagem hermenêutica que travava com meus mestres em Belo Horizonte. Assim buscando entender o tempo em que Paulo escreveu suas cartas, fica mais claro pra gente a situação da mulher na Grécia e em Roma que era de completa opressão. Elas não eram consideradas pessoas, desprovidas de direitos e tratadas como meros objetos. A sociedade da época perpetuava a crença na superioridade masculina e na dominação das mulheres. Os próprios filósofos, como Aristóteles, afirmavam que a mulher era inferior e que sua voz deveria permanecer calada. Era um quadro de desigualdade e discriminação arraigada nas estruturas sociais.

          É nesse contexto que podemos enxergar a verdadeira revolução proposta por São Paulo. Ele, ao vivenciar uma experiência transformadora com Deus através de Jesus Cristo, compreendeu que a mensagem do Evangelho não poderia ser limitada por preconceitos e opressões. Paulo entendeu que Deus não faz distinção de pessoas, que todos são igualmente valiosos e amados por Ele. Foi assim que proferiu palavras ousadas e revolucionárias na Carta aos Gálatas: "Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo."

          Essa afirmação é uma poderosa declaração de igualdade e libertação. Paulo quebrou as correntes do preconceito e da opressão, afirmando que em Cristo todos são livres e possuem dignidade infinita. Essa mensagem transcendia as barreiras culturais e desafiava as estruturas discriminatórias da época. Foi um convite para que a sociedade cristã se desvencilhasse dos estereótipos e abraçasse a verdadeira igualdade entre homens e mulheres.

          Além disso, é importante ressaltar que São Paulo trabalhou na formação de comunidades cristãs que valorizavam os dons e talentos de todos, independentemente de seu gênero. As celebrações eucarísticas ocorriam nas casas dos cristãos, e não havia impedimento para que mulheres presidissem tais encontros. Paulo se dirigia às mulheres casadas com não cristãos, acolhendo-as como indivíduos autônomos e independentes, não subordinadas aos seus maridos.

          Ao examinarmos a lista de pessoas saudadas na Carta aos Romanos, encontramos oito mulheres mencionadas, algumas das quais desempenhavam papéis significativos na propagação da mensagem cristã. Febe era reconhecida como diaconisa e portanto não justifica está visão sobre o apóstolo.

Diante destas verdade, concluímos, portanto, que as acusações de misoginia atribuídas a São Paulo não são justas. Devemos lembrar que dentre as treze cartas que lhe são atribuídas, apenas sete são consideradas autênticas. As demais são pseudopaulinas, ou seja, foram escritas por seguidores da "escola paulina" em uma tentativa de expandir e desenvolver as ideias do apóstolo. Os trechos que exigem subordinação e silêncio das mulheres pertencem a essas cartas não autênticas. Além disso, o versículo da Primeira Carta aos Coríntios, que aparenta limitar a participação feminina nas assembleias, é agora aceito como uma interpolação posterior, já que o próprio texto menciona mulheres que oram e profetizam.

          Portanto, devemos olhar para São Paulo não como um promotor da submissão e opressão das mulheres, mas como um agente de transformação e igualdade. Ele rompeu com as normas sociais de sua época e defendeu a igualdade de todos perante Deus, independentemente de gênero, classe social ou origem étnica. Ele reconheceu o valor e a contribuição das mulheres nas comunidades cristãs, destacando suas realizações e envolvimento ativo na propagação do Evangelho.

          A teologia da libertação, inspirada pelo exemplo de São Paulo, nos chama a lutar contra todas as formas de opressão e discriminação. Ela nos desafia a questionar as estruturas sociais e religiosas que perpetuam desigualdades e a trabalhar pela justiça e igualdade de gênero. Ela nos lembra que o verdadeiro ensinamento de Jesus é um chamado para a liberdade, a solidariedade e a valorização plena de cada indivíduo, independentemente de seu gênero.

          Portanto, é chegado o momento de enxergar São Paulo sob uma nova luz, reconhecendo seu compromisso com a libertação e a igualdade. É hora de seguir seus passos, desafiando os padrões estabelecidos e construindo uma sociedade onde homens e mulheres sejam verdadeiramente livres para realizar seu potencial e contribuir para o bem comum. A teologia da libertação nos convida a abraçar essa visão transformadora e a trabalhar incansavelmente pela emancipação das mulheres, em São Paulo e em todo o mundo.

          Que possamos, juntos, trilhar o caminho da justiça, da igualdade e da libertação, inspirados pela mensagem de São Paulo e impulsionados pela força do amor divino.

 

 

 

domingo, 25 de junho de 2023

A escolha de Lula para o STF e o ministro terrivelmente evangélico do PT.

 

 

 Terrivelmente ideológico 

 

 


          O presidente Lula (PT) tem uma nova oportunidade de indicar um ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF), com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, atual presidente da corte, prevista para outubro. Entre os nomes cotados para a vaga um chama a atenção: o do advogado-geral da União, Jorge Messias, que é evangélico e foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Cívil no governo de Dilma Rousseff. 

         Foi Messias quem participou da Macha para Jesus em nome do governo Lula.  Ele seria uma forma de Lula sinalizar ao eleitorado evangélico, que foi alvo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na indicação de André Mendonça para o STF. 

         No entanto, a escolha de Messias   pode gerar dúvidas sobre a independência e a imparcialidade do ministro evangélico em temas sensíveis como aborto, direitos LGBT e liberdade religiosa.

        Em um Estado democrático de direito, é imprescindível que o Judiciário seja composto por juízes comprometidos com a defesa dos direitos dos trabalhadores, dos pobres e de todos os excluídos. O viés ideológico, desde que compatível com os princípios constitucionais, não deve ser motivo de receio, mas sim de esperança para a promoção da justiça social.

         Um dos pontos centrais dessa discussão diz respeito às escolhas da direita para o STF, que têm sido rotuladas como "terrivelmente ideológicas". No entanto, é importante refletir sobre o que significa ser um juiz ideológico. Afinal, todos nós possuímos valores, crenças e perspectivas que influenciam nossas decisões, inclusive os membros do Judiciário. A diferença está em como essas ideologias são aplicadas na interpretação das leis e na garantia dos direitos fundamentais.

          Nesse sentido, é fundamental reconhecer a importância de juízes que defendam os interesses daqueles historicamente excluídos e marginalizados em nossa sociedade. O compromisso com a justiça social não pode ser considerado um viés ideológico negativo, mas sim uma busca pela equidade e pela construção de um país mais justo

          Cabe aos cidadãos e à sociedade civil acompanhar atentamente o processo de indicação e nomeação dos ministros do STF, garantindo que religiosidade não seja a motivação da escolha, mas que está seja baseada em critérios técnicos, éticos e na capacidade de garantir a justiça para todos. É preciso que o processo de seleção seja transparente e participativo, permitindo a avaliação pública dos candidatos e a manifestação da sociedade civil.

          A nomeação de juízes para o STF deve levar em consideração não apenas a formação acadêmica e a experiência jurídica dos candidatos, mas também sua sensibilidade social e sua capacidade de compreender as diversas realidades vividas pelos cidadãos brasileiros. É essencial que os magistrados possuam empatia e estejam dispostos a se engajar na proteção dos direitos fundamentais daqueles que mais necessitam.

          Um juiz "terrivelmente ideológico" no contexto proposto neste artigo seria aquele que, independentemente de sua orientação política ou religiosa, coloca em prática uma visão de justiça que prioriza a igualdade, a inclusão e a proteção

          Lula tem o direito e o dever de escolher, mas deve fazê-lo com responsabilidade e transparência. O STF é o guardião da Constituição e da democracia, e seus integrantes devem ter qualificação técnica, reputação ilibada e compromisso com os valores republicanos. Não se trata de uma questão de fé, mas de justiça.

 

 

sábado, 24 de junho de 2023

ARTIGO - A operação que se apresentou como um símbolo do combate à corrupção no país agora precisa prestar contas sobre o destino do dinheiro que sumiu. (Padre Carlos)




CNJ investiga tribunais da Lava Jato e suspeita de desvio bilionário.









          O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou por mais 60 dias a correição extraordinária que realiza na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsáveis pelos processos da operação Lava Jato. O objetivo é apurar possíveis irregularidades na gestão e na distribuição dos recursos provenientes da apreensão de bens e dos acordos de leniência firmados no âmbito da força-tarefa.

   Segundo a portaria assinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, há indícios de que os tribunais tenham gasto cerca de R$ 1 bilhão sem lastro ou comprovação documental. O dinheiro sob suspeição seria oriundo das multas aplicadas aos réus colaboradores e das devoluções voluntárias feitas por empresas envolvidas nos esquemas de corrupção.

       A correição foi iniciada em maio deste ano, após diversas reclamações disciplinares contra os juízes e desembargadores que atuam nos órgãos judiciais ligados à Lava Jato. Entre elas, está a denúncia feita pelo juiz federal Eduardo Appio, que foi afastado do comando da 13ª Vara por supostamente ameaçar o filho do desembargador Marcelo Malucelli, da 8ª Turma do TRF-4.

          Appio teria questionado o destino de R$ 3,1 bilhões obtidos em acordos de colaboração e apontado falta de critério na distribuição da maior parte dos recursos. Ele também teria denunciado a existência de um fundo bilionário administrado pela força-tarefa sem controle ou fiscalização do Judiciário.

           A correição está sob segredo de Justiça e deve ser concluída até o final de agosto. Durante esse período, uma equipe formada por três magistrados auxiliares e três servidores da Corregedoria Nacional vai analisar documentos, ouvir testemunhas e verificar eventuais erros ou excessos cometidos pelos magistrados nas fases dos processos judiciais.

       Ao final das investigações, a equipe entregará ao corregedor um relatório com as conclusões e as recomendações para a correção dos problemas encontrados. O relatório será submetido ao plenário do CNJ, que poderá aplicar sanções aos envolvidos, que vão desde uma simples advertência até a aposentadoria compulsória ou a demissão.

          A correição do CNJ é mais um capítulo na crise que abala a credibilidade da Lava Jato, que já enfrenta questionamentos sobre a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, a ilegalidade das provas obtidas por meio de hackers e a interferência política nas decisões judiciais.

          A operação que se apresentou como um símbolo do combate à corrupção no país agora precisa prestar contas sobre o destino dos recursos que arrecadou e sobre a conduta dos seus agentes. A sociedade brasileira espera que o CNJ cumpra o seu papel de fiscalizar e garantir a transparência e a ética no Poder Judiciário.

 

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sexta-feira, 23 de junho de 2023

ARTIGO - As alianças necessárias para a esquerda conquistar Vitória da Conquista nas eleições municipais. (Padre Carlos)

 

 

 Desafio das forças progressistas em Vitória da Conquista.

 



 

          Nas eleições municipais, uma cidade que sempre desperta atenção é Vitória da Conquista. Localizada no interior da Bahia, ela se tornou um cenário político de disputas acirradas, principalmente entre a esquerda e a direita. Com base nos resultados passados, é possível afirmar que o Deputado Waldenor Pereira, representante do Partido dos Trabalhadores (PT), precisará formar novas alianças para conquistar a prefeitura. Analisando os votos da esquerda nas eleições estaduais anteriores, fica evidente que uma estratégia de coalizão será fundamental para reverter o favoritismo da adversária Sheila Lemos, do União Brasil e da sua máquina eleitoral.

          Para entender o tabuleiro do xadrez   da política, vamos pegar por base os resultados das últimas eleições na nossa cidade, só assim poderemos entender o perfil dos nossos eleitores e como se encontram as pedras deste jogo. No primeiro turno das eleições para governador, em Vitória da Conquista, ACM Neto obteve expressivos 46,89% dos votos, enquanto Jerônimo do PT alcançou 37,95%. A diferença entre os candidatos foi de aproximadamente 9 pontos percentuais, uma margem considerável. No entanto, no segundo turno, Jerônimo do PT conseguiu angariar um pouco mais de apoio, chegando a 40,95%, mas ainda assim foi derrotado por ACM Neto, que obteve 59,05% dos votos.

          Esses resultados demonstram que a esquerda precisa repensar sua estratégia eleitoral em Vitória da Conquista. Para isso, o Deputado Waldenor Pereira terá que buscar novas alianças e ampliar sua base de apoio político. O atual cenário indica que não será possível conquistar a prefeitura apenas com o apoio já existente.

          Uma possível estratégia para o Deputado Waldenor Pereira é buscar o apoio de partidos de centro e centro-direita, que se mostraram mais inclinados a votar em ACM Neto nas últimas eleições. Essas alianças podem ser fundamentais para atrair um eleitorado mais moderado, que está em busca de soluções efetivas para os problemas da cidade.

          Além disso, o PT precisa focar em apresentar propostas claras e consistentes para Vitória da Conquista. É necessário que o Deputado Waldenor Pereira demonstre comprometimento com as demandas da população local, oferecendo soluções viáveis e tangíveis. Isso inclui áreas como saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e desenvolvimento econômico.

          Outro ponto importante é a necessidade de fortalecer a campanha de forma abrangente, utilizando estratégias de comunicação eficientes. É fundamental que o Deputado Waldenor Pereira consiga transmitir sua mensagem de forma clara e persuasiva, conquistando o apoio não apenas dos eleitores tradicionais do PT, mas também de indecisos e daqueles que votaram na oposição nas últimas eleições.

          Com base nas informações dos resultados eleitorais anteriores, fica evidente que o Deputado Waldenor Pereira do PT precisará fazer novas alianças para aumentar suas chances de conquistar a prefeitura de Vitória da Conquista.         A formatação de uma coalizão política ampla e diversa, envolvendo partidos de centro e centro-direita, pode ser a estratégia necessária para atrair um eleitorado mais abrangente e conquistar a confiança da população.

          No entanto, é importante ressaltar que a formação de alianças políticas não deve ser encarada como um mero jogo de interesses eleitorais. É fundamental que as parcerias sejam pautadas por princípios éticos e programáticos, buscando um bem comum para a cidade de Vitória da Conquista. A união de forças deve ser embasada em projetos e propostas que visem o desenvolvimento sustentável, a justiça social e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

          Além disso, o Deputado Waldenor Pereira e sua equipe de campanha devem empreender esforços para dialogar com a população, ouvindo atentamente suas demandas e necessidades. O contato direto com os eleitores é fundamental para compreender suas preocupações e expectativas, permitindo a formulação de propostas concretas e realistas.

          Por fim, é importante salientar que a conquista das eleições para prefeito não deve ser encarada como um fim em si mesmo. O objetivo maior deve ser o de promover uma gestão eficiente e comprometida com o bem-estar da cidade e de seus habitantes. A busca pelo poder político deve ser permeada por um compromisso genuíno com o desenvolvimento local, a transparência administrativa e a promoção do interesse público.

          Em resumo, a análise dos resultados eleitorais passados em Vitória da Conquista revela que o Deputado Waldenor Pereira do PT precisa estabelecer novas alianças políticas para aumentar suas chances de vitória nas eleições municipais. A formação de uma coalizão ampla, que englobe diferentes partidos e ideologias, aliada a propostas concretas e ao diálogo com a população, pode ser a chave para a conquista da prefeitura. No entanto, é fundamental que essa busca por alianças seja pautada por princípios éticos e programáticos, visando sempre o bem comum e o desenvolvimento sustentável da cidade.

 

 

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quinta-feira, 22 de junho de 2023

ARTIGO - Lúcio defende candidatura do MDB com Waldenor na vice. (Padre Carlos)

 


O que Lucio quis dizer com o convite?

 







Com a proximidade das eleições, o cenário político brasileiro se torna cada vez mais movimentado e a disputa por votos se intensifica. Em meio a esse contexto, o convite feito pelo político Lucio Vieira Lima para que Waldenor Pereira integrasse a chapa do MDB deve ser encarada como brincadeira ou como retórica, mas não podemos esquecer que pode ser também um aviso.

Diante desse contexto, não é surpreendente que o presidente estadual de seu partido ressalte o potencial de Lúcia Rocha para construir uma terceira via em Vitória da Conquista. É importante que as lideranças do Partido dos Trabalhadores  e da Federação lembrem-se de que a votação expressiva como deputada demonstra sua capacidade de atrair eleitores que os partidos de esquerda tradicionalmente não conseguem alcançar. Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB na Bahia, sugere, nas entrelinhas, que seria vantajoso para a federação e o próprio MDB construir uma estratégia para o primeiro turno, colocando Lúcia Rocha como uma possível vice nas chapas majoritárias das oposições.

Lúcia Rocha não representa  um peso morto nessa equação política; pelo contrário, sua presença agrega valor político, representatividade e, acima de tudo, a confiança dos eleitores. Ao manifestar publicamente a possibilidade de uma pré-candidatura à Prefeitura de Vitória da Conquista, Lúcio Vieira Lima reconheceu a capacidade de Lúcia Rocha como cabeça de chapa, abrindo espaço para uma possível negociação com Waldenor Pereira Filho e os partidos do campo progressista. Essa estratégia poderia evitar a perda de votos conservadores, que são próprios desta vereadora, mas que também poderiam se conectar à base de Lúcia Rocha.

A escolha de uma vice com a capacidade e o perfil de Lúcia Rocha é fundamental para fortalecer a chapa majoritária e garantir um projeto político consistente para a cidade. Ter uma liderança como Lúcia ao lado do candidato a prefeito traz consigo não apenas o apoio dos eleitores, mas também uma visão ampla e articulada das demandas da população, contribuindo para a construção de políticas públicas mais efetivas e representativas. Nas eleições, é necessário buscar não apenas nomes conhecidos, mas também pessoas comprometidas e capazes de promover mudanças reais. Lúcia Rocha se encaixa nesse perfil, pois é uma política comprometida com a transformação social e com a busca por uma cidade mais justa e igualitária.

Portanto, é inegável que Lúcia Rocha é a vice ideal para compor a chapa majoritária em Vitória da Conquista. Sua competência, carisma e força eleitoral fazem dela uma figura estratégica, capaz de agregar apoio e representar os anseios da população. A sua presença no tabuleiro político certamente trará benefícios para a oposição e poderá ser determinante para a construção de um futuro promissor para a cidade.

Apesar disso, é inegável que a inclusão de Lúcia Rocha na chapa da Federação  representa uma tentativa de unir forças em prol de um objetivo comum. É importante lembrar que, em tempos de polarização política, é preciso buscar alternativas para construir pontes e dialogar com aqueles que pensam diferente.

Nesse sentido, a intensão de Lucio Vieira Lima para abrir um canal de diálogo com o PT e os Partidos da Frente   representa uma iniciativa importante para a construção de um cenário político mais plural e democrático. Resta agora saber como essa aliança será vista pelos eleitores e se ela será capaz de conquistar os votos necessários para alcançar o sucesso nas urnas.

 

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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Título: A importância da unidade partidária: PT e PCdoB, irmãos em tempos de divisão

 

 

 


 

PT & PCdoB: Partidos Irmãos



          Nos últimos dias, temos acompanhado com preocupação o acirramento das tensões entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). É fundamental que as lideranças dessas agremiações políticas, que são irmãs na luta por um país mais justo e igualitário, intervenham e busquem a unidade necessária para enfrentar os desafios do momento atual. A divisão só enfraquece ambos os partidos, e é chegada a hora de demonstrar maturidade e discernimento político.

          A matéria publicada pelo Blog do Anderson, intitulada "A Federação Brasil da Esperança aponta turbulência na Joia do Sertão Baiano", revela um grande imbróglio entre a Bancada Comunista e as diretrizes da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil. O presidente do Diretório Municipal do PT, Isaac Bomfim Pereira Reis, destaca que a formação da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, está enfrentando dificuldades na definição dos pré-candidatos à Câmara Municipal de Vitória da Conquista nas Eleições de 2024.

          O artigo apresenta declarações de Isaac Bomfim, enfatizando que a chapa da Federação deve ser composta por opositores à prefeita Sheila e não por oportunistas que buscam se beneficiar dos votos petistas. Por sua vez, o presidente do Diretório Municipal do PCdoB, Glauber Gomes Rocha, deixa claro que seu partido é oposição ao projeto de governo de Sheila Lemos.

          Diante dessas declarações e do clima de tensão, é fundamental que os dirigentes do PT e do PCdoB parem para refletir sobre os caminhos que estão trilhando. Ambos os partidos têm uma longa história de lutas em comum, compartilham de ideais progressistas e têm como objetivo principal a transformação social. É preciso lembrar que a força desses partidos reside na sua unidade e coesão, e a divisão só favorece os adversários políticos.

          Os desafios que o nosso município  enfrenta hoje são imensos e não é com divisões internas que essas questões  serão resolvidas,, mas sim com a união de forças em prol de um projeto político comum para a nossa cidade.  É chegada a hora de PT e PCdoB lembrarem-se de suas origens, de suas bandeiras históricas e da importância da solidariedade entre os partidos irmãos.

          As lideranças desses partidos têm um papel crucial nesse momento delicado. É fundamental que se unam, busquem o diálogo e encontrem soluções para as divergências. Ouvir as vozes detodos os setores e correntes internas é essencial para construir consensos e fortalecer a unidade partidária. As divergências devem ser debatidas internamente, com respeito mútuo e buscando o bem comum.

          As lideranças do PT e do PCdoB têm a responsabilidade de intervir nesse contexto, promovendo o diálogo franco e construtivo entre os membros de ambos os partidos. É necessário lembrar que a política não se trata apenas de disputas de poder, mas principalmente de lutar pelos interesses da população, de promover políticas públicas que beneficiem a todos e de enfrentar os desafios nacionais de forma conjunta.

          A fragmentação das forças progressistas só beneficia aqueles que estão no campo oposto, que são contrários aos ideais de igualdade, justiça social e democracia. Neste momento, mais do que nunca, é preciso colocar os interesses da nossa cidade acima das diferenças individuais, visando à construção de um futuro melhor para todos os conquistense.

          Além das lideranças partidárias, é fundamental que os deputados e demais representantes da frente formada pelo PT, PCdoB e PV também se envolvam nesse processo de diálogo e construção da unidade. Eles têm o papel de serem porta-vozes dos anseios da população e devem agir de forma responsável e consciente, buscando a convergência de interesses e evitando a polarização interna.

          Os desafios que Vitória da Conquista  enfrenta são grandes demais para serem superados por uma atuação política fragmentada. A população espera que os partidos progressistas estejam unidos na defesa dos direitos sociais, na promoção da justiça e na busca por soluções para os problemas que afetam a vida das pessoas. É necessário deixar de lado as disputas internas e trabalhar em conjunto para construir uma sociedade mais igualitária e democrática.

          O momento atual exige maturidade e discernimento político por parte do PT e do PCdoB. É necessário que esses partidos irmãos baixem o tom das divergências e lembrem-se de sua história de lutas e conquistas em comum. A divisão interna só enfraquece as forças progressistas e beneficia os adversários políticos.

          As lideranças desses partidos têm a responsabilidade de promover o diálogo e encontrar soluções para as divergências, buscando a unidade partidária e fortalecendo a frente formada pelo PT, PCdoB e PV. Os deputados e representantes dessa frente também devem se engajar nesse processo, agindo em prol do interesse coletivo e deixando de lado as diferenças individuais.

          É hora de lembrar que a força dos partidos progressistas está na sua união e coesão. É hora de trabalhar em conjunto, superar as divergências e enfrentar os desafios do país com um projeto político comum. A população brasileira espera por uma atuação política madura, responsável e comprometida com o bem-estar de todos. É tempo de união e de colocar os interesses coletivos acima das diferenças.

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...