sábado, 29 de julho de 2023

ARTIGO - Tudo começou com o Programa de Remanescentes de Quilombos (PRÓ-QUILOMBO). (Padre Carlos)

 Uma Conquista pela Preservação Cultural e Desenvolvimento Sustentável

  


    Hoje ao tomar conhecimento através do IBGE que Vitória da Conquista está entre as cinco cidades baianas  na lista dos dez municípios mais quilombolas do país,  lembrei-me da minha antiga paróquia e das lutas que este povo travou para que fossem reconhecidos pelos poderes público. 

     No Brasil, a história é permeada por lutas e resistências protagonizadas por diversos grupos étnicos que enfrentaram períodos sombrios de opressão e injustiça. Entre esses grupos, encontre-se os povos quilombolas, descendentes de pessoas que fugiram da escravidão no Brasil colonial e encontraram refúgio em comunidades autônomas conhecidas como quilombos. Essas comunidades foram pilares fundamentais na luta contra a escravidão e, ao longo do tempo, se tornaram importantes patrimônios culturais do país.

    Foi na década de 1990 que o governo brasileiro reconheceu a necessidade de proteger e promover essas comunidades quilombolas ao criar o Programa de Remanescentes de Quilombos (PRÓ-QUILOMBO). Esse programa representou um marco significativo na busca por justiça social e igualdade, abrindo caminho para que comunidades historicamente marginalizadas conquistem o reconhecimento de seus territórios e seus direitos culturais.

     Na década de 1990, quando o governo brasileiro criou o Programa de Remanescentes de Quilombos (PRÓ-QUILOMBO), trabalhava na paróquia São José (Rural) e junto com o Padre Vasco e Conceição do cabelo branco, buscamos a ajuda da UESB, para que o Velame fosse a  primeira comunidade reconhecida no nosso município. Nosso objetivo era garantir para estas comunidades os direitos dos quilombolas e promover o desenvolvimento sustentável de suas comunidades. Depois desta vitória, partimos para incluir também, a Lagoa de Melquíades e a Baixa Seca.

     A atuação da sociedade civil e do poder público é essencial para dar continuidade a essa jornada de preservação e proteção das comunidades quilombolas. Investimentos em educação, infraestrutura e políticas públicas específicas são fundamentais para que essas comunidades possam prosperar e manter viva a riqueza de suas tradições.

      Em suma, o Programa de Remanescentes de Quilombos (PRÓ-QUILOMBO) representa uma conquista para a história do Brasil, destacando a importância da preservação cultural e do desenvolvimento sustentável. O caminho trilhado até aqui é um seguidor de que a luta pela justiça social e pela valorização das raízes culturais é um compromisso de todos os brasileiros, em prol de um país mais inclusivo, diverso e consciente de sua história.




sexta-feira, 28 de julho de 2023

ARTIGO - Uma nova configuração política se desenha em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)

 


A dinâmica eleitoral em nossa cidade.

 


 

O cenário eleitoral em Vitória da Conquista vem passando por transformações significativas nos últimos tempos. A ascensão da candidatura de Lúcia Rocha (MDB) é um dos fatores que evidenciam essa mudança.

Enquanto a pré-campanha de Waldenor Pereira (PT) dá sinais de estagnação, Lúcia desponta como uma alternativa competitiva, atraindo parcela do eleitorado conquistense. Sua candidatura começa a reunir desde eleitores indecisos até os moderados descontentes com o PT.

Há uma série de fatores que contribuíram para o crescimento de Lúcia Rocha. Em primeiro lugar, ela é uma candidata carismática, que se conecta com os eleitores. Em segundo lugar, ela tem um plano de governo bem definido, que promete melhorias nas áreas da saúde, educação e segurança pública.

O crescimento de Lúcia Rocha é um sinal da mudança da política em Vitória da Conquista. Os eleitores estão cansados dos mesmos grupos a vinte anos, e estão procurando novas lideranças. Lúcia Rocha representa uma mudança neste cenário, que prometem fazer a diferença na vida das pessoas.

O futuro da política em Vitória da Conquista é incerto, mas uma coisa é certa: Lúcia Rocha é uma candidata que tem potencial para mudar a cidade.

Outro fator relevante é a tendência de consolidação do voto no atual grupo político do executivo municipal, capitaneado pela prefeita Sheila Lemos. Os votos da direita liberal que tradicionalmente são do UB e os votos da ultradireita que por falta de uma liderança serão capitaneados pela atual prefeita a torna uma forte candidata ao segundo turno.  Diante disso, o que se observa é uma guinada no cenário político-eleitoral da cidade, com candidatos projetando-se muito mais pela identificação com valores e propostas, e menos pela máquina partidária tradicional.

É a ascensão do voto de opinião!

Essa possível reconfiguração das forças políticas em Vitória da Conquista merece atenção. Caso se confirme nas urnas, poderá inaugurar um novo capítulo na história política da cidade, com novos grupos assumindo posições de poder. Resta saber se esse realinhamento será benéfico para o desenvolvimento local ou trará apenas mais um grupo no poder.

 

 


quinta-feira, 27 de julho de 2023

ARTIGO - Quebrando o Silêncio: Confrontando o Feminicídio e Suas Raízes Machistas. (Padre Carlos)

 


Feminicídio: um crime que não pode ser silenciado



O feminicídio é uma grave violação dos direitos humanos e um reflexo da desigualdade de gênero enraizada em nossa sociedade. Nesse sentido, é fundamental abordar as causas e consequências desse fenômeno, bem como destacar a importância de combater o descaso que o alimenta.

O aumento de feminicídios na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia, é um grave problema social que exige atenção e ação das autoridades e da sociedade. Nos últimos meses, vários casos chocantes de violência contra mulheres foram registrados na região, como o assassinato da estudante universitária Sashira Camilly Cunha Silva, de 19 anos, que foi dopada, esfaqueada e estrangulada pelo ex-namorado e outros dois colegas de curso, que pretendiam vender o carro da vítima. Esse crime bárbaro causou revolta e comoção na população, que pede justiça e medidas efetivas para prevenir e combater o feminicídio. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia, um dos denunciados pelo crime teve a prisão preventiva restabelecida após recurso do Ministério Público.

Primeiramente, é necessário reconhecer que o feminicídio não é um caso isolado, mas sim parte de um sistema estrutural que perpetua a violência contra as mulheres. O machismo, a cultura do controle e a objetificação das mulheres são elementos que contribuem para a violência de gênero e, consequentemente, para o feminicídio.

Mas, quero chamar a atenção da comunidade conquistense para se sensibilizar com as outras Sashiras, a do bairro da Alegria, a Sashira do Bairro Aparecida e tantas outras. Temos que nos comover e buscar solucionar todos estes crimes bárbaros independentemente do bairro ou classe social. Não podemos aceitar que as mulheres sejam tratadas como objetos descartáveis, que possam ser eliminados por homens que não aceitam o fim de um relacionamento ou que agem por ciúme, possessividade ou machismo. Não podemos nos calar diante da violência de gênero, que mata milhares de mulheres todos os anos no Brasil e no mundo.

É preciso conscientizar a população sobre a gravidade desse problema e oferecer apoio às vítimas e às suas famílias. É preciso também fortalecer as redes de proteção às mulheres, como as delegacias especializadas, os serviços de acolhimento e os canais de denúncia. É preciso, enfim, garantir que as mulheres possam viver livres de violência e de medo.

O feminicídio é uma triste realidade que precisa ser enfrentada de maneira urgente e eficaz. É responsabilidade de todos lutar contra o descaso que alimenta essa violência, garantindo que as mulheres possam viver em uma sociedade livre de violência e discriminação.

 


quarta-feira, 26 de julho de 2023

ARTIGO - A Resistência Conservadora à Mudança na Igreja. (Padre Carlos)

 


Desafios e Tensões

 


 A entrevista recente concedida por Dom Norberto Förster, bispo da Diocese de Ji-Paraná, Rondônia, ao Catholich.de, trouxe à tona questões pertinentes sobre as diferenças entre o Brasil e a Alemanha, bem como as tensões enfrentadas em sua diocese e as mudanças ocorridas desde o Sínodo da Amazônia. Vale a pena refletir sobre essas revelações e suas implicações para a Igreja Católica no país.

Desafios da sinodalidade e resistência do clero: Uma das questões abordadas por Dom Norberto é a resistência de parte do clero e do presbitério em acolher os pedidos constantes do Papa Francisco em busca de uma maior sinodalidade na Igreja. Alguns jovens padres extremamente conservadores têm se mostrado contrários às mudanças propostas, inclusive queimando documentos escritos pelos bispos sem entregá-los aos fiéis. Essa atitude revela uma resistência à participação dos leigos e à democratização das decisões eclesiais.

Influência de grupos conservadores: Além da resistência interna, Dom Norberto também mencionou a influência de grupos políticos e religiosos extremamente conservadores que têm impacto significativo através das redes sociais. Esses grupos propagam uma visão tradicionalista e podem minar o espírito profético da Igreja, dificultando a abertura para uma maior inclusão e diálogo com a sociedade.

Situação não isolada: É importante ressaltar que a realidade descrita pelo bispo de Ji-Paraná não é um caso isolado. Várias dioceses enfrentam desafios semelhantes, onde a resistência a mudanças e a influência de grupos conservadores têm se mostrado obstáculos à sinodalidade e ao avanço da Igreja.

 Diante dessas revelações, é necessário um profundo discernimento e diálogo dentro da Igreja Católica no Brasil. A sinodalidade, proposta pelo Papa Francisco, busca uma maior participação dos leigos nas decisões e uma Igreja mais próxima das realidades e desafios enfrentados pelas comunidades. É fundamental que os líderes religiosos promovam esse diálogo interno, conscientizando e respeitando diferentes perspectivas, mas sempre visando o bem comum e a missão evangelizadora da Igreja.

A superação desses desafios requer uma abertura ao Espírito Santo, uma escuta atenta às vozes dos fiéis e uma coragem para enfrentar resistências e influências negativas. Somente assim a Igreja Católica poderá se renovar, se adaptar aos tempos atuais e cumprir sua missão de ser uma Igreja acolhedora, inclusiva e comprometida com os mais necessitados.

A reflexão sobre a realidade da Igreja Católica no Brasil, à luz das revelações feitas por Dom Norberto Förster, é um convite a todos os leitores a se engajarem nesse processo de transformação e renovação, buscando uma Igreja mais sinodal e fiel ao Evangelho de Jesus Cristo.

 


ARTIGO - A Notícia da Morte de Dom Geraldo Me Deixou Triste. (Padre Carlos)



 Um Tributo ao Bom Pastor e ao Sacerdócio na Vida da Igreja



A notícia da morte de Dom Geraldo trouxe-me profunda tristeza e nostalgia. Ele foi não apenas um líder religioso em minha vida, mas também um pai no ministério sacerdotal. Aprendi a amá-lo não somente pela sua sabedoria e boa administração, mas também pelo exemplo do Bom Pastor que sempre foi para sua comunidade. Neste artigo, gostaria de refletir sobre o papel do padre e a importância da figura bíblica do pastor para a definição da missão e existência do sacerdote na vida da Igreja.

Olhando para o Evangelho de São João, no capítulo 10, encontramos a imagem do Bom Pastor, que nos diz: "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (Jo 10,11). Esta é a essência da missão sacerdotal - dar a vida. A Páscoa de Jesus é o exemplo máximo desse sacrifício, e é a partir dessa entrega do Sumo e Eterno Sacerdote que os padres encontram sua inspiração e propósito.

Dom Geraldo exemplificou essa missão com sabedoria e dedicação. Sua forma de liderar, embora inicialmente tenha causado impacto devido às mudanças em relação ao seu antecessor, revelou-se eficaz. Ele educou os padres a assumirem responsabilidades não apenas em suas paróquias individuais, mas como parte de um todo - a Arquidiocese. Essa abordagem paterna ajudou os presbíteros a amadurecerem como indivíduos e a gerirem os recursos de forma mais realista e responsável.

É importante ressaltar que a presença de Dom Geraldo e seu antecessor teve um impacto significativo na participação dos leigos na Igreja. O ditado árabe mencionado, "Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras," nos lembra que a ação de líderes religiosos pode não trazer frutos imediatos, mas certamente semeia o caminho para uma colheita futura. A influência positiva deles na comunidade ajudou a moldar uma geração de fiéis comprometidos e engajados.

O sacerdócio é uma vocação especial e desafiadora. Os padres são chamados a serem pastores do rebanho de Deus, guiando, protegendo e nutrindo suas ovelhas espirituais. Eles são chamados a seguir o exemplo de Jesus, o Bom Pastor, que deu sua vida pelas suas ovelhas. A figura do pastor é essencial para a definição dessa missão e existência do sacerdote na vida da Igreja, pois ela nos lembra do amor, compaixão e sacrifício que são fundamentais para o ministério sacerdotal.

A morte de Dom Geraldo deixa um vazio em nossos corações, mas sua memória e legado permanecerão vivos naqueles que tiveram a oportunidade de serem guiados por ele. Que sua vida dedicada ao serviço de Deus e da Igreja continue a inspirar os futuros sacerdotes a abraçarem a vocação com zelo e dedicação, seguindo os passos do Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Artigo de Opinião: O Papel da Prefeita Sheila Lemos em um Cenário Político Complexo.

 

 A Estratégia de Sheila Lemos para a Reeleição




No atual contexto político de Vitória da Conquista, é imprescindível que o eleitorado conservador compreenda a importância de apoiar a prefeita Sheila Lemos como a melhor candidata para representar essas forças. É crucial evitar a divisão da direita, pois isso pode abrir espaço para que partidos como o PT ou o MDB alcancem o poder. Além disso, é fundamental reconhecer que não existe, atualmente, um partido de extrema direita com a estrutura necessária para vencer uma eleição no município.

Nesse cenário, a prefeita Sheila Lemos deve buscar ampliar sua base de apoio, mirando especialmente no eleitorado de centro, com o intuito de deslocar parte dos votos de seus adversários. Para isso, é relevante que ela escolha um vice que possa contribuir para atrair novos apoiadores.

O crescimento da ultradireita em Vitória da Conquista é um fenômeno complexo e desafiador, demandando uma análise cuidadosa e uma estratégia política inteligente por parte das forças conservadoras. Nesse sentido, a prefeita Sheila Lemos desempenha um papel fundamental, pois tem a oportunidade de fortalecer sua base de apoio atual e expandi-la para garantir sua reeleição em 2024.

Ao traçar sua estratégia política, é essencial que a prefeita compreenda as demandas e anseios da população, buscando soluções para os problemas enfrentados pela cidade. Sua gestão precisa se mostrar eficiente, transparente e comprometida com o bem-estar da comunidade.

Além disso, é importante que Sheila Lemos se mantenha aberta ao diálogo com diferentes setores da sociedade, promovendo o debate saudável e respeitoso das ideias. A capacidade de ouvir as diferentes perspectivas é uma qualidade imprescindível para um líder político, sobretudo em um cenário polarizado como o que vivemos atualmente.

Outro aspecto relevante é o investimento em projetos que beneficiem a cidade como um todo, sem deixar de lado as demandas específicas das diferentes regiões de Vitória da Conquista. Uma atuação equilibrada e abrangente contribuirá para a consolidação de sua base de apoio.

Dessa forma, a prefeita Sheila Lemos tem a oportunidade de se destacar como uma líder política habilidosa, capaz de enfrentar os desafios impostos pelo cenário político atual. Ao buscar a unidade da direita e ao abraçar uma política de diálogo e desenvolvimento, ela poderá firmar sua posição como uma candidata forte e competitiva nas eleições de 2024.

Em suma, o papel da prefeita Sheila Lemos é crucial para garantir a estabilidade e o progresso de Vitória da Conquista. O eleitorado conservador deve compreender a importância de apoiar sua liderança e de trabalhar unido em prol do desenvolvimento da cidade. Somente com uma estratégia política sólida e um projeto de gestão eficiente é que poderemos superar os desafios presentes e pavimentar um futuro promissor para Vitória da Conquista.

 

 

ARTIGO - Vitória da Conquista se Prepara para Eleições Acirradas: Quem Será o Próximo Prefeito?. (Padre Carlos)

Lúcia Rocha: A Fiel da Balança na Disputa Eleitoral em Vitória da Conquista



    Vitória da Conquista, o terceiro maior município do estado da Bahia, se prepara para mais uma acirrada corrida eleitoral à Prefeitura Municipal. A pouco menos de um ano para o início das campanhas, a cidade já presencia uma movimentação política intensa, com três pré-candidatos que despontam na disputa: a atual prefeita Sheila Lemos (UB), o deputado federal Waldenor Pereira (PT) e a vereadora Lúcia Rocha (MDB).
    Recentemente, o Blog Sena trouxe à tona informações que já vinham sendo comentadas ao longo dos meses: uma pesquisa de intenção de votos realizada em maio, que revela um cenário de destaque para os políticos mencionados. Na pesquisa estimulada, Lúcia Rocha obteve a maioria das intenções de votos, seguida por Waldenor Pereira e Sheila Lemos, que aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar. O mesmo cenário também avaliou as intenções de voto de outros candidatos, como David Salomão e Ivan Cordeiros, que aparecem em quarto e quinto lugar, respectivamente.
    Por outro lado, na pesquisa espontânea, Lúcia Rocha figura apenas em terceiro lugar, e a liderança fica empatada tecnicamente entre Sheila e Zé Raimundo (PT), este último não sendo pré-candidato, mas ainda sendo lembrado pelas pessoas. Zé Raimundo, atualmente deputado estadual, é parceiro histórico de Waldenor Pereira, pré-candidato do PT, que conta com o apoio do colega, mas não pode contar com o apoio do Governador Jerônimo Rodrigues para ampliar suas chances eleitorais, porque Lúcia faz parte da base do governo do estado.
    A existência de diferentes cenários nas pesquisas reflete a complexidade política da cidade e a polarização entre os principais partidos. O grupo formado por PT e o PCdoB, buscam consolidar a candidatura de Waldenor Pereira, com a intenção de, pelo menos, repetir o resultado eleitoral alcançado por Zé Raimundo em 2020. Já o MDB, representado pela vereadora Lúcia Rocha, tem se mostrado uma opção atraente aos eleitores, conquistando uma fatia significativa das intenções de voto, especialmente na pesquisa estimulada.
    Uma aliança entre Lúcia Rocha e Waldenor Pereira tem sido objeto de especulação, visto que, de acordo com a pesquisa recente, essa "dobradinha" poderia garantir a vitória sobre Sheila Lemos. O MDB, ciente da força que essa união pode ter, tem pressionado publicamente para que o PT aceite a vice de Lúcia Rocha. Por outro lado, as lideranças petistas alegam que a decisão sobre a composição da chapa será tomada no momento oportuno.
    A vereadora Lúcia Rocha, ao se posicionar como um fiel da balança, tem demonstrado que sua pré-candidatura é mais do que um mero projeto político individual. Ela representa uma alternativa que transcende a polarização partidária e busca um diálogo com diversos segmentos da sociedade conquistense. O fato de Lúcia ter liderado as intenções de voto na pesquisa estimulada e figurado em terceiro lugar na pesquisa espontânea revela que seu nome ganhou visibilidade e apoio popular.
    As eleições municipais são momentos cruciais para a democracia, e a população de Vitória da Conquista se encontra diante de uma escolha importante. Cada pré-candidato traz consigo uma história política e ideais distintos, mas é fundamental que o eleitorado esteja atento ao perfil e às propostas de cada um deles, buscando entender como contribuirão para o desenvolvimento e bem-estar da cidade.
    Neste contexto, é louvável que Lúcia Rocha tenha conseguido furar a bolha da polarização, ganhando destaque como uma figura política que dialoga com diferentes setores e apresenta-se como uma alternativa viável e promissora para a população de Vitória da Conquista. A corrida eleitoral está apenas começando, e os próximos meses serão decisivos para o futuro da cidade.
    É preciso que os candidatos se apresentem de forma transparente, expondo suas ideias e projetos, para que os cidadãos possam fazer suas escolhas de maneira informada e consciente. Vitória da Conquista merece uma gestão comprometida com o bem comum, capaz de superar divergências e trabalhar pelo progresso da cidade e pelo bem-estar de todos os seus habitantes.
    No final, a verdadeira balança é o povo, e é a ele que compete o papel de definir o futuro da cidade. Que as eleições em Vitória da Conquista sejam pautadas por um debate construtivo, ideias inovadoras e a vontade de fazer a diferença, resultando em uma escolha democrática e representativa para todos. Somente assim, o município poderá avançar e prosperar em busca de um futuro melhor para cada um de seus cidadãos.
    Ainda é cedo para dizer quem vencerá as eleições, mas Lúcia Rocha tem tudo para ser uma candidata forte. Ela é uma mulher experiente, com um histórico de atuação na política, e tem propostas concretas para melhorar a vida da população de Vitória da Conquista. Além disso, ela é uma figura carismática.

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...