O Grito das Vítimas Esquecidas na
Bahia
Em um cenário que
nos deveria trazer segurança e tranquilidade, a Bahia se destaca de forma
desoladora no cenário nacional. Os números chocantes de 6.659 mortes violentas
intencionais registradas em 2022, conforme apontado pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, lançam uma sombra escura sobre nosso estado. Este é um tema
que exige reflexão, ação e, acima de tudo, responsabilidade.
O governador da
Bahia, por sua vez, emitiu um comunicado que levanta diversas questões. A sua
resposta, centrada nas operações da Polícia Militar que resultaram em 30
mortes, parece desviar o foco da preocupante estatística anual. “O nosso
compromisso é na apuração de casos de eventual excesso por parte de qualquer
servidor”, disse o governador. Mas o que fazemos em relação ao número crescente
de mortes violentas em nossa terra?
É decepcionante
ver como a esquerda e os defensores dos direitos humanos permanecem em silêncio
diante da realidade brutal que os mais desfavorecidos estão enfrentando. São os
negros e os pobres que, em sua maioria, compõem as tristes estatísticas das
vítimas. Não podemos dar ao luxo de ignorar essa dura verdade. Precisamos de
uma ação eficaz para conter essa onda de violência que assola nossa população.
A Bahia, tão rica
em cultura e diversidade, não merece ser lembrada apenas por esses números
externos. Precisamos nos unir como sociedade e pressionar nossas autoridades
para tomar medidas efetivas. Não podemos permitir que a impunidade e a
violência continuem a prosperar em nosso estado.
É hora de cobrar responsabilidades,
investigar o fundo das causas desse aumento alarmante de homicídios e
implementar políticas públicas que realmente protejam a vida dos nossos
cidadãos. O silêncio e a inércia não são opções quando se trata de salvar vidas
e preservar a dignidade de nosso povo.
A Bahia é terra de resistência e luta. É hora
de canalizar essa energia para enfrentar esse desafio crucial. Nossa missão é
clara: lutar por um estado mais seguro, justo e igualitário, onde todos os
cidadãos, independentemente de sua cor ou condição social, possam viver sem
medo e com esperança em um futuro melhor.