quarta-feira, 20 de setembro de 2023

ARTIGO - Vitória da Conquista: Mobilizando a Militância em Torno de uma Visão Comum.


 

União e Reconstrução por Vitória da Conquista

 


Setembro trouxe consigo mudanças e renovação política em Vitória da Conquista, especialmente com a realização da plenária do pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, Waldenor Pereira. Este encontro teve como objetivo principal criar grupos temáticos para movimentar e oxigenar a militância em torno da pré-candidatura de Waldenor, um momento crucial em sua jornada política.

Ao longo dos últimos meses, Waldenor Pereira enfrentou um desafio específico. Ele se viu atrás de Lúcia Rocha do MDB, nas pesquisas feitas por alguns partidos. Nesta, Lúcia ocupava uma posição de destaque, mas o que chama a atenção da classe política é que ela faz parte da base do Governador Jerônimo, do PT. Esta situação, por si só, poderia ser vista como desanimadora, mas é importante lembrar que o Partido dos Trabalhadores possui uma estrutura partidária infinitamente maior que o partido de Lúcia Rocha.

Além disso, o PT controla grande parte da estrutura do governo do estado, incluindo os cobiçados cargos de confiança. Nesse contexto, a posição de Waldenor Pereira nas pesquisas não se justificava. Era preciso tomar medidas para reverter essa situação e mobilizar tanto a militância quanto a estrutura de poder à disposição do partido.

Foi nesse contexto que a plenária se tornou um marco significativo. Durante o encontro, o slogan "União e Reconstrução por Vitória da Conquista" foi definido como guia para  os trabalhos em torno da pré-candidatura de Waldenor Pereira. Essa escolha de palavras tem  significado, pois reflete a necessidade de unir forças e revitalizar a cidade.

A superlotação do plenário da Câmara Municipal foi um testemunho da energia e entusiasmo que cercam a pré-candidatura de Waldenor Pereira. Neste momento, foram apresentados os coordenadores e relatores dos 13 grupos de trabalho temático, cuja missão é discutir o futuro de Vitória da Conquista. Essa abordagem temática é uma maneira inteligente de envolver a comunidade e obter insights valiosos sobre as necessidades da cidade.

É importante destacar que a política não deve ser vista como uma competição cega, mas como uma oportunidade de construir um futuro melhor para todos. A pré-candidatura de Waldenor Pereira tenta passar  para os grupos internos do Partido e para a Federação uma visão de união, e a plenária é o primeiro passo para realizar essa visão.

Agora, mais do que nunca, é crucial mobilizar a militância e a estrutura de poder disponível para melhorar a posição nas pesquisas. Vitória da Conquista merece lideranças

Em resumo, a plenária e a movimentação em torno da pré-candidatura de Waldenor Pereira são sinais que os ventos estão mudando e que a máquina que até então estava parada agora vais funcionar.

(Padre Carlos)


terça-feira, 19 de setembro de 2023

ARTIGO - A Justiça Divina e a Justiça dos Homens Começam a Chegar em Curitiba e no Brasil

 Reflexões sobre a Decisão do Ministro




Nestes tempos conturbados em que vivemos, em que a confiança nas instituições e na justiça muitas vezes parece abalada, uma notícia recente trouxe um sopro de esperança para aqueles que anseiam por um sistema judicial mais justo e equitativo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, tomou uma decisão que certamente será debatida por muitos, mas que também representa um passo importante na busca pela justiça. Ele anulou a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que declarou o juiz Eduardo Appio suspeito para conduzir os casos remanescentes da Operação Lava-Jato.


A trajetória do juiz Eduardo Appio é marcada pela coragem de questionar os métodos da operação e pela sua postura crítica. Desde fevereiro, quando os casos da Lava-Jato se reuniram, ele se posicionou de forma aberta contra algumas práticas que vinham sendo adotadas. Sua atitude da Lava-Jato em maio deste ano, mas o julgamento de sua suspeita ocorreu recentemente.


O que torna essa decisão do ministro Toffoli tão significativa é que ela não apenas anulou a suspeita de Appio, mas também suspendeu o processo administrativo que corria contra ele no TRF-4. Além disso, determina que a Corregedoria Nacional de Justiça, ligada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), analise se é o caso de assumir o processo. Isso é fundamental para garantir a transparência e a imparcialidade do julgamento.


A defesa de Appio, por meio de seu advogado Pedro Serrano, celebrou a decisão do STF, afirmando que ela "recoloca o trem da legalidade e da constitucionalidade nos trilhos". De facto, esta decisão restabelece a importância do devido processo legal e da observância da Constituição, princípios fundamentais para qualquer sistema judicial que se pretenda justo.


É importante mencionar que, recentemente, o TRF-4 recebeu a parcialidade de Appio e anulou todas as decisões tomadas por ele enquanto estava à frente da 13ª Vara Federal de Curitiba. Essa decisão foi baseada na fama de Appio como crítica da Lava-Jato e em seu suposto apoio a Lula na eleição passada. Porém, é preciso lembrar que a justiça deve ser cega, não influenciada por opiniões políticas ou por quem quer que seja.


O ministro Toffoli também destacou em sua decisão que os desembargadores do TRF-4 têm relutado em cumprir as decisões do Supremo e revelar um relatório parcial da Corregedoria que apontou possíveis irregularidades na 13ª Vara Federal de Curitiba no período em que o juiz titular era Sergio Moro. Isso reforça a necessidade de uma revisão abrangente e imparcial de todos os acontecimentos relacionados à Lava-Jato em Curitiba.


É claro que essa decisão seja recebida com diferentes pontos de vista. Alguns questionamentos se ela representa um retrocesso no combate à corrupção, enquanto outros no verão como um passo em direção a uma justiça mais equitativa. Independentemente das opiniões, o que importa é que a justiça esteja sendo debatida e questionada, o que é essencial para o aprimoramento de qualquer sistema.


No entanto, é importante lembrar que a justiça dos homens é imperfeita e passível de erros, e é por isso que muitos de nós buscamos refúgio na justiça divina, que transcende nossas limitações terrenas. Acredito que, independentemente de nossas crenças religiosas, todos desejamos que a justiça seja feita, que os inocentes sejam protegidos e os culpados responsabilizados.


Em tempos em que a confiança nas instituições está em xeque, é crucial que continuemos a questionar, a debater e a buscar a verdade. A justiça divina pode guiar nossos princípios, mas é a justiça dos homens que deve ser acertada na legalidade, na imparcialidade e na busca pela verdade. Que a decisão do ministro Toffoli seja um passo na direção certa, rumo a uma sociedade mais justa e igualitária.


Padre Carlos

ARTIGO - A Pequenez de Nossa Fé Diante do Medo e da Morte

 


A Importância da Fé Neste Momento


 

Padre Carlos

 

É impressionante como, ao longo de nossas vidas, percebemos que nossos medos e incertezas persistem, independentemente de nossos anos de estudo em teologia e filosofia. Nossa jornada no entendimento da fé muitas vezes nos leva a questionar a profundidade de nossa própria convicção. Hoje, desejo abordar esse tema que, embora seja uma certeza em nossa existência, frequentemente buscamos evitar: o medo e a morte.

Recordo-me dos anos na PUC de Belo Horizonte, na década de noventa, quando tive a honra de estudar sob a tutela de grandes teólogos e filósofos. Aquelas eram épocas de intensa busca por respostas para as perguntas mais profundas da vida e da fé. No entanto, ao longo de minha jornada, deparei-me com uma realidade que me desconcertou profundamente: a fé, muitas vezes, é mais evidente nos corações dos leigos do que nos de muitos de nós, teólogos e sacerdotes.

O que nos leva a essa reflexão é a constatação de que a fé não é apenas um conhecimento acadêmico. Não é meramente uma série de doutrinas ou um conjunto de preceitos filosóficos. A fé é, antes de tudo, uma experiência de relacionamento com o divino, um mergulho profundo na transcendência que vai além das palavras e dogmas. E é nesse contexto que o medo e a morte emergem como testes cruciais de nossa fé.

A morte, em sua inevitabilidade, nos confronta com a fragilidade de nossa existência. Mesmo com anos de estudo teológico, somos confrontados com a mesma incerteza que aflige a todos. Nossas elaboradas teorias sobre a ressurreição e a vida eterna se tornam, diante desse abismo, um desafio à nossa fé.

É quando perdemos um ente querido, quando a sombra da morte toca nossas vidas, que somos obrigados a confrontar nossa fé de maneira mais profunda. Nesses momentos, não importa quão eruditos sejamos, nossa fé é posta à prova. Descobrimos que a fé não se mede pelo conhecimento intelectual, mas pelo modo como enfrentamos o medo e o desespero em relação à morte.

Nossos anos de estudo podem fornecer ferramentas para a compreensão teológica, mas a verdadeira fé reside na maneira como enfrentamos o mistério da morte com coragem, esperança e confiança. É nos momentos de desespero que nossa fé é forjada, quando reconhecemos a limitação de nosso entendimento e nos voltamos para a transcendência em busca de conforto.

Portanto, é hora de reconhecer a humildade de nossa fé diante do medo e da morte. É hora de aprender com aqueles que, sem diplomas teológicos, possuem uma fé que brilha com intensidade nos momentos mais sombrios. Devemos encarar de frente nossos medos e incertezas, pois é aí que a verdadeira fé se manifesta.

Que possamos, como estudantes da teologia e da filosofia, aprender com a fé simples e profunda daqueles que nos ensinam que, no final das contas, a fé é sobre confiar na promessa da ressurreição, não apenas como uma doutrina, mas como uma realidade que transcende nossa compreensão.

Que nossa fé seja testada e fortalecida no enfrentamento do medo e da morte, para que possamos caminhar com coragem e esperança, lembrando que a verdadeira fé é aquela que nos sustenta nos momentos mais desafiadores da vida.

Que assim seja.

 

 


ARTIGO - PRF, quase centenário, foi de polícia das estradas a força repressiva


Da Patrulha das Estradas à Repressão




Por Carlos Roberto


A história da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é uma jornada que se estende por quase um século, desde sua criação em 1928, quando foi instituída como a "Polícia das Estradas". Ao longo de décadas, essa instituição ganhou reconhecimento por seu papel na fiscalização e patrulhamento das rodovias federais do Brasil, sempre pautada pelo preparo técnico e de inteligência para garantir a segurança nas estradas.


No entanto, nas últimas décadas testemunhamos uma mudança significativa na atuação da PRF, que passou a se envolver cada vez mais em atividades repressivas, especialmente no combate ao tráfico de drogas. Essa transformação ganhou um impulso adicional durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando a PRF direcionou seus esforços nessa direção.


A PRF, que antes era vista como uma instituição de caráter preventivo, voltada para a vigilância das estradas, hoje se encontra envolvida em operações com altos índices de letalidade e casos controversos, como as mortes de Genivaldo, asfixiado em uma viatura em 2022, e de Heloisa Silva, uma criança de apenas 3 anos. Esse cenário está longe da visão original que permeou sua criação.


Quando surgiu a "Polícia das Estradas", sua missão era clara: fiscalizar as estradas e garantir a segurança dos usuários. O intenso tráfego na rodovia Rio-Petrópolis, que na época recebia cerca de três mil veículos por dia, exigia uma fiscalização sistemática. O tempo passou, e a PRF evoluiu, sendo incluída na Constituição Federal de 1988 como parte do sistema de segurança pública.


Nos anos 1960, a PRF ganhou notoriedade nas televisões brasileiras com o seriado "Vigilante Rodoviário", que, embora fosse uma produção estadual, popularizou a atividade de fiscalização nas estradas com a figura icônica do policial interpretada por Carlos Miranda.


Entretanto, o crescimento e a mudança de foco da PRF ocorreram de forma gradual e, em grande parte, organizada em comparação com outras forças policiais do país. Ela era percebida como uma instituição diferenciada, que não adotava uma postura repressiva semelhante às polícias estaduais.


A transformação da PRF em uma força repressiva pode ser atribuída a várias causas. Uma delas é uma decisão estratégica de investimento em tecnologia e inteligência, com foco na apreensão de drogas ilegais, muito antes do governo Bolsonaro. Além disso, a instituição foi uma das pioneiras na adoção de câmeras em fardamento.


No entanto, essa mudança de identidade institucional também foi influenciada por uma especificidade chamada de "mimetismo institucional". Essa influência se estende a outras forças policiais, incluindo os estados militares e civis, bem como as guardas municipais.


O contexto político também desempenhou um papel importante nessa transformação, com decisões que permitiram à PRF atuar conjuntamente com outras forças e cumprir mandatos de busca e apreensão. Isso possibilitou sua participação em operações com alto índice de letalidade, como as corridas na Vila Cruzeiro, em Varginha e em Itaguaí.


O futuro da PRF agora depende de decisões políticas e estratégicas. É fundamental que uma instituição recupere sua identidade preventiva e de inteligência, afastando-se das viés repressivas. Para isso, é necessário escolher comandos nacionais e regionais com cuidado, reformular a formação dos agentes e tomar medidas rigorosas em relação aos desvios de conduta.


A história da PRF é marcada por mudanças significativas, e a transição de uma polícia das estradas para uma força repressiva é uma reflexão de como as instituições podem se adaptar e evoluir ao longo do tempo, para o bem ou para o mal. A sociedade brasileira espera que essa transformação seja guiada por princípios que priorizem a segurança, a justiça e o respeito aos direitos humanos.


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

ARTIGO - A Importância das Pré-Candidaturas Femininas em Vitória da Conquista

 

Protagonismo Feminino






Prezados leitores,


O cenário político de Vitória da Conquista pretende passar por uma transformação significativa com a presença de duas pré-candidaturas femininas à prefeitura. Esta é uma oportunidade única para nossa cidade, e gostaria de destacar a importância de as mulheres se destacarem e liderarem seus próprios projetos políticos.


A ausência de mulheres na política é um problema que persiste em muitas partes do mundo. No entanto, quando as mulheres têm a oportunidade de se envolverem na tomada de decisões políticas, vemos uma diversidade de perspectivas e soluções que enriquecem o debate público.


As pré-candidatas femininas não devem ser vistas como meras concorrentes das candidaturas masculinas, mas como líderes em potencial que têm muito a oferecer à nossa cidade. Eles trazem uma riqueza de experiências e conhecimentos que podem ser aplicados na busca por soluções para os desafios que enfrentamos.


É fundamental que as mulheres se tornem protagonistas de seus próprios projetos políticos. Eles não devem apenas seguir os moldes estabelecidos, mas sim moldar suas campanhas e propostas de acordo com suas visões e valores. A política deve ser um espaço inclusivo, onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas.


Como cidadãos de Vitória da Conquista, temos o dever de apoiar ativamente as pré-candidaturas femininas e garantir que as mulheres tenham uma participação significativa no processo político. Isso não apenas fortalecerá nossa democracia, mas também nos conduzirá a decisões mais equitativas e justas para nossa comunidade.


Nossa cidade está diante de uma oportunidade única de promover a igualdade de gênero na política e de dar voz às mulheres que desejam contribuir para o desenvolvimento de Vitória da Conquista. Vamos abraçar essa oportunidade e trabalhar juntos para um futuro mais inclusivo e representativo.


Atenciosamente, 

Padre Carlos

ARTIGO - Padre Ariosvaldo: Um Pastor Exemplar e Homem de Valores

 

Cinquenta Anos de Luz: Homenagem a Padre Ariosvaldo




Hoje, quero dedicar estas palavras a alguém que é um verdadeiro exemplo de dedicação, amor e compromisso com sua fé e com as pessoas que têm a honra de chamar de suas ovelhas. É com imensa carinho e gratidão que presto homenagem ao Padre Ariosvaldo, um homem de Deus que completou cinquenta anos de vida.

Padre Ariosvaldo pode até ser um palmeirense apaixonado, o que para alguns pode parecer uma escolha curiosa, mas é seu coração repleto de virtudes e seu compromisso inabalável com a justiça que realmente atrai minha atenção. Seu amor pelo próximo e sua indignação diante das injustiças são características que o tornam um pastor excepcional.

A vida de um pastor vai muito além de liderar uma paróquia ou celebrar missas. Envolve cuidar das almas, oferecer conforto aos aflitos e ser um farol de esperança em tempos difíceis. Padre Ariosvaldo desempenha esse papel com uma dedicação que transcende o comum. Ele é um guia espiritual que conduz suas ovelhas pelo caminho da fé, sempre com compaixão e paciência.

A misericórdia é uma das virtudes mais marcantes desse homem de Deus. Sua capacidade de perdoar e compreender é verdadeiramente admirável. Ele acolhe a todos, independentemente de suas falhas e imperfeições, lembrando-nos do amor infinito de Deus.

Ao longo de sua jornada, Padre Ariosvaldo tem sido um pilar fundamental para a Igreja de Vitória da Conquista. Sua dedicação incansável, seu compromisso com a comunidade e sua capacidade de unir as pessoas em torno da fé são inestimáveis. A Catedral Metropolitana é o lugar que ele ocupa com toda justiça, pois ali ele exerce seu ministério de maneira exemplar.

Neste dia especial, quero expressar minha gratidão pelo bem que Padre Ariosvaldo tem feito à nossa comunidade e à Igreja como um todo. Sua vida é um testemunho vivo dos valores do Evangelho, e seu compromisso com a justiça e a compaixão é uma inspiração para todos nós.

Que este aniversário seja apenas mais um capítulo em sua jornada de fé e serviço. Que Deus continue abençoando Padre Ariosvaldo com saúde, sabedoria e amor, para que ele continue sendo um pastor exemplar e um farol de esperança em nossas vidas.

Nós o celebramos não apenas pelos seus cinquenta anos de vida, mas por cada ato de amor e serviço que ele ofereceu à nossa comunidade. Padre Ariosvaldo, você é um verdadeiro presente de Deus, e somos gratos por tê-lo como nosso pastor e amigo.


O Vereador Ricardo Babão: Um Olhar Além da Oposição. (Padre Carlos)

 


Entre a Oposição e a Cooperação

 


Na política, toda causa tem uma consequência, e recentemente, em Vitória da Conquista, essa máxima foi exemplificada de maneira interessante. Quando o presidente municipal do PT, Isaac Bonfim, declarou que não aceitaria candidaturas de vereadores que não fizeram oposição à prefeita Sheila Lemos, desencadeou uma série de reflexões e eventos que merecem nossa atenção.

O pronunciamento de Bonfim trouxe à tona a questão da independência partidária, um valor fundamental na política. No entanto, além disso, também levanta questões de ética e respeito pelo povo de Conquista. A oposição não deve ser apenas uma postura contrária, mas sim um compromisso com a cidade e seus cidadãos.

Nesse contexto, os vereadores Luciano Gomes e Ricardo Babão foram mencionados por Isaac Bonfim devido à sua postura aparentemente contraditória à bancada de oposição, votando a favor de projetos da prefeita. Essas ações geraram um entendimento interessante: a política não é apenas preto e branco. Babão, ao elogiar a prefeita Sheila Lemos, demonstrou que o diálogo e a cooperação podem coexistir com a oposição.

Foi pensando nisto, que o vereador Ricardo Babão, do PCdoB, de Vitória da Conquista,  elogiou  a prefeita Sheila Lemos (UB), em um discurso no último domingo (17). Babão, que é um dos líderes da oposição na Câmara Municipal, afirmou que seguirá apoiando a prefeita, desde que ela mantenha um "olhar carinhoso" para o povo conquistense.

É crucial lembrar que a política não deve ser vista como um jogo de ganhar ou perder, mas sim como um meio para melhorar a vida da população. Os vereadores que escolhem o caminho da cooperação não abandonam sua obrigação de fiscalizar e representar o povo, mas buscam uma abordagem mais equilibrada e pragmática.

A independência partidária não deve significar alienação da responsabilidade para com a cidade e seus cidadãos. A oposição desempenha um papel vital na democracia, mas deve ser acompanhada de um compromisso genuíno em servir ao público.

Vitória da Conquista enfrenta desafios complexos, e a estrutura política deve estar à altura desses desafios. O debate e a colaboração são essenciais para criar soluções eficazes e, assim, beneficiar a comunidade.

Portanto, a lição a ser aprendida aqui é que a política não é apenas sobre ser do contra, mas sim sobre ser a favor do progresso e do bem-estar da cidade. As futuras eleições e alianças políticas em 2024 certamente trarão desafios adicionais, mas é nossa esperança que o foco continue sendo o melhor interesse de Vitória da Conquista e de seu povo.

 

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...