quinta-feira, 5 de outubro de 2023

ARTIGO - Desafios Eleitorais da Esquerda em Vitória da Conquista:

 


Uma Análise Profunda




Prezados leitores,

É inegável que estamos vivendo um momento desafiador para a esquerda em Vitória da Conquista. Os números recentes das eleições refletem uma realidade que não pode ser ignorada. Waldenor Pereira, um político respeitado e dedicado, foi o mais votado na cidade para a Câmara dos Deputados com 32.071 votos. No entanto, para garantir sua eleição, ele precisa conquistar a confiança de 130 mil eleitores. Uma tarefa hercúlea, especialmente considerando o contexto político atual.

Uma análise cuidadosa desses resultados revela uma tendência preocupante: a esquerda não apenas estagnou, mas também enfrentou uma redução no apoio popular, enquanto o eleitorado da cidade continuou a crescer. Jerônimo, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para o governo do estado, conseguiu apenas 53 votos a mais em 2022 do que em 2020, apesar do aumento significativo de 22.354 eleitores.

O desafio é ainda maior quando consideramos que a esquerda precisa angariar mais 50 mil votos para garantir uma vitória eleitoral. Esta cifra é quase o dobro da votação que Waldenor recebeu na nossa cidade na última eleição. A pergunta inevitável que surge é: por que a esquerda não conseguiu capitalizar o aumento do eleitorado para expandir sua base de votos?

A resposta a essa pergunta não é simples e envolve diversos fatores. É fundamental reconhecer que a política é dinâmica e está em constante evolução. O modo como os eleitores consomem informações, formam opiniões e decidem seus votos mudou drasticamente com o advento das redes sociais e da internet. A esquerda, como qualquer outra corrente política, precisa adaptar suas estratégias para se conectar de forma eficaz com esse eleitorado diversificado e cada vez mais informado.

Além disso, é essencial uma autoavaliação profunda por parte da esquerda local. É preciso refletir sobre a comunicação com os eleitores, as propostas políticas apresentadas e a capacidade de mobilizar as massas. A confiança dos cidadãos não é conquistada apenas com discursos eloquentes, mas com ações concretas e políticas públicas que realmente melhorem a qualidade de vida das pessoas.

Neste momento crucial, a esquerda em Vitória da Conquista deve buscar a unidade interna, consolidando-se em torno de um projeto político claro e inclusivo. A diversidade de pensamentos dentro da esquerda é uma riqueza que, se bem canalizada, pode resultar em propostas inovadoras e eficazes para os desafios contemporâneos.

Em conclusão, é vital que a esquerda reconheça a gravidade da situação e aja com determinação e coragem. Somente através de uma abordagem colaborativa, inteligente e voltada para o futuro será possível superar os desafios eleitorais que se apresentam. A transformação começa dentro de nossas próprias fileiras, com uma profunda introspecção e um compromisso renovado com os princípios fundamentais que sempre nortearam a esquerda: igualdade, justiça social e progresso para todos.

Atenciosamente,

Padre Carlos

 


ARTIGO - A Candidatura do Dr. José Carlos Ladeia

 


Desafios Político em Conquista

 


Prezados leitores,

Hoje, gostaria de trazer à nossa reflexão um tema que tem movimentado os bastidores políticos de Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia. A possibilidade do médico conquistense, Dr. José Carlos Ladeia, deixar o PDT para disputar a prefeitura nas eleições do próximo ano é um assunto que merece nossa atenção. A decisão de Ladeia levanta questões cruciais sobre estruturas partidárias, poder e representação política.

É inegável que para se candidatar e ter reais chances de vitória, é necessário contar com uma estrutura partidária sólida e, acima de tudo, uma estrutura de poder capaz de sustentar a campanha. Nesse contexto, apenas dois candidatos em Conquista possuem esses requisitos. A única candidatura que conseguiu romper a bolha da polarização política na cidade, foi a de Lúcia Rocha e  contou  com algo fundamental: o voto de opinião. Esse voto, muitas vezes, é conquistado através de uma articulação política consistente, algo que parece estar em falta na proposta do Dr.

A justificativa apresentada pelo médico oncologista para deixar o PDT é revelada. Ele alegou que sua candidatura é bem vista pelo partido municipal, mas não foi acatada pela instância estadual do PDT. Esta situação levanta questões importantes sobre a autonomia dos partidos locais e a influência das autoridades estaduais. No entanto, é fundamental observar que, apesar do respeito e admiração pelos valores do partido, a ausência de articulações e controle sobre os rumores partidários prejudica a representação política de Ladeia.

Nesse cenário, surge uma pergunta crucial: será que o Dr. Ladeia terá os pré-requisitos necessários para enfrentar seus oponentes e conduzir uma campanha bem-sucedida? A resposta não é simples. A política é uma arena complexa, onde a experiência, a articulação e o apoio partidário desempenham papéis fundamentais. A decisão de Ladeia de buscar "novos ares" é compreensível, mas também é um lembrete da importância de uma estratégia política sólida e bem planejada.

À medida que as eleições se aproximam, é vital que os eleitores estejam atentos às propostas, à experiência e à capacidade de articulação dos candidatos. A escolha do líder ou da líder que guiará os destinos de nossa cidade merece uma análise criteriosa. Procuramos não apenas nomes conhecidos, mas também indivíduos capazes de soluções articuladas para os desafios que enfrentamos.

A política local, quando bem conduzida, pode ser uma força motriz para transformações significativas em nossa comunidade. Esperamos que os candidatos, incluindo o Dr. José Carlos Ladeia, estejam à altura do desafio e apresentem propostas sólidas e viáveis ​​para o futuro de Vitória da Conquista.

Atenciosamente,

Padre Carlos

 

ARTIGO - Explorando as Raízes do Catolicismo.

 



 Uma Reflexão sobre o Sínodo




Prezados leitores,


Neste artigo, gostaria de mergulhar nas profundezas da fé católica, trazendo à tona os eventos recentes no Vaticano que têm impactado não apenas os católicos, mas também o mundo em geral. O Sínodo, uma assembleia especial convocada pelo Papa Francisco, tem sido o centro das atenções e das reflexões para todos aqueles que seguem a doutrina da Igreja Católica. Como Papa Francisco destacou em sua homilia na missa de abertura do Sinodo, a Igreja é um organismo vivo, constantemente em busca de purificação e renovação.


O Chamado à Unidade e Fraternidade na Igreja


O Papa enfatizou a necessidade de uma Igreja unida e fraterna, que escuta e dialoga. Essas palavras ressoam profundamente em um mundo que muitas vezes parece estar dividido em linhas sectárias e ideológicas. A mensagem do Sinodo é clara: a unidade é essencial para a fé, e esta unidade deve ser construída sobre a base da escuta atenta e do diálogo aberto.


A Constante Necessidade de Purificação


A fala do Papa Francisco também nos lembra da constante necessidade de purificação da Igreja. Ele nos registra que todos nós somos pecadores perdoados, em busca contínua da graça divina. Essa humildade, essa acessibilidade de nossa humanidade falível, é o que nos conecta como seres humanos e como honestidade.


O Caminho de Volta a Jesus


A fonte da fé cristã é Jesus Cristo, e o Sínodo nos lembra da importância de retornar a Ele. Em um mundo cheio de distrações e desafios, é fácil se perder no caminho. O Sinodo nos convida a nos colocarmos novamente nos caminhos do Espírito, a seguir os ensinamentos de Jesus e a compartilhar o Evangelho com todos.


O Impacto Global do Sinodo


Este Sinodo não é apenas um evento interno para os católicos; é uma reafirmação da relevância e da influência da Igreja Católica no cenário mundial. As palavras do Papa ecoam não apenas nas paredes do Vaticano, mas também nos corações e mentes de milhões ao redor do globo. Ele nos chama a sermos melhores, a fazer mais e a amar mais.


Concluindo, o Sínodo é um lembrete poderoso da essência da fé católica: amor, humildade, unidade e serviço aos outros. À medida que seguimos adiante, que possamos todos encontrar inspiração nas palavras do Papa Francisco e trabalharmos juntos para construir um mundo mais fraterno, amoroso e compassivo.


Atenciosamente,


Padre Carlos

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

ARTIGO | Prefeitos Retornam a Brasília em Busca de Alívio às Finanças dos Municípios Baianos

  


Destaque da UPB



Prezados leitores,


    Nesta terça e quarta-feira, dias 3 e 4 de outubro de 2023, os prefeitos e prefeitas da Bahia estão em Brasília para participar de mais uma Mobilização Municipalista promovida pela União dos Municípios da Bahia (UPB) em conjunto com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O evento tem como objetivo essencial buscar soluções para a delicada situação financeira das administrações municipais em todo o Brasil.


    A principal pauta em discussão é a aprovação da Lei Complementar (PLP) 136/2023, uma medida crucial prometida pelo governo para compensar as perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e equilibrar as finanças municipais. Esta proposta, já aprovada na Câmara, está aguardando apreciação no Senado para finalmente ser sancionada e, assim, disponibilizar os recursos tão necessários para os municípios. É urgente e vital que esta lei seja ratificada, pois o FPM tem apresentado quedas consecutivas nos últimos meses, agravando ainda mais a crise financeira nas cidades brasileiras.


    Outra demanda essencial é a compensação das perdas decorrentes da isenção do ICMS sobre os combustíveis. Esta medida é fundamental para mitigar os impactos econômicos nos municípios, garantindo assim a continuidade dos serviços essenciais à população. A falta desses recursos compromete programas federais, prejudica os repasses aos municípios e agrava a já elevada dívida previdenciária, tornando inviável a gestão municipal.


    Além dessas questões, os líderes municipais estão focados na aprovação do repasse adicional de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de forma permanente no mês de março, conforme previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que atualmente está sob análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Este adicional é vital para fortalecer as finanças municipais, permitindo investimentos necessários em áreas cruciais como Previdência, Saúde e Educação.


    É imperativo que o Congresso Nacional e o Governo Federal reconheçam a urgência dessas questões e atuem de forma proativa para solucionar os problemas enfrentados pelos municípios. Os gestores municipais estão empenhados em garantir o bem-estar dos cidadãos, mas para isso, é essencial contar com apoio financeiro adequado.


    Neste contexto, é fundamental que todos os cidadãos estejam cientes das lutas enfrentadas pelos seus municípios. A participação ativa da sociedade civil é crucial para pressionar as autoridades a agirem em prol do bem comum. Acompanhar as ações dos nossos representantes políticos e compreender as complexidades desses desafios é o primeiro passo para construir um Brasil municipalista, forte e justo para todos.


    Que possamos, enquanto sociedade, unir esforços para apoiar nossos prefeitos e prefeitas nessa batalha por recursos essenciais para o desenvolvimento de nossas cidades.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO | Prefeitos Retornam a Brasília em Busca de Alívio às Finanças dos Municípios Baianos

 


ARTIGO  | Prefeitos Retornam a Brasília em Busca de Alívio às Finanças dos Municípios Baianos


Destaque da UPB



Prezados leitores,


    Nesta terça e quarta-feira, dias 3 e 4 de outubro de 2023, os prefeitos e prefeitas da Bahia estão em Brasília para participar de mais uma Mobilização Municipalista promovida pela União dos Municípios da Bahia (UPB) em conjunto com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O evento tem como objetivo essencial buscar soluções para a delicada situação financeira das administrações municipais em todo o Brasil.


    A principal pauta em discussão é a aprovação da Lei Complementar (PLP) 136/2023, uma medida crucial prometida pelo governo para compensar as perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e equilibrar as finanças municipais. Esta proposta, já aprovada na Câmara, está aguardando apreciação no Senado para finalmente ser sancionada e, assim, disponibilizar os recursos tão necessários para os municípios. É urgente e vital que esta lei seja ratificada, pois o FPM tem apresentado quedas consecutivas nos últimos meses, agravando ainda mais a crise financeira nas cidades brasileiras.


    Outra demanda essencial é a compensação das perdas decorrentes da isenção do ICMS sobre os combustíveis. Esta medida é fundamental para mitigar os impactos econômicos nos municípios, garantindo assim a continuidade dos serviços essenciais à população. A falta desses recursos compromete programas federais, prejudica os repasses aos municípios e agrava a já elevada dívida previdenciária, tornando inviável a gestão municipal.


    Além dessas questões, os líderes municipais estão focados na aprovação do repasse adicional de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de forma permanente no mês de março, conforme previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que atualmente está sob análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Este adicional é vital para fortalecer as finanças municipais, permitindo investimentos necessários em áreas cruciais como Previdência, Saúde e Educação.


    É imperativo que o Congresso Nacional e o Governo Federal reconheçam a urgência dessas questões e atuem de forma proativa para solucionar os problemas enfrentados pelos municípios. Os gestores municipais estão empenhados em garantir o bem-estar dos cidadãos, mas para isso, é essencial contar com apoio financeiro adequado.


    Neste contexto, é fundamental que todos os cidadãos estejam cientes das lutas enfrentadas pelos seus municípios. A participação ativa da sociedade civil é crucial para pressionar as autoridades a agirem em prol do bem comum. Acompanhar as ações dos nossos representantes políticos e compreender as complexidades desses desafios é o primeiro passo para construir um Brasil municipalista, forte e justo para todos.


    Que possamos, enquanto sociedade, unir esforços para apoiar nossos prefeitos e prefeitas nessa batalha por recursos essenciais para o desenvolvimento de nossas cidades.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - "Desafios do HGVC: Gestão e Coragem no Centro da Discussão"

 


Desafios e Esperanças: O Futuro do HGVC em Nossas Mãos

 


Prezados leitores,

 

Hoje, quero trazer à nossa reflexão um tema vital para todos nós que residemos em Vitória da Conquista e região sudoeste: o Hospital de Base, ou HGVC. Este é um local emblemático, não apenas como uma instituição de saúde, mas como um pilar fundamental de nossa comunidade. Entretanto, olhando para o estado atual do HGVC, não é possível sentir uma mistura de gratidão por parte dos funcionários dedicados e frustração pela gestão deficiente que tem comprometido o difícil seu funcionamento.

 

Quero deixar claro desde o início que, na minha opinião, o bom atendimento hospitalar é resultado direto da coragem e da dedicação dos funcionários. São eles que, mesmo diante das adversidades, se esforçam incansavelmente para garantir um serviço de qualidade. Os profissionais da Fundação de Saúde e os terceirizados demonstraram verdadeira paixão pelo seu trabalho, fazendo seu tempo e energia para o bem-estar dos pacientes. No entanto, enfrentam enormes desafios devido à falta de infraestrutura adequada, à escassez de funcionários e à falta de manutenção dos equipamentos.

 

O problema central que precisamos abordar de frente é a gestão do hospital. É inegável que a administração desempenhe um papel crucial no funcionamento eficaz de qualquer instituição, especialmente em uma área tão sensível quanto à saúde. Joás Meira, que em tempos passados ​​conseguiu administrar o HGVC de forma eficiente com um quadro menor de funcionários, ilustra claramente que é possível superar desafios semelhantes com a liderança certa.

 

Um dos grandes obstáculos que enfrentamos é a politização de setores que não deveriam, de forma alguma, ser loteados politicamente. Um hospital é, sem dúvida, um desses lugares. A administração hospitalar deve ser baseada em méritos, competência e experiência, não em filiações políticas. Quando áreas pertinentes à saúde são afetadas pela política, a qualidade do atendimento e o bem-estar dos pacientes são colocados em segundo plano, prejudicando toda a comunidade.

 

A visita do Secretário de Saúde da Bahia ao hospital é um exemplo vívido de como uma intervenção certa pode fazer a diferença. É inaceitável que a melhoria seja possível apenas sob o olhar atento das autoridades. Devemos exigir uma gestão eficaz, constante e independente, que seja capaz de resolver os problemas estruturais do CGV.

 

Portanto, clamamos a todos nós, cidadãos preocupados, que unamos nossas vozes em prol de uma gestão transparente, eficiente e não politizada para o Hospital de Base. Nossas vidas e as vidas de nossos entes queridos dependem disso. Juntos, podemos fazer a diferença, garantindo que o HGVC cumpra a sua missão vital em nossa comunidade.

 

Atenciosamente,

 

Padre Carlos


Francisco: Um Chamado à Renovação da Igreja

 

4 de outubro dia de São Francisco de Assis

 


Nesta quarta-feira, dia consagrado a São Francisco de Assis, ecoam novamente pelos corredores do Vaticano os ecos de um chamado divino. Assim como São Francisco foi convocado por Cristo para reconstruir a Igreja no século XIII, hoje testemunhamos outro Francisco, um Jesuíta da Contra Reforma, sendo chamado pelo Espírito Santo para renovar mais uma vez a instituição que representa a fé de milhões em todo o mundo. Em Roma, centenas de fiéis se reúnem para discutir o futuro da Igreja Católica, mas, neste encontro, está-se delineando não apenas o destino da instituição, mas também um novo capítulo na história do cristianismo.

O Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, tem sido uma chama de esperança e mudança para a Igreja Católica. Seu nome, uma homenagem direta ao humilde e compassivo São Francisco de Assis, parece predestinado a guiar a Igreja em tempos desafiadores. Assim como seu homônimo, o Papa Francisco tem demonstrado uma profunda empatia pelos marginalizados, uma compaixão ilimitada pelos menos afortunados e uma coragem indomável para questionar as normas estabelecidas.

O chamado à renovação que ecoa na voz do Papa Francisco não é apenas um apelo à mudança superficial; é um convite para uma transformação espiritual e ideológica profunda. Estamos testemunhando uma liderança que não teme os desafios modernos, mas os encara de frente, buscando respostas e soluções que sejam verdadeiramente evangélicas, baseadas no amor, na inclusão e na justiça social.

O Sínodo em Roma, onde os líderes religiosos e os fiéis se reúnem para delinear o futuro da Igreja, é mais do que uma simples reunião eclesiástica. É um terreno fértil para a discussão de temas que vão além das doutrinas e dogmas. A possibilidade de permitir que homens casados se tornem sacerdotes, o reconhecimento dos direitos das mulheres em papéis eclesiásticos e a inclusão dos membros da comunidade LGBTQ+ são questões que não apenas desafiam a tradição, mas também abraçam a essência do evangelho - o amor incondicional por todos os seres humanos, independentemente de quem são ou quem amam.

No entanto, essa jornada rumo à renovação não é isenta de controvérsias. Há vozes dentro e fora da Igreja que resistem às mudanças propostas. Mas é justamente neste embate entre tradição e progresso que encontramos a verdadeira essência da fé. A fé não é estática; é dinâmica, viva e adaptável. É essa capacidade de se adaptar às necessidades dos tempos, mantendo-se fiel aos princípios fundamentais do amor e da compaixão, que define uma fé verdadeiramente poderosa.

O Papa Francisco, ao assumir a liderança deste processo de renovação, está desempenhando um papel fundamental na história da Igreja. Sua coragem em enfrentar as questões difíceis, sua compaixão pelos marginalizados e sua determinação em criar uma igreja mais inclusiva estão inspirando não apenas os católicos, mas também pessoas de todas as crenças ao redor do mundo.

Neste dia sagrado, enquanto os fiéis se reúnem em Roma para discutir o futuro da Igreja Católica, somos lembrados de que a verdadeira essência da fé está na capacidade de amar e aceitar uns aos outros, independentemente das diferenças. O chamado à renovação é, acima de tudo, um chamado ao amor incondicional e à compaixão, valores que transcendem as fronteiras da religião e unem a humanidade em sua busca por significado e transcendência. O Papa Francisco, ao liderar esta jornada, não está apenas renovando a Igreja; ele está renovando nossa esperança em um mundo onde o amor e a aceitação podem verdadeiramente triunfar. Que possamos todos seguir seu exemplo e abraçar essa mensagem de renovação e amor em nossas próprias vidas.

 

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...