sábado, 7 de outubro de 2023

Lira barra ofensiva anti-STF: quota litis ou mudança de postura? (Padre Carlos)

 Lira joga xadrez com o STF


 


Nos últimos meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) vem sendo alvo de uma ofensiva do centrão e da ultradireita. A principal pauta é a limitação dos poderes da Corte, com destaque para a proposta de mandato fixo para os ministros.

 

No entanto, essa ofensiva parece ter encontrado um obstáculo inesperado: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Lira, que é próximo Deste bloco parlamentar, já declarou que não dará andamento ao texto do mandato fixo, caso chegue à Casa.

 

Essa postura de Lira é surpreendente, pois vai contra os interesses do centrão e da ultradireita. Afinal, esses grupos são os principais beneficiários da limitação dos poderes do STF.

 

O que pode explicar a mudança de postura de Lira? Uma possibilidade é que ele esteja buscando uma aproximação com o STF. Lira já se reuniu com o presidente Barroso e o ex Luiz Fux, e ambos demonstraram disposição para dialogar.

 

Outra possibilidade é que Lira esteja buscando uma quota litis. Em outras palavras, ele pode estar esperando algo em troca da sua ajuda para barrar a ofensiva anti-STF.

 

O que Lira espera receber em troca? É difícil dizer com certeza. No entanto, é possível que ele esteja buscando benefícios para si ou para os seus aliados.

 

Seja qual for a explicação, a mudança de postura de Lira é um importante fator que pode contribuir para a derrota da ofensiva anti-STF.

 

O que está em jogo

 

A limitação dos poderes do STF é um tema controverso. De um lado, há quem defenda que a Corte tem poderes excessivos e que a sua atuação precisa ser controlada. De outro lado, há quem defenda que a Corte é o guardião da Constituição e que a sua independência é fundamental para a democracia.

 

Se a ofensiva anti-STF for bem-sucedida, o STF terá o seu poder reduzido. Isso poderia levar a um aumento da insegurança jurídica e da instabilidade política.

 

A importância de Lira

 

Arthur Lira é um personagem-chave da política brasileira. Ele é o presidente da Câmara dos Deputados, a casa legislativa mais importante do país.

 

O fato de Lira estar barrando a ofensiva anti-STF é um sinal de que essa ofensiva pode estar fadada ao fracasso. Lira é um aliado deste grupo, mas ele também é um político pragmático. Ele sabe que a limitação dos poderes do STF é um tema controverso e que poderia lhe trazer problemas políticos.

 

Conclusão

 

A mudança de postura de Arthur Lira é um importante fator que pode contribuir para a derrota da ofensiva anti-STF. A derrota dessa ofensiva seria uma vitória para a democr

ARTIGO - O Contraste Entre as Promessas do Anjo e a Resposta de Maria.

 

Anunciação do Anjo Gabriel a Maria



Querido leitor,

No Evangelho de Lucas, somos transportados para um momento transcendental, a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria. Este, permeado de significados profundos, destaca-se pelo contraste entre as grandiosas promessas do mensageiro celestial e a simples e humilde resposta de Maria. Este contraste, tão eloquentemente registrado no capítulo 1, versículos 26 a 38, revela lições cruciais sobre humildade, serviço e fé que ressoam poderosamente nos dias atuais.

O anjo Gabriel, emissário divino, traz consigo promessas extraordinárias. Maria, uma jovem mulher, é informada de que será a mãe do Filho de Deus, um Messias grandioso que será chamado Filho do Altíssimo e reinará eternamente. Em face dessas promessas majestosas, a resposta de Maria é marcada por sua simplicidade e prontidão para servir. Ela se apresenta como "a serva do Senhor", revelando sua humildade diante do plano divino.

A interpretação desse contraste revela caminhos profundos de entendimento. Maria não é envolvida pela grandiosidade das promessas; em vez disso, sua resposta enfatiza sua disponibilidade para cumprir a vontade de Deus. Sua humildade é uma virtude, um farol que nos guia em um mundo frequentemente obscurecido pelo orgulho e pela busca desenfreada por privilégios.

Além disso, a resposta de Maria destaca sua fidelidade inabalável a Deus. Em um mundo repleto de desafios, ela aceita a vontade divina com confiança e determinação. Sua fé transcende os limites do entendimento humano, mostrando-nos que a verdadeira fé está enraizada na confiança e na obediência, não em grandiosas promessas ou espetacularidade.

Em uma época em que a sociedade muitas vezes nos ensina a buscar poderemos e sucesso a qualquer custo, a humildade e o serviço exemplificados por Maria oferecem uma lição vital. A fé genuína não se trata de exaltar-se, mas de colocar-se humildemente a serviço de Deus e da humanidade. É um lembrete de que o verdadeiro poder reside no amor e no serviço desinteressado aos outros.

Ao seguir o exemplo de Maria, somos chamados a oferecer nossas vidas em serviço a Deus e aos nossos semelhantes. Nossa fé não deve ser uma busca por reconhecimento ou recompensas terrenas, mas um compromisso sincero com a vontade divina. Ao fazer isso, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, compassivo e fraterno.

Em meio ao tumulto do mundo moderno, a simplicidade e a humildade de Maria nos inspiram a transcender as preocupações mundanas e abraçar a verdadeira essência da fé. Que possamos seguir seu exemplo, colocando-nos a serviço do divino e, assim, iluminar o mundo com a luz da humildade, do serviço e do amor.

Com gratidão e humildade,

Padre Carlos


ARTIGO - A Revolução da Participação. ( Padre Carlos)



Vitória da Conquista e o Projeto da Prefeita Sheila




    O projeto da prefeita Sheila de envolver a comunidade na definição das prioridades do governo é uma iniciativa louvável e democrática, que resgata o espírito de participação popular que sempre marcou a história de Vitória da Conquista. A cidade, que foi palco de resistência e luta durante os anos de ditadura, tem agora a oportunidade de exercer sua cidadania de forma direta e efetiva, sem intermediários ou limites orçamentários.


    O projeto Governando com as Pessoas se diferencia do antigo Orçamento Participativo, que foi criado pelo Dr. Guilherme e que mobilizou muitas comunidades na época, mas que tinha algumas limitações. O OP destinava apenas um por cento da receita corrente líquida para as demandas da população, e exigia a eleição de delegados, que nem sempre representavam os interesses de todos os segmentos sociais. Além disso, o OP era restrito a obras de infraestrutura, deixando de fora outras áreas importantes como saúde, educação e cultura.


    O projeto da prefeita Sheila amplia o conceito de participação popular, dando voz e vez a todos os cidadãos e cidadãs que queiram contribuir com o desenvolvimento da cidade. O projeto não tem limite orçamentário, nem restrição de áreas ou temas. O limite é a decisão das pessoas, que podem escolher as prioridades do governo de acordo com suas necessidades e aspirações. O projeto também não tem intermediários, pois a participação é direta do cidadão, independente da cor, do credo, da orientação sexual, religiosa ou da classe social.


    O projeto Governando com as Pessoas é uma forma inovadora e inclusiva de gestão pública, que valoriza a diversidade e a democracia. É um projeto que reconhece a importância da história e da cultura de Vitória da Conquista, mas que também olha para o futuro e busca construir uma cidade melhor para todos e todas. É um projeto que merece o apoio e o engajamento da sociedade conquistense, que sempre se mostrou ativa e consciente em relação aos seus direitos e deveres.

Faustão concede a primeira entrevista após transplante

 






Faustão quebra o silêncio e fala sobre transplante de coração e futuro na TV




O apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, surpreendeu o público ao conceder sua primeira entrevista após passar por um transplante de coração no final de setembro. O bate-papo foi gravado com a jornalista Fabíola Reipert para o programa Balanço Geral SP e para o Domingo Espetacular, ambos da Record, emissora que contratou Faustão após sua saída da Globo.

A entrevista será exibida em duas partes: uma nesta sexta-feira (6) no Balanço Geral SP, comandado por Reinaldo Gottino, e outra no domingo (8) no Domingo Espetacular, apresentado por Sérgio Aguiar e Carolina Ferraz.

Na conversa, Faustão revelou detalhes sobre os problemas de saúde que enfrentou nos últimos meses e que o levaram a entrar na fila de espera por um coração. Ele contou que já sabia da necessidade do transplante há muito tempo e que não foi pego de surpresa pela situação.

O apresentador também falou da emoção de receber um órgão compatível em pouco tempo e da gratidão à família do doador, que preferiu não se identificar. Ele disse que essa experiência o motivou a se dedicar a apoiar campanhas pela doação de órgãos no Brasil, que ainda tem uma taxa baixa de doadores.

Além disso, Faustão comentou sobre sua carreira na televisão e abriu o jogo sobre um possível retorno às telinhas no futuro. Ele afirmou que se aposentou da TV e que não tem planos de voltar a apresentar um programa semanal. No entanto, ele não descartou a possibilidade de fazer participações especiais ou projetos pontuais na Record.

Faustão também se emocionou com os presentes que a produção do Domingo Espetacular preparou para ele. Ele recebeu uma camisa do Perdidos na Noite, programa que marcou sua estreia na Record nos anos 1980, antes de migrar para a Band e depois para a Globo. Ele também ganhou um quadro com fotos de sua trajetória na TV e uma placa comemorativa pelos seus 40 anos de carreira.

A entrevista de Faustão promete ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nos próximos dias. 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

ARTIGO - A Seriedade da Política: Construindo Caminhos e Evitando Aventuras


A Seriedade da Política






Prezados leitores,


Hoje, quero trazer à nossa reflexão um tema que, para muitos, pode parecer óbvio, mas que precisa ser reiterado: política é coisa séria. Uma observação atenta ao cenário político nos mostra a complexidade por trás de cada candidatura, cada movimento e cada resultado eleitoral. Não é apenas uma questão de lançar um nome e esperar que ele ganhe popularidade na nossa cidade instantaneamente. É muito mais profundo do que isso.


Quando analisamos figuras como Waldenor, Lúcia e Sheila, percebemos não apenas indivíduos, mas uma história política que se desenrola ao longo de décadas. É a trajetória de um partido, a construção de uma estrutura de poder e, acima de tudo, o compromisso e o vínculo com a sigla que representam. Não são apenas nomes conhecidos; são líderes que investiram tempo, esforço e paixão na construção de uma carreira política sólida.


Muitas vezes, vemos pré-candidaturas surgindo como fogos de artifício, brilhando intensamente por um momento e depois desaparecendo na escuridão. Isso ocorre quando não há uma compreensão profunda da dinâmica da política. Não basta ser um excelente profissional na sua área de atuação ou um cidadão exemplar. A política partidária exige mais. Exija uma compreensão das nuances do sistema, uma conexão com a comunidade que vai além do discurso eleitoral.


Além disso, a política não é apenas uma questão de popularidade. Ela envolver finanças, estrutura de poder e, acima de tudo, um compromisso duradouro. Não é algo que possa ser improvisado num final de semana ou numa temporada eleitoral. Política é um compromisso de longo prazo, uma jornada que pode levar anos para se materializar em resultados concretos. É necessário cultivar raízes profundas na comunidade, compreender suas necessidades e aspirações, e construir um programa político que ressoe com as pessoas.


Quando falamos sobre siglas "de aluguel", referimo-nos a algo mais do que uma simples troca de nomes na liderança. Significa perder a essência de um partido, o compromisso mútuo e o vínculo histórico que o torna uma entidade coesa. Não é apenas sobre mudar de líderes; é sobre manter a integridade e a identidade do partido, independentemente de quem está no comando.


Portanto, ao considerar uma  empreitada desta, convém lembrar que não se trata apenas de vencer uma eleição, mas de construir um legado. É sobre o compromisso de servir às pessoas, entender suas necessidades e representar seus interesses de forma sincera. É uma jornada longa e desafiadora, mas é somente através desse compromisso profundo e contínuo que podemos realmente fazer a diferença em nossa sociedade.


Que possamos, como eleitores e como cidadãos ativos, valorizar não apenas os discursos efêmeros, mas a dedicação e o serviço genuíno à comunidade. Só então poderemos construir uma política verdadeiramente sólida e significativa para todos.


Atenciosamente,


Carlos Roberto. (Padre Carlos)

ARTIGO - O fenômeno religioso junto com um projeto de poder.




 A Ameaça Crescente



Prezados leitores,

Não podemos ignorar a realidade diante de nossos olhos: o Brasil está diante de uma crescente ameaça, uma onda fervorosa e fundamentalista que ganha força dia após dia. Refiro-me ao movimento do fenômeno religioso que junto com outro fenômeno de carater de utradireita tem criado  uma ideologia que combina fervor religioso com um desejo inquietante de controle social. A Pátria Armada Miliciana 
O projeto conservador está mais vivo do que nunca, e precisamos urgentemente abrir os olhos para o que está acontecendo em nosso país.

As próximas eleições de 2024 se aproximam rapidamente, e com elas, a possibilidade real de um projeto de poder cristo-utradireita-miliciano se estabelecer firmemente em nosso solo brasileiro. Não podemos nos enganar, esse movimento está em pleno vapor, infiltrando-se em todos os aspectos de nossa sociedade. Os recentes eventos envolvendo líderes religiosos, pastores, e até mesmo membros do Congresso mostram claramente que há uma força terrivelmente evangélica em jogo.

O debate político no Brasil sempre foi intrinsecamente ligado à religião. Desde 1500, a religião tem desempenhado um papel vital em nossa política e cultura. Ignorar a influência dos evangélicos, que hoje constitui a maioria organizada nas periferias e até mesmo nos assentamentos de nossos movimentos populares, é um erro que simplesmente não podemos mais nos dar ao luxo de cometer.

Os progressista brasileiro precisa acordar para esta realidade. Não basta procurar os líderes destas igrejas apenas em tempos de campanha. É necessária uma abordagem de base, um diálogo contínuo que envolva evangélicos e católicos progressistas de todo o país. Lembro-me das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, fundamentais para a formação de um projeto ligado aos excluído nas décadas de 70 e 80. Os progressistas precisa retomar essa abordagem, investir tempo, esforço e recursos para construir pontes com essa parcela da população que está em busca de respostas.

A urgência dessa situação não pode ser subestimada. O projeto de governo e de poder deste povo  está se movimentando rapidamente, articulado nos interiores e capitais do país. Se não agirmos agora, em breve poderemos nos encontrar em um país onde direitos fundamentais são retirados, onde a liberdade de escolha é negada e onde uma leitura distorcida e castradora da Bíblia Sagrada prevalece.

É hora de agir, é hora de unir forças, é hora de abrir um diálogo genuíno com nossos irmãos e irmãs evangélicos e católicos progressistas. A alternativa é simplesmente inaceitável.

Que possamos encontrar a coragem e a determinação para enfrentar essa ameaça juntos, antes que seja tarde demais.

Atenciosamente,

Padre Carlos

ARTIGO - A Importância da Perda na Vida (Padre Carlos)

Um Olhar Sobre a Vida




Nos últimos anos, tenho enfrentado a dor da perda de alguns amigos próximos. Cada partida deixou um vazio em minha alma e me fez refletir profundamente sobre o significado desse evento causado em nossas vidas. A morte, muitas vezes, nos pega de surpresa, levando indivíduos cheios de projetos e sonhos. Aceitar essa realidade é uma das tarefas mais árduas que enfrentamos, mas é também uma oportunidade para compreendermos a essência da existência humana.

O desconhecido do dia da nossa morte nos assombra, mas aquilo que temos com certeza é o dia de hoje. Cada momento, cada respiração é uma dádiva, uma oportunidade única de viver, amar e criar memórias significativas. Quando entendemos que ao chegarmos ao final do dia não perdemos um dia, mas ganhamos mais um capítulo precioso em nossas vidas, talvez possamos abandonar as guerras que não nos pertencem e as amarguras que apenas nos consomem.

A perda de entes queridos nos lembra da transitoriedade da vida. Somos como pássaros temporariamente empoleirados neste mundo vasto e misterioso. Apega-se a mágoas e ressentimentos parece, diante da vastidão do universo, uma ocupação trivial e inútil. Em vez disso, convidamos a voltar para o que é essencial: o amor, a compaixão, a amizade e a gratidão.

A verdadeira riqueza da vida não está nas posses de materiais, mas nas relações que construímos, nos momentos compartilhados com aqueles que amamos e nos sorrisos trocados. Cada amizade que perdemos nos lembra de valorizar o que ainda temos, de nutri-las com carinho e sinceridade. As amizades são tesouros que enriquecem nossa jornada e nos sustentam nos momentos de alegria e tristeza.

Ao perder alguns amigos ao longo do caminho, aprendi que a morte não é o fim, mas uma transformação. As memórias que compartilhamos com aqueles que partiram continuam vivas em nossos corações. Eles se fazem parte do tecido da nossa existência, moldando quem somos e influenciando as escolhas que fazemos.

Então, diante da perda, escolho celebrar a vida. Escolho honrar a memória daqueles que foram vivendo plenamente, amando profundamente e sendo grato por cada novo dia. Afinal, a morte pode levar corpos, mas nunca pode extinguir o amor e as lembranças que deixam para trás.

Que possamos, juntos, abraçar a efemeridade da vida e encontrar significado na jornada, mesmo nas perdas mais dolorosas. Que possamos aprender com a finitude e viver de maneira autêntica, conectada com o que é realmente importante. Pois, no final, o que realmente importa não é quanto tempo temos, mas como escolhemos viver o tempo que nos é dado.

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...