sexta-feira, 13 de outubro de 2023

ARTIGO - Solidariedade de Arrepiar: Torcida do Raja Casablanca, Marrocos, em Apoio ao Povo Palestino

 


 

Palestina Livre: paz sem liberdade é submissão

 




 

 

Caros leitores,

 

Hoje, somos testemunhas de um espetáculo de solidariedade que arrepia a alma e ressoa a esperança em tempos de conflito e desigualdade. A cena que presenciamos no estádio do Raja Casablanca, no Marrocos, vai além do esporte, transcende fronteiras e nos lembra da força que a humanidade possui quando se une por uma causa justa.




            A torcida fervorosa do Raja Casablanca não apenas celebra o jogo em campo, mas também levanta suas vozes e bandeiras em apoio ao povo palestino de Gaza. Em um mundo onde muitos permanecem em silêncio, essa demonstração de solidariedade é um grito alto e claro contra a injustiça e a opressão que assolam a Palestina há anos.

É inegável que a situação na Palestina é um tema carregado de emoções, histórias e tragédias. O povo palestino enfrenta diariamente desafios inimagináveis, suportando o peso da ocupação e lutando pela sua liberdade e dignidade. Nesse contexto, a atitude corajosa dos torcedores do Raja Casablanca ecoa em todo o mundo, inspirando-nos a refletir sobre o significado da verdadeira empatia e humanidade.

No entanto, este gesto solidário não está apenas em oposição aos desafios enfrentados pelos palestinos. Ele também denuncia o poder desmedido e ganancioso dos milionários israelenses que, com o apoio de algumas nações poderosas, continuam a invadir e oprimir um povo que luta pela sua própria terra. A injustiça não pode prosperar quando indivíduos e comunidades se unem em nome da justiça.

A mensagem transmitida pelos rajawis, os torcedores do Raja Casablanca, ressoa profundamente. Eles são a voz dos oprimidos, uma voz que se recusa a ser silenciada. Eles nos lembram da responsabilidade que cada um de nós tem em levantar-se contra a injustiça, independentemente de nossa origem ou crenças.

O apelo do poeta, expresso nas palavras "O rajawi é a voz do povo oprimido", ecoa como um chamado à ação para todos nós. Não podemos nos permitir ser passivos diante da opressão e da tirania. Devemos nos unir, como uma Ummah, como uma comunidade global, para apoiar aqueles que sofrem e lutar por um mundo onde a justiça prevaleça sobre a ganância.

Neste momento, em que testemunhamos a solidariedade apaixonada da torcida do Raja Casablanca, somos lembrados de que a humanidade é mais forte quando nos levantamos juntos. Que este gesto poderoso inspire não apenas os amantes do futebol, mas todas as almas compassivas, a agir em prol de um mundo mais justo e igualitário.

Que a esperança brote das arquibancadas e se espalhe por todos os cantos do mundo. Que a solidariedade demonstrada pelos rajawis nos lembre de nossa responsabilidade compartilhada de criar um futuro onde todos possam viver em paz, liberdade e dignidade.

Que a voz dos oprimidos continue a ser ouvida, ecoando através do tempo e do espaço, até que a justiça floresça e a liberdade reine para sempre.

 esperança e solidariedade,

Padre Carlos

 


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

ARTIGO - Amaralina: Entre Fazendas e Resistência (Padre Carlos)

 

A noite emprestou as estrelas
Bordadas de prata
E as águas de Amaralina
Eram gotas de luar

 


Amaralina, um nome que ecoa através dos tempos, traz consigo as memórias de uma terra moldada por proprietários poderosos, especialmente José Álvares do Amaral. No entanto, o que hoje conhecemos como Amaralina não era mais do que uma extensa fazenda, estendendo-se desde o Rio Vermelho até a boca do Rio, uma vasta propriedade que pertenceu a um único homem, um descendente do Conde da Castanheira, o visconde do Rio Vermelho, batizado como Manuel Inácio da Cunha Menezes.


Foi nos registros do inventário e na partilha dos bens do visconde do Rio Vermelho que os diversos bairros e divisões da área começaram a tomar forma, incluindo a Pituba, adquirida no início do século por Joventino Silva e seu cunhado Manuel Dias da Silva. No entanto, nosso foco permanece em Amaralina, onde, em tempos idos, existia uma vibrante colônia de pescadores.

A vida em Amaralina era intricadamente ligada à pesca, especialmente a pesca de xaréu. As águas próximas à costa eram abundantes nessas criaturas majestosas, sustentando comunidades inteiras com seu precioso recurso. O local que agora é ocupado pelo Quartel de Amaralina foi uma vez o lar desses pescadores destemidos. Mas Amaralina não era apenas um cenário idílico de pesca e fazendas; era também um lugar de resistência.

Durante os anos sombrios da ditadura, o Quartel de Amaralina foi transformado em prisão para aqueles que se opunham ao regime. Presos políticos foram detidos ali, enfrentando a dura realidade da repressão. No entanto, mesmo nas sombras da opressão, a comunidade de Amaralina permaneceu resiliente.

A casa que abrigava a sede da colônia foi demolida mas a capela que era parte integrante da vida dos pescadores foi conservada e se localiza na entrada do quartel, durante muitos anos foi para aqueles pescadores  um santuário de esperança.

As décadas passaram, e Amaralina evoluiu. As fazendas deram lugar a bairros, as terras foram divididas e vendidas, mas a essência de Amaralina permanece. Hoje, enquanto caminhamos pelas ruas movimentadas deste bairro, devemos lembrar-nos das histórias entrelaçadas de fazendeiros poderosos, pescadores destemidos e ativistas corajosos. Amaralina, cujo nome é uma homenagem aos seus antigos proprietários, é também um testemunho da resiliência humana, uma narrativa viva de luta e esperança que perdura através dos séculos.

 


ARTIGO - A Devoção Inabalável: Nossa Senhora e o Povo Sofrido

 Nossa Senhora de Aparecida, rogai por nós



Padre Carlos

Hoje, em meio ao eco das canções que exaltam a fé e a devoção, celebramos o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Em cada nota dessas músicas que ecoam pelos campos e cidades deste país vasto, encontramos a essência da religiosidade do povo sofrido, entrelaçada com a esperança e a devoção inabalável.

A letra dessa canção popular, entoada com paixão e fervor, reflete a vida de tantos brasileiros. "Sou caipira, pira, pora", estas palavras ressoam como um hino da identidade nacional, representando a simplicidade e a resiliência do povo brasileiro. Em cada verso, há uma história de luta, de perdas e de buscas por algo maior, algo transcendental. Esta é a jornada do homem comum, que encontra conforto nos braços acolhedores de Nossa Senhora de Aparecida.

A devoção a Nossa Senhora vai além da fé. É um laço que une gerações, que transcende barreiras sociais e econômicas. Nos momentos de desespero, é para ela que os olhos se voltam, em busca de paz nos desaventos da vida. A canção nos lembra das agruras da existência, das dificuldades que todos enfrentam. É um testemunho da confiança depositada na Mãe de Deus para superar os obstáculos.

Ao entoar seus louvores, o povo expressa sua gratidão e reverência, encontrando consolo em palavras simples e profundas. Nossa Senhora de Aparecida ilumina as minas escuras da vida, lançando uma luz de esperança mesmo nos momentos mais sombrios. Ela é a âncora na tempestade, o farol que guia os perdidos de volta ao caminho da fé e da esperança.

É notável como essa devoção ressoa especialmente entre os mais humildes, entre aqueles que enfrentam as adversidades com coragem e determinação. É a fé que lhes dá forças para seguir em frente, mesmo quando tudo parece perdido. A devoção a Nossa Senhora é um fio de esperança que tece a tapeçaria da vida dos brasileiros, ligando-os à espiritualidade e à compaixão.

Hoje, mais do que nunca, em um mundo que muitas vezes parece desprovido de compaixão e solidariedade, a devoção a Nossa Senhora de Aparecida nos lembra da importância de estender a mão ao próximo, de compartilhar o fardo uns dos outros e de encontrar força na fé e na devoção.

Assim, neste dia especial, celebramos não apenas a devoção a Nossa Senhora, mas também a resiliência do povo brasileiro, que encontra conforto e esperança nos braços acolhedores da Virgem Maria. Que a luz de sua graça continue a iluminar nossas vidas, a guiar nossos passos e a nos fortalecer nos momentos de dificuldade. Que a devoção a Nossa Senhora de Aparecida continue a ser uma fonte de inspiração e fortaleza para todos nós, hoje e sempre.

Nossa Senhora de Aparecida, rogai por nós. Amém.

 

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

O Sínodo: Padres casados, mulheres sacerdotes e relações homoafetivas



Papa Francisco determinou que congresso debata temas polêmicos na Igreja Católica




Caro leitor,

 

O papa Francisco tem demonstrado coragem e visão ao propor temas considerados tabus na Igreja Católica, como o sacerdócio de homens casados e a possibilidade de mulheres ascenderam ao sacerdócio. Ao convocar o Sínodo dos Bispos para debater esses assuntos, o Papa sinaliza um desejo de modernizar a Igreja e aproximá-la dos valores do mundo contemporâneo.

 

A participação inédita de 54 mulheres com direito a voto no Sínodo é um passo histórico, embora ainda tímido, rumo a uma maior inclusão e igualdade de gênero dentro da Igreja. A misoginia e a exclusão das mulheres de postos de liderança vão de encontro aos ensinamentos de Jesus e aos exemplos das mulheres que o acompanharam em vida.

 

Da mesma forma, a proposta de reconsiderar a bênção a casais homoafetivos demonstra a compreensão de que o amor e o compromisso são os alicerces de qualquer relação, independente da orientação sexual. Não cabe à Igreja julgar, mas abençoar aqueles que se propõem a constituir família com base no afeto.

 

Esses temas encontram resistência de setores mais conservadores e tradicionalistas dentro do clero. Entretanto, manter posturas anacrônicas e discriminatórias coloca a Igreja em descompasso com a realidade social. É preciso discernir entre doutrina, fruto de interpretações históricas, e os ensinamentos essenciais de Cristo baseados no amor, compaixão e justiça.

        

Que o Sínodo seja uma oportunidade para a Igreja Católica renovar-se e fortalecer seu papel humanizador na sociedade. Oxalá prevaleça a visão progressista e inclusiva do Papa Francisco.

 

 


ARTIGO - Gabriela Garrido: Uma Opção Viável para a Vice-Prefeitura ao Lado de Waldenor Pereira

 
 

A Promessa de Renovação: Gabriela Garrido e Waldenor Pereira Juntos


 

 

Prezados leitores,

 

Nos últimos dias, os Blogs de nossa cidade têm ecoado fortemente a notícia da filiação da delegada Gabriela Garrido ao Partido Verde (PV) e sua possível candidatura para uma vaga na Câmara Municipal. Contudo, ousamos ir além dessas manchetes. Enxergamos Gabriela Garrido não apenas como uma candidata a vereadora, mas sim como uma opção viável e ideal para ocupar o cargo de vice-prefeita ao lado do respeitado deputado Waldenor Pereira, representando uma nova era na política local.

O Partido dos Trabalhadores (PT), ausente da prefeitura por dois mandatos, apresenta agora o deputado Waldenor Pereira como seu candidato, um político de renome nacional que nunca antes concorreu à prefeitura. Waldenor é, inegavelmente, um veterano na política, um homem que manteve-se fiel aos seus princípios e ideais ao longo dos anos. Sua trajetória, marcada por uma dedicação incansável à comunidade e à causa pública, o credencia como um candidato forte. No entanto, o cenário político atual exige uma abordagem inovadora e dinâmica.

É aqui que Gabriela Garrido entra em cena como uma lufada de ar fresco na política conquistense. Como delegada da Polícia Civil por duas décadas, Gabriela acumulou uma vasta experiência lidando com questões cruciais que afetam nossa sociedade, especialmente a violência de gênero. Sua liderança na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) não apenas a tornou conhecida e respeitada em nossa comunidade, mas também destacou sua capacidade de implementar mudanças significativas.

Gabriela não é apenas uma delegada competente, mas também uma ativista incansável pelos direitos das mulheres. Seus projetos inovadores, como o "Março Mulher" e o "Projeto CORjunto", não apenas informaram as mulheres sobre seus direitos, mas também as empoderaram, ajudando-as a se libertar das amarras da violência e da desigualdade. Seu compromisso com a inclusão da Lei Maria da Penha e do feminicídio no currículo escolar demonstra seu entendimento da importância da educação na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Além disso, como presidente do Instituto Tear, Gabriela tem liderado esforços para levar serviços médicos, odontológicos e assistência psicológica às comunidades mais carentes. Sua dedicação às causas sociais não é apenas retórica, mas sim uma ação contínua que tem transformado vidas em nossa cidade.

Ao filiar-se ao PV, Gabriela Garrido dá um passo corajoso em direção à política partidária. Muitos estão vendo nesse movimento sua candidatura à Câmara Municipal, mas permitam-me especular que seu destino político poderia ser ainda maior. Ela é, sem dúvida, uma escolha ideal para ser a vice na chapa de Waldenor Pereira.

Gabriela representa a voz da mudança, a promessa de uma abordagem mais progressista e inclusiva para nossa cidade. Sua experiência, paixão e dedicação à comunidade fazem dela não apenas uma candidata viável, mas uma líder que pode ajudar a moldar um futuro melhor para todos nós.

Neste momento crucial, devemos considerar não apenas o passado dos candidatos, mas também o potencial que eles têm para nos guiar em direção a um amanhã mais promissor. Gabriela Garrido é, sem dúvida, uma dessas promessas, e sua parceria com Waldenor Pereira poderia ser exatamente o que nossa cidade precisa para prosperar.

Que possamos todos refletir sobre essa possibilidade e considerar o impacto positivo que essa união poderia ter em nossa amada Vitória da Conquista.

Atenciosamente,

Carlos Roberto

 



ARTIGO - "Entrelinhas Políticas na Ascensão do Avante na Bahia"

 

Um Coronel não foge da luta




Nas intrigadas tramas do cenário político baiano, os bastidores muitas vezes revelam mais do que os holofotes públicos conseguem capturar. O recente crescimento do partido Avante na Bahia, especialmente sua consolidação como uma força política relevante no estado, tem intrigado analistas e investidores. A filiação de Ronaldo Carletto, sem dúvida, foi um passo importante nesse projeto ambicioso. No entanto, o que realmente merece a nossa atenção é o que se esconde nas entrelinhas das notícias e que o grande público desconhece.

De acordo com informações seguras, o partido Avante parece carregar a política digital do astuto estrategista Rui Costa, ex-governador da Bahia. Muitas ações futuras desse partido, agora reforçadas pela filiação de Carletto, prometem unir não apenas a força financeira do empresário, mas também a influência política do ex-governador. Essa combinação explosiva foi projetada para mexer significativamente com o tabuleiro político baiano.

Contudo, é na região Sudoeste do estado que surge uma figura intrigante: o Coronel Ivanildo, que, aproveitando sua retirada, parece estar considerando seriamente ingressar na política como pré-candidato pelo Avante. Os rumores indicam que ele conta com a vitória da alta cúpula, especialmente do Chefe da Casa Civil, Rui Costa. Mas aqui está o dilema que intriga os observadores políticos: qual é a verdadeira intenção do grupo de Rui em Vitória da Conquista?

A entrada de Ivanildo na corrida eleitoral gera especulações sobre de onde viriam seus votos. Seriam eles predominantemente da direita ou da esquerda? Ou, de maneira mais intrigante, ele teria a capacidade de atrair participantes do centro, potencialmente prejudicando candidaturas de partidos como o MDB, que se posiciona nesta zona política?

A resposta não é simples. Ivanildo, com sua bagagem militar, poderia, de fato, atrair participantes de diferentes matizes políticas. Seu apelo à segurança e à ordem poderia conquistar votos tanto da direita conservadora quanto da esquerda preocupada com a criminalidade. Ao mesmo tempo, seu perfil poderia alienar competidores de ideologias mais progressistas.

Portanto, o surgimento de Ivanildo na arena política representa não apenas uma incógnita, mas também um desafio para os estrategistas dos partidos concorrentes. Como lidar com um candidato que não se encaixa facilmente nas tradicionais categorias de esquerda, direita ou centro? Como antecipar seus movimentos e responder de maneira eficaz?

Enquanto as especulações continuam e as estratégias políticas se desenvolvem, uma coisa é certa: a política na Bahia está prestes a se tornar ainda mais complexa e imprevisível. Os candidatos estão ansiosos para ver como essa trama se desenrolará e quem emergirá vitorioso no final. E, como sempre, ficaremos aqui para observar, analisar e informar, desvendando as entrelinhas de um jogo político cada vez mais intrigante e desafiador.

ARTIGO - Ave-Maria do Morro: Uma Oração à Esperança e à Resiliência

 


Senhora Aparecida do Morro




 

Prezados leitores,

 

Neste dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, é imperativo não apenas celebrar a devoção, mas também refletir sobre a poderosa melodia que ecoa pelos morros cariocas, uma Ave-Maria entoada pelos corações sofridos do século passado. Esta canção, como um poema da vida nas favelas, encapsula a esperança, a resiliência e a espiritualidade de um povo marginalizado.



A letra da canção, como pérolas de sabedoria, descreve os barracões de zinco, sem telhado, sem pintura, no alto do morro. Nesse cenário de pobreza, a simplicidade é transformada em beleza. É um testemunho da capacidade humana de encontrar alegria mesmo nas condições mais adversas. O "bangalô" de lá, mesmo desprovido de luxos materiais, é um palácio de esperança, onde a proximidade com o céu é mais tangível do que nos arranha-céus distantes.

A alvorada nos morros traz consigo uma sinfonia de pardais, uma melodia natural que anuncia o anoitecer. É nesses momentos, quando o sol se põe e a escuridão toma conta do morro, que a comunidade se reúne em oração. A Ave-Maria torna-se não apenas uma prece, mas um hino à resistência, uma expressão de fé que transcende as barreiras do materialismo e da desigualdade.

A imagem da Virgem Maria, como descrita nesta canção, não é a de uma figura distante e intocável, mas sim uma mãe que entende as dores e os desafios do povo. Uma mulher negra, como tantas mulheres das favelas, cuja beleza não se encaixa nos padrões impostos pelo colonizador, mas que resplandece com uma luz própria, uma beleza que vem da alma, da resiliência, da dignidade.

A Ave-Maria na favela não é apenas uma canção; é um testemunho da força da comunidade, da capacidade de encontrar beleza na simplicidade, de celebrar a espiritualidade mesmo nas condições mais difíceis. Ela nos lembra da importância de reconhecer a humanidade em cada rosto, em cada voz, independentemente das circunstâncias externas.

Neste dia especial, enquanto homenageamos Nossa Senhora Aparecida, que possamos também honrar a essência da Ave-Maria na favela. Que possamos aprender com essa poderosa expressão de fé e resiliência, buscando construir um mundo onde a esperança floresça em cada canto, onde a espiritualidade seja celebrada em todas as suas formas e onde cada indivíduo, independentemente de sua origem ou aparência, seja reconhecido como parte da mesma família humana.

Com fé na beleza da simplicidade e na força da comunidade,

 

Padre Carlos

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...