Palestina Livre: paz sem liberdade é submissão
Caros
leitores,
Hoje, somos testemunhas de um espetáculo de
solidariedade que arrepia a alma e ressoa a esperança em tempos de conflito e
desigualdade. A cena que presenciamos no estádio do Raja Casablanca, no
Marrocos, vai além do esporte, transcende fronteiras e nos lembra da força que
a humanidade possui quando se une por uma causa justa.
É inegável que a situação na Palestina é um
tema carregado de emoções, histórias e tragédias. O povo palestino enfrenta
diariamente desafios inimagináveis, suportando o peso da ocupação e lutando
pela sua liberdade e dignidade. Nesse contexto, a atitude corajosa dos
torcedores do Raja Casablanca ecoa em todo o mundo, inspirando-nos a refletir
sobre o significado da verdadeira empatia e humanidade.
No entanto, este gesto solidário não está
apenas em oposição aos desafios enfrentados pelos palestinos. Ele também
denuncia o poder desmedido e ganancioso dos milionários israelenses que, com o
apoio de algumas nações poderosas, continuam a invadir e oprimir um povo que
luta pela sua própria terra. A injustiça não pode prosperar quando indivíduos e
comunidades se unem em nome da justiça.
A mensagem transmitida pelos rajawis, os
torcedores do Raja Casablanca, ressoa profundamente. Eles são a voz dos
oprimidos, uma voz que se recusa a ser silenciada. Eles nos lembram da
responsabilidade que cada um de nós tem em levantar-se contra a injustiça,
independentemente de nossa origem ou crenças.
O apelo do poeta, expresso nas palavras
"O rajawi é a voz do povo oprimido", ecoa como um chamado à ação para
todos nós. Não podemos nos permitir ser passivos diante da opressão e da
tirania. Devemos nos unir, como uma Ummah, como uma comunidade global, para
apoiar aqueles que sofrem e lutar por um mundo onde a justiça prevaleça sobre a
ganância.
Neste momento, em que testemunhamos a
solidariedade apaixonada da torcida do Raja Casablanca, somos lembrados de que
a humanidade é mais forte quando nos levantamos juntos. Que este gesto poderoso
inspire não apenas os amantes do futebol, mas todas as almas compassivas, a
agir em prol de um mundo mais justo e igualitário.
Que a esperança brote das arquibancadas e
se espalhe por todos os cantos do mundo. Que a solidariedade demonstrada pelos
rajawis nos lembre de nossa responsabilidade compartilhada de criar um futuro
onde todos possam viver em paz, liberdade e dignidade.
Que a voz dos oprimidos continue a ser
ouvida, ecoando através do tempo e do espaço, até que a justiça floresça e a
liberdade reine para sempre.
esperança e solidariedade,
Padre
Carlos