Um Chamado à Ação
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domingo, 22 de outubro de 2023
Ernelson não resistiu aos ferimentos e faleceu no local
ARTIGO - A Imagem Divina: Compromisso com a Compaixão
Entre César e Deus: A Marca da Compaixão em Cada Ser Humano"
Neste domingo, a mensagem evangélica ressoa, ecoando a sabedoria de Jesus: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21). Essa poderosa frase, muito além de uma questão tributária, nos convida a refletir sobre nossa essência, sobre a marca divina que cada um de nós carrega.
Para Jesus, a moeda com a efígie de César não é meramente metal; representa algo finito, mundano. No entanto, cada ser humano traz consigo uma imagem superior, a de Deus. Somos depositários da divindade, e é a Ele, somente a Ele, que somos devedores da própria vida.
A imagem de Deus é sinônimo de compaixão, uma qualidade divina que devemos refletir em nossas ações diárias. Jesus, ao anunciar o Reino de Deus, mergulhou nas dores humanas, aproximou-se dos sofredores e empobrecidos. Essa atitude compassiva não é apenas uma sugestão, mas uma exigência para todo aquele que se chama cristão.
O Papa Francisco, com sua sabedoria pontifícia, lembra-nos que a verdadeira compaixão pelos outros surge da paixão de amor por Jesus. Somente quando amamos profundamente a Cristo, podemos verdadeiramente amar e servir os outros. A compaixão autêntica não conhece limites; ela nos impulsiona a ser profetas, a sermos canais da misericórdia divina.
No entanto, em meio à compaixão, há uma ameaça constante: a indiferença. Ignorar as dores alheias é a linguagem humana da indiferença. No entanto, como discípulos de Cristo, não podemos nos permitir esse luxo. Temos a Igreja, os sacramentos e uns aos outros como companhia segura nessa jornada. Estamos interligados pela compaixão, pela solidariedade e pelo amor mútuo.
O verdadeiro progresso, como nos ensina o Evangelho, começa nos laços do coração, na solidariedade e na presença ativa junto aos necessitados. Não é um conceito abstrato, mas uma prática concreta. Valorizar a imagem de Deus em cada ser humano é um compromisso diário, uma missão que nos foi confiada.
Hoje, celebrando a memória de São João Paulo II, patrono da paz, somos chamados a avançar na cultura do encontro. Que sua intercessão nos guie para fazer progressos verdadeiros, para construir pontes em vez de muros, para amar em vez de julgar.
Que a compaixão de nosso Deus, manifestada em Jesus Cristo, seja o alicerce de nossas relações fraternas. Que nosso amor mútuo na Igreja e no mundo seja um testemunho vivo da solidariedade de Deus com as dores humanas.
Valorizemos nosso blog e compartilhemos informação de qualidade, pois através da compaixão e do conhecimento, podemos transformar o mundo
sábado, 21 de outubro de 2023
Um Olhar Crítico sobre a Corrupção nas Forças de Segurança"
Entre a Polícia, a Polícia e o Crime:
Caro leitor,
Em uma época não muito distante, o famoso ladrão de bancos Lúcio Flávio proferiu a frase lapidar: "Polícia é Polícia e bandido é bandido". Tal afirmação, que à primeira vista poderia soar simplista, trazia uma visão crua e realista das complexas relações entre as forças de segurança e o mundo do crime. Contudo, mesmo com tal compreensão, nunca poderíamos imaginar que um cenário tão chocante e desolador se desdobraria diante de nossos olhos.
A notícia que ecoa pelos corredores da Cidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro é perturbadora. Em um palco onde a justiça deveria ser inquebrantável e incorruptível, assistimos estarrecidos a uma trama de tráfico de drogas que envolve não apenas criminosos comuns, mas também agentes da lei. Quatro agentes da Polícia Civil e um advogado foram presos em uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público. O crime? O tráfico de 16 toneladas de maconha, um volume absurdo que evidencia a audácia e a ousadia desses agentes corruptos.
O mais chocante é o método pelo qual essa negociata ocorreu. Viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas foram usadas para escoltar essa carga ilegal até seu destino. Em um golpe à confiança pública, aqueles que deveriam proteger e servir se tornaram cúmplices de uma das atividades mais destrutivas para nossa sociedade: o tráfico de drogas.
Esse incidente nos leva a questionar não apenas a integridade desses indivíduos, mas também o sistema que permite que tais corrupções floresçam. O que leva esses agentes da lei a se envolverem em atividades tão nefastas? Seria a falta de fiscalização adequada? Ou talvez seja um reflexo de problemas sistêmicos mais amplos, enraizados em nossa sociedade e sistema político?
A resposta não é simples, mas uma coisa é clara: a confiança nas instituições de segurança está abalada. O rompimento desse elo de confiança entre a polícia e a população é profundamente preocupante e exige ações imediatas e enérgicas. Não podemos permitir que a podridão de alguns poucos contamine o nobre trabalho daqueles que genuinamente se dedicam a proteger nossas comunidades.
O caso nos lembra que é imperativo permanecermos vigilantes e críticos em relação às instituições que deveriam nos proteger. É necessário exigir transparência, prestação de contas e responsabilidade. Devemos apoiar aqueles que estão comprometidos em erradicar a corrupção de nossas forças de segurança e construir um sistema onde a justiça prevaleça, independentemente de quem seja o infrator.
Neste momento sombrio, é fundamental que a sociedade se una em um coro alto e claro contra a corrupção, reafirmando nosso compromisso com a verdade, a integridade e a justiça. Somente assim poderemos reverter essa maré de desconfiança e restaurar a fé naqueles cuja missão é nos proteger.
Que tenhamos a coragem de confrontar os males que assolam nossas instituições, para que um dia possamos verdadeiramente afirmar que a polícia é, de fato, apenas a polícia, e que os bandidos sejam apenas aqueles que estão atrás das grades.
Atenciosamente,
Padre Carlos
ARTIGO - Celebrando o Vigésimo Quinto Encontro dos Miguelenses em Vitória da Conquista e São Miguel das Matas
Vocação, Graças e Missão na Família:
Neste domingo, uma energia especial envolverá as ruas de Vitória da Conquista, à medida que os miguelenses que residem nesta cidade se reúnem para celebrar o vigésimo quinto Encontro dos Miguelenses. Esta celebração, embora aconteça em solo conquistense, é uma expressão viva do espírito que permeia São Miguel das Matas, a pérola escondida na Bahia, que continua a ser a raiz e o coração de cada miguelense, não importa onde estejam.
A Vocação: Uma Jornada Compartilhada
Para os miguelenses de Vitória da Conquista, a vocação é mais do que um chamado individual; é uma jornada compartilhada que os une em um laço inquebrável. A partir das margens do rio em São Miguel das Matas para os caminhos urbanos de Vitória da Conquista, a vocação para o amor, a unidade e o serviço à comunidade é uma constante. Esta vocação é o fio condutor que conecta cada miguelense, guiando-os em seu compromisso mútuo de construir lares, não apenas para suas próprias famílias, mas também para a família maior de miguelenses, independentemente do local onde residam.
As Graças: Tesouros Compartilhados
Em meio à agitação da cidade, os miguelenses de Vitória da Conquista reconhecem as graças que os cercam. As bênçãos da amizade, as alegrias da convivência e os pequenos momentos de conexão tornam-se tesouros inestimáveis. Estas graças não são exclusivas da cidade, mas são compartilhadas com os amigos e familiares em São Miguel das Matas, criando uma teia de gratidão que abraça ambos os lugares, unindo o passado rural e o presente urbano em uma tapeçaria de memórias.
A Missão na Família: Uma Responsabilidade Compartilhada
Para os miguelenses de Vitória da Conquista, a missão na família é uma responsabilidade que transcende as paredes do lar. Eles compreendem que têm um papel vital em construir uma comunidade forte e solidária. A missão não é apenas um dever; é um chamado para cuidar uns dos outros, apoiar os menos afortunados e trabalhar juntos para criar um ambiente onde todos possam prosperar. Esta missão é uma herança que trazem de São Miguel das Matas, uma cidade onde a comunidade é alicerçada no amor e no cuidado mútuo.
O Vigésimo Quinto Encontro dos Miguelenses: Uma Celebração de Duas Cidades
O vigésimo quinto Encontro dos Miguelenses em Vitória da Conquista é, portanto, mais do que uma reunião; é uma celebração da unidade entre duas cidades. É um testemunho poderoso de que, não importa onde estejam, os miguelenses permanecem fiéis às suas raízes em São Miguel das Matas. Este encontro é uma manifestação tangível da força da comunidade miguelense, uma comunidade que se orgulha de suas origens rurais e urbanas, encontrando harmonia entre o passado e o presente.
Conclusão: Um Legado de Unidade e Amor
Enquanto os miguelenses de Vitória da Conquista se reúnem neste vigésimo quinto Encontro, eles não apenas celebram sua caminhada na cidade que os acolheu, mas também honram o legado de São Miguel das Matas. Eles são uma testemunha viva da unidade e do amor que permeiam a comunidade miguelense, um legado que continua a brilhar não apenas em duas cidades, mas em cada coração miguelense, onde quer que estejam. Que esta celebração seja um lembrete poderoso de que, independentemente das distâncias geográficas, a vocação, as graças e a missão na família são os fios que unem todos os miguelenses, formando um tecido de amor e unidade que perdura para sempre.
Padre Carlos
ARTIGO - Empresários Visionários e Empresas Transformadoras:
A Onda de Desenvolvimento em Vitória da Conquista
Caros leitores,
É com grande entusiasmo que observamos o cenário urbano de Vitória da Conquista florescer diante de nossos olhos, impulsionado pela visão audaciosa e pelo compromisso inabalável de empresários e empresas como a VCA Construtora. Nos últimos meses, testemunhamos uma transformação significativa nesta cidade que amamos, graças ao lançamento de cinco projetos inovadores de Bairros Planejados. Este progresso não apenas se limita a Vitória da Conquista; sua influência se estende a outras cidades na Bahia, deixando um rastro de desenvolvimento e oportunidades por onde passa.
O mais recente empreendimento, anunciado em uma sexta-feira memorável, é um testemunho vivo da determinação e visão de futuro da VCA Construtora. Em conjunto com projetos já em andamento em Juazeiro, Alagoinhas e Barreiras, a empresa está investindo mais de R$ 500 milhões nestes empreendimentos inovadores. Esse investimento não é meramente um marco financeiro, mas um compromisso com o futuro das cidades do Nordeste.
O CEO da VCA Construtora, Jardel Cardozo Couto, capturou a essência deste movimento em uma declaração à Revista Veja. "Estamos promovendo um processo disruptivo no desenvolvimento urbano de cidades do Nordeste", afirmou Couto. "Queremos oferecer moradias inovadoras e acessíveis à comunidade, que merece o mesmo conforto e facilidades identificados e experimentados em outras regiões".
Essa abordagem inovadora não apenas redefine a paisagem urbana, mas também cria oportunidades transformadoras para os residentes locais. A acessibilidade e a inovação estão no cerne desses projetos, refletindo o compromisso da VCA Construtora em melhorar a qualidade de vida da comunidade. Mais do que construir estruturas, eles estão construindo sonhos, criando lares onde as famílias podem prosperar e crescer.
À medida que esses bairros planejados ganham forma, podemos antever um aumento na qualidade de vida para os residentes de Vitória da Conquista e das outras cidades beneficiadas por esses projetos. Além disso, não podemos subestimar o impacto econômico positivo que isso traz. Empregos são criados, negócios florescem e o crescimento local é estimulado, tudo isso como resultado desses empreendimentos visionários.
Neste momento emocionante de transformação urbana, insto a comunidade a estar atenta às mudanças e participar ativamente do diálogo sobre o futuro de nossa cidade. A colaboração entre os desenvolvedores, as autoridades locais e nós, cidadãos, é fundamental para garantir que esses projetos continuem a beneficiar a todos. Somos parte integrante deste processo de transformação, e nossas vozes e ideias moldarão o futuro que compartilharemos.
Enquanto observamos este progresso, podemos ter confiança de que Vitória da Conquista está no caminho certo para um futuro mais vibrante e sustentável. Que continuemos a nos unir em apoio a iniciativas que não apenas moldam a paisagem da cidade, mas também nutrem o espírito de nossa comunidade.
Atenciosamente,
Padre Carlos
ARTIGO - Um Apelo ao Governador Jerônimo Rodrigues
Em Defesa do Cisca e do Complexo de Escuta Protegida
Prezado
Governador Jerônimo Rodrigues,
A
recente decisão expressa da Secretaria Estadual de Educação, que solicita a
devolução do terreno do antigo Colégio Estadual Dirlene Mendonça, onde
funcionam o Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente (CIDCA) e
o Complexo de Escuta Protegida, gerou preocupação e apreensão em toda a
comunidade de Vitória da Conquista. O CIDCA, um símbolo de esperança e proteção
para crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, está agora em
risco.
O
CIDCA não é apenas um prédio; é uma instituição que representa a voz e os
direitos das crianças e adolescentes em nossa cidade. Desde 2015, esse centro
tem sido um farol de segurança para aqueles que enfrentam situações
traumáticas, oferecendo não apenas assistência, mas também esperança e cuidado.
A decisão de descontinuar suas operações ameaça não apenas as vidas individuais
das crianças e adolescentes envolvidos, mas também nossa comunidade como um
todo.
O
Comitê Municipal de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e de Proteção Social
das Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência (CMRPC) está
correto em solicitar um diálogo aberto e construtivo entre o Governo Estadual e
o Governo Municipal. É vital encontrar uma solução que não apenas preserve o
CIDCA em sua forma atual, mas também permita sua expansão para melhor atender
às necessidades crescentes de nossa comunidade.
O
Complexo de Escuta Protegida, em particular, é uma referência nacional e
internacional na garantia dos direitos das crianças e adolescentes vítimas de
violência. Sua continuidade é crucial para garantir que essas vozes vulneráveis
sejam ouvidas e respeitadas. A descontinuidade das operações do CIDCA e do
Complexo de Escuta Protegida seria um golpe devastador para o movimento dos
direitos das crianças e adolescentes não apenas em Vitória da Conquista, mas em
todo o país.
Diante
dos princípios do melhor interesse e da prioridade absoluta, insto Vossa
Excelência a reconsiderar a decisão e a trabalhar em colaboração com as
autoridades municipais para encontrar uma solução que preserve não apenas o
CIDCA e o Complexo de Escuta Protegida, mas também a esperança e o futuro das
crianças e adolescentes que dependem desses serviços.
A
comunidade está atenta e unida em sua defesa. Esperamos que o senhor se una a
nós na proteção dos direitos e no bem-estar das futuras gerações de nossa amada
Vitória da Conquista.
Atenciosamente,
Carlos
Roberto
(Articulista
e Defensor dos Direitos das Crianças e Adolescentes)
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Espionagem ilegal
A Abin sob suspeita: uma ameaça à democracia e à privacidade
A operação da Polícia Federal que investiga o uso ilegal de um sistema de rastreamento de celulares por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é um grave episódio que revela a fragilidade das instituições democráticas e dos direitos fundamentais no Brasil.
Segundo as informações divulgadas pela imprensa, a Abin teria utilizado o software FirstMile, da empresa israelense Cognyte, para monitorar sem autorização judicial as comunicações de milhares de pessoas, incluindo servidores públicos, políticos, policiais, advogados, jornalistas e até mesmo juízes e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação da PF, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em quatro estados e no Distrito Federal. Além disso, determinou o afastamento do cargo de diretores atuais da Abin, que foram mantidos nos postos mesmo após a troca de governo.
O material apreendido pela PF deve esclarecer a extensão e os objetivos do suposto esquema de espionagem, que teria se intensificado nos últimos anos do governo Jair Bolsonaro, quando a agência era presidida pelo atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
A Abin é o órgão responsável por produzir conteúdos que são repassados à Presidência da República para auxiliar em tomada de decisões. Na prática, a agência produz relatórios com conhecimentos estratégicos sobre ameaças e potencialidades para o país, tanto internas quanto externas.
No entanto, se confirmadas as suspeitas, a Abin teria desviado sua função institucional para atender interesses políticos e pessoais do governo Bolsonaro, violando os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da moralidade administrativa.
Além disso, a Abin teria infringido o direito à privacidade e à inviolabilidade das comunicações dos cidadãos brasileiros, garantidos pela Constituição Federal e pelo Marco Civil da Internet. A interceptação telefônica só pode ser realizada mediante ordem judicial e para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
O uso indevido de um sistema de geolocalização por parte da Abin representa uma grave ameaça à democracia e à liberdade de expressão no Brasil. A sociedade civil precisa exigir transparência e responsabilização dos envolvidos nesse escândalo, que pode comprometer a credibilidade e a independência das instituições republicanas.
O Brasil não pode tolerar que sua agência de inteligência se transforme em um instrumento de perseguição política e de violação dos direitos humanos. A Abin precisa ser fiscalizada e controlada pelo Estado Democrático de Direito, e não servir aos interesses escusos de quem está no poder.
ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)
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