sexta-feira, 27 de outubro de 2023

ARTIGO - A saga de Davi e Golias se repete na política de Vitória da Conquista


A Luta de Davi e Golias na Política Moderna



A disputa entre a vereadora Lúcia do MDB e o deputado federal Waldenor Pereira do PT pelo posto de candidato do governador às eleições de 2024 em Vitória da Conquista nos remete à bíblica narrativa de Davi e Golias.


Assim como o gigante Golias, Waldenor desponta como um político poderoso, com vastos recursos e apoios. Sua estrutura partidária, alianças e capacidade de trazer benefícios à cidade o tornam, aos olhos de muitos, imbatível. Já Lúcia, à primeira vista, parece não ter chance diante desse "gigante" da política local.


No entanto, assim como o jovem Davi enfrentou Golias confiando apenas em sua fé, destreza e determinação, Lúcia também parece disposta a enfrentar essa batalha. Sua proximidade com as bases, carisma popular e slogans que remetem à figura materna ("A mãe tá on") demonstram uma estratégia para se contrapor ao discurso e ações impessoais de seu oponente.


Resta saber se, assim como Davi derrubou Golias com uma simples funda, Lúcia conseguirá vencer esse embate, que coloca frente a frente duas estratégias e perfis políticos distintos. Sua vitória dependerá de convencer o governador e a população local de que não são necessariamente os recursos materiais que definem os rumos de uma disputa. Muitas vezes, a determinação e a conexão com as pessoas podem se mostrar armas mais poderosas.


O desfecho dessa "batalha de gigantes" em Vitória da Conquista será um termômetro para avaliar se a política moderna dá espaço para perfis menos tecnocráticos e mais passionais, ou se ainda é dominada por interesses pragmáticos e de poder. De qualquer forma, a postura destemida de Lúcia já serve de inspiração e nos faz refletir sobre o real significado da democracia.



ARTIGO - Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha

 Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha



Prezados leitores,


Hoje, gostaria de abordar um tema de grande relevância para nossa comunidade em Vitória da Conquista. A cena política local está repleta de intrigas, alianças e mudanças de partido que, por vezes, parecem difíceis de compreender. Recentemente, foi amplamente divulgado o encontro entre a pré-candidata a prefeita Lúcia Rocha, do MDB, e o vereador Ivan Cordeiro, atualmente no PTB, mas já de malas prontas para o PL. Esse episódio suscitou diversas especulações sobre possíveis alianças e o rumo que a política conquistense tomará nos próximos meses.


É interessante observar o cenário político atual, onde o espectro ideológico parece se fragmentar cada vez mais. Lúcia Rocha, com sua pré-candidatura pelo MDB, parece estar buscando ampliar seu apoio, mas a escolha de suas alianças pode ser um fator crucial para o sucesso de sua campanha. O encontro com Ivan Cordeiro, apesar de algumas fontes alegarem que foi acidental, levanta questionamentos sobre a direção que Lúcia Rocha deseja seguir.


A possibilidade de uma aliança entre a ultra-direita e o MDB é algo que merece nossa atenção. Se o objetivo de Lúcia Rocha é verdadeiramente ampliar seu apoio, seria prudente considerar outras opções. Aconselharia, humildemente, que ela buscasse alianças na centro-direita e centro-esquerda, onde o perfil de seu candidato poderia encontrar um terreno mais sólido.


Já está claro que a direita e parte da centro-direita estão alinhadas com a atual prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. Portanto, uma aliança com Ivan Cordeiro não seria a melhor opção. A política, assim como a sociedade, está em constante transformação, e as alianças devem ser feitas com base não apenas em interesses momentâneos, mas também em visões de futuro compartilhadas.


Essa união híbrida entre a ultra-direita e o MDB parece destinada ao fracasso. Em um cenário político cada vez mais polarizado, é fundamental para os candidatos e partidos compreenderem as nuances ideológicas e os anseios da população. A verdadeira representação política só pode surgir quando os líderes entendem as demandas de seu eleitorado e buscam alianças que estejam em sintonia com essas necessidades.


Nossa cidade precisa de líderes comprometidos com o bem-estar da comunidade, capazes de transcender barreiras ideológicas em prol do desenvolvimento coletivo. A política deve ser um instrumento de transformação social, e as alianças devem refletir esse compromisso com o progresso e a harmonia em nossa querida Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, observar atentamente as escolhas de nossos líderes e cobrar coerência, transparência e dedicação à causa pública. Somente assim poderemos construir um futuro mais promissor para todos os conquistenses.


Atenciosamente,


Padre Carlos

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ARTIGO - "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou Luciano Gomes, membro do PCdoB


 "Sheila Lemos: Entre Louvores e Desafios"





Prezados leitores,


A política, como uma dança complexa de opiniões e alianças, muitas vezes nos apresenta paradoxos intrigantes. Recentemente, o vereador Luciano Gomes, figura proeminente da bancada de oposição e respeitada voz rural, proferiu avaliações divergentes sobre a gestão da prefeita Sheila Lemos no podcast Interior Baiano.


Luciano Gomes, membro do PCdoB e conhecido por sua influência em várias regiões da Zona Rural, não poupou elogios à prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou ele. Contudo, sua generosidade foi temperada por uma nota global de sete para a administração municipal. O motivo? Segundo o vereador, alguns secretários precisam melhorar seu desempenho.


Essa dualidade nas palavras de Luciano Gomes reflete a realidade política intrincada que permeia nossa cidade. Ela ilustra a delgada linha entre o reconhecimento pelos esforços da líder e a preocupação legítima com o desempenho geral de sua equipe. É um fenômeno comum em qualquer administração: os louvores dirigidos à figura central muitas vezes coexistem com a crítica direcionada aos elementos periféricos.


O reconhecimento dado à prefeita Sheila Lemos é, sem dúvida, um testemunho de sua liderança. Receber uma nota máxima de um membro da oposição é uma conquista notável e sublinha sua habilidade em transcender barreiras partidárias. Contudo, a observação sobre os secretários serve como um alerta essencial.


Os secretários não são meros subordinados, mas peças fundamentais no xadrez político-administrativo. Eles são os executores das políticas e projetos delineados pela liderança. Se não estiverem à altura das expectativas, isso pode minar a eficácia global da administração, independentemente da visão e do zelo da prefeita.


É imperativo que a prefeita Sheila Lemos leve essa crítica construtiva a sério. Avaliar a performance de sua equipe, identificar lacunas e implementar melhorias é crucial para consolidar sua visão para nossa cidade. É um chamado para ação, um lembrete de que o sucesso de uma administração não repousa apenas nas mãos da liderança, mas também na qualidade dos colaboradores que a cercam.


Nós, como cidadãos, devemos observar de perto como essa dinâmica se desenrola. Devemos demandar transparência, prestação de contas e excelência de todos os que ocupam posições de responsabilidade em nossa cidade. Somente com essa vigilância podemos garantir que nossos líderes cumpram suas promessas e trabalhem incansavelmente para o bem-estar de todos.


A política é, afinal, um espelho de nossa sociedade. Ao incentivar a responsabilidade e a eficiência em nossa administração local, estamos moldando não apenas nosso presente, mas também o futuro que desejamos para nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos.

ARTIGO - A Resposta de Jackson Yoshiura: Uma Análise Crítica


Jackson Yoshiura Responde às Críticas de Waldenor Pereira




Caro leitor,


Em meio aos embates políticos que permeiam nosso cenário atual, é essencial que a verdade e a transparência prevaleçam. Recentemente, o secretário de Infraestrutura Urbana de Vitória da Conquista, Jackson Yoshiura, respondeu às críticas proferidas pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito, Waldenor Pereira (PT). A retórica acalorada revelou muito sobre o estado atual da política local e as complexidades que envolvem a gestão de uma cidade em constante transformação.


O transporte público, um tema crucial para qualquer cidade, foi trazido à mesa. Yoshiura apontou para melhorias tangíveis, destacando a introdução de via preferencial, ônibus articulados e mais novos. Ele lembrou que a licitação que gerou desafios foi feita sob a administração do PT, contextualizando as dificuldades enfrentadas no presente.


Na área da saúde, o secretário defendeu o avanço substancial na Atenção Básica, contrastando o panorama deixado pela gestão anterior. A criação do Facilita Saúde e a implementação da Unidade de Saúde no bairro Patagônia são exemplos concretos do compromisso da administração atual com o bem-estar dos cidadãos.


A educação também foi tema de debate. Yoshiura questionou a validade das críticas do deputado, apontando para os sucessivos êxitos educacionais de Vitória da Conquista. Investimentos em escolas e a criação pioneira de uma escola de ensino integral na zona rural refletem o compromisso da atual gestão com a qualidade da educação local.


No que tange à infraestrutura, o secretário reiterou a necessidade de reestruturação da EMURC, uma tarefa hercúlea após anos de desorganização. Ele também apontou para a falta de projetos e ineficiência durante gestões anteriores, lançando luz sobre os desafios enfrentados pela administração atual.


Entretanto, a crítica mais contundente foi reservada para o encaminhamento de recursos para a cidade. Yoshiura questionou a pouca quantidade de emendas diretas destinadas a Vitória da Conquista, apontando para uma possível mudança de postura por parte do deputado em ano eleitoral.


Em suas palavras finais, o secretário apelou à responsabilidade e à seriedade na política local. Seu apelo por um debate mais focado em propostas e menos em retórica vazia é uma chamada para todos nós, cidadãos, refletirmos sobre o tipo de liderança que desejamos para nossa cidade.


Nesse jogo complexo da política, é vital que nós, enquanto eleitores e membros ativos da comunidade, examinemos cuidadosamente os argumentos apresentados por ambas as partes. Somente assim podemos tomar decisões informadas e contribuir para o florescimento de Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, continuar a demandar transparência, responsabilidade e progresso em nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - A Hipocrisia Política em Tempos de Eleições

  O PT acusa Geraldo Júnior de fazer política "de cima para baixo" 




Caro leitor,


Vivemos tempos interessantes, onde a política muitas vezes parece uma peça teatral repleta de personagens contraditórios e discursos convenientes. Nos últimos dias, uma situação peculiar veio à tona: líderes do PT, que antes se calaram diante das decisões verticais de seus próprios partidários, agora erguem a voz contra Geraldo Júnior, acusando-o de adotar uma política "de cima para baixo" ao impor uma candidatura. A ironia não poderia ser maior.


É fascinante como a memória política é seletiva. Durante a última campanha, quando Rui Costa conduziu a candidatura da Major Denice, essas mesmas vozes agora tão indignadas permaneceram em silêncio. Naquela época, não era uma questão de pulso forte, mas sim uma política "de cima para baixo" genuína. Estranhamente, esses defensores fervorosos da participação coletiva ficaram calados, como se a coerência tivesse abandonado o palco político.


A hipocrisia é uma sombra que paira sobre muitos corredores do poder. O comportamento seletivo dessas lideranças do PT é um exemplo claro disso. Eles não hesitaram em permanecer em silêncio diante das decisões autoritárias de Rui Costa, talvez porque conheciam bem o temperamento do ex-governador. No entanto, agora, quando a dinâmica é diferente e suas próprias ideias estão sendo contestadas, repentinamente encontram coragem para falar sobre a importância da construção conjunta.


Esse episódio ressalta uma triste realidade da política contemporânea: a falta de princípios consistentes. Quando as decisões políticas são baseadas em conveniência e oportunismo, a confiança do público é corroída. A sociedade merece líderes que pratiquem o que pregam, que defendam os mesmos princípios independentemente das circunstâncias.


Esperamos, agora, que o governador Jerônimo do PT, ao conduzir o nome do vice-governador, Geraldo Júnior do MDB, para a chapa majoritária, aprenda com seu antecessor como se faz politica. A verdadeira democracia não pode ser seletiva; ela deve ser um compromisso constante com a participação, o diálogo e a transparência, mas para isto é necesários homens sérios e que não tenha medo de perder os privilégios do poder.


Em tempos de eleições, é crucial que os eleitores estejam atentos à coerência dos discursos e à integridade dos candidatos. Afinal, a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática depende não apenas das promessas feitas, mas também das ações consistentes que demonstram um compromisso genuíno com os valores democráticos.


Que possamos, como sociedade, exigir mais dos nossos líderes e rejeitar a hipocrisia política que mina a confiança e compromete o nosso futuro.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - Vitória da Conquista Recebe Novamente a Superintendência da Caixa Econômica

A prefeita Sheila Lemos,  deu as boas-vindas à equipe da Caixa.

 


Na manhã de quarta-feira (25), uma notícia promissora ecoou pelos corredores da administração pública em Vitória da Conquista: a Superintendência da Caixa Econômica Federal está de volta à cidade. O anúncio foi feito durante uma reunião no Gabinete Civil, onde representantes da instituição financeira se encontraram com a prefeita Sheila Lemos e o novo gerente de Filial Governo (GIGOV), Állan Cantuária, que sucede Antônio Sérgio Moreira.


Para os conquistenses, essa notícia representa mais do que a retomada de um serviço bancário. É um sinal claro de que o desenvolvimento econômico local está em ascensão. A prefeita Sheila Lemos, ao receber a notícia, expressou seu otimismo e deu as boas-vindas à equipe da Caixa. Ela não apenas celebrou o retorno da Superintendência, mas também compartilhou uma informação ainda mais alvissareira: a assinatura do contrato do Finisa III está prestes a acontecer, aguardando apenas a liberação do limite por parte do Governo Municipal.


Claudeir Pereira, gerente regional da Caixa, enfatizou que estão prontos para dar início ao Finisa III assim que o limite for liberado. Essa iniciativa é uma promessa tangível de progresso, de infraestrutura aprimorada e de oportunidades crescentes para os habitantes de Vitória da Conquista.


O novo gerente de Filial Governo, Állan Cantuária, compartilhou suas intenções de continuar o trabalho valioso que seu antecessor realizou na área de Governo. Ele já está ativamente envolvido com a comunidade, buscando ativamente os beneficiários do Bolsa Família que, por várias razões, ainda não acessaram seus benefícios. Esse tipo de atenção às necessidades da população é exatamente o tipo de abordagem que cria uma sociedade mais justa e equitativa.


Sérgio Moreira, que desfrutou de uma longa e frutífera relação com os municípios desde 2011, agora estará focado na área de concessão e Parcerias Público Privadas (PPP) na matriz da Caixa. Seu testemunho sobre a excelência de Vitória da Conquista como um município de referência técnica ressalta o potencial dessa cidade e sua importância para a região.


Este retorno da Superintendência da Caixa Econômica Federal é um marco significativo para Vitória da Conquista. Não é apenas sobre serviços bancários, mas sobre investimento, crescimento e, acima de tudo, confiança no futuro desta cidade. À medida que Vitória da Conquista se prepara para essa nova fase de desenvolvimento, os olhos do país estão voltados para essa comunidade vibrante, pronta para escrever um novo capítulo em sua história econômica e social. E com o compromisso demonstrado pela prefeita Sheila Lemos e pela equipe da Caixa, esse capítulo certamente será repleto de realizações e prosperidade para todos os conquistenses.


Carlos Roberto

A "Carta ao Povo de Deus": a sinodalidade é o caminho do terceiro milênio



A sinodalidade, caminho de conversão eclesial


A 16a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos publicou recentemente uma inspiradora "Carta ao Povo de Deus", convidando todos os fiéis a participarem do processo sinodal em curso na Igreja Católica. Essa carta representa um marco histórico e um sinal de esperança para o terceiro milênio.


Pela primeira vez, leigos e leigas foram convidados a sentar-se à mesma mesa que os bispos, para debater e votar durante uma Assembleia do Sínodo. Isso mostra que a Igreja está disposta a trilhar novos caminhos, abrindo espaço para a participação do Povo de Deus nos processos decisórios.


O método sinodal, baseado no diálogo fraterno e na escuta respeitosa de todas as vozes, foi colocado em prática durante a Assembleia. Houve liberdade para expressar convergências e divergências, anseios e questionamentos. Essa experiência inédita alimenta a esperança de uma Igreja mais sinodal.


A Carta reconhece que, para amadurecer nesse caminho, a Igreja precisa se converter. Isso implica escutar aqueles que historicamente tiveram menos voz, como os pobres, os excluídos, as minorias étnicas e as vítimas de abusos eclesiásticos. Somente assim a Igreja poderá ser fiel à sua vocação de anunciar o Evangelho a partir da realidade concreta dos pequenos e descartados.


O documento também ressalta a importância de valorizar os diversos ministérios e carismas presentes no Povo de Deus, desde os mais humildes até os consagrados. Todos são chamados a contribuir, na complementaridade de seus dons, para o discernimento e as decisões eclesiais.


A sinodalidade, portanto, apresenta-se como o caminho privilegiado para a Igreja viver sua comunhão e cumprir sua missão evangelizadora neste terceiro milênio. Trata-se de resgatar a experiência das primeiras comunidades cristãs, onde todos tinham voz e os apóstolos discerniam em sintonia com toda a Igreja.


Que o Espírito Santo guie esse processo, para que a Igreja se renove em diálogo com o mundo de hoje e seja fermento do Reino de Deus na história. A exemplo de Maria, estrela da evangelização, ousemos trilhar juntos esse caminho sinodal.



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ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...