quinta-feira, 2 de novembro de 2023

ARTIGO - Política e Futebol: Uma Análise de "Pode Isso, Arnaldo?" no Contexto Eleitoral de Vitória da Conquista

 "Pode Isso, Arnaldo?"



Prezados leitores,


Em meio às reviravoltas e intrigas políticas que permeiam os bastidores de nossa querida Vitória da Conquista, um nome ressoa com especial significado para mim: o Dr. Afrânio Garcez. Sua vasta sabedoria e profundo conhecimento no campo do direito e da política sempre foram fontes de inspiração em minhas conversas sobre política. Esta semana, ele compartilhou comigo um bordão que ecoou como uma pergunta retórica: "Pode isso, Arnaldo?" Uma questão pertinente que reflete o cenário atual da política local.


O Dr. Afrânio me relatou um diálogo que teve com um membro proeminente da polícia, onde surgiu a informação de que o Deputado José Raimundo desponta como líder em todas as pesquisas, enquanto seu colega de jornada política, o deputado Waldenor Pereira, está estagnado no quarto lugar, atrás da Prefeita Sheila Lemos do União Brasil e da Vereadora Lucia Rocha do MDB. A inércia que mantém Waldenor nesta desconfortável posição tem sido motivo de preocupação para a cúpula do PT em Salvador, que busca incansavelmente uma solução para este impasse.


O Partido dos Trabalhadores parece estar em busca de estratégias para alavancar a pré-candidatura de Waldenor Pereira. Uma dessas estratégias, como apurado pelo Dr. Afrânio, envolve acariciar o pré-candidato como padrinho de diversas obras e projetos, visando aumentar sua visibilidade e popularidade. Mas, diante das garantias anteriores de José Raimundo de que não almejava a candidatura, surge uma indagação intrigante: Será que, assim como em um jogo de futebol, um jogador que não está escalado para jogar pode entrar em campo?


Essa é a questão que permeia nossas mentes, e nos faz refletir sobre as complexidades do jogo político. O árbitro dessa partida, metaforicamente falando, seria Arnaldo Cezar Coelho, o responsável por decidir se as circunstâncias atuais justificam uma mudança de estratégia por parte do PT.


Além disso, é crucial observar os movimentos do Chefe do Executivo estadual, que busca unificar sua base aqui em Conquista. Os próximos dias serão decisivos, e as vozes que defendem a candidatura de José Raimundo se tornam cada vez mais audíveis. A incerteza paira sobre o cenário político local, enquanto aguardamos a decisão do árbitro.


Neste jogo político, o que nos resta é observar atentamente os próximos lances, pois, como em qualquer partida, os eventos inesperados podem mudar completamente o rumo do jogo. Resta-nos aguardar e questionar: "Pode isso, Arnaldo?".


Que a política local encontre seu caminho de forma justa e equitativa.


Atenciosamente,


Padre Carlos

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

ARTIGO - Oportunismo Político: O Caso do Governador e a Cidade que Cresce

 "Ah, seria bom que acontecesse eleição todo ano, porque seria obra todo dia" 



 

  

Prezados leitores, 

  

Hoje quero compartilhar com vocês uma reflexão inspirada por uma máxima popular que meu amigo Massinha me lembrou recentemente. A máxima em questão traduz muito bem o que está acontecendo em nossa cidade, Vitória da Conquista, a qual tem sido palco de uma situação peculiar no cenário político. 

  

Há um ano, o atual governador esteve oficialmente em nossa cidade, mas curiosamente, após sua eleição, não fez nenhuma visita oficial. Vitória da Conquista, que se destaca como a cidade que mais cresce no Nordeste do país e é a terceira maior do estado, não teve o prazer de receber seu líder máximo para discutir os desafios e as oportunidades que nossa comunidade enfrenta diariamente. Uma ausência notável que deixou muitos de nós questionando o comprometimento do governante com nossa região. 

  

No entanto, como era de se esperar, a política está sempre entrelaçada com o oportunismo. Com as eleições se aproximando no próximo ano, o governador parece ter despertado para a realidade e começou a mostrar interesse em nossa cidade. A razão? O candidato de seu partido está atrás nas pesquisas, e ele, desesperadamente, busca alavancar sua candidatura. Surgem então as promessas e, claro, as obras. 

  

É interessante como o cenário político pode transformar completamente o comportamento dos líderes. Como Massinha observou com sagacidade: "Ah, seria bom que acontecesse eleição todo ano, porque seria obra todo dia". A ironia dessa frase não poderia ser mais real. Parece que a presença do governador em nossa cidade está agora atrelada à conveniência política, deixando-nos a pensar se essas ações são genuínas ou apenas estratégias eleitorais. 

  

Nós, cidadãos de Vitória da Conquista, merecemos mais do que gestos vazios e promessas temporárias. Precisamos de um compromisso contínuo e genuíno por parte de nossos líderes para enfrentar os desafios e impulsionar o desenvolvimento de nossa cidade. É fundamental que estejamos atentos às ações dos políticos e que exijamos transparência e responsabilidade. 

  

Neste cenário de oportunismo político, cabe a nós, como cidadãos informados e engajados, questionar, cobrar e, acima de tudo, votar com sabedoria. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa, transparente e progressista. 

  

Atenciosamente, 

  

Padre Carlos 

ARTIGO - Polarização Política: Desafios e Oportunidades

 As duas opções são apresentadas como viáveis 

 


 

Neste cenário político polarizado que vivenciamos, é imperativo analisar cuidadosamente as palavras proferidas pelos principais atores políticos. Recentemente, o Deputado Federal do Partido dos Trabalhadores e a Prefeita Sheila Lemos do União Brasil afirmaram que a próxima eleição será uma batalha entre duas forças políticas que, apesar das nuances de nomenclatura, representam visões políticas bastante semelhantes a nível estadual. 

  

É fundamental observar que, ao fazerem essa afirmação, eles não tiveram a intenção de desmerecer a pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha do MDB. Pelo contrário, ofereceram uma leitura perspicaz da conjuntura política atual. Não se trata de menosprezar a vereadora, mas sim de uma interpretação cuidadosa da realidade política. O que eles tentaram comunicar nas entrelinhas é que uma eleição não se faz apenas com votos de opinião; as estruturas partidárias e as máquinas de poder também fazem parte desse cenário. 

  

As candidaturas deles não apenas representam ideias, mas também possuem estruturas partidárias consolidadas, com amplo apoio e visibilidade. Por outro lado, a vereadora Lúcia Rocha, como pré-candidata do MDB, enfrenta o desafio de construir sua campanha principalmente com base em votos de opinião, sem a mesma estrutura de poder por trás. 

  

Esta polarização também se reflete nas estruturas de poder, onde as lealdades partidárias e as alianças políticas muitas vezes prevalecem sobre as necessidades reais da população. Candidatos e líderes são avaliados não apenas por suas propostas e qualificações, mas também pela sua afinidade com uma das duas forças polarizadoras, deixando pouco espaço para candidaturas independentes e ideias inovadoras. 

  

A influência do governador em apoiar candidatos específicos do seu partido amplifica ainda mais essa polarização. Sua preferência pública cria divisões dentro do próprio espectro político, levando a uma maior fragmentação e tornando difícil para qualquer alternativa emergir como uma verdadeira opção viável. 

  

Diante desse cenário desafiador, é crucial que os candidatos se conectem de forma mais profunda com suas comunidades, ouvindo atentamente suas preocupações e trabalhando arduamente para encontrar soluções reais para os problemas enfrentados pelos cidadãos comuns. 

  

Em conclusão, é importante que compreendamos que a afirmação da Prefeita Sheila Lemos e do Deputado Waldenor Pereira não teve a intenção de diminuir a relevância da pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha, mas sim de contextualizar a complexidade do atual ambiente político. Este momento de polarização nos oferece não apenas desafios, mas também oportunidades para repensar nosso sistema político e fortalecer a verdadeira essência da democracia, ouvindo as vozes diversas de nossa sociedade e promovendo um debate político enriquecedor e inclusivo. É nesse entendimento profundo que encontramos o caminho para uma sociedade mais justa e equitativa. 

 

 

terça-feira, 31 de outubro de 2023

ARTIGO - "Responsabilidade Social dos Jogadores de Futebol Brasileiros:

  Um Olhar para o Exemplo de Messi


O futebol, esse esporte magnífico que transcende fronteiras e une nações, não é apenas um jogo de habilidades e paixões; é uma poderosa plataforma de influência social. Os jogadores de futebol, enquanto ícones públicos, possuem não apenas o domínio sobre a bola, mas também uma responsabilidade inalienável para com a sociedade que os admira. Recentemente, o cenário do futebol brasileiro tem sido manchado por uma série de incidentes lamentáveis envolvendo jogadores locais, desde agressões até crimes de natureza mais grave como estupro. Nesse contexto, surge um farol de esperança e exemplo em forma de Lionel Messi, o ícone argentino que não apenas brilha nos gramados, mas também nas causas sociais.

No epicentro dessa discussão está a necessidade premente dos jogadores brasileiros assumirem suas responsabilidades sociais. A reputação do futebol no país, outrora celebrada, tem sido abalada por escândalos que não apenas desonram o esporte, mas também desiludem milhões de fãs apaixonados. É essencial que os atletas brasileiros reconheçam o poder transformador que possuem e adotem uma postura exemplar, espelhando-se em figuras como Messi.

Lionel Messi, esse nome que ecoa excelência e integridade, personifica o que é ser um verdadeiro campeão, dentro e fora dos campos. Sua jornada espetacular não é apenas marcada por gols extraordinários e títulos cobiçados, mas também por uma dedicação incansável às causas sociais. Sua fundação, que apoia iniciativas educacionais e de saúde ao redor do mundo, é um testemunho vivo de seu compromisso com um mundo melhor. Messi não apenas joga pelo amor ao esporte, mas também para criar um impacto positivo, para ser uma voz para os menos privilegiados. Esse compromisso não é uma escolha, mas uma obrigação inerente que todo jogador de futebol deve abraçar.

A trajetória de Messi não está isolada. Outros ícones do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo, são exemplos vivos de como a fama e a fortuna podem ser usadas para o bem comum. Enquanto isso, no Brasil, temos ídolos como Pelé, cujas realizações no campo são indiscutíveis, mas cujo legado social deixa muito a desejar. O contraste entre esses exemplos ressalta a urgência de uma mudança de mentalidade entre os jogadores brasileiros. A responsabilidade social não é apenas uma opção; é uma necessidade vital em um mundo onde a influência dos jogadores de futebol vai além das quatro linhas.

Em um país onde o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, os jogadores têm o poder de moldar o futuro. Eles podem inspirar gerações, desafiar normas sociais e criar um legado que transcende o jogo bonito. A responsabilidade social não deve ser vista como uma carga, mas como um privilégio, uma oportunidade de retribuir à sociedade que os elevou ao estrelato.

Em última análise, é hora dos jogadores brasileiros não apenas jogarem com seus pés, mas também com seus corações e mentes. É hora de abraçar o exemplo de Messi e transformar o campo de jogo em um terreno fértil para mudanças sociais significativas. O futebol brasileiro merece mais do que escândalos e decepções; merece ser celebrado não apenas pelos troféus conquistados, mas também pelas vidas impactadas positivamente. A responsabilidade social dos jogadores de futebol brasileiros não é apenas uma escolha; é a única opção digna de verdadeiros campeões.

Padre Carlos

ARTIGO - "O Governador é de Todos os Baianos e Não de um Partido"

Essa agenda foi organizada junto com o federal Waldenor Pereira

O governo não é uma extensão do partido 





Prezados leitores,

Nos últimos dias, uma preocupação tem permeado meu pensamento e, creio eu, de muitos cidadãos baianos conscientes da importância da imparcialidade na política. Refiro-me à recente visita planejada do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, à nossa querida cidade de Vitória da Conquista. Uma visita que, ao invés de unir os cidadãos sob a bandeira do bem comum, parece ter se transformado em um espetáculo partidário.

É de conhecimento público que o governador, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), organizou sua agenda junto com membros proeminentes do partido, como o deputado federal Waldenor Pereira e Adolfo Loyola, candidato do PT a deputado estadual. O cerimonial do governador, para minha surpresa, será conduzido pelo candidato do PT à prefeitura de nossa cidade.

O que me causa apreensão não é a escolha em si, mas sim o que ela representa. Um governador deveria ser o representante de todos os cidadãos, independentemente de suas filiações políticas. Ao centralizar sua visita em torno de um partido específico, Jerônimo Rodrigues parece esquecer que sua responsabilidade é com todos os baianos, e não apenas com os membros de sua facção política.

A imparcialidade na administração pública é fundamental para a manutenção da ética e da equidade em nossa democracia. Um governo que privilegia um partido em detrimento de outros não apenas mina a confiança dos cidadãos, mas também perpetua uma cultura política divisiva e partidária. Afinal, o governo não é uma extensão do partido que elegeu o governador, mas sim uma entidade que deve servir a todos os cidadãos, representando suas diversas opiniões e necessidades.

Neste cenário, é imperativo que nós, eleitores conscientes, estejamos atentos e vigilantes. Devemos cobrar de nossos representantes não apenas promessas vazias de imparcialidade, mas ações concretas que demonstrem seu compromisso com o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua afiliação partidária.

A democracia não é apenas um sistema de governo, mas um compromisso coletivo de respeito mútuo e justiça. Cabe a nós assegurar que essa promessa seja cumprida. Somente quando todos os baianos forem verdadeiramente representados é que poderemos alcançar uma sociedade justa e equitativa.

Que este episódio sirva como um lembrete de nossa responsabilidade como eleitores e como cidadãos. Devemos estar unidos na defesa de uma política que transcenda as barreiras partidárias, uma política que verdadeiramente sirva ao povo. Somente assim poderemos construir um futuro melhor para todos os baianos.

Atenciosamente,

Padre Carlos

Não podemos mais ficar calados

É hora de agir!



 Prezados ouvintes, a música Bello ciao tem se tornado um símbolo da luta do povo palestino. Na letra, as crianças cantam sobre a esperança de um futuro melhor, mas também sobre a realidade de um presente marcado pela violência e o sofrimento.

Essas crianças são um grito por ajuda para o mundo. Elas estão pedindo que nós nos levantemos contra o genocídio que estão sofrendo.

Nós, do blog do padre Carlos, nos solidarizamos com o povo palestino e exigimos que a comunidade internacional tome medidas para acabar com esse crime contra a humanidade.

Não podemos mais ficar calados. É hora de agir!


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

ARTIGO - Quando o pião do jogo passa a ser o Rei no xadrez da política conquistense.




As eleições são um jogo de xadrez

Prezados, leitores


Quem pensa que as eleições estaduais não têm nada haver com as eleições para as prefeituras e vereadores e que ainda está longe e não compensa discuti-la neste momento, está redondamente enganado. Estas eleições estão sendo jogadas agora.


Não podemos negar que uma eleição depende das outras e que as grandes alianças e composições políticas demandam de tempo e articulação. Confesso aos senhores que existem jogadas nesta arena da política que mesmo com algumas décadas de estrada terminamos não entendendo. Uma delas está sendo a relação do governador com os dois pré-candidatos da frente do nosso município.


Porque estou dizendo isto? Porque outras jogadas, também importantes, precisam ser comentadas. Assim, gostaria de chamar a atenção dos nossos leitores para entender melhor, como este jogo foi jogado.


Quando a vereadora Lúcia Rocha se deslocou para Brasília e com ajuda de Salvador trouxe debaixo dos braços o MDB municipal, a experiente parlamentar entrou definitivamente no tabuleiro político e conseguiu de forma brilhante espaço no jogo para poder fazer três jogadas diferentes.


Assim, quando Lúcio Vieira Lima diz com toda sinceridade que o MDB não aceitaria um papel secundário quando lidera todas as pesquisas para prefeito de nossa cidade, ele sabe da importância, por se tratar do terceiro colégio eleitoral do estado. Uma das grandes virtudes que sua candidata tem e é necessário ressaltar, é que se trata de uma dirigente partidária que pudesse sem grandes constrangimentos costurar alianças com grupos que vai da esquerda a direita e que tem densidade eleitoral.


Lúcia Rocha tem pontuado segundo o presidente estadual do partido 37 por cento, enquanto o outro candidato da base do governo, o deputado federal Waldenor Pereira, só consegue pontuar 14 por cento. Com isto, ela pode sem dúvida nenhuma se colocar como cabeça de chave e não negociar a vice enquanto lidera as pesquisas.


Quando Lúcia Rocha do MDB veio para a base do governo estadual, as lideranças petistas entendiam que das recomendações de Maquiavel até hoje adotadas como referência nos meios políticos, uma é exemplar. Ensinava o pensador italiano que o príncipe audaz deve tentar “dividir para governar” (ou reinar). “Divide et impera” – orientava ele.


Assim, pensavam eles que tinham conseguido uma aliança que dariam um xeque-mate, para a eleição de prefeito e assim ajudaria o partido a eleger seu candidato a prefeito. O que não contavam é que Lúcia Rocha dispararia nas pesquisas e o MDB que seria o pião do jogo passaria a ser o Rei no xadrez da política conquistense.


O que está acontecendo em Vitória da Conquista é um exemplo da importância das eleições estaduais para as eleições municipais. O MDB, que era um partido da situação e base da prefeita Sheila Lemos, conseguiu se tornar a força dominante na cidade graças a uma aliança com o PT. Esta aliança, no entanto, pode não durar até o dia das eleições, pois Lúcia Rocha está se tornando cada vez mais popular e pode se tornar uma candidata independente.


Este é um jogo de xadrez complexo, com muitos jogadores e muitas peças em movimento. É difícil prever o que vai acontecer, mas uma coisa é certa: as eleições estaduais e municipais de 2024 serão muito disputadas.


Padre Carlos

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...