sábado, 25 de janeiro de 2020

ARTIGO - Na roda da vida nada se perde (Padre Carlos)

Na roda da vida nada se perde 


Acredito, que todos gostaríamos de escrever um pouco sobre suas vidas, sua história e estória que marcaram sua trajetória neste mundo e como diz o filósofo: “Foram a soma de todos os sim e não que demos ao longo da nossa vida que  constituiu a pessoa que sou hoje”. Como não fujo da regra deste desejo dos pobres mortais, vou tentar colocar um  pouco  destas minhas façanhas, na esperança que alguém um dia ao ler esta crônica possa assim lembrar um pouco deste sonhador e aprendiz de articulista. 
  Quando falamos das nossas vidas passadas e quando falo vidas me refiro as suas fases, temos que entender que as lembranças e saudades de pessoas e épocas se entrelaçam com pitadas de nostalgia. Por isto, peço ao leitor que tenha um pouco de paciência, pois não posso separar quatro coisas nesta caminhada: a família, os amigos, a Igreja e o Partido dos Trabalhadores; foram eles que em parte constituíram e conseguiram forjar o homem que me tornei. O meu destino é feito de paixões, entregas, êxitos e perdas; não é fácil contá-lo em duas ou três  frases. Suponho  que em todas  as vidas humanas há acontecimentos nos quais nossa sorte muda e em decorrência disto, nossas vidas seguem outros rumos.   Na minha isto ocorreu diversas vezes, mas um dos acontecimentos mais definitivo talvez tenha sido conhecer Gisa e o MFraC. Aquele grupo resgatou um jovem sem perspectiva alguma e apresentou uma Igreja cheia de carismas  aberta para o mundo. 
Sei que em algum lugar, perdido no passado, vivi outras vidas, seja na Pituba ou no Nordeste de Amaralina, da Paróquia Santo André ao CVX; com muitas histórias, sonhos e amores. Conheci tanta gente, aprendi e ensinei muitas lições que foram de certa forma, cravadas em minha alma. Como um jovem do Areal, tinha vários caminhos, alguns de luz, outros de trevas. E hoje, visitando minhas memórias, reencontro antigas amizades e velhos amores, formados num passado longínquo. E vou resgatando laços afetivos construídos durante minha existência nesta vida. Almas perdidas que temam de toda forma nas minhas memórias se reencontrar e embora sejam fruto das minhas lembranças, querem ganhar asas. A nossa memória está condicionada pela emoção; recordamos mais e melhor os acontecimentos que nos comovem, como o reencontro de um grande amor, a dor de uma morte próxima ou o trauma de uma perda.  
Durante muitos anos tinha a sensação que meu coração estava dividido entre Salvador e Vitória da Conquista, entre meus amigos de infância e juventude e os que conquistei na fase adulta , o  tempo e  a maturidade me fez enxergar que não havia divisão, ele tinha crescido e comportava minhas irmãs, meus amigos e minha esposa e filhas.  
Assim, aceitando Vitória da Conquista como parte da minha vida, ela se tornou meu Porto Seguro, meu Monte Tabor, onde pude também formar novos laços, conhecer novas pessoas, viver novos amores. E assim fui modelando o meu espírito, sempre na busca do aprendizado, da evolução. Na roda da vida nada se perde, tudo faz parte da nossa história eterna. 

Padre Carlos 
  

ARTIGO - Reforma política: reformar o quê, quando, para quê? (Padre Carlos)

Reforma política: 
 reformar o quê, quando, para quê? 



Apesar de não está em uma escala crescente, não podemos ignorar a onda antipetista que se abateu sobre o país e teve uma influência decisiva na última eleição. A indiferença do eleitor ao Partido dos Trabalhadores e o seu descrédito são problemas que devem ser encarados de frente. Desta forma, a apatia e a indignação que sofremos por parte de setores da sociedade, terminaram criando um desencantamento entre a população desenformada e abriram as portas aos que queriam fazer da política um instrumento dos seus próprios interesses e não da procura do bem comum. 
Temos que entender que este fato é fruto da falta de uma democracia viva e participativa. A falta de partidos confiáveis, nos quais a população se identifique e queira participar, foram um dos fatores que levaram a onda conservadora. Só partidos fortes com uma linha ideológica definida, credibilidade e qualificação poderia cumpri o papel de barrar o populismo, e proporcionar a participação dos seus militantes e simpatizante, criando assim condições favoráveis para as ideias de interesses do povo e projetos coerentes de realização do bem comum. 
A crise de identidade política que de forma perplexa temos assistido, apesar dos riscos, nos oferecem uma oportunidade para que possamos enxergar a necessidade urgente de uma reforma política de verdade. Estas mudanças começam primeiro dentro do partido antes de serem encaminhadas ao parlamento.  Estamos cometendo velhos erros, colocando remendo de pano novo em veste velha. Esta não é uma escolha e uma necessidade à qual o parlamento brasileiro não pode se abster. O PT, como partido de massas, pode e deve agarrar o desafio, tornando-se mais uma vez o primeiro dos partidos do campo popular a fazer as reformas internas necessário para proporcionar a participação, reforçar a credibilidade e promover a qualificação necessárias a uma política para o século XXI. 
O PT já demostrou mais de uma vez, que tem a vontade e as condições de liderar as reformas políticas que o país tanto precisa, mas tem também de ser reformado.  Apresentamos neste pequeno artigo, três questões que gostaríamos que os militantes refletissem como ponto de partida: participação; ética, integridade e transparência; qualificação e capacitação políticas. 
Temos o dever de liderar e restaurar a confiança dos cidadãos na ética e integridade na política. Para isso, não basta (embora seja necessário) defender o reforço dos mecanismos de combate à corrupção e a melhoria do funcionamento da justiça. É necessário alterar a cultura política e social que cria o ambiente onde estas práticas prosperam e se escondem: a ausência de transparência e os conflitos de interesse, a proximidade e a promiscuidade entre interesses públicos e privados, os partidos de aluguel, familiar ou empresarial não podem conviver com a nova ordem e tem que acabar para que a democracia possa sobreviver. 
Todo e qualquer partido deve estar a serviço do país, indicando caminhos e soluções para os problemas que lhe são colocados. À perda de representatividade dos partidos tradicionais tem a ver com os desvios de interesse constatado pelos seus eleitores. Temos a obrigação de responder com iniciativas e alterações no seu funcionamento que reforcem a participação e confiança dos cidadãos. Sem isso, sairão vencedores o populismo e o totalitarismo.  
Temos a obrigação de falar para todos: Mas neste momento, gostaria de falar para nossa militância petista.  Um dia o PT será superado, sei que surgirá uma esquerda melhor do que ele. Hoje, quem representa uma opinião pública enraizada na sociedade civil, ainda é o Partido dos Trabalhadores e por isto conta com milhões de simpatizantes, movimentos sociais e a maior central sindical do Brasil. Não chegou ainda a hora acabar.   
  
Padre Carlos 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

ARTIGO - Nossos pequenos ditadores (Padre Carlos)

Nossos pequenos ditadores

Uma das coisas que venho pensando nos últimos tempo e que muitas vezes não damos atenção como esquerda e militante político é a falta da prática de fazer de forma constante uma autocrítica sobre a nossa caminhada. 

Os padrões culturais que encontramos nos espaços que se materializam nossa vida é cheio de valores autoritários e estes comportamentos tem tomado grandes proporções nos últimos tempo. A onda conservadora e autoritária que tem varrido o mundo e com grande ênfase no Brasil, tem chamado minha atenção.  São Chefes, professores, colegas, amigos e inimigos autoritários e o combate a tais práticas tornam nossa atuação cada vez mais urgente.  

Após o lamentável vídeo em que o Ex-secretário da cultura, anuncia um novo projeto do governo federal, utilizando como referência um discurso de Joseph Goebbels, um dos idealizadores do nazismo, pude constatar, que a narrativa conservadora acontece em ondas e dentro de uma cadeia de comando. Este fato, lembrou-me de um texto pouco citado pelos filósofos de esquerda, “Carta sobre o Stalinismo”, de Lukács. Nesta obra, ele identifica o autoritarismo na URSS sob domínio de Stalin a uma espécie de pirâmide, em cujo vértice estava o ditador, e que, alargando-se sempre, na direção da base, compunha-se de “pequenos stalins”, os quais vistos de cima, eram objetos, e vistos de baixo, eram os produtores e mantenedores da pirâmide. 

Não demos conta, que os pequenos stalins estavam nas igrejas, nos partidos, nas escolas e universidades à espreita de um líder autoritário para se realizarem. Nas igrejas é constante apresentarem mais elaborado e com ares maniqueístas inquestionáveis. Mas no poder eles se revelam e terminam botando as unhas de fora. Foi assim, recentemente na Secretaria da Cultura. Diante de tantos comportamentos conservadores e autoritário neste governo, o jornal francês Le Monde, um dos mais importantes do mundo, cunhou a expressão "Goebbolsonarista" depois do episódio de Roberto Alvim e indica que há outros nazistas no governo Bolsonaro.  

Controlar as instituições do Estado, as universidades, a imprensa e a cultura são sempre intento de autoritários no poder. O pensamento livre é óbice no pensamento de pequenos stalins. Quando se juntam, a humanidade sofre, mas com mais intensidade, sofrem a classe trabalhadora.  

O combate ao autoritarismo não pode neste momento deixar de ser a trincheira de luta da defender das minorias, os governos autoritários são a expressão da imposição violenta, quando a política assume abertamente a sua face mais trágica e aterrorizante, o poder legitimado pela força bruta, termina fazendo suas vítimas.  

As palavras do pensador húngaro me fizeram entender os personagens da tragédia que se abateu sobre este país; elas mostram que mesmo os sistemas políticos mais opressivos são criações humanas e também se legitimam pela adesão consciente ou passiva.  

Os ditadores não resistiriam muito tempo sem o uso permanente do terror – toda sociedade autoritária e conservadora é governada pelo medo. Mas também não sobreviveriam sem o apoio da pirâmide, isto é, dos pequenos ditadores que reproduzem e mantém a cultura e poder autoritários. 



Padre Carlos 

  

  

  




sábado, 18 de janeiro de 2020

ARTIGO - Lula não deu canelada! (Padre Carlos)



Lula não deu canelada!



Tenho ouvido por parte da militância do PCdoB, que o presidente Lula teria sido desrespeitoso com o Partido, procurei me informar e entender o que realmente o presidente Lula tinha falado, já que não faz parte do seu feitio, ofender as pessoas, principalmente companheiros que sempre estiveram ao nosso lado.  Ao falar que o PT é a maior agremiação do conjunto das esquerdas, ele constata que o partido foi a força hegemonizada deste campo por três décadas, que ainda é o grande protagonista da esquerda brasileira e apesar desta hegemonia, sabemos do desgaste que sofremos ao longo do tempo.
       
  Não vejo chute de canela nem desrespeito na fala de Lula sobre o papel que Flavio Dino desenvolve no campo progressista, nem intenção alguma do ex-presidente de reforçar a retórica anti-comunista, como forma de despreciar o PCdoB, que tanto ajudou o PT a conquistar esta façanha. Os militantes comunistas foram companheiros de primeira hora e caminha neste projeto desde 1989, quando construímos uma frente de esquerda neste país e criamos as condições políticas necessárias para que pudéssemos chegar ao Poder.
         Desta forma, não entendo a intenção do ex-ministro Orlando Silva em buscar tencionar esta entrevista de Lula, num momento tão complicado para as forças progressistas. A derrota na última eleição não foi só do PT, chamo atenção das direções do PCdoB e do PT, bem como dos filiados destes dois partidos, para a responsabilidade de buscar pacificar seus membros e evitar todo e qualquer conflito que venha produzir um "racha" inconciliável das duais referidas forças. Temos que fazer a lição de casa e agir com sabedoria os e discernimento e mostrar aos filiados e a sociedade, como os dois partidos estão unide preparados para as eleições de 2020.
A unidade na vida política requer companheirismo, disposição em compreender um ao outro, força nos momentos difíceis e muita união. Não podemos esquecer, que os nossos verdadeiros adversários estão tentando dividir o campo das esquerdas, tendo Ciro Gomes como principal aliado dos democratas. Estes partidos que buscam criar este fato político para dividir o campo progressista, tem como objetivo, cortar todas as conquistas dos trabalhadores e impor uma derrota nas urnas e conquistar o Estado brasileiro, através das instituições. Temos que chamar atenção de toda a esquerda para buscar a unidade e entender de uma vez por toda que a unidade faz a força e não é feita pela força.


Padre Carlos




quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

ARTIGO - Democracia em Vertigem ( Padre Carlos )




Democracia em Vertigem



Apesar de ter sido indicado para o Óscar na categoria de Melhor Documentário, não podemos esquecer que o filme já recebeu vários prémios e foi aclamado pela crítica internacional, como um dos melhores trabalhos produzidos no ano passado. Democracia em Vertigem, o documentário de Petra Costa sobre o golpe e a ascensão da extrema-direita no Brasil, é um documento vivo e uma forma de levarmos ao conhecimento do mundo o que se passou e o que estamos passando na terra das palmeiras e sabias.
Podemos afirmar, que este trabalho é um documentário cheio de emoções e ao revelar toda uma história ligada as elites e sua participação no golpe, a autora rompe com o silêncio e mesmo vindo de uma família ligada ao setor da construção pesada,  faz uma narrativa sem ligação com as elites e as classes socais, por isto ela consegue ser  absolutamente honesta. Petra Costa aproxima e afasta o foco com uma capacidade notável, mostra-nos Brasília vista de cima e Lula visto de perto, relata todos os fatos como vimos nas notícias do telejornal da Globo e revela de perto, fatos que nunca teríamos condições de ter conhecimento se não fosse por ela.
Não podemos deixar de chamar a atenção do leitor, para a carga individual que a autora dá ao documentário através da sua voz.  Ao fazer a narrativa, Petra dá ao filme toda a dimensão emocional ao seu trabalho, criando assim uma ligação com o seu público, mostrando desta forma, as veias abertas do poder. Este documentário não é uma visão pessoal, nem tão pouco uma ficção, é um relato fidedigno dos fatos, ele busca transmite a angústia e a inquietação de quem vê a democracia brasileira ruir como uma construção frágil no meio de um tremor de terra. O New York Times disse que esta era a visão de quem olha para o Brasil com o coração partido.
Eu lutei contra o regime militar e dei, os melhores anos da minha juventude para que tivéssemos uma democracia neste país. Eu achava que os 35 anos que desfrutamos de liberdade política, traria uma maturidade para que fatos como este não voltasse a repetir. A geração de Petra Costa tem demasiada memória. Nasceu nos últimos anos de uma violenta ditadura, lambeu as feridas com maior facilidade do que a minha geração, entrou na vida adulta com a euforia da primeira eleição de Lula. Viu 26 milhões de pessoas saírem da pobreza e o Brasil entrar na rota dos astros da geopolítica internacional.
Este filme foi produzido de encomenda para minha geração, achávamos que tínhamos consolidado a democracia e na verdade o fenômeno fascista que assolou o Brasil deixou a gente em vertigem de quem achava que tinha os pés no chão, mas descobre que, afinal, está em queda.
Quando a autora resolveu narrar o documentário em inglês, ela buscou levar ao conhecimento do mundo o que estava acontecendo no Brasil e projetar os fatos de forma que o golpe fosse desmascarado. Como não houve crime de responsabilidade, o impedimento da Presidenta Dilma Rousseff foi um verdadeiro Golpe de Estado, que teve o Congresso Nacional como algoz, o STF como espectador indiferente e uma parcela da sociedade brasileira, incitada pela grande mídia, como bucha de canhão.
Como diz Petra: “Somos uma República de famílias. Umas controlam a mídia, outras os bancos. Elas possuem a areia, o cimento, a pedra e o ferro. E, de vez em quando, acontece de elas se cansarem da democracia, do Estado de Direito.”

Padre Carlos








quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

ARTIGO - É a minha Igreja! (Padre Carlos)




É a minha Igreja!



Outro dia um jovem me perguntou qual a reforma da Igreja que eu defendia? Eu olhei nos seus olhos e me deparei com um rapaz de aproximadamente vinte anos. Naquele momento lembrei-me de minha trajetória como cristão à beira de completar neste vinte e sete de janeiro, sessenta e três anos e quantas coisas vividas por mim no seio da minha Igreja.
Assim falei para aquele pequeno aprendiz de cristão: defendo uma reforma da igreja que seja mais evangélica e que tenha una presença forte no seio do povo, como aprendi nesta diocese com Pe. Vasco e Conceição do cabelo branco. Aqui existiu CEBs, nas comunidades os leigos são verdadeiramente o grande protagonista. Para isso é preciso ter consciência que os leigos nas periferias têm também o direito das decisões.
Não existe outra forma de se tornar evangélica e continuar a missão se não for missionário como um jesuíta que conheço, quando você pensa que ele está na África, ele aparece no meio da selva amazônica.  A Igreja que eu me refiro, tem que ter este rosto missionário. A minha Igreja tem de estar inteiramente voltada, para o serviço. Por isto, ela deve ser toda ministerial, isto é: que devem ser criados ministérios para que os leigos e leigas, possam de fato ter autoridade e autonomia de falar do Evangelho pela nossa Igreja. Temos que superar esse clericalismo, um problema que nos últimos tempos se acentuou demais dentro da Igreja católica.
           A igreja serva e pobre, “uma Igreja pobre para os pobres”. Para isto, como diz Pe. Gustavo Gutierrez é necessário colocar as pessoas no centro de tudo o que é estratégia política e económica porque o ser humano tem uma dignidade sublime e deve ser a preocupação de toda a ação da Igreja. Outro ponto importante da nossa proposta é a presença cada vez mais da mulher assumindo com dignidade seu papel na sociedade e dentro da Igreja.
Uma Igreja que viva também a compaixão, ternura e piedade, como fui recebido por Dom Celso José nesta Igreja Local.  Esta é a Igreja misericordiosa, ela é fruto do Concílio Vaticano II. O Concílio, como se sabe, é considerado uma Primavera na vida da Igreja, um sopro do Espírito Santo, assim como hoje muitos veem no Pontificado do Papa Francisco uma nova Primavera na vida da Igreja e uma oportunidade desta torna-se verdadeiramente misericordiosa. Estamos falando aqui, de uma igreja de portas abertas, isto é, uma igreja que oferece a misericórdia do Senhor em todas as situações.
 Uma igreja que estende pontes para todos os lados, e que não vive fechada em si, como sonhou o Irmão Roger, que não é autossuficiente, como diz o poeta: que não acha feio o que não é espelho, que não está fechada só nos seus problemas internos, mas que procura construir um mundo melhor.
Depois que falei todas estas coisas, ele olhou pra mim e disse: Existe mesmo esta Igreja? Eu então falei: existe e ela está no nosso coração!

         Padre Carlos.

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...