O
valor de uma vida humana é maior que R$ 21 bilhões é incalculável!
Esta manhã fui surpreendida com esta
notícia que a imprensa corporativa estampou: “Pacote de bondades de Lula já
ultrapassa R$ 21 bilhões em dois meses”. Gostaria de lembrar a direita liberal
e aos bolsonaristas, que a fome é um problema global e um dos maiores desafios
enfrentados pela humanidade. Apesar de existirem várias políticas públicas que
visam diminuir a fome e a pobreza, muitas pessoas ainda sofrem com a falta de
comida em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Nesse sentido, o debate sobre o orçamento
destinado à alimentação da população tem sido cada vez mais intenso,
especialmente em um contexto político polarizado como o atual. De um lado, há
aqueles que argumentam que investir em alimentação para o povo é desperdício de
dinheiro público, e que o orçamento deve ser usado para outras questões
consideradas mais urgentes. De outro lado, há aqueles que defendem que matar a
fome do povo é uma questão fundamental de justiça social e que o governo deve
investir mais na área.
Nesse contexto, o exemplo do ex-presidente
Lula é sempre citado como um caso de políticas públicas bem-sucedidas de
combate à fome. Durante seus dois mandatos, Lula implementou vários programas
sociais, como o Bolsa Família, que ajudaram a reduzir a pobreza e a fome no
país. No entanto, muitos críticos argumentam que o preço dessas políticas foi
alto demais, e que o país não pode se dar ao luxo de gastar tanto dinheiro com
assistência social.
O que esses críticos esquecem é que a fome
não é apenas uma questão moral ou humanitária, mas também uma questão
econômica. Quando as pessoas estão mal alimentadas, elas ficam doentes, perdem
a energia e a capacidade de trabalhar, e se tornam um fardo para o sistema de
saúde. Além disso, a fome é um fator de instabilidade social, que pode levar a
conflitos e desestabilização política.
Portanto, investir em programas de
alimentação não é um desperdício, mas sim uma medida preventiva que pode
economizar muito dinheiro no futuro. Além disso, é importante lembrar que a
fome não é apenas um problema do Brasil, mas um problema global que afeta
milhões de pessoas em todo o mundo.
Por fim, é preciso destacar que a falta de
investimento em programas de alimentação e combate à fome pode ter
consequências devastadoras, como já aconteceu no passado recente. Durante o
governo Bolsonaro, a falta de investimentos nessa área levou a uma crise
alimentar que resultou em várias mortes e sofrimento para milhares de
brasileiro, trazendo de volta o Brasil para o mapa da fome.
Diante disso, podemos concluir que matar a
fome do povo não é um desperdício, mas sim uma medida de justiça social e
econômica que deve ser prioridade em qualquer país que se preze. O valor de uma
vida humana é maior que R$ 21 bilhões são incalculáveis, e qualquer orçamento
que não leve isso em consideração é, no mínimo, imoral.