domingo, 11 de junho de 2023

ARTIGO - O Dever de Discutir o Modelo de Sociedade. (Padre Carlos)

 



Qual o tipo de sociedade que desejamos construir.



Como professor de filosofia, minha missão é despertar o pensamento crítico e reflexivo nos alunos e na sociedade em geral. Abster-me de debates polarizados sobre Lula e Bolsonaro é uma escolha consciente, pois tais discussões muitas vezes apenas reproduzem discursos prontos e ideologias vazias. Meu interesse está em debater um modelo de sociedade que seja justo, democrático, solidário e que respeite os direitos humanos e a diversidade.

O atual modelo de sociedade propagado pelo bolsonarismo, que tem encantado uma parcela considerável da nação, me causa preocupação e indignação como cidadão e cristão. Ao discutir um modelo de sociedade, não posso aceitar que o preconceito, a cultura da morte e a visão dos mais fortes se sobreponham aos mais fracos. É crucial falar sobre essa cultura e mentalidade, repudiando discursos nazistas e a defesa de posições que se camuflam como liberdade de expressão.

Por vezes, me questiono sobre qual seria a postura da Rede Globo ou do Estadão se fosse comprovado que a família do ex-presidente Lula tivesse adquirido 55 imóveis com dinheiro vivo. O que diria a Folha de São Paulo se ficasse evidente que os filhos do ex-presidente tivessem homenageado um miliciano e empregado a família dess, em seus gabinetes? E se um dos seus filhos de Lula tivesse se relacionado com a filha de um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e fosse vizinho desse criminoso? Diante disso, reitero que o mais importante não é discutir Lula ou Bolsonaro, mas sim buscar uma discussão sobre as formas de governo.

Estamos falando de uma forma de governo que permitiu a morte de muitas pessoas durante a pandemia. Estamos falando de um presidente que preferiu participar de motociatas em vez de visitar hospitais. Estamos falando de um líder que negou a ciência, a vacina e o isolamento social. Estamos falando de um presidente que atacou as instituições, a imprensa e os movimentos sociais.

O modelo de sociedade que muitos brasileiros almejam para o Brasil me causa medo. Foam esses mesmos brasileiros   que não elegeu o ex-ministro Mandetta, que defendeu a saúde, mas presentiaou com uma estrondosa votação  o general Pazuello, responsável por deixar de comprar as vacinas e não enviar oxigênio para Manaus, resultando na morte de inúmeros contaminados. Que Brasil é esse em que Ricardo Salles, envolvido em tantos crimes ambientais, recebeu mais votos que Marina Silva? Poderia citar inúmeros exemplos, mas é fundamental discutir o modelo de governo em questão.

Em tempos de grandes desafios e incertezas, é essencial que a sociedade brasileira promova um diálogo construtivo sobre o tipo de sociedade que desejamos construir. Precisamos buscar um modelo que promova a justiça social, a igualdade de oportunidades, o respeito às diferenças e o cuidado com o meio ambiente. Essa discussão vai além das figuras políticas individuais, é uma reflexão sobre os valores, princípios e direcionamentos que queremos para o nosso país.

O Brasil precisa se unir em torno de um projeto coletivo que vá além de questões partidárias e personalidades políticas. É necessário discutir e construir um modelo de sociedade que promova a inclusão, o respeito aos direitos humanos, a valorização da diversidade e a garantia de oportunidades para todos. Precisamos de um governo que priorize o bem-estar social, a educação de qualidade, a saúde pública eficiente e a preservação do meio ambiente.

Não podemos nos contentar com um governo que negligencia a vida, que desconsidera a ciência e que ataca as instituições democráticas. É hora de buscar soluções para os problemas reais que assolam nosso país, como a desigualdade social, a falta de infraestrutura, a violência e a corrupção. Precisamos de líderes comprometidos com o interesse coletivo, que promovam a transparência, a ética e a responsabilidade no exercício do poder.

Ao debatermos o modelo de governo, é fundamental que as vozes da sociedade civil sejam ouvidas e que haja espaço para o diálogo plural e inclusivo. É preciso valorizar o pensamento crítico, incentivar a participação cidadã e fortalecer os mecanismos de democracia participativa. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa, onde os direitos de todos sejam respeitados e onde haja oportunidades equitativas para o desenvolvimento humano.

 

 

 

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ARTIGO - A gravidade das denúncias de Tony Garcia contra Sérgio Moro e a Lava Jato. (Padre Carlos)

 

 A gravidade das denúncias de Tony Garcia 




O Brasil foi surpreendido nas últimas semanas pelas denúncias feitas pelo empresário e ex-deputado federal Tony Garcia contra o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro e a Operação Lava Jato. Em entrevistas e depoimentos, Garcia revelou que atuou por mais de dez anos como um “agente infiltrado” a mando de Moro, cometendo ilegalidades e forjando provas contra políticos, empresários e juízes.

As acusações de Garcia são graves e comprometem a credibilidade e a imparcialidade da Lava Jato, que se apresentava como uma cruzada contra a corrupção no país. Segundo Garcia, Moro e os procuradores da força-tarefa tinham como objetivo principal perseguir o PT e o ex-presidente Lula, usando métodos ilícitos como grampos ilegais, chantagens, coações e manipulações.

Garcia afirmou que foi responsável por criar provas falsas contra o ex-governador do Paraná Beto Richa, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e outros figurões da política brasileira. Ele também disse que Moro se beneficiou de vídeos comprometedores de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que teriam sido chantageados para condenar Lula no caso do triplex do Guarujá.

As denúncias de Garcia ganharam mais força com a divulgação de novas conversas vazadas da Operação Spoofing, que mostram os diálogos entre Moro e os procuradores da Lava Jato no aplicativo Telegram. Nessas conversas, é possível ver que Garcia era tratado como um “agente infiltrado” pelos membros da força-tarefa, que combinavam estratégias e orientações para ele.

Diante dessas evidências, é preciso que as autoridades competentes investiguem as denúncias de Garcia com rigor e seriedade, sem proteger ou blindar ninguém. Se confirmadas, elas podem levar à anulação de diversas condenações da Lava Jato, à responsabilização criminal de Moro e dos procuradores envolvidos e à reparação dos danos causados aos acusados injustamente.

É inadmissível que uma operação que se dizia defensora da lei e da democracia tenha agido de forma ilegal e antidemocrática, violando direitos fundamentais e manipulando a opinião pública. É preciso que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita. É sério o que veio à baila!

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sábado, 10 de junho de 2023

ARTIGO - Faça parte da construção de um espaço democrático. (Padre Carlos)

 


Contribua com o Blog e promova a verdade

 

 


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Agradeço novamente pelo seu apoio e pela dedicação em compartilhar a mensagem do nosso blog. Juntos, continuaremos a avançar na busca por um mundo mais justo e inclusivo.

Com gratidão,

Padre Carlos


ARTIGO - Gente Humilde: Uma Jornada de Amor, Generosidade e Superação. (Padre Carlos)

 Gente humilde


"Peço a Deus por minha genteÉ gente humildeQue vontade de chorar"

        O que é ser gente humilde? É ter pouco dinheiro, pouca instrução, pouca ambição? É viver em uma casa simples, em um bairro pobre, em uma cidade grande? É trabalhar duro, sofrer muito, sonhar pouco?

        Não. Ser gente humilde é muito mais do que isso. Ser gente humilde é ter uma riqueza que não se mede em cifras, mas em valores. É ter uma sabedoria que não se aprende em livros, mas na vida. É ter uma esperança que não se abala com as dificuldades, mas se renova com as alegrias.

        Ser gente humilde é saber apreciar as coisas simples e belas que o mundo oferece. É saber olhar nos olhos das pessoas e reconhecer nelas um semelhante, um irmão, um amigo. É saber dar e receber amor sem medo, sem vergonha, sem culpa.

        Ser gente humilde é ter coragem de mudar quando a vida pede. É ter humildade de reconhecer os próprios erros e aprender com eles. É ter generosidade de compartilhar os próprios acertos e ensinar com eles.

        Ser gente humilde é ter fé em Deus e em si mesmo. É ter gratidão pelo que tem e pelo que não tem. É ter alegria pelo que é e pelo que pode ser.

    Ser gente humilde é ser assim: capaz de transformar o cotidiano em poesia, o ordinário em extraordinário, o comum em sublime.

       

E você? Você é gente humilde?



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ARTIGO - Abuso de Poder e Violação de Direitos: Os Bastidores Obscuros da Lava Jato. (Padre Carlos)

 


Operação Lava Jato Desmascarada

 


Nos últimos anos, a operação Lava Jato tem sido objeto de intensos debates e questionamentos. Novas revelações surgem, colocando em xeque a conduta dos procuradores envolvidos e levantando ansiosas dúvidas sobre a imparcialidade e a ética dessa operação que, um dia, foi vista como um marco no combate à corrupção no Brasil.

As últimas revelações de diálogos entre os procuradores da Lava Jato exibem um lado obscuro dessa operação. Em conversas de 2016, vemos procuradores mencionando o desejo de "ferrar" com o advogado Tacla Duran, além de discutirem a possibilidade de fechar a construtora Odebrecht. Essas revelações são extremamente preocupantes e levantam questões sobre a imparcialidade e os métodos empregados pelos investigadores.

A fala do procurador Orlando Martello, sugerindo a leitura de um depoimento para quem quiser "ferrar" Tacla Duran e obter a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht, revela uma motivação questionável e coloca em dúvida a integridade da atuação dos procuradores envolvidos nesse caso. Não se trata apenas de buscar a verdade e a justiça, mas sim de uma busca por punição a qualquer custo, o que pode comprometer a imparcialidade e a objetividade das questões.

Além disso, é alarmante ver o ex-procurador Diogo Castor expressando o desejo de "prender" o advogado Tacla Duran. Essa postura revela uma predisposição de encarcerar um indivíduo antes mesmo de se obter provas concretas e acompanhar o devido processo legal. O papel do Ministério Público é garantir que a justiça seja feita, mas também é essencial que sejam respeitados os direitos fundamentais de todas as partes envolvidas.

A revelação de que os procuradores aguardam a posição dos americanos antes de tomar medidas contra a Tacla Duran levanta ainda mais questionamentos. A atuação clandestina junto aos Estados Unidos e a dependência de sua posição para tomar decisões demonstram uma falta de autonomia e uma submissão a interesses externos que não condizem com o papel do Ministério Público em um Estado democrático de direito.

Diante desses fatos, é necessário que haja uma responsabilização e uma investigação rigorosa sobre a conduta dos procuradores da Lava Jato. Não se trata apenas de uma questão de justiça, mas de preservar a credibilidade das instituições e a confiança da população no sistema judicial.

A operação Lava Jato teve um impacto significativo na sociedade brasileira. Empresas foram prejudicadas, empregos foram perdidos e a imagem do país foi abalada internacionalmente. É fundamental que esses efeitos sejam analisados ​​de forma ampla e que sejam adotadas medidas para evitar que práticas semelhantes se repitam no futuro.

Mais do que nunca, precisamos de transparência, imparcialidade e respeito aos direitos fundamentais em nossas instituições. A busca pela verdade e pela justiça não deve ser comprometido por interesses políticos, ideológicos ou pessoais. É essencial que os envolvidos na operação Lava Jato sejam responsabilizados por quaisquer condutas experimentais ou abusivas que tenham cometido.

A sociedade brasileira precisa de respostas claras e transparentes. A confiança nas instituições e na justiça é fundamental para a estabilidade e o desenvolvimento do país. Sem uma revisão cuidadosa e imparcial dos casos e das práticas da Lava Jato, a confiança do sistema judicial e na justiça que se pratica neste país  será duvidosa.

 

 

 

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sexta-feira, 9 de junho de 2023

ARTIGO - Lula acerta ao não ir à Marcha para Jesus em São Paulo. (Padre Carlos)

 O Dia Nacional da Marcha para Jesus.





         Na última quinta-feira (8), aconteceu em São Paulo a 31ª edição da Marcha para Jesus, o maior evento evangélico do Brasil, que reuniu milhares de fiéis nas ruas da capital paulista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado para participar do evento, mas recusou o convite e enviou um representante, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. 
         A decisão de Lula foi acertada por vários motivos. Primeiro, porque ele estava em viagem ao Nordeste e não poderia alterar sua agenda para comparecer ao evento. Segundo, porque ele é católico e respeita as igrejas, mas não precisa se submeter a um ato religioso que não faz parte de sua fé. Terceiro, porque ele evitou cair em uma armadilha política armada por líderes evangélicos bolsonaristas, que queriam criar um fato político e incentivar a multidão a vaiar Lula. 
          Isso ficou provado quando o ministro Jorge Messias anunciou que levava uma mensagem de Lula aos evangélicos e foi recebido com vaias e hostilidades por parte do público. O organizador da Marcha, Estevam Hernandes, teve que intervir para pedir oração pelas autoridades do Brasil e evitar o mal-estar. O ministro disse que veio em "missão de paz" e que Lula agradeceu o convite e lembrou ter sido o autor da lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009. 
          Se Lula tivesse ido à Marcha para Jesus, ele poderia ter sido alvo de mais manifestações contrárias e de provocações por parte dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ainda tem forte influência entre os evangélicos. Isso poderia gerar um clima de tensão e confronto entre os fiéis e prejudicar a imagem de Lula como um líder conciliador e democrático.
          Lula agiu com prudência e respeito ao não ir à Marcha para Jesus em São Paulo. Ele demonstrou que não precisa se aproveitar de eventos religiosos para fazer campanha política ou para disputar a preferência dos evangélicos. Ele sabe que a religião é uma questão pessoal e que o Estado é laico. Ele também sabe que os evangélicos são um segmento diverso e plural, que não pode ser reduzido a um único discurso ou a uma única liderança. 
         Lula tem o direito de dialogar com os evangélicos e de apresentar suas propostas para o país, mas sem se submeter a pressões ou chantagens de grupos religiosos que querem impor sua agenda ou sua visão de mundo. Lula tem o dever de defender a liberdade religiosa e a tolerância entre as diferentes crenças, mas sem se deixar manipular ou cooptar por interesses políticos ou econômicos que se escondem atrás da fé.
          Lula fez bem ao não ir à Marcha para Jesus em São Paulo. Ele mostrou que tem coerência e dignidade. Ele mostrou que tem respeito pelos evangélicos e por todas as religiões. Ele mostrou que tem compromisso com a democracia e com os direitos humanos. Ele mostrou que é diferente de Bolsonaro, que usou e abusou da religião para enganar e iludir os fiéis. Ele mostrou que é Lula.

ARTIGO - Políticos disputam protagonismo na implementação da duplicação da BR-116. (Padre Carlos)

 

Vitória da Conquista vai receber a tão esperada duplicação.


 


 

A duplicação da BR-116, tão esperada pelos moradores da cidade de Vitória da Conquista, está próxima de se tornar uma realidade. E, como é de praxe em situações como essa, políticos de diversas esferas passam a reivindicar a implantação da obra como resultado de suas articulações políticas. Não é de surpreender, portanto, que a cidade tenha amanhecido nesta semana com alguns outdoors trazendo a imagem do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Belo Campo, José Henrique Tigre, mais conhecido como Quinho, declarando a importância da obra e sua influência na concretização.

Em meio à expectativa e às especulações, é comum que políticos se apressem em colocar seus nomes como protagonistas desse projeto tão almejado pela população. Afinal, o início de grandes obras se torna uma excelente oportunidade para angariar apoio e conquistar votos. Mas será que esses políticos realmente têm o direito de reivindicar a paternidade da duplicação da BR-116?

As articulações já estão em curso, com a participação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do ministro dos Transportes, Renan Filho. Esses são os principais responsáveis ​​por conduzir o processo de implementação dessa tão esperada obra de infraestrutura. São eles que têm o poder de decisão e que devem ser cobrados pelo andamento do projeto. Portanto, é a partir dessa relação entre os ministros e as autoridades locais que a duplicação da BR-116 vai ganhar forma.

É claro que é importante reconhecer o trabalho dos políticos locais, afinal, eles têm a responsabilidade de representar e lutar pelos interesses da população. Mas é necessário avaliar até que ponto a busca pela paternidade de uma obra desse porte é válida? Afinal, a duplicação da BR-116 é uma demanda antiga e legítima, fruto da necessidade de melhorias na infraestrutura e na segurança viária da região.

Em vez de se preocuparem em reivindicar a obra como se fosse um mérito pessoal, os políticos deveriam direcionar seus esforços para acompanhar e fiscalizar o andamento do projeto, cobrando transparência e agilidade na sua execução. Afinal, a população de Vitória da Conquista e de toda a região tem o direito de contar com uma rodovia moderna, segura e eficiente, que contribui para o desenvolvimento econômico e social.

A duplicação da BR-116 é um investimento de grande importância para a cidade de Vitória da Conquista, para o estado da Bahia e para o país como um todo. Portanto, é fundamental que todos os envolvidos deixem de lado as disputas políticas e trabalhem em conjunto para garantir que essa obra seja realizada da melhor forma possível, atendendo às necessidades e aos anseios da população.

No fim das contas, o que realmente importa é que a duplicação da BR-116 se concretize e traga benefícios reais para a região. A paternidade da obra é uma questão secundária diante do impacto positivo que ela atraiu para a economia, o turismo e a qualidade de vida dos moradores. Portanto, é importante que os políticos deixem de lado seus interesses pessoais e priorizem o bem-estar da população.


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...