terça-feira, 13 de junho de 2023

ARTIGO - Jefferson: O declínio de uma figura política controversa. (Padre Carlos)

 



Em busca de privilégio na prisão ou tratamento justo?

 


Como articulista, é importante expor minha opinião sobre o caso do ex-deputado Roberto Jefferson, que recentemente foi preso por decisão judicial. Muitas pessoas têm se manifestado nas redes sociais e na imprensa, questionando se ele corre risco de vida na cadeia e se deve receber tratamento diferenciado por ter sido uma figura pública de destaque.

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que todos os cidadãos são iguais perante a lei, e isso inclui os que estão presos. Não há nenhuma justificativa para criar privilégios nas carceragens, seja para políticos poderosos ou para criminosos comuns. O sistema prisional deve garantir a segurança e a integridade física de todos os detentos, sem exceção.

 No caso específico de Roberto Jefferson, é importante destacar que ele está sendo tratado de acordo com a lei e recebendo todo atendimento necessário na prisão. Não há motivo para acreditar que ele corre risco de vida ou que esteja sofrendo algum tipo de privação de direitos. O juiz responsável pela decisão de prendê-lo agiu de acordo com a legislação e não há nenhum indício de que tenha havido qualquer abuso de poder.

Por outro lado, é compreensível que muitas pessoas estejam indignadas com a situação atual do país, que vive uma crise política e institucional sem precedentes. Muitos cidadãos veem na figura de Roberto Jefferson um símbolo da luta contra a corrupção e a impunidade, e acreditam que ele está sendo perseguido por suas ideias políticas. No entanto, é importante separar a emoção da razão e analisar os fatos de forma objetiva.

Em resumo, não devemos criar privilégios nas carceragens nem permitir que nenhum preso seja tratado de forma diferenciada por motivos políticos ou ideológicos. Todos os detentos devem receber tratamento igualitário e de acordo com a legislação vigente. A justiça deve ser aplicada de forma imparcial e sem nenhum tipo de discriminação.


ARTIGO - A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO VICE NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE VITÓRIA DA CONQUISTA. (Padre Carlos)

 


Viice ideal ou vice necessário?

 


 

As eleições municipais são eventos importantes para a vida das cidades e de seus habitantes. É por meio do voto que os eleitores escolhem seus representantes e ajudam a definir os rumos do município pelos próximos anos. Nesse contexto, a escolha do vice pode ser o diferencial entre a vitória e a derrota nas eleições. Em Vitória da Conquista, cidade baiana com cerca de 300 mil habitantes, a escolha do vice pode ser crucial na disputa eleitoral de 2024, que se apresenta polarizada entre a atual prefeita Sheila Lemos (UNIÃO) e o deputado federal Waldenor Pereira (PT), que  oficializou sua pré candidatura neste domingo.

  A escolha do vice em uma chapa eleitoral pode ajudar a equilibrar a chapa, representar diferentes segmentos da sociedade e ampliar o diálogo com os eleitores. Além disso, o perfil político e social do vice pode ser um fator determinante para a escolha dos eleitores. Um vice que represente bem a diversidade da cidade e tenha uma boa reputação pode ajudar a atrair mais votos para a chapa. Um exemplo concreto de como a escolha do vice pode influenciar na decisão dos eleitores foi a eleição presidencial de 2022, onde o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e ex-membro do PSDB.  Alckmin se filiou ao PSB em março de 2022. A escolha de Alckmin, que tinha uma boa penetração na direita e uma formação acadêmica sólida, ajudou a atrair eleitores indecisos e a consolidar a imagem de Lula como um candidato com boas opções de governo.

Outro exemplo de como a escolha do vice pode ser fundamental em uma eleição municipal foi a eleição de 2016 em Vitória da Conquista, onde a escolha do vice foi crucial para a vitória da chapa de Herzem Gusmão (PMDB), que venceu a disputa com uma diferença de apenas 2.500 votos. O vice escolhido por Gusmão foi a empresária Irma Lemos, que representou bem o setor empresarial da cidade e ajudou a equilibrar a chapa. Para escolher o vice ideal para a chapa eleitoral em Vitória da Conquista, é importante levar em conta sua representatividade, capacidade administrativa e boa reputação junto à população. Além disso, é importante evitar erros como falta de representatividade e falta de capacidade administrativa.

Em um contexto político polarizado como o de Vitória da Conquista, a escolha do vice pode ser determinante para a escolha dos eleitores e para o futuro do município. Por isso, é importante que os candidatos à prefeitura levem em conta a importância da escolha do vice e façam uma escolha acertada para a chapa eleitoral. Em suma, a escolha do vice nas eleições municipais de Vitória da Conquista pode ser o diferencial entre a vitória e a derrota nas eleições. A escolha do vice ideal, que represente bem os diferentes segmentos da sociedade, tenha capacidade administrativa e boa reputação junto à população, pode ajudar a atrair mais votos para a chapa e definir os rumos do município pelos próximos anos.




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segunda-feira, 12 de junho de 2023

ARTIGO - Lucia Rocha, o xeque mate de Zé Raimundo (Padre Carlos)




Lucia Rocha, o xeque mate de Zé Raimundo 


Naquela quinta-feira, dia 12 de março de 2020, escrevi um artigo com a esperança de que as lideranças do partido me escutassem. Era um momento crucial para a nossa agregação, e eu senti a necessidade de expressar minhas preocupações e apontar os erros que estavam sendo cometidos.

Quando ocorre uma derrota, é comum que busquemos culpados e apontemos os equívocos que foram cometidos. Porém, muitas vezes negligenciamos as lideranças responsáveis ​​por conduzir o processo de forma adequada e tomar as decisões corretas. É crucial reconhecer que as escolhas erradas podem levar ao fracasso e, consequentemente, à derrota.

Decidi não reescrever o artigo, pois acredito que é importante preservar as palavras e o contexto daquela época. Há três anos, expressei minhas opiniões e análises de forma clara e direta, esperando que elas pudessem ter impacto e fossem levadas em consideração.

Agora, olhando para trás, é interessante perceber como algumas das questões que naquele momento ainda eram relevantes. A política é dinâmica e está sempre sujeita às mudanças, mas certos erros podem se repetir se não aprendermos com eles.

Espero que esse texto, escrito há três anos, possa servir como um motivador para as lideranças do partido sobre a importância de refletir sobre suas ações, aprender com os erros e buscar o aprimoramento constante. Acredito que, ao fazermos isso, estaremos mais preparados para enfrentar os desafios futuros e conduzidos o partido rumo ao sucesso e à representatividade que tanto almejamos.

 




Quando fiquei sabendo através da imprensa do convite que o Professor José Raimundo fez a Vereadora Lúcia Rocha, para compor com ele a  majoritária da Frente Conquista Popular, como vice na chapa, entendi que estes anos no parlamento o tornou um político com a responsabilidade de gerir as coisas pública, de tomar decisões contrárias à sua  própria vontade, como vimos na votação da reforma previdenciária. Com a maturidade política, vem também o   pragmatismo é  ele que imprime a : sustentabilidade, objetividade, realismo, praticidade e conciliação. Assim, acredito que o ex-prefeito conseguiu na sua carreira política, reunir todas estas qualidades. 
Sim, podemos dizer que foi uma jogada ousada da parte do petista: menino que foi o seu mestre? Com certeza foram duas personagem:  O conceito político de dividir para conquistar (ou dividir para reinar),  foi utilizado pela primeira vez como estratégia, pelo Imperador romano César (divide et impera), ele  consiste em ganhar o controle de um lugar através da fragmentação das oposições e impedindo os opositores de formarem uma  concentração de poder. Sendo assim, o governante precisa evitar que os diferentes grupos e seguimentos da sociedade se entendam, pois uma união poderia causar uma oposição forte demais. O segundo foi  Maquiavel,  este cientista político cita uma estratégia militar parecida no livro IV de A Arte da Guerra (Dell'arte della guerra), dizendo que um capitão deve se esforçar ao máximo para dividir as forças do inimigo, seja fazendo-o desconfiar dos homens que confiava antes ou dando-lhe motivos para separar suas forças, enfraquecendo-as. 
Quem conhece política, sabe que o fator Irma Lemos foi fundamental para a eleição de Herzem Gusmão e que foi a nossa incapacidade de neutralizar o adversário que fez com que através de uma vice, que até então formava a nossa base política, fosse o grande diferencial naquele pleito.  Com trânsito no meio empresarial e uma carreira política com trabalho voltada as comunidades carente, terminou dando credibilidade a uma campanha desacreditado como era visto o candidato da oposição. 
Poderíamos entender toda esta movimentação política  como um grande  jogo de xadrez, ( analogia ) poderíamos perceber que os políticos também têm as suas “pedras” (pessoas) para travarem as suas batalhas e manter intocável, de acordo com as regras ou as leis, as mesmas, para não deixar cair a peça principal. O rei ou o cabeça de chapa, é que não se mexe, a menos que seja necessário para sua defesa e dificultar os ataques. 
Temos que enxergar todos os ângulos da questão, como neutralizar o adversário, densidade eleitoral e qual a importância do vice nesta eleição para recompor com os antigos aliados.  
  Depois do prefeito, o vice é a pessoa mais próxima do poder. E para isto precisamos compor não com pessoas, mas com partido e este tem que ter uma base que represente força política para governar e densidade eleitoral para ajudar na eleição.  
Um candidato, se não tiver capacidade de ser conciliador e pragmático, combinação esta que todo político deveria ter, não chega a lugar nenhum. Esta é a grande combinação para manter a governabilidade, não é desenvolvimento econômico nem popularidade e sim uma adequação de interesses em prol da essência do projeto de governo e dos objetivos a serem alcançados. 

Padre Carlos 

ARTIGO - Astúcia ou sabedoria do eleitor conquistense? (Padre Carlos)

 


A polarização é melhor do que a unanimidade.




 

A polarização que se anuncia para a eleição em nossa cidade se reflete em decorrência da política nacional bem como para definir os projetos de governo e de desenvolvimento que queremos para o nosso município. O eleitorado de Vitória da Conquista entendeu que a polarização é melhor do que a unanimidade. O eleitor conquistense vê como positivo ter dois grupos políticos disputando a liderança dos poderes executivo e legislativo da municipalidade. Se só um tiver a hegemonia política como aconteceu durante os vinte anos que o PT governou, termina levando a sensação de que nada precisa fazer para ter a necessária legitimidade que torna a governabilidade factível. 

 

Os personagens desta grande disputa estão sendo obrigados a entender que precisam “mostrar serviço” sob pena de perderem apoios e não conseguirem formar uma frente que possa legitimar seus respectivos nomes. A população constatou que quanto mais dividida mais eles terão que trabalhar em prol da comunidade. Sabendo destas exigências, o prefeito buscou através da Câmara contrair um vultuoso empréstimo junto as instituições financeiras, para cumprir uma agenda e fazer frente ao apoio que o governador dará ao candidato da oposição. Este eleitor, entendeu que ter os governos do estado e da cidade disputando, sua preferência é algo que só a beneficia. 

Essa maturidade eleitoral do conquistense, já tinha sido constatada durante o Regime Militar, onde nosso município sempre se apresentou como uma trincheira da democracia. Esta ação não nega, pelo contrário, só confirma o comportamento apaixonado da população conquistense nos períodos eleitorais. Claro, como afirmamos, ele é bem mais consequência da cultura política local do que algo demandado pelos atores e partidos políticos que se apresentam neste pleito.  

Esta análise não deve ser transposta para outros processos eleitorais em outras cidades brasileiras. Eleições locais têm características e variáveis próprias que devem ser respeitadas. Vitória da Conquista se apresenta dividida e nesta divisão existe um elemento que poucos analistas podem entender; me refiro a astucia e sabedoria dos seus habitantes. 

 

 

O eleitor conquistense oferece aos atores políticos envolvidos na disputa uma sábia lição – a unanimidade pode até ser mais cômoda aos grupos políticos, mas não satisfaz aos interesses e necessidades de grande parte da população. 



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domingo, 11 de junho de 2023

ARTIGO - O Dever de Discutir o Modelo de Sociedade. (Padre Carlos)

 



Qual o tipo de sociedade que desejamos construir.



Como professor de filosofia, minha missão é despertar o pensamento crítico e reflexivo nos alunos e na sociedade em geral. Abster-me de debates polarizados sobre Lula e Bolsonaro é uma escolha consciente, pois tais discussões muitas vezes apenas reproduzem discursos prontos e ideologias vazias. Meu interesse está em debater um modelo de sociedade que seja justo, democrático, solidário e que respeite os direitos humanos e a diversidade.

O atual modelo de sociedade propagado pelo bolsonarismo, que tem encantado uma parcela considerável da nação, me causa preocupação e indignação como cidadão e cristão. Ao discutir um modelo de sociedade, não posso aceitar que o preconceito, a cultura da morte e a visão dos mais fortes se sobreponham aos mais fracos. É crucial falar sobre essa cultura e mentalidade, repudiando discursos nazistas e a defesa de posições que se camuflam como liberdade de expressão.

Por vezes, me questiono sobre qual seria a postura da Rede Globo ou do Estadão se fosse comprovado que a família do ex-presidente Lula tivesse adquirido 55 imóveis com dinheiro vivo. O que diria a Folha de São Paulo se ficasse evidente que os filhos do ex-presidente tivessem homenageado um miliciano e empregado a família dess, em seus gabinetes? E se um dos seus filhos de Lula tivesse se relacionado com a filha de um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e fosse vizinho desse criminoso? Diante disso, reitero que o mais importante não é discutir Lula ou Bolsonaro, mas sim buscar uma discussão sobre as formas de governo.

Estamos falando de uma forma de governo que permitiu a morte de muitas pessoas durante a pandemia. Estamos falando de um presidente que preferiu participar de motociatas em vez de visitar hospitais. Estamos falando de um líder que negou a ciência, a vacina e o isolamento social. Estamos falando de um presidente que atacou as instituições, a imprensa e os movimentos sociais.

O modelo de sociedade que muitos brasileiros almejam para o Brasil me causa medo. Foam esses mesmos brasileiros   que não elegeu o ex-ministro Mandetta, que defendeu a saúde, mas presentiaou com uma estrondosa votação  o general Pazuello, responsável por deixar de comprar as vacinas e não enviar oxigênio para Manaus, resultando na morte de inúmeros contaminados. Que Brasil é esse em que Ricardo Salles, envolvido em tantos crimes ambientais, recebeu mais votos que Marina Silva? Poderia citar inúmeros exemplos, mas é fundamental discutir o modelo de governo em questão.

Em tempos de grandes desafios e incertezas, é essencial que a sociedade brasileira promova um diálogo construtivo sobre o tipo de sociedade que desejamos construir. Precisamos buscar um modelo que promova a justiça social, a igualdade de oportunidades, o respeito às diferenças e o cuidado com o meio ambiente. Essa discussão vai além das figuras políticas individuais, é uma reflexão sobre os valores, princípios e direcionamentos que queremos para o nosso país.

O Brasil precisa se unir em torno de um projeto coletivo que vá além de questões partidárias e personalidades políticas. É necessário discutir e construir um modelo de sociedade que promova a inclusão, o respeito aos direitos humanos, a valorização da diversidade e a garantia de oportunidades para todos. Precisamos de um governo que priorize o bem-estar social, a educação de qualidade, a saúde pública eficiente e a preservação do meio ambiente.

Não podemos nos contentar com um governo que negligencia a vida, que desconsidera a ciência e que ataca as instituições democráticas. É hora de buscar soluções para os problemas reais que assolam nosso país, como a desigualdade social, a falta de infraestrutura, a violência e a corrupção. Precisamos de líderes comprometidos com o interesse coletivo, que promovam a transparência, a ética e a responsabilidade no exercício do poder.

Ao debatermos o modelo de governo, é fundamental que as vozes da sociedade civil sejam ouvidas e que haja espaço para o diálogo plural e inclusivo. É preciso valorizar o pensamento crítico, incentivar a participação cidadã e fortalecer os mecanismos de democracia participativa. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa, onde os direitos de todos sejam respeitados e onde haja oportunidades equitativas para o desenvolvimento humano.

 

 

 

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ARTIGO - A gravidade das denúncias de Tony Garcia contra Sérgio Moro e a Lava Jato. (Padre Carlos)

 

 A gravidade das denúncias de Tony Garcia 




O Brasil foi surpreendido nas últimas semanas pelas denúncias feitas pelo empresário e ex-deputado federal Tony Garcia contra o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro e a Operação Lava Jato. Em entrevistas e depoimentos, Garcia revelou que atuou por mais de dez anos como um “agente infiltrado” a mando de Moro, cometendo ilegalidades e forjando provas contra políticos, empresários e juízes.

As acusações de Garcia são graves e comprometem a credibilidade e a imparcialidade da Lava Jato, que se apresentava como uma cruzada contra a corrupção no país. Segundo Garcia, Moro e os procuradores da força-tarefa tinham como objetivo principal perseguir o PT e o ex-presidente Lula, usando métodos ilícitos como grampos ilegais, chantagens, coações e manipulações.

Garcia afirmou que foi responsável por criar provas falsas contra o ex-governador do Paraná Beto Richa, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e outros figurões da política brasileira. Ele também disse que Moro se beneficiou de vídeos comprometedores de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que teriam sido chantageados para condenar Lula no caso do triplex do Guarujá.

As denúncias de Garcia ganharam mais força com a divulgação de novas conversas vazadas da Operação Spoofing, que mostram os diálogos entre Moro e os procuradores da Lava Jato no aplicativo Telegram. Nessas conversas, é possível ver que Garcia era tratado como um “agente infiltrado” pelos membros da força-tarefa, que combinavam estratégias e orientações para ele.

Diante dessas evidências, é preciso que as autoridades competentes investiguem as denúncias de Garcia com rigor e seriedade, sem proteger ou blindar ninguém. Se confirmadas, elas podem levar à anulação de diversas condenações da Lava Jato, à responsabilização criminal de Moro e dos procuradores envolvidos e à reparação dos danos causados aos acusados injustamente.

É inadmissível que uma operação que se dizia defensora da lei e da democracia tenha agido de forma ilegal e antidemocrática, violando direitos fundamentais e manipulando a opinião pública. É preciso que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita. É sério o que veio à baila!

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sábado, 10 de junho de 2023

ARTIGO - Faça parte da construção de um espaço democrático. (Padre Carlos)

 


Contribua com o Blog e promova a verdade

 

 


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Com gratidão,

Padre Carlos


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...