sexta-feira, 11 de agosto de 2023

ARTIGO - A Violência Injustificada Contra Homem Negro em Feira de Santana. (Padre Carlos)

 



Reflexões sobre Discriminação e Abuso de Poder



    No último domingo (6), Feira de Santana testemunhou um triste episódio de abuso de poder e discriminação racial, quando um homem negro foi abordado pela polícia enquanto tentava entrar em sua própria casa. O incidente, capturado em vídeo, evidencia uma realidade lamentável: a dificuldade que indivíduos negros enfrentam ao tentar exercer seu direito à segurança e privacidade, mesmo em seus lares.

    O pedreiro Nailson Santos, protagonista deste episódio lamentável, buscava o celular de um colega de trabalho quando foi surpreendido por policiais. Ao citar seu conhecimento sobre a Constituição, teve sua camisa rasgada e viu seus filhos em lágrimas, enfrentando um cenário que certamente deixará marcas em suas jovens mentes. É uma triste constatação de que, para muitos, ser negro é, por si só, considerado um ato suspeito.

    O vídeo em questão, que registra a violência perpetrada contra Nailson, levanta indagações acerca do uso da força por parte da polícia e das profundas raízes do preconceito racial que ainda persistem em nossa sociedade. É impossível não se questionar sobre como teria sido a situação caso a câmera não estivesse gravando, reforçando a necessidade de uma reforma profunda nas práticas de policiamento e na relação entre as forças de segurança e a população.

    A atitude dos policiais, que alegam que o simples ato de entrar em sua residência é suspeito, é uma afronta ao direito básico à segurança e à privacidade. Essa abordagem infundada é um reflexo da visão estigmatizada que muitas vezes associa pessoas negras a comportamentos ilícitos, mesmo em suas atividades cotidianas mais simples.

    O papel das autoridades é crucial nesse contexto. O Comando de Policiamento Regional do Leste, ao receber a denúncia, deve conduzir uma investigação minuciosa e imparcial sobre o ocorrido. A responsabilização dos policiais envolvidos é fundamental para que casos como esse não fiquem impunes, servindo como exemplo para um sistema mais justo e igualitário.

    Além disso, a conscientização e o treinamento das forças de segurança para lidar com situações envolvendo diferentes grupos étnicos devem ser prioridades. Abordagens baseadas em preconceitos e estereótipos apenas perpetuam uma cultura de discriminação e desconfiança.

    A história de Nailson Santos, o pedreiro que aspira a integrar as fileiras da Polícia Militar, deveria ser um símbolo de superação e inclusão. No entanto, o episódio vivido por ele e sua família ressalta a urgência de mudanças profundas na maneira como lidamos com questões raciais e a atuação policial em nosso país. Somente quando reconhecermos que o respeito aos direitos e à dignidade de todos, independentemente de sua origem étnica, é uma prioridade inegociável, poderemos verdadeiramente progredir como sociedade.

    Que este incidente lamentável em Feira de Santana seja um ponto de inflexão que nos motive a enfrentar a discriminação e a injustiça de frente, buscando um futuro em que todos os cidadãos possam viver sem medo e com dignidade, exercendo plenamente seus direitos e desfrutando de suas casas como santuários invioláveis.


ARTIGO - Das Vitriolas às Vitrines: A Mesbla e a Fascinante Era da Olivetti. (Padre Carlos)

 


O Anúncio que Despertou a Nostalgia

 

 


Era uma tarde tranquila, enquanto folheava uma revista antiga, me deparei com um anúncio que imediatamente despertou a nostalgia dentro de mim. Era um anúncio da antiga loja de departamentos Mesbla, que já não existe mais, apresentando uma reluzente máquina de escrever Olivetti. Naquela época, presentear alguém com aquela máquina seria como estar presenteando com um tablet ou um smartphone de última geração nos dias de hoje.

Ao contemplar o anúncio, uma enxurrada de memórias invadiu minha mente. Lembrei-me de como as coisas mudaram ao longo do tempo e como os desejos por bens materiais são fortemente influenciados pelo contexto em que vivemos. Aquele anúncio revelava não apenas o produto em si, mas também como uma determinada geração sonhava e valorizava seus bens de consumo.

Olivetti, com seu design elegante e sofisticado, era o objeto de desejo de muitos naquela época. Ter uma máquina de escrever como aquela em casa era sinônimo de status e modernidade. Era através dela que as palavras ganhavam forma, que histórias eram contadas e que sonhos eram escritos. As teclas sendo pressionadas produziam um som característico, quase uma melodia que embalava a criatividade e o trabalho árduo daqueles tempos.

Recordo-me das visitas à Mesbla, uma verdadeira meca do consumo na época. As vitrines eram verdadeiros espetáculos, repletas de produtos que despertavam o desejo e a imaginação. Sentia-se um misto de fascinação e encanto ao adentrar aquele universo de possibilidades. Os vendedores, sempre solícitos e bem vestidos, apresentavam com orgulho as últimas novidades, e cada compra era acompanhada de uma sensação de conquista e realização.

No entanto, ao olhar para aquele anúncio, percebo como as coisas mudaram em nossa vida. Os avanços tecnológicos nos trouxeram uma infinidade de dispositivos eletrônicos que tornaram a máquina de escrever obsoleta. Os tablets e smartphones se tornaram os companheiros inseparáveis, carregando consigo toda a praticidade e conectividade do mundo moderno. Mas, ao mesmo tempo, algo se perdeu.

A saudade daquela época, de um tempo em que os objetos tinham um valor especial, perdura nos anúncios como esse. Eles nos revelam como uma geração sonhava e valorizava seus bens de consumo. Era uma época em que as coisas eram apreciadas de forma diferente, em que cada conquista material era celebrada e guardada com carinho.

A nostalgia que me acometeu ao ver aquele anúncio da Olivetti na revista é um lembrete de como as mudanças são inevitáveis e como os desejos se transformam ao longo do tempo. Mas, também é um convite para valorizarmos o passado e as lembranças que ele nos traz. É uma oportunidade de olhar para trás e apreciar a jornada que nos trouxe até aqui, com todas as suas transformações e evoluções.

Enquanto guardo aquela revista com cuidado, sinto gratidão por ter vivido em uma época em que a simples visão de uma máquina de escrever Olivetti no anúncio despertava tantas emoções. É um lembrete de que, apesar das mudanças constantes, é importante valorizar o passado e as histórias que ele nos conta. Afinal, são essas memórias que moldam nossa identidade e nos conectam com a nossa própria história.

 


quinta-feira, 10 de agosto de 2023

ARTIGO - Companheiros: Vínculos Alimentados pelo Pão da Amizade. (Padre Carlos

 



Da Mesa Romana à Alma Contemporânea

 


No vasto e intricado tecido da língua, cada palavra é um elo que une significados e histórias. Entre as muitas joias linguísticas que adornam nossas conversas e escritos, uma se destaca pelo seu profundo significado e origem rica: "companheiro". Originária do latim, essa palavra é mais do que um simples conjunto de letras; é um tributo à conexão humana e à partilha de um elemento vital.

A jornada da palavra "companheiro" começa nas antigas ruas de Roma, onde a vida cotidiana era repleta de rituais e cerimônias que vinculavam as pessoas em laços sociais. O termo "companio", ancestral da palavra moderna, emergiu do latim "cum panis", que se traduz como "com pão". O ato de compartilhar o pão à mesa era um gesto que transcendia a mera alimentação; era um símbolo de união, solidariedade e aceitação mútua.

Originalmente, um "companheiro" era alguém que partilhava o alimento essencial, o pão, em uma ceia. As refeições noturnas, conhecidas como "cena" em latim, eram ocasiões que iam além de saciar a fome; eram momentos de convívio, onde os laços sociais e políticos se fortaleciam. Essa celebração à mesa não era apenas uma questão de sobrevivência física, mas também uma maneira de nutrir a alma das relações humanas.

Com o tempo, a palavra "companheiro" evoluiu para abranger uma gama mais ampla de significados. Ela passou a representar não apenas aqueles que compartilham o pão, mas também aqueles que compartilham jornadas, desafios e experiências. Os companheiros tornaram-se aqueles que caminham lado a lado, apoiando-se nos momentos bons e ruins. Eles são as âncoras em nossas vidas, oferecendo suporte emocional, crescimento mútuo e aprendizado contínuo.

A famosa citação de Antoine de Saint-Exupéry ecoa com clareza quando ele descreve a verdadeira amizade como um tesouro resplandecente. A amizade é, de fato, a encarnação moderna da palavra "companheiro". Ela nos lembra que, assim como o pão nutre o corpo, a amizade nutre a alma. É um jardim secreto onde emoções verdadeiras florescem, onde os corações encontram abrigo nos momentos de tempestade.

Nos dias de hoje, onde a agitação da vida muitas vezes nos afasta da simplicidade dos gestos significativos, é importante refletir sobre o verdadeiro valor dos nossos companheiros. Eles não são apenas amigos ou colegas; são aqueles que partilham o pão da amizade conosco, que nos alimentam com risos, apoio e entendimento. Valorizar essa ligação é um tributo à essência humana de partilhar e cuidar.

Portanto, da Roma Antiga aos dias de hoje, a palavra "companheiro" permanece como um lembrete eloquente de que, por trás de cada amizade sincera, há uma história rica e uma herança de partilha de pão e coração. Abrace seus companheiros com gratidão, pois eles são um tesouro inestimável que enriquece o tecido da nossa existência.

 


ARTIGO - Nossa Senhora das Vitórias, modelo de serviço vocacional. (Padre Carlos)

 



Um mês de graça e missão




 

Caros leitores,


O mês de agosto é sempre um período especial para a Igreja de Vitória da Conquista, pois celebramos não apenas a festa da nossa padroeira Nossa Senhora das Vitórias, mas também o mês vocacional na Igreja do Brasil. Neste ano, esse mês se torna ainda mais significativo, pois estamos celebrando o III Ano Vocacional, cujo tema nos leva a refletir sobre a “Vocação como graça e missão”.

O que significa, afinal, o chamado de Deus na vida de homens e mulheres? Responder a esse chamado é aderir profundamente à pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Toda vocação e missão tem nele a sua fonte e objetivo. Seguir Jesus exige o feliz esforço da conversão, não podemos responde-lo com meias palavras ou gestos superficiais. Como disse certa vez Dom Celso José, todo chamado de Deus é uma iniciativa de amor, um convite ao encontro, como lembrou o Papa Francisco: “No início há um encontro com Jesus, que nos fala do Pai, nos faz conhecer o seu amor. E assim também em nós surge espontaneamente o desejo de comunicá-lo às pessoas que amamos”.

A vocação é uma missão. Somos chamados a ser testemunhas de Jesus Cristo no mundo. Somos chamados a anunciar o Evangelho, a servir os pobres e os necessitados, e a construir um mundo mais justo e fraterno.

Ao longo do mês de agosto, vamos refletir sobre o nosso chamado de Deus. Vamos pedir a Deus que nos ajude a responder ao seu chamado com generosidade e amor. Vamos também rezar pelas vocações sacerdotais, religiosas e leigas.

Esse encontro com o Senhor, que está na origem de toda vocação cristã, parte sempre da vida de oração. Não há vocação autêntica sem um vigoroso vínculo com Deus na oração! Fora daí, tudo se torna vão. Que Nossa Senhora das Vitórias nos ajude a responder com alegria e generosidade ao chamado de seu Filho! É ele que dá sentido pleno à nossa existência.

 

 


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

ARTIGO - O Poder Transformador das Ideias e Palavras. (Padre Carlos)

 



Uma Reflexão sobre uma Geração Engajada

 

 


Sou de uma geração em que as ideias e as palavras tinham um peso significativo. Para muitos de nós, elas eram mais do que meros conceitos abstratos, eram a base para tomarmos decisões, traçarmos nosso caminho e enfrentarmos os riscos e consequências que vinham junto com essas escolhas.

Não estou me referindo apenas às duras consequências impostas pela repressão da ditadura fascista que governou nosso país, mas também aos caminhos que cada um de nós decidiu trilhar posteriormente, cientes dos desfechos e limitações que essas opções poderiam acarretar.

As palavras dos companheiros do partido que almejavam mudar o mundo, as ideias de líderes políticos nacionais e estrangeiros que buscavam essa mesma mudança, todas elas tinham um significado prático para aqueles que as ouviam. Acreditávamos nelas, meditávamos sobre seus ensinamentos e procurávamos agir de acordo com o que aprendíamos.



Qualquer manifestação de um novo pensamento, seja político, social, filosófico ou moral, exigia dos intelectuais, pertencentes a partidos clandestinos ou correntes independentes, uma postura pública engajada. Era necessário "dar testemunho", ou seja, agir de acordo com os ideais que defendíamos.

Todas as ideias novas, todas as palavras de ordem, independentemente de serem expressas de forma aberta, escondida ou clandestina, demandavam uma atitude intelectualmente crítica e uma predisposição para a ação. Aqueles que acolhiam ou rejeitavam essas ideias sentiam-se envolvidos por elas, acreditando que, com razão ou sem ela, poderiam contribuir para mudar o destino da humanidade.

No entanto, os tempos mudaram e a forma como as ideias e as palavras são recebidas e interpretadas também se transformou. Hoje em dia, parece que vivemos em uma era de polarização, onde não há espaço para a reflexão profunda e o diálogo construtivo. As ideias e as palavras são frequentemente distorcidas, manipuladas e usadas como armas para fortalecer uma determinada agenda política.

Apesar disso, acredito que ainda há esperança. Ainda existem pessoas dispostas a ouvir, refletir e agir de acordo com o que acreditam ser justo e transformador. O desafio é encontrar maneiras de resgatar o valor das ideias e das palavras, de cultivar um ambiente propício para o debate saudável e a busca por soluções coletivas.

Sou grato por ter vivido em uma época em que as ideias e as palavras eram levadas a sério. Podemos aprender com essa experiência e buscar resgatar a importância do pensamento crítico, da reflexão profunda e da ação consciente. Afinal, é por meio das ideias e das palavras que construímos o mundo ao nosso redor e moldamos o futuro que desejamos para nós e para as gerações que virão.


ARTIGO - Crescimento da Direita X Estagnação da Esquerda. (Padre Carlos)

 


 Reflexões sobre a Cena Política em Vitória da Conquista




A análise dos números eleitorais em Vitória da Conquista revela um cenário político em que a direita experimentou um notável crescimento, enquanto a esquerda, em particular o Partido dos Trabalhadores (PT), estagnou-se de maneira preocupante. Esse quadro, marcado pela ascensão da reeleição da Prefeita Sheila, levanta importantes questões sobre a necessidade de renovação política e a preocupação do Governador Jerônimo em relação à falta de renovação no PT local.

Comparando as eleições de 2020 e 2022, fica evidente que o PT, representado pelo candidato Jerônimo, obteve um incremento marginal de apenas 53 votos, uma diferença ínfima considerando o aumento de 22.354 votos no eleitorado durante esse período. Esta estagnação nos números do PT sugere um claro sinal de alerta quanto à sua capacidade de se reinventar e de atrair novos eleitores, renovando suas lideranças e propostas.

Ao mesmo tempo, a direita demonstrou um crescimento notável, sendo personificada pela diferença de votos expressiva entre Jerônimo e ACM Neto, o que destaca a capacidade da direita de atrair um público mais amplo e mobilizar seu eleitorado. Este fenômeno sugere uma habilidade maior por parte da direita em se adaptar às demandas em evolução do eleitorado e em apresentar uma imagem renovada.

O cenário das eleições para o governo estadual também é revelador. A direita conseguiu consolidar ainda mais sua posição, distanciando-se consideravelmente de seu adversário. O fato de que o PT não conseguiu traduzir o aumento do eleitorado em um crescimento substancial de votos lança dúvidas sobre a eficácia de sua estratégia de expansão e mobilização de apoiadores.

Nesse contexto, quando o Governador Jerônimo enfatiza a candidatura de Lúcia, ele implicitamente aponta para o fator "Lúcia" como resultado da falta de renovação dentro do PT. A ausência de novas lideranças e abordagens dentro do partido pode ter limitado suas opções e levado à escolha de uma candidatura fora das fileiras do partido, porém, possivelmente  capaz de atrair o eleitorado em evolução.

Em síntese, a estagnação do PT em Vitória da Conquista contrasta fortemente com o crescimento substancial experimentado pela direita. Isso ressalta a necessidade urgente de renovação dentro do PT, tanto em termos de liderança quanto de estratégia política. A ênfase do Governador Jerônimo na candidatura de Lúcia pode ser interpretada como um esforço para contornar essa lacuna de renovação, mas também revela a preocupação com a falta de uma abordagem mais dinâmica e adaptável por parte do partido. A política é um campo em constante mudança, e a capacidade de se reinventar e atrair novos eleitores é essencial para manter a relevância e o sucesso eleitoral.

 


terça-feira, 8 de agosto de 2023

ARTIGO - O Xadrez Eleitoral em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)

 


Unidade Política e Projetos


Nos corredores da política local, as movimentações e estratégias visando às Eleições 2024 em Vitória da Conquista têm gerado discussões acaloradas e expectativas entre os cidadãos da região. A recente divulgação, pelo Blog do Anderson, de supostas pesquisas apontando a pré-candidatura de Lúcia Rocha no topo da lista, e a entusiástica recepção dessa possibilidade pelo governador Jerônimo Rodrigues Souza, trouxeram à tona uma dinâmica interessante no tabuleiro político conquistense.

A unidade se tornou uma palavra de ordem entre os líderes políticos, com o objetivo claro de reconquistar a Prefeitura. O governador Jerônimo Rodrigues Souza, em recente agenda em Barra do Choça, enfatizou a importância da coesão dentro do grupo político. Para ele, é fundamental consolidar uma estratégia conjunta, e assegura que o diálogo com as forças internas será uma prioridade na busca pela melhor candidatura. A perspectiva de unificar o campo político, independentemente do nome, reflete uma abordagem pragmática e comprometida com o sucesso eleitoral.

No atual cenário, dois nomes se destacam: Maria Lúcia Santos Rocha e Waldenor Alves Pereira Filho. Lúcia Rocha, uma veterana com oito mandatos consecutivos, detém uma reputação consolidada e é conhecida por sua força nas urnas. No entanto, até o momento, seus projetos e propostas para a Comunidade Conquistense permanecem um tanto enigmáticos. Por outro lado, Waldenor Pereira, experiente deputado federal, tem adotado uma abordagem mais transparente, lançando suas ideias em detalhadas entrevistas.

O entusiasmo demonstrado pelo governador em relação à suposta liderança de Lúcia Rocha nas pesquisas demonstra a disposição em fortalecer o partido que compartilha sua filiação política. A promessa de celebração e engajamento com a frente liderada pelo seu campo político ilustra a abertura para alinhar forças em prol do sucesso eleitoral.

O xadrez eleitoral em Vitória da Conquista está em pleno movimento, com estratégias sendo traçadas e alianças sendo formadas nos bastidores. A incerteza sobre a oficialização das candidaturas não diminui a importância da unidade partidária e da apresentação de projetos claros e robustos para a comunidade. A verdadeira força reside na capacidade de articulação, na coesão e na convergência de ideias que definirão o futuro político da cidade.

À medida que as negociações prosseguem, resta aos cidadãos e observadores atentos aguardar o desdobramento desses acontecimentos e analisar os desafios e oportunidades que cada candidatura representa. A busca pela unidade, aliada ao compromisso com propostas eficazes, será o fio condutor que conduzirá Vitória da Conquista em direção a uma decisão eleitoral que influenciará seu destino nos próximos anos.

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...