segunda-feira, 28 de agosto de 2023

ARTIGO - Quem Será a Vice na Chapa da Oposição que Enfrentará a Prefeita Sheila. (Padre Carlos)

 

 


 

A Escolha da Vice-Prefeita na Chapa de Oposição.

 


    Prezados leitores, é com grande interesse que abordo um tema que tem gerado muita especulação e debate nos círculos políticos de nossa querida Vitória da Conquista. Trata-se da incerteza em relação à escolha do candidato a vice-prefeito na chapa de oposição que enfrentará a atual prefeita Sheila. A recente declaração do Deputado Waldenor, negando a definição de Lúcia Rocha como sua vice, trouxe à tona uma série de questões cruciais para o cenário político local.

    Primeiramente, é importante reconhecer que a escolha do candidato a vice-prefeito não é apenas uma decisão estratégica, mas também um reflexo da força e liderança de determinados nomes na política conquistense. Lúcia Rocha, vereadora que tem se destacado em meio à oposição, é um exemplo notável. Não apenas por sua trajetória política, mas também pelos números das pesquisas, que a apontam como uma das principais figuras da oposição com alta pontuação.

    O Deputado Waldenor, por outro lado, enfrenta desafios em sua campanha, apesar de contar com a estrutura e apoio do governo estadual. A falta de definição em relação à vice-prefeitura parece refletir uma hesitação que pode custar caro. A vereadora Lúcia Rocha não apenas traria experiência política para a chapa, mas também uma base sólida de eleitores que a reconhecem como uma liderança capaz de impulsionar a oposição.

É importante mencionar que não se trata de desqualificar outras escolhas de vice-prefeitos feitas no passado, mas de reconhecer a relevância do momento atual. A população conquistense deseja lideranças fortes e unidas para enfrentar os desafios da cidade. Neste sentido, a indecisão em torno do nome de Lúcia Rocha como vice-prefeita parece desconsiderar a vontade popular.

    Portanto, diante dos fatos apresentados, é fundamental que a oposição reavalie sua estratégia e reconheça a importância de Lúcia Rocha como uma candidata que agrega não apenas votos, mas também a confiança da população. A unidade e a clareza de propósitos são essenciais para construir uma alternativa sólida e capaz de enfrentar os desafios que nossa cidade enfrenta.

    Nossa democracia se fortalece quando os eleitores têm opções claras e fortes para escolher. A definição do candidato a vice-prefeito na chapa de oposição é um passo crucial nesse caminho. Resta-nos aguardar os desdobramentos dessa decisão e esperar que a liderança da Vereadora Lúcia Rocha seja devidamente reconhecida e valorizada.

   

domingo, 27 de agosto de 2023

A Origem de Nossa Senhora das Candeias e a Celebração da Luz. (Padre Carlos)

 

 Candeias, da Luz, da Purificação ou da Candelária 





A história da apresentação do menino no templo está a origem de Nossa Senhora das Candeias e a Celebração da Luz

Nossa Senhora das Candeias, da Luz, da Purificação ou da Candelária - sob esses diversos títulos, veneramos a mesma figura de Maria, Mãe de Jesus. No dia 2 de fevereiro, a Igreja celebra a Festa Litúrgica da Apresentação do Senhor, e é também o momento em que registamos essa venerável figura, especialmente na Paróquia das Candeias, em Vitória da Conquista.

A história de Nossa Senhora das Candeias está intrinsecamente ligada à purificação de Maria e à apresentação do Menino Jesus no Templo, quarenta dias após o seu nascimento. Segundo a tradição mosaica, as mulheres que davam à luz eram consideradas impuras e, portanto, após o nascimento de seus filhos, deveriam comparecer ao Templo para se apresentarem ao Sumo Sacerdote e oferecerem sacrifícios. Maria e José seguiram essa tradição após o nascimento de Jesus, dando origem à Festa da Apresentação de Jesus no Templo e à Festa da Purificação de Nossa Senhora.

Essa celebração também tem outras origens. Há relatos que conectam Nossa Senhora das Candeias à lenda das Ilhas Canárias, assim como à devoção popular. A sua história é um entrelaçar de tradições e fé, que perdura ao longo dos séculos.

Hoje, parabenizamos a Paróquia das Candeias, em Vitória da Conquista, por manter viva essa tradição e por celebrar a luz que Maria trouxe ao mundo, assim como a pureza que ela simboliza. Nossa Senhora das Candeias é um farol de esperança, lembrando-nos da importância da purificação espiritual e da apresentação de nossos corações a Deus.

Que a luz dessa festa continue a brilhar em nossas vidas, guiando-nos nos caminhos da fé e da devoção. E que, assim como Maria e José cumpram seus preceitos religiosos no Templo, podemos também buscar a purificação interior e a entrega a Deus em nossa jornada de fé.

Nossa Senhora das Candeias, rogai por nós.

 

 

sábado, 26 de agosto de 2023

ARTIGO – Bahia e o PT: Uma Avaliação Necessária da Gestão e dos Valores. (Padre Carlos)

 


O PT em Uma Encruzilhada: Entre a Esperança e o Risco

 


O início do governo Lula tem demonstrado que o Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta um momento decisivo em sua história. Se deseja verdadeiramente representar as minorias e defender os valores progressistas, precisa repensar suas alianças e suas ações. Caso contrário, corre o risco de nos legar um tipo de fascismo jamais visto. A esperança que se acendeu naquela posse precisa ser preservada, mas para isso, é preciso uma profunda reflexão e mudanças significativas no partido.

Não consigo acreditar que o marco temporal e a exploração do solo da Amazônia estão sendo negociados por este governo. A luta pela preservação do meio ambiente, que deveria ser uma bandeira inegociável, parece ter cedido lugar a interesses políticos.

A hora de botar o dedo na ferida chegou, e para isso, é necessário falar o que a esquerda não quer ouvir e tocar no ponto nevrálgico. É essencial alertar sobre os riscos reais de termos no futuro não um fascismo explícito, mas um fascismo com verniz democrático. Nossos argumentos são consistentes, e essa discussão é urgente.

Não adianta dialogar apenas com aqueles políticos que foram picados pela mosca azul do poder. Temos que nos dirigir aos militantes simpatizantes e ao povo brasileiro, pois eles precisam se levantar diante dos rumos que o governo vem tomando. O diagnóstico feito por Milly Lacombe em seu artigo sobre o PT e os riscos que o partido representa apoiando o marco temporal, indicando ministros conservadores e mantendo alianças preocupantes, pode levar o PT a se tornar uma versão "light" do bolsonarismo, traindo suas origens e bases históricas.

E para completar, há quase duas décadas, a Bahia vive sob uma gestão petista que, ao invés de trazer melhorias, viu a polícia do estado se tornar a que mais mata no Brasil. Criticamos outros governantes, como Zema, Tarcísio, e Leite, mas, verdade seja dita, pelo menos eles são fiéis ao que pensam e não se escondem atrás de discursos falsamente belos. O atual governador da Bahia tem se destacado por declarações de forte conotação nazi-fascista, pedindo louvores à sua polícia assassina e sugerindo que "bandido bom é bandido morto".

Estamos em um momento crucial, onde o PT precisa rever suas ações e alianças. É hora de retomar o compromisso com a justiça social, a democracia, e a preservação do meio ambiente. A esperança que a posse de Lula trouxe não pode se perder nas negociações políticas. A verdade deve prevalecer, mesmo que doa. É o nosso dever, como cidadãos , apontar os riscos e lutar por um governo que esteja verdadeiramente comprometido com os ideais progressistas que o Brasil tanto precisa.


ARTIGO - Povo de Vitória da Conquista espera tratamento igual ao da montadora japonesa

 

Incentivos ao Polo Têxtil de Vitória da Conquista



Caros leitores,

A expectativa do povo de Vitória da Conquista é, sem dúvida, legítima. Em um momento em que o governo da Bahia oferece uma série de vantagens às empresas que se instalam no polo de Camaçari, incluindo incentivos fiscais, custos de produção competitivos e um mercado consumidor promissor, é justo questionarmos por que não aplicar o mesmo olhar atento ao nosso próprio polo têxtil aqui em Vitória da Conquista.

Recentemente, fomos informados sobre os esforços para atrair uma montadora japonesa para o polo de Camaçari. Trata-se de uma empresa de grande porte, cuja chegada certamente gerará empregos e renda para o estado. Não podemos deixar de considerar a importância dessa iniciativa para a Bahia. No entanto, é vital lembrar que o nosso próprio polo têxtil possui um potencial igualmente promissor.

O polo têxtil de Vitória da Conquista não é apenas uma oportunidade de geração de emprego e renda; ele é um veículo para o desenvolvimento desta região. Aqui, gostaríamos de destacar algumas razões pelas quais é imperativo que o governo da Bahia considere como demandas de nossa comunidade e ofereça incentivos ao nosso polo têxtil:

1. Geração de emprego e renda: O polo têxtil de Vitória da Conquista tem potencial de gerar milhares de empregos. Num momento em que o desemprego é uma preocupação constante, essa indústria pode ser a resposta que tantos procuram.

2. Desenvolvimento econômico: Ao promover o crescimento do nosso polo têxtil, podemos atrair novas empresas e investimentos para a cidade. Isso não apenas fortalecerá nossa economia local, mas também contribuirá para o crescimento do estado como um todo.

3. Crescimento sustentável: O setor têxtil já é um pilar importante da economia baiana. Ao investir no polo de Vitória da Conquista, podemos contribuir para um crescimento sustentável, aproveitando os recursos locais e criando uma sinergia que beneficiará toda a Bahia.

Portanto, é hora do governo da Bahia voltar seu olhar para nossa região e considerar seriamente o suficiente de incentivos ao polo têxtil de Vitória da Conquista. Estamos prontos para contribuir para o desenvolvimento econômico e social da nossa amada cidade.

Neste momento, o futuro está nas mãos das autoridades estaduais, mas também na nossa capacidade de unir vozes e mostrar que a Vitória da Conquista têxtil merece a mesma atenção e investimento que outras partes do estado. Vamos lutar por um futuro mais próspero e justo para todos as conquistas. A hora é agora.

Por: Padre Carlos

 

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

ARTIGO - José Sérgio Gabrielli e as Raízes da Esquerda Brasileira. (Padre Carlos)

 


 

Reencontro com um Companheiro de Lutas



 

Hoje, ao navegar pela vastidão da internet, deparei-me com uma imagem que me fez recuar no tempo, uma viagem à era do idealismo e das lutas estudantis na década de setenta. Essa imagem, caro leitor, era a foto de um velho amigo que há mais de trinta anos não cruzava o meu caminho: José Sérgio Gabrielli. Na juventude, nossos destinos se entrelaçaram no fervor do movimento estudantil, quando eu cursava o Ensino Médio e militava no movimento secundarista, Zé, junto com Zezéu, brilhavam como estrelas no movimento universitário. Foi  nesse cenário de efervescência política, que a esquerda forjou seus melhores quadros.

Nossa trajetória conjunta ganhou força na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980, um marco na história política do Brasil. Em 1982, não hesitei em apoiar a candidatura de Zé Sérgio Gabrielli a Deputado Federal, ao lado de figuras como Paulo Pontes e Zé Sérgio Dapievi, formando assim, o que carinhosamente chamávamos de "Cordão da Orla". Essa, caro leitor, é uma parte da minha história, da minha vida, e também da história do Brasil.

José Sérgio Gabrielli, para aqueles que não estão familiarizados com seu nome, é uma figura de destaque na esquerda brasileira. Sua trajetória política é marcada por um compromisso incansável com a justiça social, a democracia e a luta pelos direitos dos trabalhadores. Durante sua gestão como presidente da Petrobras, entre 2005 e 2012, ele desempenhou um papel fundamental na transformação da empresa em uma das maiores petroleiras do mundo.

Mas o que me leva a escrever sobre esse reencontro é mais do que uma mera celebração da nostalgia. É uma oportunidade de refletir sobre o poder duradouro das amizades e das lutas compartilhadas. É um lembrete de que, mesmo após décadas afastados, nossos ideais e compromissos políticos continuam a nos unir.

Nossa sociedade atravessa desafios complexos, e a política brasileira está mais polarizada do que nunca. No entanto, ao reencontrar José Sérgio Gabrielli, recordo-me de que a verdadeira mudança vem da ação conjunta, do diálogo e do compromisso comum de construir um país mais justo e igualitário.

Às vezes, nos perdemos nas vicissitudes da vida, mas nossas raízes políticas e ideológicas permanecem sólidas. O reencontro com Zé Sérgio Gabrielli é um lembrete de que, não importa o quão longe a vida nos leve, nossos princípios e valores perduram.

Em tempos de incerteza política e social, talvez todos nós devêssemos fazer um esforço para buscar nossos "Josés Sérgios Gabriellis" pessoais, aqueles amigos que compartilharam conosco sonhos de um mundo melhor. Pois é nessa união que encontramos a força para moldar o nosso futuro.

Assim, em meio às turbulências do presente, meu reencontro com Zé Sérgio Gabrielli me lembrou da importância de manter vivas as chamas das ideias progressistas e da amizade que nos impulsionaram nas décadas passadas. Que essa lição inspire a todos nós a continuar lutando por um Brasil mais justo e solidário, onde nossos ideais de juventude possam florescer novamente, como uma semente que, após anos de adormecimento, finalmente encontra solo fértil.


ARTIGO - O Lado Sombrio das Pesquisas Não Registradas. (Padre Carlos)

 


Manipulação e Falta de Transparência




    Na era da informação, onde os dados são a moeda mais valiosa, as pesquisas desempenham um papel fundamental em moldar nossas percepções e decisões. No entanto, existe um lado sombrio que muitas vezes passa despercebido: as pesquisas não registradas. Essas investigações, que fogem ao escrutínio público e à ética científica, são uma preocupação crescente.

   O primeiro problema que surge com as pesquisas não registradas é a falta de transparência. Sem um registro público, é impossível verificar a autenticidade e integridade dos dados coletados. Isso cria espaço para manipulações e viés, minando a confiança na pesquisa como um todo.

    Muitas vezes, essas pesquisas são usadas como ferramentas políticas, principalmente durante as eleições. É alarmante observar que candidatos "pré-candidatos" pontuam nas pesquisas, mesmo quando não têm histórico político ou projeção local. Isso levanta sérias questões sobre a legitimidade desses levantamentos e como eles podem influenciar o eleitorado.

 Outro aspecto sombrio é o desconhecimento dos métodos e formas de manipulação. As pessoas confiam nas pesquisas como uma fonte objetiva de informações, mas quando não há registro e supervisão adequados, isso se torna uma ilusão. Os métodos obscuros usados por algumas dessas pesquisas podem distorcer a realidade e influenciar as decisões dos eleitores de maneira prejudicial.

    Além disso, o impacto dessas pesquisas não registradas não se limita apenas ao cenário político. Elas afetam a sociedade como um todo, moldando a percepção das pessoas sobre diversos assuntos. Quando informações imprecisas são disseminadas, o debate público sofre, e a qualidade das decisões políticas e sociais é comprometida.

    Para combater esse lado sombrio, é crucial que haja uma regulamentação mais rigorosa em relação às pesquisas. Elas devem ser registradas, transparentes em seus métodos e sujeitas a escrutínio público. Os eleitores merecem informações confiáveis e imparciais para tomarem decisões informadas.

    Em resumo, as pesquisas não registradas representam um desafio significativo para nossa sociedade cada vez mais orientada por dados. Elas minam a confiança pública, distorcem a realidade e têm o potencial de influenciar decisões cruciais. É hora de jogar luz sobre esse lado sombrio e garantir que as pesquisas sejam conduzidas com integridade e transparência, para o bem de nossa democracia e sociedade como um todo.

 


ARTIGO - Raízes na Pituba: Minha História de Vida e Transformação



A vida tem cheiro de Jasmim






Por: Padre Carlos

 

    Nasci em um contexto de transição, entre o balneário onde as famílias da elíte soteropolitana vinha passar as férias  e o bairro de classe média, assim era a Pituba de meados do século passado. Nasci em casa, ou melhor, na casa do caseiro, pois meu pai tomava conta da casa de veraneio dos Machados, Esta linda propiedade,  ficava em frente à praça com a igreja ao lado.

    Tinha um pé de jasmim branco que dava uma sobra à tarde e o cheiro era agradável, minha mãe adorava aquela sombra, talvez por isso o cheiro desta flor me lembra dela.

   Minha infância foi simples, mas feliz. Brincava na rua com os amigos, andava de bicicleta, brincava no jardim da casa dos Machados e frequentava a Escola da Irmã Catarina (As Irmãs Mercedaria.).

   Quando fecho os olhos, ainda consigo sentir o cheiro do jasmim da minha infância. É um cheiro que me traz boas lembranças e me faz sentir feliz.

   O jasmim é uma flor que representa a pureza, a beleza e o amor. É uma flor que me lembra minha mãe, que foi uma mulher simples, mas muito amorosa.

     O jasmim também me lembra minha fé. É uma flor que me lembra que Deus está sempre presente em nossas vidas, mesmo nos momentos mais difíceis.

   O jasmim é uma flor que me lembra a minha família. É uma flor que me faz sentir amado e protegido.  O jasmim é uma flor que me lembra a minha vida.

É uma flor que me traz esperança e alegria.

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...