O Desafio de Construir uma Aliança Progressista
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O Desafio de Construir uma Aliança Progressista
Lúcia Rocha e Sheila podem fazer a diferença
Por
Padre Carlos
No cenário político de nossa cidade, muitas
vezes, as discussões se voltam para as figuras tradicionais, os nomes que já
conhecemos há anos, sem dar espaço para novas vozes e perspectivas. Porém, no
último 7 de setembro, algo extraordinário aconteceu, algo que poderia marcar o
início de uma nova era política para nossa comunidade.
A capacidade da câmara fotográfica do Blog
do Anderson em captar um momento histórico não passou despercebida por muitos
de nós. O registro da presença de duas mulheres, Lúcia Rocha e Sheila, juntas e
sorridentes, trouxe à tona uma conversa importante sobre a possibilidade de uma
chapa imbatível. Uma chapa que não só poderia fazer a diferença na cidade, mas
também representar uma mudança crucial em nossa política local.
É verdade que a oposição nem sempre valorizou
esse quadro, e muitas vezes torceu o nariz quando se falou dessa possibilidade.
No entanto, é chegada a hora de repensarmos nossos preconceitos políticos e
considerarmos a força que essas duas mulheres podem trazer para nossa cidade.
Lúcia Rocha, com sua postura sóbria e seu
silêncio eloquente, tem demonstrado ao longo dos anos um compromisso inabalável
com os interesses da nossa comunidade. Sua liderança é indiscutível, e a sua
trajetória de dedicação e trabalho árduo a qualifica como uma figura política
de destaque. Se ela decidir dar um passo à frente e somar forças com essa
chapa, estou certo de que receberá o verdadeiro reconhecimento que merece.
Por outro lado, Sheila, ao falar sobre a
troca de abraços e a possibilidade de uma parceria, mostra-se aberta ao diálogo
e à construção de um grupo forte. Sua disposição para unir diferentes partes e
fortalecer nossa base é uma qualidade essencial em um líder político. Ela
demonstra que está disposta a trabalhar em conjunto para o bem da cidade.
A junção dessas duas forças poderia ser
histórica. Não se trata apenas de uma chapa, mas de uma representação da
diversidade de nossa cidade, do potencial das mulheres na política e da
capacidade de superar diferenças em prol de um objetivo comum: o progresso e a
melhoria de vida para todos os cidadãos.
Acredito que, se essa chapa se concretizar,
teremos a chance de ver uma liderança genuína surgir, alguém que não apenas
fale sobre mudanças, mas que esteja disposto a implementá-las. A cidade só tem
a ganhar com essa possibilidade.
É claro que a política é complexa e
desafiadora, mas com determinação e um olhar voltado para o bem comum, podemos
construir um futuro melhor. Como Sheila mencionou, "nosso grupo tem que
ser um grupo forte, quanto mais partidos tiverem, para fortalecer a nossa base
nós vamos sim para 2024 com muita força". Essas palavras inspiradoras nos
mostram que a esperança e o entusiasmo podem prevalecer na política.
Portanto, convido a todos os cidadãos a
acompanharem de perto essa possível chapa e a refletirem sobre o potencial
transformador que ela carrega consigo. O momento é de abraçar a mudança e de
apoiar lideranças comprometidas com nossa cidade. O futuro está em nossas mãos,
e juntas, Lúcia Rocha e Sheila podem fazer a diferença que tanto precisamos.
São Pedro Claver: Um Legado de Amor e Justiça
Neste 9 de setembro, celebramos o Dia de
São Pedro Claver, conhecido como o "Apóstolo dos Escravos". A vida e
obra desse santo espanhol do século 16 representam um poderoso testemunho do
amor de Cristo, especialmente pelos mais humildes e marginalizados da
sociedade. A história de Pedro Claver nos inspira a refletir sobre como podemos
seguir seu exemplo e promover a justiça e a dignidade humana em nosso mundo
contemporâneo.
Pedro Claver nasceu na Espanha, e sua vida
tomou um rumo extraordinário quando ele abraçou sua vocação missionária na
Companhia de Jesus. Ao chegar à Colômbia, ele se deparou com uma realidade
chocante: a brutal escravidão e a desumana traficância de seres humanos
trazidos da África. No entanto, Pedro não se resignou à indignação; ele foi
impulsionado à ação pelo amor a Cristo e pelo desejo de aliviar o sofrimento
humano.
Por quase quatro décadas, Pedro Claver
dedicou sua vida ao serviço dos escravos. Ele os encontrava nos navios
negreiros, dando-lhes as boas-vindas em um mundo desconhecido e muitas vezes
aterrorizante. Ele não apenas lhes oferecia cuidado físico, fornecendo comida e
água, mas também cuidava de suas almas, catequizando-os e compartilhando a mensagem
do amor de Deus. Além disso, ele era um defensor incansável da dignidade
humana, instando os senhores de escravos a tratarem seus cativos com humanidade
e respeito. Para Pedro Claver, a caridade não tinha limites, e ele não fazia
distinção de pessoas.
O exemplo de São Pedro Claver nos lembra
que o amor de Deus não faz distinções. Ele se estende a todos, especialmente
aos marginalizados e oprimidos de nossa sociedade, que enfrentam a miséria, o
preconceito e a violência. O amor cristão não conhece fronteiras; ele supera
barreiras e promove a dignidade humana. Hoje, quando olhamos para o mundo ao
nosso redor, vemos desafios semelhantes aos que Pedro Claver enfrentou em seu
tempo. Ainda existem vítimas da escravidão moderna, da exploração e do sofrimento
humano.
Que o testemunho inspirador deste santo
missionário nos encoraje a agir em prol de uma sociedade mais justa e fraterna.
Assim como Pedro Claver se levantou contra a injustiça e o sofrimento de seu
tempo, também podemos ser agentes de mudança em nosso mundo. Podemos nos
inspirar em seu compromisso com a causa dos mais desfavorecidos e seguir seu
exemplo de amor incondicional, compaixão e defesa da dignidade humana.
São Pedro Claver nos lembra que, mesmo
diante das situações mais sombrias, o amor de Cristo pode brilhar intensamente.
Ele nos desafia a sermos a luz que ilumina o caminho da justiça e da
solidariedade em nossa sociedade. Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de
mais Pedro Clavers, pessoas dispostas a se dedicar ao serviço dos mais vulneráveis
e a lutar incansavelmente por um mundo onde todos sejam tratados com dignidade
e respeito.
“ai, eu só estava defendendo os princípios jurídicos”
Caros leitores, peço desculpas por utilizar uma linguagem mais coloquial e popular neste artigo. Normalmente busco manter um tom mais sóbrio e formal ao escrever sobre temas políticos e jurídicos. Porém, devo admitir que a recente decisão da Procuradoria-Geral da República, impedindo o acordo de delação entre a Polícia Federal e o ex-ajudante de Jair Bolsonaro, realmente me tirou do sério.
Num momento em que o país busca justiça e transparência, esse tipo de manobra das instituições responsáveis pela aplicação das leis soa como um tapa na cara da população. Por isso, em um momento de indignação, acabei me expressando em linguajar mais informal. Espero que os leitores compreendam meu desabafo e continuo compromissado em manter a seriedade neste espaço.
Mais uma treta na política brasileira! Agora o Augusto Aras resolveu fazer doce e proibir a PF de fazer delação com o ex-ajudante do Bostanaro.
Ele veio com um papo de que quem manda na delação é a PGR, não a PF. Até parece que a gente nasceu ontem! Já teve decisão do STF dizendo que a PF pode fazer delação sem permissão.
Mas nem quis saber, bateu o martelo pra agradar os comparsas. Deve ter falado assim: “Aqui quem manda sou eu, tá ok?”. É cada uma que me aparece!
Sabe quando a patroa não deixa a empregada sair ou namorar? Está querendo mandar na vida alheia, isso sim. Todo mundo sabe que essa decisão é pra proteger o Bolsonaro e atrapalhar as investigações.
Mas depois não adianta vir com aquela desculpa de “ai, eu só estava defendendo os princípios jurídicos”. Conta outra, Augusto Aras! Aqui não nascemos ontem não.
O povo só assistindo mais uma briguinha de ego entre autoridades que deveriam estar trabalhando pra fazer justiça de verdade. Mas pelo jeito esqueceram que quem os colocou lá foram nossos votos!
Agora só nos resta tomar uma pra esquecer essa palhaçada e torcer pra esse pessoal parar com essas machezas. Senão daqui a pouco vão acabar com a pouca esperança que ainda temos nesse país. É cada uma que me aparece!
Eu faço artigos, crônicas e escrevo de tudo que vejo, tudo que sinto, tudo que eu ouço, tudo que leio, tudo que me disserem... e tudo sempre me dá motivo pra escrever.
Essa história, por exemplo, eu escrevi depois que li um pequeno texto no Face de uma amiga.
O sol se punha majestoso no horizonte, tingindo o céu de laranja. Do meu quarto, eu admirava a copa da palmeira do jardim, onde pousavam as Asas Brancas para sua refeição noturna. Pontualmente, todos os dias ao entardecer, aquele bando de pombas elegantes vinha até ali, arrulhando suavemente enquanto bicavam as sementes.
Neste cenário tranquilo, encontrávamos a beleza que transcende o efêmero. Naqueles momentos, o mundo exterior se tornava um quadro vivo de serenidade e harmonia. A simplicidade da natureza revelava-se em sua plenitude, como se o universo tivesse decidido fazer uma pausa para apreciarmos sua majestade.
Você nunca perdia esse espetáculo. Parava o que estivesse fazendo apenas para apreciar o canto cristalino daquelas aves, encantado com sua beleza e graça. Eu me lembro como se fosse hoje o brilho do seu olhar, a sua expressão de tranquilidade ao observar o voo cadenciado delas.
Mas hoje, algo foi diferente. Assim que as pombas terminaram sua refeição e alçaram voo, uma rolinha Fogo-apagou solitária pousou na palmeira. Sozinha, ela iniciou seu canto alto e vibrante, tão característico da espécie. Você adorava imitar aquele som peculiar. Acho que aquela ave veio fazer um afago especial em você, saudosa do seu riso cristalino.
Foi um momento efêmero, mas que se eternizou em nossos corações. A rolinha trouxe consigo a mensagem silenciosa da natureza: a beleza está nas pequenas coisas, nos gestos inesperados, nas melodias singelas que nos surpreendem quando menos esperamos.
Sinto um aperto no peito só de lembrar. Tenho certeza que foi um presente que ela trouxe, um último adeus. É como se ainda pudesse ver seu sorriso doce, ouvir sua voz carinhosa chamando por mim. Mas agora resta apenas a saudade, e as doces memórias que nunca desaparecerão.
Assim como a rolinha, você nos presenteou com sua presença e sua capacidade de enxergar a beleza nas coisas mais simples. E é nessa lembrança que encontramos conforto, na certeza de que a verdadeira beleza nunca se apaga, mesmo quando o sol se põe.
O Corporativismo no Judiciário
Por Padre Carlos
O sistema jurídico brasileiro é uma das estruturas fundamentais de nossa sociedade, criada para garantir a justiça e a aplicação equitativa da lei. No entanto, nos últimos anos, temos sido testemunhas de uma particularidade que lança uma sombra sobre a substituição desse sistema: o corporativismo que permeia certas instituições, prejudicando a capacidade da justiça de fazer o seu trabalho de forma imparcial.
A recente decisão do ministro Dias Toffoli, que invalidou o uso de provas oriundas dos acordos de leniência da Odebrecht, é um exemplo vívido desse problema. Embora a decisão possa ser discutível do ponto de vista legal, a resposta dos procuradores da República e de outros membros do Ministério Público Federal (MPF) revela uma preocupação corporativista.
Em vez de aceitarem a decisão como parte do processo democrático, os procuradores procuram blindar-se de possíveis punições na esfera civil e criminal. Não é de se esperar que a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) esteja estudando a melhor saída jurídica para o recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, esta acção conjunta com a Ajufe, entidade dos juízes federais, levanta questões sobre a independência entre os poderes, já que os magistrados também podem ser atingidos pela decisão.
Nesse contexto, é importante destacar que o corporativismo não atende ao interesse público. Pelo contrário, ele cria uma sensação de impunidade e mina a confiança da população no sistema de justiça. A sociedade brasileira tem o direito de esperar que seus representantes legais atuem com transparência, ética e responsabilidade.
A decisão de Toffoli também buscou a purificação da responsabilidade dos agentes públicos que atuaram na celebração dos acordos de leniência, tanto na esfera funcional, civil e criminal. Isso é uma medida importante para garantir que aqueles que desempenharam um papel questionável sejam responsabilizados por suas ações.
Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou a criação de uma força-tarefa para apurar eventuais desvios de agentes públicos por decisões contra Lula na Lava Jato. Isso demonstra que o sistema está tentando se autocorrigir, mesmo quando confrontado com suas próprias falhas.
Num país que busca a verdade e a justiça, é essencial que todas as instituições se submetam à mesma ética e ao mesmo escrutínio. O corporativismo não pode ser usado como um escudo para proteger os interesses de alguns em detrimento do bem comum. A justiça deve prevalecer, e a transparência deve ser uma norma.
Neste momento crítico, é vital que a sociedade continue a questionar e a exigir responsabilidade das instituições. Só assim poderemos garantir que o sistema de justiça cumpra sua missão fundamental: servir ao povo brasileiro de forma justa e imparcial.
ARTIGO - A Importância de uma Chapa de Situação Progressista
e Democrática
Um Vice pra Sheila
Na qualidade articulista,
é minha responsabilidade examinar todos os aspectos e perspectivas de uma
questão. Depois de já ter destacado a oposição com suas candidaturas a vice-prefeito,
estou agora direcionando minha atenção para a mesma temática dentro do contexto
da situação.
Nos últimos dois
anos e meio, a terceira maior cidade do Estado da Bahia tem uma governante do
sexo feminino. Mesmo diante das constantes lamentações e críticas da oposição,
ela tem superado as dificuldades, o que demonstra ser uma mulher qualificada e
experiente para liderar. Isso, sem dúvida, confere seriedade ao governo. Essa
seriedade, aliás, é uma herança de sua mãe, que serviu esta cidade por muitos
anos como vereadora e empresária, deixando um legado de comprometimento com
nossa comunidade.
Na arena política,
a determinação da prefeita em não apoiar a ultradireita e sua contínua defesa
da democracia destacam seu compromisso com os valores democráticos, essenciais
para a edificação de uma sociedade justa e igualitária.
Considerando o
perfil e a situação da gestão de Sheila Lemos, é importante destacar que grande
parte de seus votos em 2020 veio de eleitores com inclinações conservadoras.
Isso ressalta a importância, nas eleições de 2024, especialmente diante da
principal oposição representada pelo PT, de a prefeita avançar de maneira
competitiva no campo progressista, a fim de impulsionar sua reeleição.
Surge uma
discussão sobre a composição de sua chapa majoritária. Acredito firmemente que
o vice escolhido deve ser alguém que represente uma visão progressista e
democrática, valores que a prefeita tem defendidos com determinação. Esse vice
precisa ser um símbolo de uma grande frente, capaz de unir diferentes segmentos
da sociedade em prol de um objetivo comum: o crescimento, a igualdade e a
democracia.
Não se trata
apenas de uma questão política, mas de um compromisso com os anseios da
população que deseja um governo que promova a justiça social, a inclusão e o
respeito aos direitos individuais. Um vice de ideias progressistas e democratas
pode ser uma peça-chave para fortalecer ainda mais a candidatura da prefeita,
consolidando sua posição como líder de uma gestão que se pauta pela seriedade e
pela defesa dos valores que são caros a todos nós.
A geração que fez a diferença! Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...