sexta-feira, 15 de setembro de 2023

ARTIGO - Os advogados dos golpistas: uma piada de mau gosto. (Padre Carlos)




A advocacia brasileira em xeque



Os ataques de 8 de janeiro de 2023, que tentaram derrubar o Estado Democrático de Direito no Brasil, foram um dos momentos mais sombrios da nossa história recente. Mas, como nem tudo é ruim, esses ataques também nos proporcionaram alguns momentos de alívio cômico, graças às falas inusitadas dos advogados que defenderam os réus no Supremo Tribunal Federal (STF).


Em uma das defesas, o advogado Hery Kattwinkel, que representava um dos manifestantes, afirmou que seu cliente havia agido por "amor à pátria". Para ilustrar sua tese, ele citou a fábula "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry. No entanto, Kattwinkel cometeu uma gafe ao confundir o livro infantil com o clássico "O Príncipe", do filósofo Nicolau Maquiavel.


"O Pequeno Príncipe é uma história sobre o amor à pátria", disse o advogado. "O príncipe deixa o seu planeta para viajar pelo universo em busca de um amigo. E, no final da história, ele descobre que o seu verdadeiro amigo é o seu zorro, que o ensinou o verdadeiro significado do amor."


A gafe de Kattwinkel foi rapidamente notada nas redes sociais e virou meme. O advogado foi alvo de críticas por sua falta de conhecimento literário.


Outro momento inusitado aconteceu na defesa de Sebastião Coelho da Silva, que também é acusado de participação nos ataques. O advogado, que não teve o seu nome revelado, pediu permissão para fazer um discurso emocionado em favor de seu cliente.


"Eu quero pedir permissão para falar um pouco sobre a vida do meu cliente", disse o advogado. "Ele é um homem simples, que sempre trabalhou duro para sustentar a sua família. Ele é um pai amoroso e um marido dedicado."


O advogado começou seu discurso com a voz embargada e, rapidamente, começou a chorar. Os ministros do STF ficaram surpresos com a reação do advogado.


"Eu não consigo mais falar", disse o advogado, entre soluços. "Eu estou muito emocionado."


A defesa de Sebastião Coelho da Silva foi marcada por lágrimas e aplausos. No final, o advogado conseguiu convencer os ministros a liberar seu cliente, que foi condenado a 14 anos de prisão.


A última defesa inusitada foi a de Larissa Lopes de Araújo, que representava uma das manifestantes. A advogada afirmou que sua cliente havia sido induzida a cometer o crime por um grupo de hackers que ameaçou publicar fotos íntimas dela nas redes sociais.


"Minha cliente é uma mulher inocente", disse a advogada. "Ela foi chantageada por um grupo de hackers que ameaçou publicar fotos íntimas dela na internet. Ela cometeu o crime por medo."


A defesa de Larissa Lopes de Araújo foi baseada em uma teoria da conspiração. No entanto, os ministros do STF não acreditaram na história da advogada e condenaram sua cliente a 12 anos de prisão.


As falas inusitadas dos advogados dos golpistas foram um alívio cômico em meio a um momento tão sombrio. No entanto, elas também levantaram questionamentos sobre a qualidade da advocacia no Brasil .

ARTIGO - Julgamento expõe isolamento de ministros indicados por Bolsonaro.(Padre Carlos)

 Mendonça e Nunes Marques insistem em tese fantasiosa sobre atos golpistas




O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) referente aos atos terroristas de 8 de janeiro enterra de vez a tese bolsonarista de que não houve tentativa de golpe naquele fatídico domingo. Ao condenar por unanimidade o réu Aécio Lúcio por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, os ministros mostraram que a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes tinha sim o claro objetivo de promover um golpe e suspender o processo democrático.


Infelizmente, a votação expôs mais uma vez o isolamento dos ministros André Mendonça e Nunes Marques, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto a maioria do STF entendeu que houve tentativa clara de golpe, esses dois magistrados insistiram na tese fantasiosa de que os atos se limitaram a danos materiais, sem intenção de derrubar o governo eleito.


Essa divergência escancara o quanto Mendonça e Marques estão descolados da realidade e presos a uma narrativa bolsonarista já superada pelos fatos. Sequer a destruição do próprio plenário do STF persuadiu esses ministros de que se tratou de um atentado à democracia. Parecem mais preocupados em defender o padrinho político que os indicou do que em fazer uma análise jurídica imparcial.


O Brasil espera que o STF puna com rigor os responsáveis pelos atos terroristas, para que nunca mais se repita uma tentativa desse tipo. E também aguarda que seus ministros, independentemente de quem os indicou, estejam comprometidos acima de tudo com a Constituição e o Estado de Direito. Caso contrário, a credibilidade de nossa Corte Suprema ficará seriamente abalada.







ARTIGO - Unidade Liberal em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)





União Liberal é o Caminho 





Caro Leitor,

Vitória da Conquista, assim como todo o Brasil, vive um momento crucial em sua trajetória política. As discussões sobre os rumores do município, especialmente no que tange à eleição para a prefeitura, tomaram um lugar central nas conversas da cidade. É compreensível a tentativa do Partido Liberal (PL) em lançar uma candidatura própria, buscando capitalizar o sentimento bolsonarista ainda presente na parte do eleitorado. No entanto, precisamos analisar a situação com cuidado e visão de longo prazo.
A primeira questão que merece nossa atenção é a divisão no campo da direita. Nos últimos anos, vimos uma polarização política intensa no Brasil, e essa divisão, em muitos casos, só enfraqueceu o campo democrático. Em Vitória da Conquista, a união em torno da prefeita Sheila Lemos tem se mostrado uma estratégia responsável e sensata. Sheila tem liderado a cidade com comprometimento e responsabilidade, valores que são caros à democracia e ao liberalismo.
Divergências entre diferentes grupos políticos são naturais e até saudáveis ​​em uma democracia, pois enriquecem o debate e permitem a busca por soluções mais abrangentes. No entanto, é importante que essas divergências não obscureçam o que há em comum entre as diferentes correntes da direita: o compromisso com os valores democratico e liberais. Afinal, é esse conjunto de valores que deve orientar qualquer gestão pública responsável.
Outro ponto crucial a considerar é a real força político-partidária na cidade. Por mais excitação que existe, é ilusório imaginar que o PL tenha, neste momento, uma estrutura necessária para uma campanha competitiva ao executivo municipal. A política exige não apenas ideias e propostas, mas também uma infraestrutura sólida e capilaridade para alcançar os representantes. Nesse sentido, o foco deveria estar na formação de uma bancada sólida de vereadores, que possa trabalhar em conjunto para implementar as políticas que a cidade precisa.
Em resumo, a prudência recomenda a união do campo liberal em torno da candidatura de Sheila Lemos à reeleição. Divisões desnecessárias, motivadas muitas vezes mais por projetos pessoais do que programáticos, podem custar caro à cidade. O fundamental para à direita agora seria   impedir o retorno de projetos do Partido dos Trabalhadores ao comando da cidade.


União Liberal é o Caminho 

ARTIGO - A Morosidade da Justiça e o Corporativismo na Bahia


A Morosidade da Justiça: Sete Anos para Julgar um Delegado



Em um cenário que deveria ser exemplar de justiça e combate ao crime, encontramos um episódio que nos faz questionar a eficiência do sistema jurídico e levanta preocupações nosobre o corporativismo que permeia nossas instituições. Trata-se do caso de um delegado da Polícia Civil da Bahia, lotado na Delegacia Territorial de Canavieiras, que foi condenado por crimes de receptação de roubo e adulteração de chassi de carro. O que choca, porém, não são os crimes em si, mas sim o tempo que levou para que a justiça fosse feita.

Sete anos. Sim, você leu corretamente. Foram necessários sete longos anos para que uma decisão judicial finalmente fosse proferida. Durante esse tempo, a sociedade se viu diante de um espetáculo de impunidade desconfortável, questionando se a lei é realmente igual para todos. Enquanto a lentidão da justiça se arrastava, o delegado continuava a exercer suas funções e a receber o salário dos cofres públicos.

O corporativismo também levanta sérias questões neste caso. Quando o G1 entrou em contato com o servidor público estadual, encontrou apenas silêncio. A Polícia Civil da Bahia, ao ser questionada sobre quando o delegado seria retirado da carga, respondeu de forma vaga, mencionando uma licença médica. Essa resposta evasiva não condiz com a transparência e a responsabilidade que esperamos de uma instituição encarregada de manter a ordem e a justiça.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) sustentou que o delegado adquiriu um carro roubado e o utilizou com placas clonadas. Um ato que, em qualquer sociedade justa, mereceria uma proteção exemplar, especialmente quando praticado por alguém encarregado de combater o crime. No entanto, as restrições que se fazem não parecem refletir a gravidade do delito. Quatro anos de prisão e 20 dias de multa, convertidos em serviços à comunidade, parecem uma pena leve para um agente público que traiu a confiança da sociedade.

É preciso destacar que este relatório é em primeira instância e ainda cabe recurso. No entanto, é fundamental que a justiça seja rápida e eficaz, especialmente quando se trata de agentes do Estado envolvidos em atividades criminosas. A sociedade não deve ser mantida em suspense por anos a fio, esperando por uma resolução que parece distante.

Além disso, é necessário refletir sobre como o sistema jurídico trata os diferentes estratos sociais. Se fosse um cidadão comum, sem os privilégios de uma carga pública, é provável que as penas aplicadas fossem mais severas. A justiça deve ser cega, mas também deve ser ágil e igualitária.

Portanto, este caso nos lembra da necessidade urgente de reformas no sistema judicial, garantindo que uma justiça seja eficiente, transparente e verdadeiramente igual para todos os cidadãos. A sociedade espera respostas e a restauração da confiança nas instituições que deveriam protegê-la.






quinta-feira, 14 de setembro de 2023

ARTIGO - Mauro Cid vai falar da relação de Bolsonaro com veículos de imprensa alinhados ao ex-presidente

 


A influência da Jovem Pan



Caros leitores,

Hoje, aprofundaremos nas relações obscuras entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e veículos de imprensa alinhados ao seu governo. Recentemente, o tenente-coronel Mauro Cid trouxe à tona informações surpreendentes em sua delação premiada, que foram homologadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Essas revelações têm o potencial de abalar as estruturas do cenário político e midiático do Brasil, merecendo uma análise meticulosa.

Mauro Cid, que atuou como uma espécie de intermediário entre Bolsonaro e a Jovem Pan, apresentou à tona detalhes intrigantes sobre essa relação. Ele não apenas auxiliou na marcação de entrevistas do ex-presidente na emissora, mas também manteve um contato próximo com seus comentaristas e repórteres para alinhar discursos, agitou como um verdadeiro assessor de imprensa presidencial. Isso levanta sérias questões sobre a independência da mídia em um contexto político tão polarizado.

A Jovem Pan, por sua vez, desempenhou um papel significativo durante os anos de governo Bolsonaro, recebendo contratos milionários de publicidade federal. Esses valores substanciais levantam preocupações sobre a independência da imprensa e a possível influência do governo na forma como as notícias são apresentadas ao público.

Outro ponto crucial que Mauro Cid promete abordar é a suposta relação financeira entre o governo e empresários, jornalistas e donos de órgãos de imprensa ligados à extrema-direita. Essa alegada troca de favores, onde financiamento era concedido em troca de apoio e promoção do governo, é uma questão de grande relevância e precisa ser investigada minuciosamente.

Além disso, a delação de Mauro Cid deve lançar luz sobre seu conhecimento das práticas de disseminação de fake news e financiamento de mídia alternativa durante o governo Bolsonaro. Isso abrirá um debate crucial sobre a disseminação de desinformação e o papel das autoridades em coibir tais práticas.

É importante ressaltar que, neste momento, todas as informações são discutidas que devem ser tratadas com cautela e rigor na investigação. A sociedade brasileira merece transparência e respostas claras sobre as relações entre o governo e a mídia.



Nesse momento de incertezas e questionamentos, é importante também que os veículos de imprensa reafirmem seu compromisso com a verdade e com a independência editorial. A sociedade depende de uma mídia robusta e comprometida em relatar os fatos de forma imparcial, sem influências externas que possam distorcer a realidade.

Em resumo, a delação de Mauro Cid lança luz sobre questões cruciais que afetam nossa sociedade e democracia

Padre Carlos


ARTIGO - O Voto de Nunes Marques: Um Risco à Democracia Brasileira

 

 Voto de Nunes Marques 




Prezados leitores, o Brasil se encontra em um momento crucial de sua história democrática. O recente voto do Ministro Nunes Marques no julgamento dos réus acusados ​​de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF) traz à tona sérias preocupações e questionamentos sobre o futuro do país. Neste artigo, abordaremos a gravidade desse voto, suas implicações e como ele pode impactar nossa democracia.

O julgamento em questão revelou uma profunda divergência entre os ministros da Corte. Enquanto o relator, Alexandre de Moraes, defendeu a denúncia dos réus por crimes que vão desde a tentativa de golpe de Estado até a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Nunes Marques votou pela absolvição em três desses crimes. Tal posição, sem dúvida, levanta questões sobre a natureza e a gravidade dos eventos ocorridos naquele dia.

O que torna esse voto ainda mais intrigante é o fato de que Nunes Marques foi indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o mesmo que convocou e incentivou os atos antidemocráticos. A decisão do Ministro de negar o caráter golpista dos atos parece não apenas absolver os réus, mas também criar um escudo de proteção ao ex-presidente, eliminando a possibilidade de que ele seja responsabilizado por seu papel naquele episódio.

No entanto, as provas recolhidas pela investigação conduzida por Moraes apontam de forma contundente para a participação direta e indireta de Bolsonaro nos eventos de 8 de janeiro. Desde suas declarações públicas incitando seus apoiadores a invadir o Congresso e o STF até os repasses financeiros feitos por pessoas ligadas ao ex-presidente para custear as viagens dos manifestantes, as evidências são inquestionáveis. Ignorar esse contexto é, no mínimo, preocupante.

Além disso, os atos de 8 de janeiro foram uma consequência da derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022, uma tentativa de pressão do Congresso e do STF para aceitar suas demandas e uma forma de intimidar os demais Poderes da República. Em um país democrático, tais ações não podem ser minimizadas ou tratadas com condescendência.

O voto de Nunes Marques foi alvo de críticas diversas por parte de diversos setores, incluindo outros ministros do STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). ) e entidades da sociedade civil. E com razão. Ao minimizar a gravidade dos fatos, desconsiderar as provas e violar o princípio da colegialidade, o Ministro coloca em risco nossa democracia. Pior ainda, ele pode enviar uma mensagem de impunidade aos responsáveis ​​pelos atos, o que poderia estimular novas tentativas de golpe no país.

O resultado final desse julgamento terá repercussões não apenas para os resultados, mas para todo o futuro da democracia brasileira. É imperativo que a maioria do STF reconheça os acontecimentos de 8 de janeiro como uma tentativa de golpe de Estado e que aqueles que desenvolveram para tal ação sejam responsabilizados. Só assim o Brasil poderá reafirmar seu compromisso com a democracia e afastar o espectro do autoritarismo.

Neste momento crítico, é essencial que todos os cidadãos estejam atentos aos desdobramentos desse julgamento e se engajem na defesa da democracia. Não podemos permitir que a história nos julgue como espectadores passivos diante de ameaças à nossa liberdade e aos princípios democráticos que tanto prezamos.

Que a justiça prevaleça, e que a democracia brasileira saia fortalecida deste desafio.

Artigo escrito por Padre Carlos Roberto

 


ARTIGO - A Revitalização que Celebramos. (Padre Carlos)

 O Triunfo da Vontade Política





Vitória da Conquista é uma cidade que respira história, cultura e natureza. É uma das joias naturais que há muito tempo clamava por cuidados especiais é a Lagoa das Bateias. Nos últimos seis meses, pudemos testemunhar uma transformação notável graças à determinação da Prefeita Sheila Lemos e sua equipe, que abraçaram com vontade política o desafio de revitalizar esse importante patrimônio de nossa cidade.


Desde o início do projeto, em 3 de março, a Prefeitura não poupou esforços. Toneladas de resíduos, incluindo matéria orgânica e lixo descartado de forma irregular, foram removidas da área. Esse é um sinal claro de que, quando a vontade política se alinha com a necessidade de preservar nossos recursos naturais, grandes transformações podem acontecer.


O que mais impressiona é a intensidade com que a atual gestão municipal está se dedicando à revitalização da Lagoa das Bateias. Durante anos, essa jóia da natureza foi negligenciada, mas agora testemunhamos um renascimento. A poluição visual e ambiental que a afetação estava sendo combatida com determinação, e os resultados já são visíveis.


Para mim, como morador apaixonado por Vitória da Conquista, ver a Lagoa das Bateias ser restaurada é motivo de profunda alegria e orgulho. Este é um cartão postal da nossa cidade que finalmente está recebendo o cuidado que merece. É um local de lazer, de contemplação da natureza e de convívio social que está sendo devolvido à comunidade em melhores condições.


Embora a revitalização ainda esteja em andamento, já considero esse projeto um exemplo notável de que pode ser alcançado quando os governantes têm um compromisso firme com políticas ambientais e com a melhoria da qualidade de vida da população. Espero sinceramente que o sucesso dessa iniciativa sirva de inspiração para outras ações que visam preservar e embelezar nossa amada cidade.


Vitória da Conquista é uma cidade cheia de potencial. Temos riquezas naturais, culturais e históricas que merecem ser cuidadas e celebradas. A revitalização da Lagoa das Bateias é um passo importante nessa direção. À medida que essa jóia natural se recupere, tenho esperança de que nossa cidade continue a florescer e oferecer aos seus moradores e visitantes um ambiente mais saudável e belo para diversão. É uma celebração que todos nós merecemos.


(Padre Carlos)

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...