quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Os leigos devem assumir o seu papel!

 

A Sinodalidade na Igreja:

 


A Igreja Católica tem vivenciado tempos de mudança e transformação sob a liderança do Papa Francisco. Uma das questões centrais que têm sido abordadas de forma incisiva é a importância da sinodalidade, que se traduz no caminhar juntos de todos os membros da Igreja, incluindo leigos, padres, bispos e o próprio Papa. Neste contexto, o Papa Francisco fez um apelo poderoso: que todos sejam ouvidos, para que as decisões da Igreja reflitam as necessidades e aspirações de seus membros.

No Brasil, os resultados de uma consulta sobre as prioridades para o futuro da Igreja oferecem uma promessa de visibilidade. Os leigos brasileiros demonstraram um profundo interesse na formação espiritual, celebrativa e na participação ativa na tomada de decisões. Isso é um sinal positivo, pois mostra que os leigos são conscientes da importância de sua participação na vida da Igreja. No entanto, é crucial que essa conscientização se traduza em ação concreta, com os leigos assumindo responsabilidades e contribuindo para a renovação da Igreja, em consonância com as diretrizes do Vaticano II.

A hierarquia da Igreja desempenha um papel vital nesse processo. Os bispos e padres precisam abrir as portas para o diálogo e ouvir atentamente os leigos. Essa abertura é fundamental para que os leigos se sintam realmente envolvidos na vida da Igreja. A sinodalidade exige uma parceria ativa entre todos os membros da Igreja, independentemente do seu estatuto eclesiástico.

O caminho sinodal é, sem dúvida, um desafio para toda a Igreja, mas também é uma oportunidade de crescimento na fé e no amor a Deus. Nesse sentido, gostaria de propor algumas medidas concretas para promover a participação ativa dos leigos na Igreja:

Espaços de Diálogo e Participação : É fundamental criar espaços nas paróquias e dioceses para que os leigos possam expressar suas opiniões, ideias e preocupações. O diálogo é à base da sinodalidade.

Formação dos Leigos : Investir na formação dos leigos é crucial. Isso inclui prepará-los para assumir responsabilidades na Igreja, capacitando-os a desempenhar papéis ativos.

Reconhecimento e Valorização : Reconhecer e valorizar o contributo dos leigos para a vida da Igreja é essencial. Cada membro desempenha um papel único e importante.

Corresponsabilidade na Tomada de Decisões : Promover a corresponsabilidade dos leigos na tomada de decisões eclesiásticas é central para a sinodalidade. Os leigos devem estar envolvidos em decisões que afetam a comunidade.

A participação ativa dos leigos é um pilar fundamental para a renovação da Igreja. É um desafio que todos os membros da comunidade católica devem enfrentar com coragem e comprometimento. Somente assim a Igreja será verdadeiramente uma casa de todos, onde cada voz é ouvida, cada dom é valorizado e cada membro tenha o mesmo poder de decisão.

 

Padre Carlos

ARTIGO - A Busca da Verdade no Labirinto das Narrativas . (Padre Carlos)



 

A Missão do 'Conquista News


 


Nos últimos anos, testemunhamos uma intensa batalha por narrativas, um debate que tem comprometido a integridade do jornalismo, independentemente de sua orientação política. No epicentro dessa luta entre direita e esquerda, onde reside a verdade? Esta indagação é o ponto de partida para a nossa empreitada em criar o "Conquista News". Conto com sua ajuda para erguer uma imprensa verdadeiramente independente.

 A sociedade moderna está marcada por uma multiplicidade de perspectivas e ideologias. No entanto, essa diversidade, longe de enriquecer o debate público, muitas vezes se torna palco de um confronto feroz entre diferentes correntes de pensamento. O jornalismo, que deveria ser um farol de informação imparcial, muitas vezes é arrastado para o turbilhão das narrativas partidárias.

 O dilema é claro: em meio a essa luta incessante, como os cidadãos podem discernir a verdade? Aqui, devemos lembrar que a verdade não é relativa às inclinações políticas, mas sim um farol que deve guiar a busca pelo entendimento. Para alcançar esse objetivo, a independência jornalística se torna crucial.

Ao buscar criar o "Conquista News", nossa intenção é construir uma plataforma de notícias que transcenda as barreiras ideológicas. Queremos ser uma voz que não seja definida por rótulos políticos, mas sim pela busca implacável pela verdade. A independência editorial será nosso lema, e nosso compromisso será com a veracidade dos fatos.

Para alcançar essa independência, é essencial que nossa equipe de jornalistas seja diversa, composta por indivíduos de diferentes origens e perspectivas. A pluralidade de vozes enriquece o debate e ajuda a evitar a armadilha das narrativas predefinidas. Além disso, investiremos em métodos rigorosos de purificação e verificação de fatos, garantindo que nossas notícias sejam sólidas e confiáveis.

No entanto, uma jornada rumo à independência não é isenta de desafios. Seremos alvo de críticas e pressão de todos os lados, mas devemos permanecer firmes em nosso compromisso com a verdade. A verdade não é o que queremos que seja, mas sim o que os fatos indicam, e é nosso dever compartilhar essa verdade com nossos leitores.

O "Conquista News" não pretende ser uma voz solitária, mas sim uma ocorrência para uma transformação mais ampla na sociedade. Buscamos contribuir para o processo de informação e conscientização que é fundamental para o funcionamento saudável da democracia. É um convite para que todos aqueles que anseiam pela verdade se juntem a nós nessa jornada.

Nossa missão é ambiciosa, mas é movida pela verdade de que a verdade é um bem inestimável que deve ser preservada. O jornalismo independente é um bússola que nos guiará nesse caminho tortuoso das narrativas políticas. Juntos, com determinação e integridade, podemos construir uma segurança sólida para o futuro da informação, onde a busca pela verdade é o principal protagonista.

 

 



 

 

 

terça-feira, 26 de setembro de 2023

ARTIGO - "Quem é Ateu e Viu Milagres como Eu: A Reflexão de Caetano Veloso"




Milagres do Povo – Procura-se


Caro leitor, é com imensa satisfação que me aventuro neste texto para explorar o intrigante tema dos "Milagres do Povo". Uma expressão que ecoa na poesia de Caetano Veloso, inspirada pelo grande Jorge Amado, e que nos leva a uma reflexão profunda sobre a fé, a razão e a incrível capacidade humana de encontrar significado onde a lógica muitas vezes parece falha.


Na música "Milagres do Povo", Caetano Veloso nos brinda com uma frase intrigante: "quem é ateu e viu milagres como eu…". Essa afirmação é, à primeira vista, contraditória. Como pode alguém que não acredita em Deus, como o ateu, testemunhar milagres? É nesse enigma que reside uma riqueza dessa expressão. Ela nos convida a entrar no reino das contradições humanas, onde a fé e a razão se entrelaçam de maneira misteriosa.


A contradição se dissolve quando percebemos que os milagres não são monopólio da religião ou da fé em um ser supremo. Eles se manifestaram nas pequenas e grandes maravilhas que povoaram nosso mundo. O sorriso de uma criança, a cura inesperada de uma doença, a solidariedade que emerge em tempos difíceis - todos esses são exemplos de milagres que transcendem as fronteiras da crença religiosa.


A cultura e a religiosidade popular estão repletas de histórias que ilustram essas características. São relatos de pessoas comuns que vivenciaram eventos extraordinários, inexplicáveis ​​pela lógica convencional. Esses são os "Milagres do Povo" que merecem ser celebrados e compartilhados.


Nossa sociedade, muitas vezes cética e guiada pela razão, precisa redescobrir sua capacidade de se maravilhar. olhar além das explicações científicas e abraçar o mistério que envolve nossa existência. Não é preciso ser religioso para considerar que há aspectos da vida que escapam à nossa compreensão.


Nesse sentido, a frase de Caetano Veloso nos desafia a ampliar nossos horizontes, a buscar o extraordinário no cotidiano, a enxergar o inusitado nas entrelinhas da realidade. Pois, afinal, a busca por milagres não é apenas uma jornada espiritual, mas também uma jornada interior em direção à plenitude humana.


À medida que avançamos na compreensão do inexplicável, é importante manter a mente aberta e o coração receptivo. Afinal, os "Milagres do Povo" estão à nossa volta, aguardando serem vistos e apreciados por aqueles que têm olhos para enxergar além das aparências.


Portanto, caro leitor, convença-o a embarcar nessa busca pelos "Milagres do Povo". Eles estarão mais próximos do que imaginamos, esperando serem descobertos nas histórias podem e nas vidas daqueles que nos rodeiam. Em um mundo cada vez mais guiado pela ciência e pela tecnologia, não perdemos a capacidade de nos maravilhar com a magia que permeia a existência humana.


Que podemos, como Caetano Veloso, considerar que mesmo os que se dizem até nós podem testemunhar milagres. Pois, no final das contas, a fé é apenas uma das muitas maneiras de abraçar o mistério que é viver.


(Artigo por Padre Carlos)






O futuro de nossas crianças não pode ser jogado na roleta da política


Uma Causa que Mobiliza Vitória da Conquista



A possível desativação do Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cidca) em Vitória da Conquista é muito mais que uma disputa política local. É uma afronta aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes conquistenses.



Ao tentar transferir as atividades do Cidca para dar lugar a uma unidade escolar, o governo estadual e seus aliados municipais demonstram uma total insensibilidade com a causa da proteção integral de meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social.


O Cidca não é apenas um prédio. É um espaço adaptado e preparado especificamente para o atendimento especializado de crianças e adolescentes vítimas de violência, exploração e abandono. Sua desativação significa negligenciar o cuidado com quem mais precisa.


Além disso, estaria se descumprindo um acordo firmado entre estado e município com investimentos já realizados na adaptação do local. O Cidca abriga o pioneiro Complexo de Escuta Protegida, referência na garantia de direitos infantojuvenis por meio da Lei da Escuta Protegida.


A comunidade conquistense não vai aceitar esse retrocesso sem reagir. A cidade inteira está mobilizada na defesa de suas crianças e do Cidca, símbolo de nosso compromisso com os direitos humanos. Esta não é uma disputa política, mas uma luta pela proteção daqueles que mais necessitam.


Chegou a hora de o governo estadual rever esta decisão arbitrária. A empatia e o bom senso devem sobrepor-se a qualquer interesse eleitoral. O futuro de Vitória da Conquista passa obrigatoriamente pela proteção de sua infância e adolescência. E esta cidade não vai cruzar os braços diante de um ataque tão direto a seus jovens cidadãos.

O futuro de nossas crianças não pode ser jogado na roleta da política


A possível desativação do Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cidca) em Vitória da Conquista é muito mais que uma disputa política local. É uma afronta aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes conquistenses.


Ao tentar transferir as atividades do Cidca para dar lugar a uma unidade escolar, o governo estadual e seus aliados municipais demonstram uma total insensibilidade com a causa da proteção integral de meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social.


O Cidca não é apenas um prédio. É um espaço adaptado e preparado especificamente para o atendimento especializado de crianças e adolescentes vítimas de violência, exploração e abandono. Sua desativação significa negligenciar o cuidado com quem mais precisa.


Além disso, estaria se descumprindo um acordo firmado entre estado e município com investimentos já realizados na adaptação do local. O Cidca abriga o pioneiro Complexo de Escuta Protegida, referência na garantia de direitos infantojuvenis por meio da Lei da Escuta Protegida.


A comunidade conquistense não vai aceitar esse retrocesso sem reagir. A cidade inteira está mobilizada na defesa de suas crianças e do Cidca, símbolo de nosso compromisso com os direitos humanos. Esta não é uma disputa política, mas uma luta pela proteção daqueles que mais necessitam.


Chegou a hora de o governo estadual rever esta decisão arbitrária. A empatia e o bom senso devem sobrepor-se a qualquer interesse eleitoral. O futuro de Vitória da Conquista passa obrigatoriamente pela proteção de sua infância e adolescência. E esta cidade não vai cruzar os braços diante de um ataque tão direto a seus jovens cidadãos.


Padre Carlos 

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Lula diz não ter 'pressa' para indicar nomes para PGR e STF e que gênero e cor não serão critérios

 




Competência acima de gênero e raça






    A escolha dos nomes que ocuparão cargos estratégicos como a PGR e o STF é sempre motivo de expectativa e pressão por diversos setores da sociedade. No entanto, o presidente Lula tem razão em não se precipitar e tomar estas decisões com calma e responsabilidade.

    Apesar dos apelos legítimos por representatividade, o mais importante é que os indicados sejam pessoas técnica e moralmente qualificadas, comprometidas com a democracia e a justiça social. Gênero e cor não devem ser os critérios determinantes.

    O histórico do PT em indicações mostra que o partido buscou nomes alinhados com seus valores, independentemente de suas características identitárias. O exemplo de Joaquim Barbosa é ilustrativo: magistrate indicado pelo PT, tornou-se o primeiro ministro negro do STF.

    Portanto, mais do que a pressa em preencher as vagas, o fundamental é que Lula encontre nomes que ajudem a resgatar a credibilidade das instituições, implementando as mudanças necessárias para torná-las mais representativas da sociedade brasileira em sua diversidade.

    Escolhas focadas apenas em critérios de gênero ou raça, sem considerar competência, podem ser mais simbólicas que efetivas. Urge sobretudo indicar pessoas ética e tecnicamente preparadas para defenderem a Constituição e os interesses da maioria da população. Este deve ser o norte das indicações do presidente Lula.


Padre Carlos


ARTIGO - Bolsonaro na mira da Justiça: prisão é possível, mas complexa


A prisão de Bolsonaro é possível?



O ex-presidente Jair Bolsonaro vive o seu pior momento político e jurídico desde que deixou o cargo em janeiro de 2023. Acusado de diversos crimes, como atos antidemocráticos, fake news, interferência na Polícia Federal e prevaricação no caso Covaxin, Bolsonaro viu a sua situação se agravar ainda mais nesta sexta-feira, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente e aos seus filhos, além de bloquear as suas contas bancárias e as suas redes sociais.

A operação foi um desdobramento do inquérito das fake news, que investiga uma rede de disseminação de notícias falsas e ataques às instituições democráticas, e do inquérito dos atos antidemocráticos, que apura a participação e o financiamento de manifestações que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do STF, além da intervenção militar. Segundo a Polícia Federal, há indícios de que Bolsonaro e seus aliados integravam uma organização criminosa que tinha como objetivo desestabilizar o regime democrático e atentar contra o Estado de Direito.

A operação desta sexta-feira foi o movimento mais ousado de Moraes e da Polícia Federal contra Bolsonaro, que já é alvo de outras investigações no STF e na Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-presidente também enfrenta processos na Justiça Eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação na campanha de 2022, quando foi derrotado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Diante desse cenário, surge a pergunta: a prisão de Bolsonaro é possível? A resposta é sim, mas depende de uma série de fatores jurídicos e políticos. Do ponto de vista jurídico, Bolsonaro pode ser preso preventivamente se houver elementos que indiquem que ele representa uma ameaça à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal. Essa decisão cabe ao ministro Moraes, que é o relator dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos no STF. No entanto, essa medida é excepcional e deve ser fundamentada com base em fatos concretos e não em meras conjecturas.

Do ponto de vista político, a prisão de Bolsonaro pode ter consequências imprevisíveis para o país, que já vive uma grave crise econômica, social e sanitária. A prisão do ex-presidente pode provocar reações violentas dos seus apoiadores mais radicais, que ainda são uma parcela significativa da população. Além disso, pode gerar uma crise institucional entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que já têm uma relação conflituosa. Por outro lado, a prisão de Bolsonaro pode ser vista como um sinal de fortalecimento da democracia e do Estado de Direito, que foram constantemente ameaçados pelo ex-presidente durante o seu mandato e após a sua saída.

Portanto, a prisão de Bolsonaro é possível, mas não é simples. Ela envolve uma complexa análise jurídica e política, que deve levar em conta os riscos e os benefícios para o país. O que se espera é que prevaleça o respeito à Constituição, às leis e às instituições democráticas, que são os pilares da nossa sociedade.


Padre Carlos 

domingo, 24 de setembro de 2023

ARTIGO - Silêncio Ensudecedor: Desafio da Esquerda diante da Violência Policial. (Padre Carlos)

 


 A Inquietante Violência Policial na Bahia




Prezados leitores,

Hoje, gostaria de trazer à tona uma questão que tem assombrado não apenas os baianos, mas todos aqueles que acreditam em um estado democrático de direito: o crescimento alarmante dos índices de violência e brutalidade policial no estado da Bahia. É uma situação que, lamentavelmente, não tem recebido a atenção merecida por parte dos setores da esquerda que compõem o governo de Jerônimo Rodrigues.

O cenário que se deseja é preocupante. A Polícia Militar da Bahia, infelizmente, se tornou a instituição que mais mata no Brasil em intervenções. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública não deixam espaço para dúvidas, registrando o maior número absoluto de mortes violentas no país desde 2019. Essa realidade é um grito de alerta para todos nós, cidadãos comprometidos com a justiça e a segurança de nossa sociedade.

É importante lembrar as palavras sábias de Martin Luther King Jr.: "Eu tenho medo é do silêncio dos justos." Diante desse quadro, o silêncio por parte dos partidos de esquerda que compõem a base do governo é garantidor. O corporativismo, o pragmatismo e o medo de perder influência no governo parecem ter se sobressaído sobre o compromisso com os direitos humanos e a justiça social.

A pergunta que fica martelando em nossas mentes é: onde estão os líderes dos partidos que deveriam levantar a voz contra o abuso de autoridade e a forma repressiva que a política de segurança pública da Bahia tem adotada? Não estamos exigindo que entreguem suas cargas, sabemos que coragem não é algo que brota facilmente na política, mas fazemos um apelo por gestos proféticos.

Um gesto profético pode ser simples, mas sua mensagem é poderosa. Não é necessário romper com o chefe do Palácio de Ondina, mas é urgente denunciar, discordar, e acima de tudo, representar o povo que clama por justiça e segurança. Se esta política de segurança pública fosse imposta por um governo de direita, certamente já teríamos ouvido críticas inflamadas de ativistas e oposição. O silêncio interno no PT e outros partidos é um sinal de preocupação de conivência.

A violência policial não pode ser tolerada, independentemente de quem governa. O compromisso com a proteção dos direitos humanos deve estar acima de qualquer aliança política. Os líderes de esquerda têm a responsabilidade de liderar essa luta, não apenas em discursos, mas com ações concretas.

Nossa esperança é que, em breve, possamos ver uma mobilização interna, uma cobrança por mudanças e uma defesa vigorosa dos valores que a esquerda diz representar. A Bahia e o Brasil merecem uma política de segurança pública que protege a vida e a dignidade de todos os seus cidadãos.

Na última análise, lembremo-nos de que a justiça e a retidão não têm cor partidária. Elas são o Alicerce de uma sociedade justa e democrática. É hora de agir, é hora de falar, é hora de fazer a diferença.

Martin Luther King Jr. Tinha razão, o verdadeiro medo está no silêncio dos justos.


Padre Carlos

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...