sábado, 7 de outubro de 2023

ARTIGO - A Revolução da Participação. ( Padre Carlos)



Vitória da Conquista e o Projeto da Prefeita Sheila




    O projeto da prefeita Sheila de envolver a comunidade na definição das prioridades do governo é uma iniciativa louvável e democrática, que resgata o espírito de participação popular que sempre marcou a história de Vitória da Conquista. A cidade, que foi palco de resistência e luta durante os anos de ditadura, tem agora a oportunidade de exercer sua cidadania de forma direta e efetiva, sem intermediários ou limites orçamentários.


    O projeto Governando com as Pessoas se diferencia do antigo Orçamento Participativo, que foi criado pelo Dr. Guilherme e que mobilizou muitas comunidades na época, mas que tinha algumas limitações. O OP destinava apenas um por cento da receita corrente líquida para as demandas da população, e exigia a eleição de delegados, que nem sempre representavam os interesses de todos os segmentos sociais. Além disso, o OP era restrito a obras de infraestrutura, deixando de fora outras áreas importantes como saúde, educação e cultura.


    O projeto da prefeita Sheila amplia o conceito de participação popular, dando voz e vez a todos os cidadãos e cidadãs que queiram contribuir com o desenvolvimento da cidade. O projeto não tem limite orçamentário, nem restrição de áreas ou temas. O limite é a decisão das pessoas, que podem escolher as prioridades do governo de acordo com suas necessidades e aspirações. O projeto também não tem intermediários, pois a participação é direta do cidadão, independente da cor, do credo, da orientação sexual, religiosa ou da classe social.


    O projeto Governando com as Pessoas é uma forma inovadora e inclusiva de gestão pública, que valoriza a diversidade e a democracia. É um projeto que reconhece a importância da história e da cultura de Vitória da Conquista, mas que também olha para o futuro e busca construir uma cidade melhor para todos e todas. É um projeto que merece o apoio e o engajamento da sociedade conquistense, que sempre se mostrou ativa e consciente em relação aos seus direitos e deveres.

Faustão concede a primeira entrevista após transplante

 






Faustão quebra o silêncio e fala sobre transplante de coração e futuro na TV




O apresentador Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, surpreendeu o público ao conceder sua primeira entrevista após passar por um transplante de coração no final de setembro. O bate-papo foi gravado com a jornalista Fabíola Reipert para o programa Balanço Geral SP e para o Domingo Espetacular, ambos da Record, emissora que contratou Faustão após sua saída da Globo.

A entrevista será exibida em duas partes: uma nesta sexta-feira (6) no Balanço Geral SP, comandado por Reinaldo Gottino, e outra no domingo (8) no Domingo Espetacular, apresentado por Sérgio Aguiar e Carolina Ferraz.

Na conversa, Faustão revelou detalhes sobre os problemas de saúde que enfrentou nos últimos meses e que o levaram a entrar na fila de espera por um coração. Ele contou que já sabia da necessidade do transplante há muito tempo e que não foi pego de surpresa pela situação.

O apresentador também falou da emoção de receber um órgão compatível em pouco tempo e da gratidão à família do doador, que preferiu não se identificar. Ele disse que essa experiência o motivou a se dedicar a apoiar campanhas pela doação de órgãos no Brasil, que ainda tem uma taxa baixa de doadores.

Além disso, Faustão comentou sobre sua carreira na televisão e abriu o jogo sobre um possível retorno às telinhas no futuro. Ele afirmou que se aposentou da TV e que não tem planos de voltar a apresentar um programa semanal. No entanto, ele não descartou a possibilidade de fazer participações especiais ou projetos pontuais na Record.

Faustão também se emocionou com os presentes que a produção do Domingo Espetacular preparou para ele. Ele recebeu uma camisa do Perdidos na Noite, programa que marcou sua estreia na Record nos anos 1980, antes de migrar para a Band e depois para a Globo. Ele também ganhou um quadro com fotos de sua trajetória na TV e uma placa comemorativa pelos seus 40 anos de carreira.

A entrevista de Faustão promete ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nos próximos dias. 

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

ARTIGO - A Seriedade da Política: Construindo Caminhos e Evitando Aventuras


A Seriedade da Política






Prezados leitores,


Hoje, quero trazer à nossa reflexão um tema que, para muitos, pode parecer óbvio, mas que precisa ser reiterado: política é coisa séria. Uma observação atenta ao cenário político nos mostra a complexidade por trás de cada candidatura, cada movimento e cada resultado eleitoral. Não é apenas uma questão de lançar um nome e esperar que ele ganhe popularidade na nossa cidade instantaneamente. É muito mais profundo do que isso.


Quando analisamos figuras como Waldenor, Lúcia e Sheila, percebemos não apenas indivíduos, mas uma história política que se desenrola ao longo de décadas. É a trajetória de um partido, a construção de uma estrutura de poder e, acima de tudo, o compromisso e o vínculo com a sigla que representam. Não são apenas nomes conhecidos; são líderes que investiram tempo, esforço e paixão na construção de uma carreira política sólida.


Muitas vezes, vemos pré-candidaturas surgindo como fogos de artifício, brilhando intensamente por um momento e depois desaparecendo na escuridão. Isso ocorre quando não há uma compreensão profunda da dinâmica da política. Não basta ser um excelente profissional na sua área de atuação ou um cidadão exemplar. A política partidária exige mais. Exija uma compreensão das nuances do sistema, uma conexão com a comunidade que vai além do discurso eleitoral.


Além disso, a política não é apenas uma questão de popularidade. Ela envolver finanças, estrutura de poder e, acima de tudo, um compromisso duradouro. Não é algo que possa ser improvisado num final de semana ou numa temporada eleitoral. Política é um compromisso de longo prazo, uma jornada que pode levar anos para se materializar em resultados concretos. É necessário cultivar raízes profundas na comunidade, compreender suas necessidades e aspirações, e construir um programa político que ressoe com as pessoas.


Quando falamos sobre siglas "de aluguel", referimo-nos a algo mais do que uma simples troca de nomes na liderança. Significa perder a essência de um partido, o compromisso mútuo e o vínculo histórico que o torna uma entidade coesa. Não é apenas sobre mudar de líderes; é sobre manter a integridade e a identidade do partido, independentemente de quem está no comando.


Portanto, ao considerar uma  empreitada desta, convém lembrar que não se trata apenas de vencer uma eleição, mas de construir um legado. É sobre o compromisso de servir às pessoas, entender suas necessidades e representar seus interesses de forma sincera. É uma jornada longa e desafiadora, mas é somente através desse compromisso profundo e contínuo que podemos realmente fazer a diferença em nossa sociedade.


Que possamos, como eleitores e como cidadãos ativos, valorizar não apenas os discursos efêmeros, mas a dedicação e o serviço genuíno à comunidade. Só então poderemos construir uma política verdadeiramente sólida e significativa para todos.


Atenciosamente,


Carlos Roberto. (Padre Carlos)

ARTIGO - O fenômeno religioso junto com um projeto de poder.




 A Ameaça Crescente



Prezados leitores,

Não podemos ignorar a realidade diante de nossos olhos: o Brasil está diante de uma crescente ameaça, uma onda fervorosa e fundamentalista que ganha força dia após dia. Refiro-me ao movimento do fenômeno religioso que junto com outro fenômeno de carater de utradireita tem criado  uma ideologia que combina fervor religioso com um desejo inquietante de controle social. A Pátria Armada Miliciana 
O projeto conservador está mais vivo do que nunca, e precisamos urgentemente abrir os olhos para o que está acontecendo em nosso país.

As próximas eleições de 2024 se aproximam rapidamente, e com elas, a possibilidade real de um projeto de poder cristo-utradireita-miliciano se estabelecer firmemente em nosso solo brasileiro. Não podemos nos enganar, esse movimento está em pleno vapor, infiltrando-se em todos os aspectos de nossa sociedade. Os recentes eventos envolvendo líderes religiosos, pastores, e até mesmo membros do Congresso mostram claramente que há uma força terrivelmente evangélica em jogo.

O debate político no Brasil sempre foi intrinsecamente ligado à religião. Desde 1500, a religião tem desempenhado um papel vital em nossa política e cultura. Ignorar a influência dos evangélicos, que hoje constitui a maioria organizada nas periferias e até mesmo nos assentamentos de nossos movimentos populares, é um erro que simplesmente não podemos mais nos dar ao luxo de cometer.

Os progressista brasileiro precisa acordar para esta realidade. Não basta procurar os líderes destas igrejas apenas em tempos de campanha. É necessária uma abordagem de base, um diálogo contínuo que envolva evangélicos e católicos progressistas de todo o país. Lembro-me das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, fundamentais para a formação de um projeto ligado aos excluído nas décadas de 70 e 80. Os progressistas precisa retomar essa abordagem, investir tempo, esforço e recursos para construir pontes com essa parcela da população que está em busca de respostas.

A urgência dessa situação não pode ser subestimada. O projeto de governo e de poder deste povo  está se movimentando rapidamente, articulado nos interiores e capitais do país. Se não agirmos agora, em breve poderemos nos encontrar em um país onde direitos fundamentais são retirados, onde a liberdade de escolha é negada e onde uma leitura distorcida e castradora da Bíblia Sagrada prevalece.

É hora de agir, é hora de unir forças, é hora de abrir um diálogo genuíno com nossos irmãos e irmãs evangélicos e católicos progressistas. A alternativa é simplesmente inaceitável.

Que possamos encontrar a coragem e a determinação para enfrentar essa ameaça juntos, antes que seja tarde demais.

Atenciosamente,

Padre Carlos

ARTIGO - A Importância da Perda na Vida (Padre Carlos)

Um Olhar Sobre a Vida




Nos últimos anos, tenho enfrentado a dor da perda de alguns amigos próximos. Cada partida deixou um vazio em minha alma e me fez refletir profundamente sobre o significado desse evento causado em nossas vidas. A morte, muitas vezes, nos pega de surpresa, levando indivíduos cheios de projetos e sonhos. Aceitar essa realidade é uma das tarefas mais árduas que enfrentamos, mas é também uma oportunidade para compreendermos a essência da existência humana.

O desconhecido do dia da nossa morte nos assombra, mas aquilo que temos com certeza é o dia de hoje. Cada momento, cada respiração é uma dádiva, uma oportunidade única de viver, amar e criar memórias significativas. Quando entendemos que ao chegarmos ao final do dia não perdemos um dia, mas ganhamos mais um capítulo precioso em nossas vidas, talvez possamos abandonar as guerras que não nos pertencem e as amarguras que apenas nos consomem.

A perda de entes queridos nos lembra da transitoriedade da vida. Somos como pássaros temporariamente empoleirados neste mundo vasto e misterioso. Apega-se a mágoas e ressentimentos parece, diante da vastidão do universo, uma ocupação trivial e inútil. Em vez disso, convidamos a voltar para o que é essencial: o amor, a compaixão, a amizade e a gratidão.

A verdadeira riqueza da vida não está nas posses de materiais, mas nas relações que construímos, nos momentos compartilhados com aqueles que amamos e nos sorrisos trocados. Cada amizade que perdemos nos lembra de valorizar o que ainda temos, de nutri-las com carinho e sinceridade. As amizades são tesouros que enriquecem nossa jornada e nos sustentam nos momentos de alegria e tristeza.

Ao perder alguns amigos ao longo do caminho, aprendi que a morte não é o fim, mas uma transformação. As memórias que compartilhamos com aqueles que partiram continuam vivas em nossos corações. Eles se fazem parte do tecido da nossa existência, moldando quem somos e influenciando as escolhas que fazemos.

Então, diante da perda, escolho celebrar a vida. Escolho honrar a memória daqueles que foram vivendo plenamente, amando profundamente e sendo grato por cada novo dia. Afinal, a morte pode levar corpos, mas nunca pode extinguir o amor e as lembranças que deixam para trás.

Que possamos, juntos, abraçar a efemeridade da vida e encontrar significado na jornada, mesmo nas perdas mais dolorosas. Que possamos aprender com a finitude e viver de maneira autêntica, conectada com o que é realmente importante. Pois, no final, o que realmente importa não é quanto tempo temos, mas como escolhemos viver o tempo que nos é dado.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

ARTIGO - Desafios Eleitorais da Esquerda em Vitória da Conquista:

 


Uma Análise Profunda




Prezados leitores,

É inegável que estamos vivendo um momento desafiador para a esquerda em Vitória da Conquista. Os números recentes das eleições refletem uma realidade que não pode ser ignorada. Waldenor Pereira, um político respeitado e dedicado, foi o mais votado na cidade para a Câmara dos Deputados com 32.071 votos. No entanto, para garantir sua eleição, ele precisa conquistar a confiança de 130 mil eleitores. Uma tarefa hercúlea, especialmente considerando o contexto político atual.

Uma análise cuidadosa desses resultados revela uma tendência preocupante: a esquerda não apenas estagnou, mas também enfrentou uma redução no apoio popular, enquanto o eleitorado da cidade continuou a crescer. Jerônimo, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para o governo do estado, conseguiu apenas 53 votos a mais em 2022 do que em 2020, apesar do aumento significativo de 22.354 eleitores.

O desafio é ainda maior quando consideramos que a esquerda precisa angariar mais 50 mil votos para garantir uma vitória eleitoral. Esta cifra é quase o dobro da votação que Waldenor recebeu na nossa cidade na última eleição. A pergunta inevitável que surge é: por que a esquerda não conseguiu capitalizar o aumento do eleitorado para expandir sua base de votos?

A resposta a essa pergunta não é simples e envolve diversos fatores. É fundamental reconhecer que a política é dinâmica e está em constante evolução. O modo como os eleitores consomem informações, formam opiniões e decidem seus votos mudou drasticamente com o advento das redes sociais e da internet. A esquerda, como qualquer outra corrente política, precisa adaptar suas estratégias para se conectar de forma eficaz com esse eleitorado diversificado e cada vez mais informado.

Além disso, é essencial uma autoavaliação profunda por parte da esquerda local. É preciso refletir sobre a comunicação com os eleitores, as propostas políticas apresentadas e a capacidade de mobilizar as massas. A confiança dos cidadãos não é conquistada apenas com discursos eloquentes, mas com ações concretas e políticas públicas que realmente melhorem a qualidade de vida das pessoas.

Neste momento crucial, a esquerda em Vitória da Conquista deve buscar a unidade interna, consolidando-se em torno de um projeto político claro e inclusivo. A diversidade de pensamentos dentro da esquerda é uma riqueza que, se bem canalizada, pode resultar em propostas inovadoras e eficazes para os desafios contemporâneos.

Em conclusão, é vital que a esquerda reconheça a gravidade da situação e aja com determinação e coragem. Somente através de uma abordagem colaborativa, inteligente e voltada para o futuro será possível superar os desafios eleitorais que se apresentam. A transformação começa dentro de nossas próprias fileiras, com uma profunda introspecção e um compromisso renovado com os princípios fundamentais que sempre nortearam a esquerda: igualdade, justiça social e progresso para todos.

Atenciosamente,

Padre Carlos

 


ARTIGO - A Candidatura do Dr. José Carlos Ladeia

 


Desafios Político em Conquista

 


Prezados leitores,

Hoje, gostaria de trazer à nossa reflexão um tema que tem movimentado os bastidores políticos de Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia. A possibilidade do médico conquistense, Dr. José Carlos Ladeia, deixar o PDT para disputar a prefeitura nas eleições do próximo ano é um assunto que merece nossa atenção. A decisão de Ladeia levanta questões cruciais sobre estruturas partidárias, poder e representação política.

É inegável que para se candidatar e ter reais chances de vitória, é necessário contar com uma estrutura partidária sólida e, acima de tudo, uma estrutura de poder capaz de sustentar a campanha. Nesse contexto, apenas dois candidatos em Conquista possuem esses requisitos. A única candidatura que conseguiu romper a bolha da polarização política na cidade, foi a de Lúcia Rocha e  contou  com algo fundamental: o voto de opinião. Esse voto, muitas vezes, é conquistado através de uma articulação política consistente, algo que parece estar em falta na proposta do Dr.

A justificativa apresentada pelo médico oncologista para deixar o PDT é revelada. Ele alegou que sua candidatura é bem vista pelo partido municipal, mas não foi acatada pela instância estadual do PDT. Esta situação levanta questões importantes sobre a autonomia dos partidos locais e a influência das autoridades estaduais. No entanto, é fundamental observar que, apesar do respeito e admiração pelos valores do partido, a ausência de articulações e controle sobre os rumores partidários prejudica a representação política de Ladeia.

Nesse cenário, surge uma pergunta crucial: será que o Dr. Ladeia terá os pré-requisitos necessários para enfrentar seus oponentes e conduzir uma campanha bem-sucedida? A resposta não é simples. A política é uma arena complexa, onde a experiência, a articulação e o apoio partidário desempenham papéis fundamentais. A decisão de Ladeia de buscar "novos ares" é compreensível, mas também é um lembrete da importância de uma estratégia política sólida e bem planejada.

À medida que as eleições se aproximam, é vital que os eleitores estejam atentos às propostas, à experiência e à capacidade de articulação dos candidatos. A escolha do líder ou da líder que guiará os destinos de nossa cidade merece uma análise criteriosa. Procuramos não apenas nomes conhecidos, mas também indivíduos capazes de soluções articuladas para os desafios que enfrentamos.

A política local, quando bem conduzida, pode ser uma força motriz para transformações significativas em nossa comunidade. Esperamos que os candidatos, incluindo o Dr. José Carlos Ladeia, estejam à altura do desafio e apresentem propostas sólidas e viáveis ​​para o futuro de Vitória da Conquista.

Atenciosamente,

Padre Carlos

 

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...