segunda-feira, 9 de outubro de 2023

ARTIGO - Estratégias Políticas na Bahia: Avaliando as Escolhas com Custo-Benefício



Escolhas de Duas Candidaturas: Uma Análise de Custo-Benefício

 


O xadrez político da Bahia se torna cada vez mais complexo à medida que novas peças são adicionadas e jogadas são feitas. O recente apoio do ex-governador Jaques Wagner ao vice-governador Geraldo Junior, do MDB, para a pré-candidatura à prefeitura de Salvador, adicionou uma camada intrigante ao jogo político do estado. No entanto, o que captura a atenção não é apenas o apoio em si, mas as negociações nos bastidores que moldam alianças e determinam os rumores das próximas eleições. Surge uma questão: o que Jaques Wagner e os Vieira Lima estão dispostos a negociar para garantir que Rui Costa e Jerônimo aceitem essa aliança com Geraldo Junior como cabeça de chapa em Salvador? Poderia a carta na manga vir do Sudoeste do estado, implicando uma estratégia meticulosa e calculada?

A metodologia de Custo-Benefício, comumente empregada pelos políticos em momentos como este, permite uma avaliação pragmática e comparativa dos benefícios que uma candidatura pode trazer para o partido em relação aos custos de sua implantação. É uma ferramenta estratégica crucial, especialmente quando se trata de negociações políticas complexas. Nesse contexto, fica a pergunta: será que a pré-candidatura do MDB em Vitória da Conquista será utilizada como moeda de troca nessas negociações? A análise custo-benefício desempenha um papel fundamental para determinar o valor dessa peça no jogo político estadual.

Geraldo Junior, longe de ser um estranho no cenário político baiano, emerge como uma peça chave neste tabuleiro. Sua passagem pela presidência da Câmara Municipal de Salvador e suas relações sólidas com diversos partidos ao longo de sua carreira tornam uma escolha estratégica. Sua pré-candidatura, cuidadosamente construída com o apoio de figuras influentes como o ex-ministro Geddel Vieira Lima, acrescenta um novo dinamismo ao cenário político. Em um jogo onde as políticas de conexões e o apoio de líderes considerados podem determinar o sucesso, Geraldo Junior se destaca como uma peça valiosa.

Enquanto as negociações começam nos bastidores, a metodologia de Custo-Benefício permanece como uma bússola orientada para os políticos envolvidos. O resultado dessas negociações moldará não apenas o futuro político de Salvador, mas também terá repercussões significativas em toda a Bahia. Em um jogo onde as apostas são altas e as estratégias são cruciais, a análise cuidadosa dos custos e benefícios é essencial para tomar decisões informadas e moldar o destino político do estado.

 O que está em jogo vai além das aparências; é uma avaliação meticulosa do que cada movimento custará e quais benefícios ele trará, não apenas para os partidos envolvidos, mas para a sociedade baiana como um todo.

 


ARTIGO – Israel foi atacado? Gaza: Um Grito Desesperado por Justiça e Esperança

 



A Desesperança que Gera Conflito

 




A situação na Palestina, especialmente em Gaza, é um grito desesperado por ajuda que ressoa pelo mundo. O recente ataque do Hamas em Tel Aviv não é apenas um evento isolado, mas sim o resultado de décadas de sofrimento e desesperança numa região marcada por conflitos intermináveis.

 

Desde 2007, Gaza vive sob um bloqueio implacável imposto por Israel, transformando a região em uma prisão a céu aberto. Imagine viver em um lugar onde a água potável é um luxo, a eletricidade é uma raridade e o desemprego é uma epidemia. Metade da população depende de ações de alimentos para sobreviver, enquanto as crianças enfrentam a desnutrição como uma realidade diária. Num mundo onde a modernidade é um padrão, Gaza permanece presa em um ciclo interminável de pobreza e desesperança.

 

A Cisjordânia, embora não esteja sob um bloqueio total como Gaza, enfrenta sua própria forma de opressão através da ocupação israelense. Os palestinos veem suas terras sendo confiscadas, seus recursos naturais usurpados e sua esperança de um estado palestino independente sendo despedaçada por assentamentos ilegais. A presença constante de colonos israelenses, cujas comunidades são consideradas ilegais pelo direito internacional, apenas agrava a situação, criando um ambiente de tensão e conflito constante.

 

A resposta do Hamas, embora condenável, deve ser entendida no contexto do desespero que permeia a Palestina. Um povo faminto e desesperado muitas vezes de maneiras extremas, buscando uma saída para sua angústia. Não é justificável, mas é compreensível quando se observa a situação desesperadora em que vivem.

 

A comunidade internacional deve agir agora, não apenas em palavras, mas em ações concretas. É urgente que as nações ao redor do mundo exijam o fim do bloqueio em Gaza e o fim da ocupação na Cisjordânia. Os investidores merecem mais do que viver em constante medo e desespero. Eles merecem a chance de construir um futuro melhor para si mesmos e para as gerações futuras.

 

A guerra santa proclamada pelo Hamas é um sintoma de um problema muito maior, um problema que só será resolvido quando a comunidade internacional se unir em solidariedade aos palestinos. É hora de acabar com a desesperança que alimenta o ciclo interminável de violência e abrir caminho para um futuro de paz e dignidade na Palestina.

 

Fim do Artigo

 

Observação de Padre Carlos: Este é um apelo por justiça e compaixão em meio ao sofrimento humano. A situação na Palestina é uma tragédia que deve ser abordada com urgência e empatia por todas as nações. Espero que este artigo ajude a criar consciência sobre a realidade dos realistas e inspire ações positivas para trazer uma mudança de confiança.


ARTIGO - Os Bastidores do Poder: Conselhos Tutelares e a Política dos Pastores

 



Como os pastores estão construindo a base de sua pirâmide de poder.

 


Prezados leitores,

 

Gostaria de chamar a atenção de todos vocês para um tema crucial que tem sido desenvolvido silenciosamente em nosso meio: a construção cuidadosa da base de poder por parte de alguns pastores influentes. Em tempos recentes, observamos um interesse significativo desses líderes religiosos na eleição de conselheiros tutelares. A pergunta que surge naturalmente é: por quê? Qual é a motivação por esse esforço intenso?

Esses pastores justificam seu apoio aos candidatos ao conselho tutelar sob o pretexto de proteger a família e as crianças contra supostas ameaças, como o comunismo, o feminismo e a diversidade afetiva. Contudo, devemos questionar essa narrativa. A verdade é que essa justificativa é uma fachada para um projeto calculado: consolidar seu domínio político. Estamos testemunhando uma construção deliberada de poder, usando os conselhos tutelares como peças-chave nesse jogo.

O conselho tutelar, especialmente nas comunidades periféricas e nas escolas públicas, desempenha um papel vital. No entanto, muitas famílias nessas áreas não se encaixam no modelo tradicional defendido pelos pastores. Muitas crianças são criadas por avós ou mães solo, estruturas familiares frequentemente criticadas pelos mesmos pastores que alegam proteger a família.

É notável que esses líderes religiosos evitam confrontar a realidade dos abusos infantis, muitas vezes perpetuados por membros de sua própria comunidade. Eles também se opõem ao Estatuto da Criança e do Adolescente e aos Direitos Humanos, o que questiona seus reais interesses em relação à proteção das crianças e das famílias.

Esses pastores buscando controle político desde a base. Com os conselhos tutelares financiados pelo Estado, eles oferecem cabos eleitorais sem gastar um centavo. Os conselheiros tutelares, em contato direto com as famílias, tornam-se instrumentos cruciais nas eleições de vereadores. Estes, por sua vez, são fundamentais para a eleição de deputados, criando uma estrutura de poder complexa e eficaz.

Para entender a magnitude desse poder político, basta observarmos a bancada evangélica no Congresso e sua base no Centrão. Esse bloco, conhecido como bancada do BBB (Bíblia, Bala e Bicheiros), ilustra a influência dos pastores na política nacional. Eles estão construindo sua base de poder, usando conselhos tutelares como degraus para alcançar cargas mais altas e influentes.

É crucial que nós, cidadãos conscientes e críticos, fiquemos atentos a esses movimentos. Não podemos nos deixar enganar por discursos vazios e manipuladores. Precisamos defender nossos direitos e os direitos das crianças, os mais vulneráveis ​​em nossa sociedade. Precisamos exigir transparência e responsabilidade de nossos representantes, e não aceitamos que uma religião seja usada como instrumento de poder.

Numa era onde a transparência e a integridade são essenciais para uma sociedade justa, devemos permanecer vigilantes. Só então poderemos realmente proteger nossas famílias e nossos valores, não através da manipulação, mas através do entendimento, da cooperação e da verdadeira compaixão.

Padre Carlos

 


ARTIGO – Do Poder à Compaixão: Desvendando o Verdadeiro Significado da Igreja

 


Para Além das Hierarquias:

 


Prezados leitores,

 

Nesta segunda-feira, dou início a uma série de artigos que irão responder de perto sobre o andamento e o verdadeiro significado o revelador do Sínodo, uma das instâncias mais importantes da Igreja Cristã. No entanto, ao falarmos sobre a Igreja, é essencial desvendar o véu de concepções pré-estabelecidas que muitas vezes obscurecem o verdadeiro significado dessa instituição milenar.

Nos meios de comunicação e no discurso cotidiano, quando se menciona a Igreja, a mente geralmente se volta para uma estrutura de poder hierárquica: Papa, cardeais, bispos, padres... uma lista interminável de títulos que parece distanciar a Igreja das raízes que a viram nascer. No entanto, é crucial lembrar que, nos primórdios do cristianismo, a palavra Igreja não se refere a uma religião, mas sim à comunidade de fé, homens e mulheres batizados que defenderam a boa nova do Evangelho.

A mensagem fundamental do Evangelho é simples e poderosa: Deus é amor, um Pai e uma Mãe compassiva, nunca nos abandonando, mesmo nos momentos mais sombrios da existência. Todos os seres humanos são seus filhos, uma família global que deve se tratar mutuamente como irmãos e irmãs. Esta é a essência da verdadeira Igreja: uma comunidade de amor, serviço e compaixão.

Ao longo dos séculos, à medida que o número de seguidores crescia, foi necessário estabelecer uma estrutura organizacional. Surgiram bispos, presbíteros e diáconos para coordenar essas comunidades, mas com um propósito claro: servir, não dominar. Jesus, o mestre e guia espiritual para milhões, deixou um ensinamento claro: veio para servir, não para ser servido. Essa mensagem ressoa profundamente no âmago da verdadeira Igreja.

Portanto, quando nos questionamos sobre o que pensamos a Igreja, devemos lembrar que não se trata apenas de uma voz vinda da posição eclesiástica, mas da sinfonia de vozes que compõem as comunidades de fidelidade ao redor do mundo. Cada ação compassiva, cada gesto de amor altruísta, cada esforço para tornar o mundo um lugar melhor reflete o verdadeiro espírito da Igreja.

À medida que acompanhamos o desdobramento do Sínodo nas próximas semanas, convido todos a refletirem sobre o significado profundo da palavra "Igreja". Vamos nos lembrar de sua verdadeira essência, não apenas como uma instituição de poder, mas como uma comunidade global unida pelo amor e pelo serviço.

Que possamos, juntos, redescobrir e revitalizar essa essência, guiando-nos pelo exemplo de Jesus, o maior servo de todos.

Com esperança e gratidão,

Padre Carlos

 


domingo, 8 de outubro de 2023

ARTIGO - A DEFESA INTRANSIGENTE DO CIDCA E DO COMPLEXO DE ESCUTA PROTEGIDA

Com abraço simbólico.



Em meio às ruas vibrantes de Vitória da Conquista, uma cena de união e determinação se desdobrou diante de nossos olhos nesta sexta-feita (6). Homens, mulheres e jovens, em um gesto simbólico, cercaram o Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente (CIDCA) e o Complexo de Escuta Protegida com suas mãos unidas, formando um escudo humano em defesa dessas instituições necessárias. Esse abraço simbólico não é apenas uma manifestação; é uma declaração veemente da nossa comunidade contra a tentativa do Governo Estadual de retirar esses fundamentos essenciais do nosso convívio.

A Voz da Juventude Ecoa Alto

Entre as vozes resolutas que ecoaram pelas ruas, a voz destemida da juventude se destacou. Leandra Oliveira, uma jovem de 18 anos do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (NUCA), apresentou seu cartaz com orgulho, afirmando em letras audíveis: "Nós dizemos não à retirada do Complexo de Escuta Protegida". Ao lado dela, outros jovens, crianças e adultos, empunharam mensagens semelhantes de determinação e esperança. Eles entendem, como todos nós deveríamos, que o CIDCA e o Complexo não são apenas estruturas de concreto; são refúgios de segurança e apoio para nossas crianças e adolescentes.

Referência Internacional em Proteção Infantil

O Complexo de Escuta Protegida, construído com investimentos significativos do município, é mais do que um edifício; é um símbolo do nosso compromisso com o bem-estar e a proteção de nossos jovens. Vitória da Conquista, através do CIDCA e do Complexo, não apenas cumpre seu dever para com seus filhos, mas também serve como um farol para o mundo. Sua abordagem inovadora e sua dedicação às crianças e adolescentes estabelecem um padrão que ecoa além de nossas fronteiras, tornando nossa cidade uma referência internacional em cuidados infantis.

Continuaremos a Luta

Este abraço simbólico não é o fim, é um começo. É o começo de uma resistência contínua, de uma luta incansável para proteger nossos jovens e garantir que eles cresçam em um ambiente seguro e acolhedor. Não recuaremos. Não nos curvaremos diante das adversidades. O CIDCA e o Complexo de Escuta Protegida são nossa responsabilidade coletiva, nossa herança para as gerações futuras. Como uma comunidade, permaneceremos firmes em nossa determinação de preservação dessas instituições, não apenas para o presente, mas para moldar um futuro onde cada criança e adolescente possam florescer.

Neste momento crucial, é a nossa união que nos torna fortes, é a nossa paixão que nos impulsiona e é a nossa determinação que nos guiará adiante. Juntos, prevaleceremos. Juntos, defenderemos a segurança e o bem-estar de nossas crianças e adolescentes. Juntos, seremos imparáveis ​​na busca pela justiça e pelos direitos da infância. Que este abraço simbólico seja não apenas um gesto, mas uma promessa - uma promessa de que continuaremos a lutar, a resistir e a proteger, porque nossos jovens merecem nada menos do que um futuro brilhante e seguro. Estamos juntos nesta jornada, e juntos, moldaremos um amanhã melhor para todos. Obrigado por se juntar a nós nessa causa inestimável.

ARTIGO - O Legado de Che Guevara: Entre a Lenda e a Realidade




A morte de Guevara foi, e continua sendo, um evento que transcende fronteiras



No fatídico dia 10 de outubro de 1967, o mundo foi informado da morte de Ernesto “Che” Guevara, uma figura que, mesmo em sua ausência física, continua a ecoar através das páginas da história. A manchete dos jornas daqueles dias, marca o encerramento de um capítulo, mas também dá início a um debate incessante sobre o legado deste homem controverso.
A morte de Guevara foi, e continua sendo, um evento que transcende fronteiras e ideologias. Para alguns, ele foi um mártir revolucionário, um ícone da luta contra a injustiça social, um herói dos desfavorecidos. A verdade sobre Che Guevara é tão complexa quanto a própria história que ele protagonizou.
O cuidado extremo com que a notícia de sua morte foi elaborada no jornal reflete a aura de mistério que envolveu Guevara desde que deixou Cuba em 1965. Seu paradeiro era incerto, e barcos frequentes sobre sua morte se desenvolveram para a criação dessa aura enigmática. As autoridades, cautelosas, finalmente sua morte em 8 de outubro de 1967, após um confirmaram confronto com o exército boliviano nas selvas da Bolívia.
As palavras do repórter José Stacchini, que detalham detalhadamente o corpo de Guevara, oferecem uma visão perturbadora da cena. O rosto do homem morto, suas características únicas, como as sobrancelhas marcantes e os ossos salientes sob elas, são descritos com uma precisão que humaniza o mito. Era Che Guevara, mas também era um homem comum, feito de carne e osso, apesar de sua aura emprestada.
A morte de Guevara, porém, não encerrou seu legado. Sua imagem continua a inspirar gerações, tanto como um ícone de resistência quanto como um aviso contra a glorificação cega da violência. A relevância de Che Guevara não reside apenas em suas ações, mas também nas questões complexas que ele levanta. Sua vida e morte nos obrigam a questionar nossas próprias crenças, a examinar os limites da revolução e a considerar o verdadeiro custo da liberdade.
O anúncio de sua morte marcou o fim de uma era, mas também deu início a uma nova maneira de pensar sobre o ativismo e a luta por um mundo melhor. A dualidade de sua imagem - mártir e autoritário - nos lembra que a verdade relatada é preto no branco; ela reside nas sombras cinzentas da complexidade humana.
Em última análise, Che Guevara permanece uma figura polarizadora, uma lenda que desafia definições simples. Sua morte não encerrou o debate, mas o intensificou. Enquanto sua imagem continua a adornar camisetas e murais, sua verdadeira herança é a provocação que ele oferece à nossa compreensão do que significa lutar por um mundo mais justo.
Padre Carlos

A guerra fria no PT baiano: os bastidores da eleição municipal em Salvador

 

 

 O dilema petista em Salvador

 


A disputa pela prefeitura de Salvador em 2024 expõe as divergências internas do PT na Bahia, onde o partido governa há cinco mandatos consecutivos. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o líder do PT no Senado, Jaques Wagner, têm projetos políticos distintos e buscam influenciar a escolha do candidato da base do governador Jerônimo Rodrigues.

Costa, que foi eleito governador em 2014 com o apoio de Wagner, tentou emplacar um nome de sua confiança no PT, mas não teve sucesso. Agora, aposta no deputado federal Pastor Sargento Isidório, do Avante, um partido que está sob seu controle indireto. Isidório é um político polêmico, que já se declarou ex-gay e defende pautas conservadoras. Ele tem um eleitorado fiel na periferia de Salvador, mas enfrenta resistência de setores progressistas da sociedade.

Wagner, por sua vez, declarou apoio ao deputado estadual Robinson Almeida, do PT, mas não descarta uma aliança com o vice-governador Geraldo Junior, do MDB. Junior é um político experiente, que já foi presidente da Câmara Municipal de Salvador e tem bom trânsito com diversos partidos. Ele também conta com a simpatia do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que ainda tem influência no MDB baiano.

A rivalidade entre Costa e Wagner pode prejudicar a unidade da base governista e beneficiar o atual prefeito Bruno Reis, do União Brasil. Reis é aliado do ex-prefeito ACM Neto, que foi derrotado por Jerônimo na eleição estadual de 2022. Reis tem uma gestão bem avaliada e deve concorrer à reeleição com o apoio de uma ampla coalizão de partidos.

O PT precisa definir uma estratégia clara para disputar a prefeitura de Salvador, onde nunca venceu uma eleição. A capital baiana é um importante polo político e econômico do Nordeste e tem uma população majoritariamente negra e pobre, que historicamente se identifica com as bandeiras do partido. No entanto, o PT enfrenta dificuldades para dialogar com os novos movimentos sociais e culturais que emergiram na cidade nos últimos anos.

O desafio do PT é apresentar um projeto que atenda às demandas da população soteropolitana por mais inclusão social, participação popular e respeito à diversidade. Para isso, é preciso superar as divergências internas e construir uma candidatura que represente a unidade da base governista e a renovação do partido. Caso contrário, o PT corre o risco de perder mais uma vez a oportunidade de governar Salvador.


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...