quarta-feira, 1 de novembro de 2023

ARTIGO - Polarização Política: Desafios e Oportunidades

 As duas opções são apresentadas como viáveis 

 


 

Neste cenário político polarizado que vivenciamos, é imperativo analisar cuidadosamente as palavras proferidas pelos principais atores políticos. Recentemente, o Deputado Federal do Partido dos Trabalhadores e a Prefeita Sheila Lemos do União Brasil afirmaram que a próxima eleição será uma batalha entre duas forças políticas que, apesar das nuances de nomenclatura, representam visões políticas bastante semelhantes a nível estadual. 

  

É fundamental observar que, ao fazerem essa afirmação, eles não tiveram a intenção de desmerecer a pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha do MDB. Pelo contrário, ofereceram uma leitura perspicaz da conjuntura política atual. Não se trata de menosprezar a vereadora, mas sim de uma interpretação cuidadosa da realidade política. O que eles tentaram comunicar nas entrelinhas é que uma eleição não se faz apenas com votos de opinião; as estruturas partidárias e as máquinas de poder também fazem parte desse cenário. 

  

As candidaturas deles não apenas representam ideias, mas também possuem estruturas partidárias consolidadas, com amplo apoio e visibilidade. Por outro lado, a vereadora Lúcia Rocha, como pré-candidata do MDB, enfrenta o desafio de construir sua campanha principalmente com base em votos de opinião, sem a mesma estrutura de poder por trás. 

  

Esta polarização também se reflete nas estruturas de poder, onde as lealdades partidárias e as alianças políticas muitas vezes prevalecem sobre as necessidades reais da população. Candidatos e líderes são avaliados não apenas por suas propostas e qualificações, mas também pela sua afinidade com uma das duas forças polarizadoras, deixando pouco espaço para candidaturas independentes e ideias inovadoras. 

  

A influência do governador em apoiar candidatos específicos do seu partido amplifica ainda mais essa polarização. Sua preferência pública cria divisões dentro do próprio espectro político, levando a uma maior fragmentação e tornando difícil para qualquer alternativa emergir como uma verdadeira opção viável. 

  

Diante desse cenário desafiador, é crucial que os candidatos se conectem de forma mais profunda com suas comunidades, ouvindo atentamente suas preocupações e trabalhando arduamente para encontrar soluções reais para os problemas enfrentados pelos cidadãos comuns. 

  

Em conclusão, é importante que compreendamos que a afirmação da Prefeita Sheila Lemos e do Deputado Waldenor Pereira não teve a intenção de diminuir a relevância da pré-candidatura da vereadora Lúcia Rocha, mas sim de contextualizar a complexidade do atual ambiente político. Este momento de polarização nos oferece não apenas desafios, mas também oportunidades para repensar nosso sistema político e fortalecer a verdadeira essência da democracia, ouvindo as vozes diversas de nossa sociedade e promovendo um debate político enriquecedor e inclusivo. É nesse entendimento profundo que encontramos o caminho para uma sociedade mais justa e equitativa. 

 

 

terça-feira, 31 de outubro de 2023

ARTIGO - "Responsabilidade Social dos Jogadores de Futebol Brasileiros:

  Um Olhar para o Exemplo de Messi


O futebol, esse esporte magnífico que transcende fronteiras e une nações, não é apenas um jogo de habilidades e paixões; é uma poderosa plataforma de influência social. Os jogadores de futebol, enquanto ícones públicos, possuem não apenas o domínio sobre a bola, mas também uma responsabilidade inalienável para com a sociedade que os admira. Recentemente, o cenário do futebol brasileiro tem sido manchado por uma série de incidentes lamentáveis envolvendo jogadores locais, desde agressões até crimes de natureza mais grave como estupro. Nesse contexto, surge um farol de esperança e exemplo em forma de Lionel Messi, o ícone argentino que não apenas brilha nos gramados, mas também nas causas sociais.

No epicentro dessa discussão está a necessidade premente dos jogadores brasileiros assumirem suas responsabilidades sociais. A reputação do futebol no país, outrora celebrada, tem sido abalada por escândalos que não apenas desonram o esporte, mas também desiludem milhões de fãs apaixonados. É essencial que os atletas brasileiros reconheçam o poder transformador que possuem e adotem uma postura exemplar, espelhando-se em figuras como Messi.

Lionel Messi, esse nome que ecoa excelência e integridade, personifica o que é ser um verdadeiro campeão, dentro e fora dos campos. Sua jornada espetacular não é apenas marcada por gols extraordinários e títulos cobiçados, mas também por uma dedicação incansável às causas sociais. Sua fundação, que apoia iniciativas educacionais e de saúde ao redor do mundo, é um testemunho vivo de seu compromisso com um mundo melhor. Messi não apenas joga pelo amor ao esporte, mas também para criar um impacto positivo, para ser uma voz para os menos privilegiados. Esse compromisso não é uma escolha, mas uma obrigação inerente que todo jogador de futebol deve abraçar.

A trajetória de Messi não está isolada. Outros ícones do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo, são exemplos vivos de como a fama e a fortuna podem ser usadas para o bem comum. Enquanto isso, no Brasil, temos ídolos como Pelé, cujas realizações no campo são indiscutíveis, mas cujo legado social deixa muito a desejar. O contraste entre esses exemplos ressalta a urgência de uma mudança de mentalidade entre os jogadores brasileiros. A responsabilidade social não é apenas uma opção; é uma necessidade vital em um mundo onde a influência dos jogadores de futebol vai além das quatro linhas.

Em um país onde o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, os jogadores têm o poder de moldar o futuro. Eles podem inspirar gerações, desafiar normas sociais e criar um legado que transcende o jogo bonito. A responsabilidade social não deve ser vista como uma carga, mas como um privilégio, uma oportunidade de retribuir à sociedade que os elevou ao estrelato.

Em última análise, é hora dos jogadores brasileiros não apenas jogarem com seus pés, mas também com seus corações e mentes. É hora de abraçar o exemplo de Messi e transformar o campo de jogo em um terreno fértil para mudanças sociais significativas. O futebol brasileiro merece mais do que escândalos e decepções; merece ser celebrado não apenas pelos troféus conquistados, mas também pelas vidas impactadas positivamente. A responsabilidade social dos jogadores de futebol brasileiros não é apenas uma escolha; é a única opção digna de verdadeiros campeões.

Padre Carlos

ARTIGO - "O Governador é de Todos os Baianos e Não de um Partido"

Essa agenda foi organizada junto com o federal Waldenor Pereira

O governo não é uma extensão do partido 





Prezados leitores,

Nos últimos dias, uma preocupação tem permeado meu pensamento e, creio eu, de muitos cidadãos baianos conscientes da importância da imparcialidade na política. Refiro-me à recente visita planejada do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, à nossa querida cidade de Vitória da Conquista. Uma visita que, ao invés de unir os cidadãos sob a bandeira do bem comum, parece ter se transformado em um espetáculo partidário.

É de conhecimento público que o governador, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), organizou sua agenda junto com membros proeminentes do partido, como o deputado federal Waldenor Pereira e Adolfo Loyola, candidato do PT a deputado estadual. O cerimonial do governador, para minha surpresa, será conduzido pelo candidato do PT à prefeitura de nossa cidade.

O que me causa apreensão não é a escolha em si, mas sim o que ela representa. Um governador deveria ser o representante de todos os cidadãos, independentemente de suas filiações políticas. Ao centralizar sua visita em torno de um partido específico, Jerônimo Rodrigues parece esquecer que sua responsabilidade é com todos os baianos, e não apenas com os membros de sua facção política.

A imparcialidade na administração pública é fundamental para a manutenção da ética e da equidade em nossa democracia. Um governo que privilegia um partido em detrimento de outros não apenas mina a confiança dos cidadãos, mas também perpetua uma cultura política divisiva e partidária. Afinal, o governo não é uma extensão do partido que elegeu o governador, mas sim uma entidade que deve servir a todos os cidadãos, representando suas diversas opiniões e necessidades.

Neste cenário, é imperativo que nós, eleitores conscientes, estejamos atentos e vigilantes. Devemos cobrar de nossos representantes não apenas promessas vazias de imparcialidade, mas ações concretas que demonstrem seu compromisso com o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua afiliação partidária.

A democracia não é apenas um sistema de governo, mas um compromisso coletivo de respeito mútuo e justiça. Cabe a nós assegurar que essa promessa seja cumprida. Somente quando todos os baianos forem verdadeiramente representados é que poderemos alcançar uma sociedade justa e equitativa.

Que este episódio sirva como um lembrete de nossa responsabilidade como eleitores e como cidadãos. Devemos estar unidos na defesa de uma política que transcenda as barreiras partidárias, uma política que verdadeiramente sirva ao povo. Somente assim poderemos construir um futuro melhor para todos os baianos.

Atenciosamente,

Padre Carlos

Não podemos mais ficar calados

É hora de agir!



 Prezados ouvintes, a música Bello ciao tem se tornado um símbolo da luta do povo palestino. Na letra, as crianças cantam sobre a esperança de um futuro melhor, mas também sobre a realidade de um presente marcado pela violência e o sofrimento.

Essas crianças são um grito por ajuda para o mundo. Elas estão pedindo que nós nos levantemos contra o genocídio que estão sofrendo.

Nós, do blog do padre Carlos, nos solidarizamos com o povo palestino e exigimos que a comunidade internacional tome medidas para acabar com esse crime contra a humanidade.

Não podemos mais ficar calados. É hora de agir!


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

ARTIGO - Quando o pião do jogo passa a ser o Rei no xadrez da política conquistense.




As eleições são um jogo de xadrez

Prezados, leitores


Quem pensa que as eleições estaduais não têm nada haver com as eleições para as prefeituras e vereadores e que ainda está longe e não compensa discuti-la neste momento, está redondamente enganado. Estas eleições estão sendo jogadas agora.


Não podemos negar que uma eleição depende das outras e que as grandes alianças e composições políticas demandam de tempo e articulação. Confesso aos senhores que existem jogadas nesta arena da política que mesmo com algumas décadas de estrada terminamos não entendendo. Uma delas está sendo a relação do governador com os dois pré-candidatos da frente do nosso município.


Porque estou dizendo isto? Porque outras jogadas, também importantes, precisam ser comentadas. Assim, gostaria de chamar a atenção dos nossos leitores para entender melhor, como este jogo foi jogado.


Quando a vereadora Lúcia Rocha se deslocou para Brasília e com ajuda de Salvador trouxe debaixo dos braços o MDB municipal, a experiente parlamentar entrou definitivamente no tabuleiro político e conseguiu de forma brilhante espaço no jogo para poder fazer três jogadas diferentes.


Assim, quando Lúcio Vieira Lima diz com toda sinceridade que o MDB não aceitaria um papel secundário quando lidera todas as pesquisas para prefeito de nossa cidade, ele sabe da importância, por se tratar do terceiro colégio eleitoral do estado. Uma das grandes virtudes que sua candidata tem e é necessário ressaltar, é que se trata de uma dirigente partidária que pudesse sem grandes constrangimentos costurar alianças com grupos que vai da esquerda a direita e que tem densidade eleitoral.


Lúcia Rocha tem pontuado segundo o presidente estadual do partido 37 por cento, enquanto o outro candidato da base do governo, o deputado federal Waldenor Pereira, só consegue pontuar 14 por cento. Com isto, ela pode sem dúvida nenhuma se colocar como cabeça de chave e não negociar a vice enquanto lidera as pesquisas.


Quando Lúcia Rocha do MDB veio para a base do governo estadual, as lideranças petistas entendiam que das recomendações de Maquiavel até hoje adotadas como referência nos meios políticos, uma é exemplar. Ensinava o pensador italiano que o príncipe audaz deve tentar “dividir para governar” (ou reinar). “Divide et impera” – orientava ele.


Assim, pensavam eles que tinham conseguido uma aliança que dariam um xeque-mate, para a eleição de prefeito e assim ajudaria o partido a eleger seu candidato a prefeito. O que não contavam é que Lúcia Rocha dispararia nas pesquisas e o MDB que seria o pião do jogo passaria a ser o Rei no xadrez da política conquistense.


O que está acontecendo em Vitória da Conquista é um exemplo da importância das eleições estaduais para as eleições municipais. O MDB, que era um partido da situação e base da prefeita Sheila Lemos, conseguiu se tornar a força dominante na cidade graças a uma aliança com o PT. Esta aliança, no entanto, pode não durar até o dia das eleições, pois Lúcia Rocha está se tornando cada vez mais popular e pode se tornar uma candidata independente.


Este é um jogo de xadrez complexo, com muitos jogadores e muitas peças em movimento. É difícil prever o que vai acontecer, mas uma coisa é certa: as eleições estaduais e municipais de 2024 serão muito disputadas.


Padre Carlos

ARTIGO - Recepção de Braços Abertos: Vitória da Conquista e a Visita de Jerônimo Rodrigues

 O Encontro Aguardado em Vitória da Conquista





 Prezados leitores,


Em meio a quase um ano de ansiedade e questionamentos, finalmente, o esperado aconteceu: o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, vai  visitar Vitória da Conquista. Como articulista político desta cidade, que tem sido incansável na cobrança pela presença do governador, é com um misto de alívio e expectativa que saúdo essa notícia. Passaram-se 11 meses desde que Jerônimo assumiu o governo do Estado, e durante todo esse tempo, suas ausências foram marcadas por nossa inquietação.


Vitória da Conquista, como é de conhecimento público, figura como a cidade que mais cresceu na Bahia, conforme atestado pelo último Censo. Somos uma comunidade diversa, dinâmica e progressista. Nossa cidade é feita não apenas de prédios e ruas, mas, principalmente, de pessoas. São essas pessoas que exigem e merecem ser tratadas com a importância que merecem. É nesse contexto que saudamos a atitude da prefeita Sheila do União Brasil, que, apesar de não ter sido informada previamente da visita, recebe o governador de braços abertos.


Esse gesto, aparentemente simples, carrega consigo um significado profundo. Representa não apenas um ato protocolar, mas simboliza o respeito e a civilidade que deveriam ser inerentes às relações governamentais. A prefeita Sheila demonstra que em Vitória da Conquista a política não é feita com rancor ou mesquinharia, mas sim com a preocupação genuína pelo bem-estar da população. Ao receber o governador de forma institucional, ela não apenas o acolhe, mas também envia uma mensagem clara: nossa cidade merece e exige tratamento prioritário do Governo do Estado.


Nossa expectativa agora se volta para as atividades do aniversário da cidade, pois, como foi afirmado pela prefeita, o governador será parte integral dessas celebrações. Esperamos que essa visita não seja apenas um evento isolado, mas sim o início de uma relação mais próxima e colaborativa entre o governo estadual e nossa comunidade. Vitória da Conquista precisa ser ouvida, compreendida e apoiada em suas demandas e necessidades.


Portanto, nesse momento de encontro entre governantes e governados, é fundamental que o Governador Jerônimo Rodrigues compreenda a relevância de nossa cidade e de seus habitantes. Estamos atentos, vigilantes e prontos para contribuir ativamente com o desenvolvimento de nossa região. Que essa visita não seja apenas uma formalidade, mas sim o ponto de partida para uma parceria frutífera e benéfica para todos.


Atenciosamente,


Padre Carlos

domingo, 29 de outubro de 2023

ARTIGO - Política 2024 em Conquista: O Fogo das Incertezas Políticas

  Política 2024 em Conquista Pega Fogo




Prezados leitores,


Hoje, volto meu olhar crítico para o cenário político fervente que está tomando conta de nossa amada Conquista. O calor das discussões, os rumores dos corredores, tudo aponta para uma realidade inusitada: a possível união da chamada Alternativa, ou como alguns têm chamado, os deserdados de Erzem. É interessante observar como a política, em sua essência dinâmica, nos presenteia com reviravoltas surpreendentes. No entanto, a reflexão que se impõe é: que impacto isso terá em nossa cidade?

Os pre-candidatos a prefeito, Romilson Coração de Leão (PP), Washington Rodrigues (PL), David Salomão (Podemos), Marcos Adriano (PDT) e Edilson Gusmão (PR), estão desesperadamente tentando criar um fato político que os coloque no centro das atenções. Contudo, é inegável que alguns deles mal conseguiriam se eleger a vereador, quiçá a prefeito. A urgência em suas ações parece indicar uma percepção precoce de seu destino político.

A reviravolta acontece com a proposta de criação de uma frente, incluindo a pré-candidata Lúcia Rocha (MDB), que atualmente lidera as pesquisas. Essa união, promovida pelo grupo batizado de "Reage Conquista", visa escolher o candidato mais viável em março, representando assim toda essa coalizão. No entanto, surge uma questão intrigante: seria esta estratégia um passo em falso para Lúcia Rocha?

A liderança de Rocha nas pesquisas não é um mero acaso. Seu apelo junto ao eleitorado conquistense é notável e, ao que parece, se concentra no centro político, longe das extremidades ideológicas. Nesse contexto, a possível associação com os deserdados de Erzem poderia ser um tiro no pé. Se o eleitorado que a apoia é do centro, alinhar-se com uma ala mais radical poderia alienar seus eleitores e minar seu apoio popular.

Além disso, não podemos ignorar o cenário nacional. Com o deputado federal Waldenor do PT, que representa uma vertente política mais à esquerda, não subindo nas pesquisas, fica claro que o eleitorado conquistense parece buscar alternativas mais equilibradas, longe dos extremos políticos.

Nesse contexto, a estratégia dos deserdados de Erzem poderia ser uma faca de dois gumes. Se, por um lado, a união proposta poderia trazer visibilidade momentânea, por outro, poderia afastar o eleitorado moderado que atualmente apoia Lúcia Rocha. As próximas semanas serão decisivas para o desenrolar dessa trama política, e nós, como cidadãos conscientes, devemos observar atentamente, analisar com discernimento e, acima de tudo, pensar no futuro de nossa querida Vitória da Conquista.

Que a verdade prevaleça e que possamos escolher líderes comprometidos com o bem-estar de nossa cidade, longe de radicalismos que apenas dividem nossa sociedade.

Padre Carlos

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...