Quem vota, decide!
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A
abstenção corrói a democracia nos seus alicerces de maior participação e de uma
cidadania ativa. Democracia é participação dos cidadãos na definição do seu
futuro coletivo e, por isso, a abstenção significa renunciar ao exercício desse
direito fundamental que é a liberdade de escolher quem governa. Diante disto,
gostaria de expressar a nossa preocupação com as abstenções registradas na
ultima eleição para presidente, que atingiu 20,3%, maior percentual desde 1998.
Este número significa que quase 30 milhões de eleitores que estavam aptos e não
compareceram às urnas. Esta realidade não
deixa de ser um paradoxo diante de uma taxa de abstenção tão alta naquela que
foi a eleição de maior relevância e de caráter plebiscitário. O problema é
sério, não pode ser ignorado ou desvalorizado, porque tem a ver com a essência
da democracia e com o que a desistência do voto implica nas nossas sociedades.
Não
podemos deixar nas mãos de apenas alguns a definição do futuro de todos.
Porque, quem não vota desiste de participar do projeto coletivo da sociedade e
da construção de um futuro melhor. Não, não é verdade que todos os políticos
sejam iguais. Há os que cumprem os seus compromissos e os que não cumprem. Os
Governos do PT, liderados pelo Dr. Guilherme e pelo Prof. José Raimundo, é um
bom exemplo de quem tem cumprido os compromissos assumidos perante os
conquistenses. Esta é a melhor forma de combater a abstenção: não prometer o
que não se possa cumprir.
Nestas
eleições, nós, do Partido dos Trabalhadores, não damos nenhum voto como ganho,
nem nenhum voto como perdido. Lutaremos por cada voto, em cada bairro e em cada
distrito de Vitória da Conquista. Só contam os votos que entrarem nas urnas, não contam
as pesquisas, nem a simpatia nas ruas. Não votar significa a possibilidade de
acordar no dia seguinte e as notícias não serem as que achávamos que iam ser (e
que "justificavam" nem sequer precisar de ir votar).
Padre Carlos