sábado, 28 de dezembro de 2019

ARTIGO - AFINAL, O QUE VOCÊ FEZ? (Padre Carlos)




AFINAL, O QUE VOCÊ FEZ?




Ainda bem que existem os poetas para dizerem tudo aquilo que queremos e não sabemos como....
Em uma mensagem de final de ano, que virou música, John Lennon
lembra que o natal e o ano novo chegaram e pergunta: “O QUE VOCÊ FEZ?”
     Em 2020 vai completar 40 anos do dia em que, como falou Milton Nascimento, “... um simples canalha matou um rei”. Nada, ninguém, poderia ter feito a bala parar.
Foi pensando neste acontecimento e lembrando a cultura da bala que faço esta crônica. Quando Bolsonaro ensina uma criança a imitar arma com a mão, penso no país que a Rede Globo propagou durante o ano de 2018 na pré-campanha do seu candidato. É assim o Brasil que eu quero?
As balas que atiramos não voltaram e nem voltarão.
Por isso é que John Lennon perguntava o que se tinha feito! Como não dá para parar a bala que matou a menina Ághata. Além deste anjo, outras cinco crianças foram mortas por balas perdidas no Rio em 2019, por que não lembrar delas e refletir se foi realmente necessário atirá-las?
Mas, não façamos estardalhaços. Nada de promessas mirabolantes, planos revolucionários ou mesmo ações grandiosas que muito provavelmente não conseguiremos pôr em prática.
Sugerimos apenas que no próximo ano façamos do nosso voto um escudo para estas balas. Não mais atiremos as mesmas balas desnecessárias, pois claro está que uma vez atiradas elas não retornam para a arma de quem as atirou.
O Ano Novo é sim um grande símbolo. Seu significado tem um simbolismo forte de recomeço para muitas pessoas. No dia 1º de cada ano é celebrado o Dia Mundial da Paz, conhecido popularmente como Confraternização Universal.
Sempre penso em simbologias por estes dias, pois cada um de nós relaciona a passagem do ano a alguma coisa bem particular e não só ao fato do calendário, mas do começo de uma nova jornada. Relaciono as festas de final de ano as coisas boas. O Réveillon, hoje, é tudo aquilo que posso fazer de bom para as pessoas que amo e tudo aquilo que elas fazem de bom para mim.
É isso, então, que desejo para vocês todos – que seu Ano Novo possa ser relacionado a coisas maravilhosas.
Gostaria de deixar para todos nós uma frase de uma das músicas
que meus verdadeiros heróis (The Beatles) fizeram: “E no final, o amor que você recebe é do mesmo tamanho do amor que você deu”.

Adeus ano velho e feliz ano novo!


Padre Carlos








quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

ARTIGO - A elite do Caminho do Parque é dona da cidade (Padre Carlos)


A elite do Caminho do Parque é dona da cidade



A necessidade de viver com mais segurança motiva as pessoas a buscarem casa a venda em condomínios. Como alguns loteamentos fechados, mantêm uma estrutura de segurança com guarita para controle de acesso e monitoramento por câmeras, além de oferecer áreas de lazer, fica fácil confundi-lo com um condomínio fechado. Vamos diferenciar esses tipos de empreendimentos imobiliários, para que os verdadeiros representantes do povo possam acordar para este tipo de violência que estão cometendo contra a população de Vitória da Conquista.

Fomos surpreendidos nesta última quarta-feira (25) com o fechamento completo do loteamento Caminho do Parque. Muitos trabalhadores e estudantes que tem aquela rota, para se dirigir ao trabalho ou escola, agora estão proibidos pelos moradores deste loteamento, que busca impedir de forma irregular o acesso dos moradores da cidade as ruas do referido loteamento. Desta forma, o acesso as Av. Marcelino Rosa (pela Av. Genésio Porto) ou na Rua Pompílio Neto (pela Av. Luís Eduardo Magalhães), foram proibidos e a entrada neste espaço público só será permitido com a autorização de algum morador. Segundo o blog do Sena, “Foram instaladas cercas elétricas e o acesso ao condomínio, só pode ser feito com autorização de algum morador. Além disso, no acesso que fica na Avenida Luis Eduardo Magalhães, foi colocado um portão que só pode ser aberto pelos moradores através da identificação biométrica.”

Gostaríamos de afirmar, que as vias do Caminho do Parque são públicas. O artigo 99, inciso I, do Código Civil afirma serem bens públicos “os de uso comum do povo e desta forma estamos presenciando um crime sendo cometido com a cumplicidade de muitas autoridades que deveriam fiscalizar tal agressão a comunidade. As elites conquistenses tem produzido diversos espaços, dentre eles estão os espaços envolvidos em um processo de auto-exclusão, que por sua vez justificam-se diante da cultura do medo e da violência e rejeitam a esfera pública.

Querem transformar o loteamento Caminho do Parque em um local de moradia, ligado a atividade privada. Este espaço da nossa cidade é conhecido como o refúgio de uma parcela da população mais abastada e por isto conta com o apoio da atual administração, desde o primeiro dia da sua gestão.  Estão transformando um loteamento em Condomínios fechados – porque os ricos fogem de tudo que não é espelho e tem horror dos pobres!

 

         Padre Carlos







quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

ARTIGO - O Cardeal Martini e a reforma do Papa Francisco (Padre Carlos)


Cardeal Martini e a reforma do Papa Francisco 

 

A reforma de Francisco com o levantamento do segredo pontifício tem o mérito de afirmar os valores da transparência e da abertura.

Tive como professor de História da Igreja, um dos maiores mestres nesta área e comprovadamente uma pessoa dedicada a Igreja. Frater Henrique Cristiano José Matos, ou simplesmente frater Henrique, como é conhecido pela comunidade acadêmica. Durante minha permanência na capital mineira, aprendi muito com aqueles Doutores e Mestres, responsável pela nossa formação, mas este irmãozinho teve uma influencia marcante na minha vida. Devido a minha paixão pela história, este mestre pôs o selo da História da Igreja no meu peito e segurou minhas mãos para que eu pudesse alçar grandes voos. É com esta certeza que continuo segurando sua mão, que gostaria de partilhar estes questionamentos.

Durante os cincos séculos que separam a gente da Contra-Reforma, constatamos duas correntes de pensamentos  disputando a seguinte  ideia:   a Contra-Reforma Católica é fruto de uma reação de defesa à Reforma, que conduziria ao aparecimento do protestantismo e de outras correntes dissidentes, ou se ela resulta de uma renovação que já fazia o seu caminho no interior da Igreja Romana.

O mais provável é que ambas as premissas estejam, corretas, como é certo que há muito existem vozes no interior da Igreja Católica que sonha com um Concílio Vaticano III, porque estão convencidos de que a Igreja Católica precisa de profundas reformas. Faz sete anos que perdemos um companheiro de Jesus e um dos grandes defensores desta tese. Hoje estava pensando que uma das grandes motivações e inspirações de Bergoglio, tenha sido seu irmão de congregação, o cardeal Carlo Maria Martini. Pensei muito na luta que este santo travou nestas últimas cinco décadas e fiquei triste ao constatar que ele morreu sem ter visto esse novo aggiornamento.

         O sonho de Martini está sendo realizado por meio do Pontificado do seu irmão e não podemos esquecer que é também o sonho de uma boa parte da Igreja do antigo mundo. “Existe a necessidade de um debate colegial entre todos os bispos no caminho das Igrejas”, dissera Martini, no Sínodo dos bispos europeus em 1999, elencando alguns desses pontos que gostaríamos que avançasse na pauta das Reformas: a participação democrática na vida da Igreja, os leigos, o papel das mulheres na sociedade e na Igreja, "a sexualidade", a "disciplina do matrimônio", a "relação entre democracia e valores e entre leis civis e lei moral”.

A Contra-Reforma, perdeu o trem da história e tudo que Martini assistiu durante boa parte da sua vida, está vindo a baixo:  à progressiva demolição de todas aquelas instâncias de renovação avançadas pelo Concílio Vaticano II, há 50 anos, gradual e inexoravelmente apagadas ou redimensionadas pelo Papa Wojtyla e pelo Papa Ratzinger, principais defensores da chamada "hermenêutica da continuidade", ou seja, de uma interpretação do Concílio no sinal da absoluta continuidade com a tradição e o magistério da Igreja.

Francisco desde o início de seu pontificado, tem tomado posições firmes na  defesa dos direitos dos pobres e dos marginalizados, particularmente dos presos e dos imigrantes, lembrando muito o Cardeal Martini e assumindo posições que gostaríamos de ver e vivenciar antes que os nossos olhos se fechem.Parte superior do formulário

 

Padre Carlos

 

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domingo, 22 de dezembro de 2019

ARTIGO - Os mitos sobre as privatizações nas comunicações (Padre Carlos)


Os mitos sobre as privatizações nas comunicações


Outro dia um amigo está conversando sobre as vantagens das privatizações nas comunicações, discursava como se todo o mal que se abateu a este setor com a reserva de mercado, fosse causado pelas empresas estatais. Segundo sua linha de raciocínio, só alcançamos os avanços que hoje desfrutamos, porque houve abertura do mercado para as multinacionais deste seguimento.
Quando ouvir aquele testemunho vazio e desprovido de argumentos técnicos e a falta de conhecimento como era as comunicações, compreendi a pobreza histórica desta juventude. Como éramos carentes de tecnologia na época em que as empresas estrangeiras exploravam este setor.
Assim, com o Golpe de 1964, os militares passaram a pensar em uma política de comunicação.  Retirar este setor das mãos das empresas estrangeiras era uma questão de segurança nacional. Pois até então, o setor de telecomunicação era controlado pelo setor privado.  Diante disto, em 1965 foi criada a Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), para assumir o controle das concessionárias privadas e os serviços nacionais e internacionais das multinacionais. Mesmo com toda política de segurança nacional e capital para empreender este projeto, só no início da década de setenta, o governo consegue o controle total das comunicações.  
 Me lembro da empresa americana que prestava serviços de radiotelefonia interurbana e com o exterior, através da Companhia Rádio Internacional do Brasil (Radional). Suas torres eram localizadas onde hoje se encontra o Parque Júlio Cesar, no bairro da Pituba. Para os menos avisados, quando precisávamos fazer um interurbano para outro estado, tínhamos que requisitar pela manhã para conseguir na parte da tarde. No horário marcado, a telefonista ligava para sua casa e completava a ligação. Este era o serviço prestado pelas empresas estrangeiras.


Já o serviço de telegrama, pertencia à empresa britânica WESTERN TELEGRAPH, responsável pela transmissão de telegramas. Era usado pelos brasileiros que não tinha acesso ao telefone. Levava vinte e quatro horas para chegar ao destino e era considerado um dos serviços mais rápido do seu seguimento.
Olhando para traz, podemos constatar que não foi a abertura do mercado para as multinacionais, mas sim, as novas tecnologias que proporcionaram toda esta revolução.

Padre Carlos


sábado, 21 de dezembro de 2019

ARTIGO - O Natal e o Cristo de Mario Cravo (Padre Carlos)



O Natal e o Cristo de Mario Cravo




O Natal é o grande acontecimento na história da humanidade. Na nossa jornada, ele deve ser um evento diário na nossa vida. É uma pena que não mantemos este espírito natalino no nosso dia-a-dia e desta forma, os natais vão passando despercebidos. Irmão Pascoal, um monge santo que tive o privilégio de conhecer, quando trabalhei no Mosteiro de São Bento, me dizia que temos que apreciar as pequenas coisas, não olhando através de uma tela, mas ao seu redor. Hoje, entendo o que aquele sábio monge queria dizer: os natais acontecem nas nossas vidas, todos os dias, apesar de não percebermos, este grande acontecimento da história.
         Neste período que o calendário litúrgico, comemora o nascimento do Messias, temos que ter clareza que o Natal é fruto de um caminho preparativo, caminho objetivo nas nossas celebrações no tempo do advento, são semanas que antecedem a grande festa do nascimento do Menino Jesus.
         Desta forma, ao constatar a falta de amor, a falta de misericórdias na nossa vida, vivenciamos uma overdose destes sentimentos, como de alguma forma quiséssemos mudar o nosso passado. Se não vivenciarmos o Natal no nosso cotidiano, nada disso terá sentido. É no dia-a-dia, no partir do pão, que o Menino se faz presente, que o milagre acontece e que o Messias se revela. Apesar do esvaziamento do sentido do Natal, o cristão deve fazer este caminho da mistagogia do encontro com Jesus Cristo.
         O Natal não é só o encontro dos meus familiares e as pessoas amigas, mas também com o servo sofredor é através dos que sofrem, é através dos que são perseguidos por causa da justiça, por todos aqueles que passam fome é que eu encontro aquele que é capaz de proporcionar vida plena para os que nele creem.
         Todo este clima natalino, deve ser oportunidade privilegiada, do encontro com a pessoa de Jesus Cristo. Apesar do Prefeito da nossa cidade, preferir a arvore de natal, que o próprio Cristo. Acredito que esta preferência se deva ao fato de Mario Cravo ter homenageado os pobres operários através do Salvador, que passavam por nossa cidade, rumo a São Paulo. Este povo tem horror a pobre, por isto tentou esconder o rosto sofrido do Cristo operário.
         Sei da importância do comercio na nossa região, mas um símbolo sagrado não pode ser substituído pela mera cultura do consumismo. O verdadeiro presente deve ser o Senhor da história, aquele que dá sentido autentico para a vida das pessoas, mesmo sabendo da importância que as celebrações de final de ano representam para as famílias.
      
   No mundo em que vivemos, cheio de violência e de desrespeito aos direitos humanos de grave desmando dos poderes públicos, de falta de testemunho dos próprios cristãos, devemos criar no Natal, este espaço de esperança e demostrar que um Brasil diferente é possível. Para isto é preciso transformar a cultura da violência, transformando as armas em instrumento de trabalho, colocando o projeto de vida, como a meta a seguir.

         Um Feliz Natal e um Próximo Ano Novo!



         Padre Carlos


quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ARTIGO - Memorial ao Coral da Juventude do Mosteiro de São Bento (Padre Carlos)


 

 Memorial ao Coral da Juventude do Mosteiro de São Bento


Muito já se falou da abertura da Ação Católica brasileira e como este movimento foi importante não só para uma geração, mas para mudar através de seus quadros a própria história do país.  O trabalho com a juventude, agrária ou urbana de classe média e operária, teve como base, o trabalho do padre, Cardjin e a JOC belga. Foi através de experiências bem-sucedidas como esta, que os movimentos e pastorais aqui no Brasil, foram criados.

Gostaríamos de ressaltar neste pequeno artigo, o trabalho com a juventude, realizado pelos monges beneditinos do Mosteiro de São Bento da Bahia.

Quem não viveu os anos de chumbo, não tem ideia como este perigo esteve presente não só no imaginário dos nossos jovens, mas como era de fato, uma ameaça constante. Diante disto, o Mosteiro criou entre suas atividades sociais desenvolvidas em 1964, o coro de jovens, como uma forma de contribuir com a formação da nossa juventude.

Assim, chamamos à atenção para o fato da ligação entre a vida espiritual e o canto. Quando alguém busca sua espiritualidade através da música, transforma a melodia em oração e quando mais de uma pessoa está em sintonia com Deus, torna-se o canto coral - envolve tudo que se refere a um coro ou a uma capela, ou seja, a um conjunto de músicos vinculados ao recinto religioso da Igreja. Pode-se afirmar que vários destes textos antigos estabelecem uma ligação entre cerimônias de natureza espiritual, danças religiosas e o canto coral.

Memorial é resgatar a memória é lembrar um determinado dia é fazer com que nós não esqueçamos jamais deste acontecimento e a criação do Coral da Juventude do Mosteiro e São Bento precisa ser resgatado. Este trabalho desenvolvido pelos monges beneditinos, teve um papel fundamental na formação ética, moral e acadêmica de seus membros. O trabalho desenvolvido pelos monges e em especial, Dom Bernardo, criou naquela geração  um senso crítico e proporcionou a criação de uma arte como busca e instrumento de luta por justiça social.

        Entre os componentes do coral, podemos constatar várias gerações de profissionais liberais comprometidos com a transformação da sociedade: professores, enfermeiros, psicólogos, advogados, médicos, atrizes, donas de casa, jovens estudantes e adultos que ingressaram na faculdade muitas vezes com ajuda da instituição.

   
    O agente que traz a esperança e traduz os sonhos as emoções, dores e nostalgias da nossa juventude é sem dúvida o canto e a música. Só através das vozes e das partituras destes anjos, poderemos entender e traduzir todos estes sentimentos. 

Padre Carlos
 

 

 

 




terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Natal, uma teologia literária! (Padre Carlos)




Natal, uma teologia literária!

 

 

Como dizia meu professor de exegese, Padre Wolfgang Gruen, SDB, não se deve procurar, nos contos da chamada infância de Jesus, uma história segundo os moldes atuais, nem ver neles uma estranha biologia divina ou um tratado de astronomia. São muito mais do que um álbum da família de Nazaré, fixado como quadro exemplar de família.

Foi na vida adulta que o Nazareno testemunhou a sua missão. As mais belas representações do Natal servem para mostrar que ele não é um meteorito caído do céu. Nasce e vive segundo o Espírito de Deus, mas como todos os seres humanos. As narrativas sobre o curral em que nasceu, sobre as visitas entusiasmadas dos pastores que não eram frequentadores do Templo, dos Magos estrangeiros, do susto de Herodes, da matança das crianças, da fuga para o Egito e do bom comportamento das estrelas, significam que nasceu na história humana, em data aproximadamente conhecida, à margem dos poderes de dominação, mas aberto ao mundo e aos marginalizados da sociedade e da religião oficial.
Quando se procurou ler esses contos em registo histórico, foi que demos conta da vontade de verificar se foi mesmo assim que as coisas aconteceram. Quem acreditava que eram narrativas literalmente ditadas por Deus infalível tinha de confessar que lhe era exigida uma fé irracional, pois as narrativas não coincidem. Se metermos por esse caminho, acabamos em escandalosos becos sem saída.Talvez seja mais adequado reconhecer esses textos magníficos, que os cristãos vão ler na época natalícia, como obras de literatura religiosa. Merecem ser abordadas como teologia literária e não como teologia escolástica.Neste sentido, tenho uma devoção especial pela imaginação poética de Kahlil Gibran no seu Jesus, o Filho do Homem . Coloca no século XX todas as figuras que tiveram a ver com o mundo de Jesus, para nos dizerem o que as comoveu e que nos continuam a interrogar. Gibran escreveu um novo e antigo evangelho sobre o momento, sem limites de tempo, em que humanidade tomou a mais alta forma humana.
        
Um dos melhores presentes deste Natal, seria entender o significado desta data para uma fé adulta. com certeza seria uma revisão de vida. No entanto, S. João propôs ao velho Nicodemos a sabedoria que nos falta: nascer de novo. Por isso, o nosso batismo, o nosso radical renascimento, é o Natal que nos esquecemos sempre de celebrar, mesmo no Natal.
BoasFestas
Padre Carlos



ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...