segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

ARTIGO - Aos Companheiros de jornada, (Padre Carlos)

 


Vitória da Conquista, seis de dezembro de 2020.

 

Aos Companheiros de jornada,

 

 

Prezados amigos, se tem uma coisa que aprendi nestes mais de quarenta anos de vida política, é que a história é feita de heróis, mas também de fracos, medrosos e vendidos, como presenciamos nestes últimos dias. Aos atos de coragem se contrapõem os de traições, falsidades e todo tipo de hipocrisias.

 Chegamos a esta triste constatação, temíamos que o mal e a mentira pudessem vencer a verdade, mas infelizmente foi isto que prevaleceu na capital do Sudoeste baiano. O que parecia impossível de tão absurda que era, aconteceu: Herzem Gusmão com toda rejeição e indicativos nas pesquisas, vence na calada da noite, além de driblar a lei e cometer todo tipo de crime eleitoral, segundo a oposição, para se eleger, este governo teve que sujar as mãos e fazer acordos que só a história poderá contar.

Precisamos resistir, nossa existência como força política dependerá das nossas lideranças. Um verdadeiro líder não se preocupa apenas com seu mandato e sua corrente. Compete aos parlamentares e lideranças do partido, exercer este papel para acolher os companheiros que sempre estiveram na linha de frente destas batalhas. Será que já paramos para pensar porque não conseguimos mais que dezenove candidatos na nossa chapa proporcional?

Um verdadeiro líder tem a obrigação de conhecer a realidade dos militantes do partido, independente de corrente ou mandato que ele pertença ou defendeu. A nossa existência como partido ou lutas dependerá muito da capacidade destes companheiros construírem novas utopias com uma grande unidade. Só pensando no conjunto e como um todo, poderemos criar uma frente de esquerda com programa bem definidos e que seja perene. Essa frente, composta com os grupos internos e por partidos políticos com identificação de esquerda e democrata e movimentos populares será de fundamental importância para contrapor o projeto de Herzem e a narrativa em curso na nossa cidade.

O papel do sindicato, seja dos professores ou dos funcionários público será de fundamental importância, haja vista todos esses retrocessos que presenciamos nestes quatros anos, e deverão piorar. O partido e o sindicato precisam está com suas portas abertas para se tornar um refúgio aos (as) trabalhadores (as), um grande abrigo em defesa da educação e dos direitos trabalhistas. Portanto, não restará outro instrumento de insurgi mento social, exceto a grande unidade de todos os movimentos sociais. Não há outra saída, é emergente a construção dessa frente de esquerda e democrática – não pensando somente nas próximas eleições – para combater com cabeças erguidas e altivez, Herzem e a direita local.

 Outro fator importante é deixar claro, as dispensas de licitações e os vários aditivos, inclusive com renovações dos contratos com as empresas de transportes, precisam ser apurados. Neste segundo mandato não vamos aceitar certos acordos de porta fechada.  Aristóteles já dizia que o “homem é o animal político”, assim pode-se não ter opinião formada sobre certas coisas, mas ser apolítico é impossível a tudo o que esta acontecendo na nossa cidade. Bem sei que em algum momento muitos olharão para trás e se darão conta da péssima escolha que fizeram. Vão se perguntar por que adotaram o ódio ou acreditaram nas promessas de campanha, porque se encantaram mais uma vez com as palavras bonitas do radialista. Chegará o momento em que muitos se arrependerão do caminho escolhido. Mas, vamos viver um dia de cada vez. No momento compete as nossas lideranças fazer um discernimento sobre a forma como vem tratado seus militantes e buscar entender que meu agrupamento sozinho não conseguirá levantar as bandeiras na próxima eleição. No momento, a tarefa é denunciar o uso da máquina pública nesta eleição.

 Padre Carlos.

 














domingo, 6 de dezembro de 2020

ARTIGO - Ciro Gomes tentar implodir a frente ampla (Padre Carlos)

 

Ciro Gomes tentar implodir a frente ampla

 


Recentemente alguém me perguntou: O que você acha da candidatura de Ciro Gomes a presidente da República em 2022? Minha resposta foi a de que não vejo problema em qualquer homem público em querer disputar uma eleição, pois na democracia é natural que todos os partidos possam participar do processo eleitoral. O que vejo porem na figura citada é uma sede de poder maior que um projeto de nação e ela pode levá-lo a não respeitar quaisquer limites ao escolher suas vítimas. O que Ciro e sua família esquecem, é que a sede de poder nesta selva urbana pode ser cega.

         Com um discurso de alinhamento as forças de direita, buscando caracterizar o PT como uma organização criminosa e querendo isolar Lula e seu partido do processo eleitoral, vai construindo sua estratégia e narrativa para destruir toda e qualquer hegemonia no campo da esquerda que possa dificultar seus objetivos. A lógica da república de Sobral é fragilizar seus potenciais adversários no campo da esquerda e abandonar seu antigo aliado para construir uma aliança com a direta e parte do centro

         Avaliando as eleições recentemente, ele classificou Boulos como integrante da “esquerda radical”, afirmou que o governador do Maranhão “perdeu a noção da realidade” por ter ido votar com a camiseta ‘Lula Livre’ e disse que o PT é corrupto.

Faz-se grande quem sabe pensar grande. Se a esquerda brasileira estivesse pensando como Ciro Gomes, em apenas eleição e no poder em si, e ficasse cego para os grandes problemas que se abate sobre a população, não teríamos como impedir e denunciar este projeto de direita.  Este comportamento irresponsável, só proporciona as condições para que o projeto da ultra-direita e o fundamentalismo religioso consolidem o poder e roubem as espeças que ainda resta no povo.

Desta forma, Lula não pode se dar ao luxo dos arroubos de adolescente a que Ciro vem tendo. Ele tem certeza que a única política que poderá conter este risco é promover mudanças significativas para proporcionar um crescimento econômico acompanhado com a geração de emprego e um maciço investimento em educação e tecnologia. Não existe outra forma a não ser fazer a roda de a economia girar, basta de paliativos, sem estas medidas não há saída. Como articulador Lula tem que buscar uma oposição “coesa”. Uma frente unida em prol de um objetivo comum: a derrota do inimigo comum. Todas as forças políticas oriundas dos mais diversos espectros da oposição – que não tem absolutamente nada de homogêneo – se aglutinarão nesse projeto para derrotar o fascismo

Por isto, o coronel de Sobral vem tentando de todas as formas criarem empecilho para que isto não aconteça. Assim como Ciro, pensava a Socialdemocracia alemã, ao fechar os olhos e tornasse omissa quando Hitler perseguia e exterminava os comunistas alemães. Achava estes sociais democratas, que o pós-Nazismo não demoraria e que com a saída dos vermelhos da cena política, seria mais fácil chegar ao poder. O que Ciro esquece, é que aqueles que enganam, mente e pratica a falsidade e a traição como forma de crescer politicamente, um dia terá que prestar contas aos eleitores. Esta é a lógica de Ciro Gomes e o que mais nos espanta, é que por oportunismo, setores da esquerda venham alimentando os desejos de poder deste homem. O provérbio “o inimigo do meu inimigo é meu amigo” é quase sempre invocado em referência a questões políticas e nem sempre corresponde à verdade e este comportamento de Ciro termina fortalecendo o projeto da direita. Aí então começaremos a ver o desenrolar da armadilha que essa lógica do “inimigo do meu inimigo é meu amigo” sempre traz consigo.

Quando está motivado por essa lógica – que remonta a uma mentalidade tribal – que cai como uma luva no sistema político brasileiro, não se realiza alianças com “amigos”, se busca assumir o seu lugar. O que une os atores, como já vimos, é simplesmente o desejo de se derrotar um inimigo comum e para e para Ciro e alguns “companheiro”, este é sem dúvida alguma Lula e o PT. A estratégia de Ciro é criar no campo da esquerda, uma conjuntura de autofagia e lutas internas até alcançar seus objetivos.

Temos que tomar consciência que tudo o que temos passado, tem um proposito para que nos sirva de lição. Quando não há clareza de quem são verdadeiramente os nossos adversários, corremos o risco de nos comportarmos como eles. De generalizarmos nossa ética e conduta e carregar o pragmatismo como a única verdade.

A inveja é o resultado de pequenos desejos. Ela não se faz senão através de detalhes que lhe acumulam na alma: desejar algo que não é seu apropriar-se de algo que não lhe pertence, trair a confiança de um amigo, tudo isto são gestos de um covarde para ocupar o espaço do outro na história. Não são os bens nem o dinheiro que constitui a inveja. É a ganância, a arrogância, a convicção de que é mais importante e merece mais que o seu oponente.

 

Desta forma, o ex-ministro de Lula, jamais será um estadista se não tiver humildade, tem que ter noção do tamanho que é, nem maior nem menor do que ninguém. E sustentar a esperança na certeza de que só haverá colheita se desde agora se cuidar, delicada e anonimamente da semeadura. Como diz o poeta, não basta sair caçando borboletas é necessário ficar e cuidar do jardim, para que elas retornem.

 

 

Padre Carlos

 

 


  

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

ARTIGO - O general Pirro e as eleições em Vitória da Conquista (Padre Carlos)

 

 

O general Pirro e as eleições em Vitória da Conquista

                                         


Pirro, general grego, disse ao ganhar a Batalha do Ásculo (279 a.C.) que outra vitória daquela e ele estaria perdido. Referia-se ao alto número de soldados mortos e de não ter mais onde recrutá-los. Assim foi a eleição em Vitória da Conquista. Herzem venceu, mas não convenceu o eleitorado conquistense que foi uma vitória legitima e se a eleição demorasse mais, não iria sobrar asfalto ou dinheiro no tesouro municipal. Não é que tenha havido renhida disputa entre os dois candidatos. Houve, isto sim, uma  eleições atípicas, não só em função da pandemia ,que dificultou muito a mobilização da campanha mas, a forma como se deu a relação com o eleitor. A esquerda enfrentou um adversário que tinha a máquina pública na mão e segundo a oposição, utilizou de forma muito violenta e completamente fora da lei, ameaçando servidores, fazendo obras eleitoreiras, utilizando inclusive mecanismos que a Justiça deveria apurar.


Para fazer uma abordagem da eleição em nossa cidade, seria necessário avaliar o que se passa no Brasil de um modo geral, afinal não vivemos isolados em uma ilha. Desta forma, avaliando o processo eleitoral, podemos dizer que a esquerda saiu-se mal nessas eleições, mesmo com boas votações em Recife, São Paulo, Vitória e Porto Alegre. Vejamos que ela elegeu prefeitos em 12 grandes cidades de 9 estados diferentes. É muito pouco. O PT precisa entender que não é mais o protagonista da esquerda. Precisa aceitar que o PSOL deixou de ser mero coadjuvante, do contrário Boulos não teria chegado ao 2º turno em São Paulo e o PCdoB, mesmo com o pragmatismo que hoje toma conta do partido, tem demostrado que quer seu espaço na mesa.

É certo que a esquerda mantém alto capital eleitoral, mesmo considerando o comportamento volúvel do eleitor brasileiro. Considero pontual a vitória de Edmilson Rodrigues (PSOL), em Belém, pois ela não prova uma onda de votos à esquerda como nas eleições de 2008 e 2012. A esquerda não saiu em bloco para enfrentar as eleições municipais. Ao contrário da direita, não pensou nos cenários para 2022. Como sempre, o erro foi PT, PSOL e PCdoB se dedicarem às suas questões paroquiais, esquecendo que a luta contra o fascismo\neoliberalismo é diária independente de estarmos ou não em eleições. Resultado? Mais uma vez, a esquerda terminou fazendo o jogo da direita.


A direita venceu em Vitória da Conquista, pelo menos, se baseando em “fake News” (inseridas de vez nas campanhas), no discurso populista, com um conservadorismo reacionário flertando com a ultradireita e segundo seus adversários, na mais descarada compra de votos. Despida de qualquer pudor, a direita de Conquista foi para o 2° turno e venceu. Diante deste fato, presenciamos ACM Neto sem querer largar a mão de Herzem, o medo do carlismo é que diante desta vitória, os bolsonaristas passem a se aproximar do Mdebista. Não podemos esquecer, que os neoliberais golpistas de 2016 (PSDB, DEM, MDB), extrema direita abrigada em siglas como Republicanos e o “centrão” de sempre governarão 85% dos eleitores dos 5.570 municípios brasileiros. É preciso entender que quem melhor sabe jogar o jogo eleitoral é a direita. Sua maior vitória na Bahia, foi impor uma derrota a esquerda nos três maiores colégio eleitoral do estado.

 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

ARTIGO - Taizé se mantem jovem (Padre Carlos)

 


Taizé se mantem jovem

 


Há 80 anos, em agosto de 1940, Roger Schutz estabeleceu-se num sitio que comprou na pequena aldeia francesa de Taizé. Roger tinha completado os estudos para pastor protestante, mas sonhava ser agricultor e poeta. Sensível ao drama dos refugiados numa Europa em guerra começou por dedicar-se a acolhê-los e a ajudá-los a escapar da perseguição nazista através da fronteira da neutra Suíça, o seu país de origem.


Com o final da II Guerra Mundial, sentiu-se chamado a fundar uma fraternidade que rezasse e promovesse a reconciliação entre os povos que antes se guerrearam. Sonhou, também, a reconciliação entre os cristãos que os ventos da história foram dispersando em diferentes igrejas cristãs. Assim, surgiu a comunidade ecuménica de Taizé, onde coabitam mais de cem irmãos provenientes de diversos países e de várias igrejas cristãs.

         Ao completar oito década de existência, Taizé continua rezando como na sua fundação três vezes ao dia. A vida de oração, comunitária e os cânticos dos monges de Taizé começaram a atrair jovens de todo o Mundo, que passaram a reunir-se ali aos milhares. Antes de entrar no seminário, tive esta oportunidade de conviver com estes monges um ano e foi importante para entender verdadeiramente sobre o movimento ecumênico. Esta é a mística de Taizé e do Irmão Roger, um dos mais importantes centros ecumênico, ela parte da  ideia que católicos, evangélicos, protestantes, ortodoxos, anglicanos e muitos outros grupos cristãos se sentem à mesa para debater sobre temas que a eles são comuns, por exemplo: o testemunho cristão em terras distantes; os trabalhos sociais que se podem fazer juntos; a produção acadêmica; liberdade religiosa; entre outros.

Embora os jovens constituam o maior número, há também adultos e até idosos. Três gerações vivem naquela colina, o que enche de alegria o irmão Alois, o atual prior da comunidade, e o surpreende, como reconheceu numa entrevista ao "L"Osservatore Romano", o jornal da Santa Sé.

Todas as noites, depois da última oração, os irmãos de Taizé colocam-se à disposição para escutar os peregrinos. Alois fica admirado com "a profunda sede espiritual que muitos deles expressam". Para as gerações mais jovens, "a fé está ligada a um compromisso muito concreto": muitos dos jovens revelam, por exemplo, preocupações ecológicas. "Não só falam delas, como também querem assumir um compromisso concreto para salvar o ambiente".


A Comunidade de Taizé está sendo desafiada pelos jovens a promover uma maior consciência ambiental. Dado o seu caráter universal, poderá constituir-se a partir de agora num espaço onde se promova a chamada "solidariedade ecológica intergeracional", na qual os jovens chamam a atenção e mobilizam os mais velhos para a preservação do planeta.

Padre Carlos

 


domingo, 29 de novembro de 2020

ARTIGO - “Verás que um filho teu não foge à luta”. (Padre Carlos)

 

“Verás que um filho teu não foge à luta”.

 


Quando perdemos uma eleição, é natural ficarmos procurando um culpado para responsabilizar e colocar sobre esta vitima todas as nossas fraquezas e culpas coletivas. Assim, ao sacrifica-lo, buscamos neste ato, uma forma de justificar nossas fraquezas diante da derrota que nos foi imposta. Esta neurose coletiva não pode tomar conta do partido, nossa responsabilidade é imensa diante dos desafios que virão, não perdemos uma eleição para um campo democrático, estamos lidando com uma direita que não respeita as regras do jogo. Nós apenas não entendemos esta realidade e continuamos achando que poderíamos enfrentar esta nova realidade.

Podemos contatar a forma nada republicana que se deram esta eleição e diante desta nova realidade, temos que parar para refletir sobre os rumos do partido.

Diante de tudo que vem acontecendo ao PT desde 2016 com o impeachment da Presidente Dilma até a derrota nas eleições deste ano, vejo de forma clara, que o partido precisará repensar sua estratégia daqui para frente. Não temos muito tempo para nos reorganizarmos e repensarmos nossas ações e comportamento. Precisamos decidir o que fazer, já com vistas às próximas eleições e, também, com relação à  postura que nossos vereadores deverão ter a partir desta nova realidade.

Temos que fazer uma oposição combativa, com firmeza de propósitos e a favor da democracia. Selamos um compromisso com o povo que sempre nos acompanhou, para reafirmar nossa disposição de dar continuidade esta luta de verdade contra as forças conservadoras da nossa cidade. E tenha certeza que vamos dar a nossa contribuição em defesa da liberdade e da democracia, do direito que todos os moradores desta terra deve ter, seja da área rural ou da cidade, seja da periferia ou dos bairros burgueses. Todos devem têm o direto de falar e de serem ouvidos e da justiça social. Vamos dar nossa contribuição na defesa destes valores que representam a liberdade e da soberania popular. Esta não é uma luta de apenas um partido, nem só das forças de esquerda, mas sim, uma frente democrática empenhada em defender os valores da nossa terra.

 

 

 

 

 


sábado, 28 de novembro de 2020

artigo - Herzem perde na maioria das pesquisas (Padre Carlos)

 


Herzem perde na maioria das pesquisas

 


 O quadro das pesquisas para as eleições do segundo turno denota um resultado futuro incerto diante do acirrado embate entre Herzem Gusmão (MDB), e Zé Raimundo (PT). O quadro reproduz o acaloramento dos ânimos entre direita e esquerda, levando a uma indefinição de tendência. Mesmo o professor José Raimundo, tendo em quase todos os institutos de pesquisa, uma leve vantagem, demonstra que a cidade está dividida ao meio, devendo na ausência de fraude eleitoral sair vencedor o candidato que melhor souber convencer a maioria do eleitorado. Quem for o escolhido, porém, não alcançará vitória com expressiva diferença de votos.


Apesar do sentimento de vitória estampados no sorriso dos militantes do Partido dos Trabalhadores e dos seus aliados, não podemos esquecer que o resultado só se confirma quando o voto chega às urnas, será preciso fiscalizar para que as intenções de voto se confirmem no final da tarde. Depois de conversar com as pessoas e levar as propostas de governo para os indecisos, precisamos está atentos para não perder a eleição na boca da urna. Não podemos esquecer que será uma eleição dura, já ficou claro como a direta vem trabalhando. A estratégia de fiscalização deve ser mantida, porque essa é a política que norteou esta campanha até aqui: fazer uma disputa, limpa e com propostas, fazendo a política da verdade.

Claramente está delineado um real cenário de vida ou morte, no qual ambos os lados lutam por sobreviver politicamente. É um confronto de ideologias que percebemos pelo mapa eleitoral do primeiro turno, nos bairros de classe média e alta o candidato da direita ganha e na periferia e na área rural a vitória é do candidato da esquerda. Convém, no entanto, para o eleitor atento, observar bem que Vitória da Conquista está no limiar de uma mudança radical no seu regime e sistema de governo com relação às prioridades dos programas para quem se deve governar.

        


O futuro da cidade neste momento é incerto pela divisão realista do meio a meio em que se encontra, mas o conquistense que é autor de seu próprio destino pode e tem condições de resguardar o projeto que transformou a capital do Sudoeste da Bahia, em uma das mais prospera cidade do Norte/Nordeste do país.

 

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...