quinta-feira, 1 de julho de 2021

ARTIGO - São Pedro da minha geração (Padre Carlos)

 

São Pedro da minha geração





 

 

Esta semana celebramos o dia de São Pedro e olhando a caminhada da Igreja, sentir falta de uma utopia e um jeito de ser comunidade de e fé, assim, passei a lembrar de outro Pedro.  Pensei em certo Pedro, catalão, um missionário claretiano que em 1968, com quarenta anos, veio para o Brasil. Aqui, viveu e exerceu seu ministério na defesa dos mais pobres, dos índios, dos explorados pelos latifundiários, dos sem-terra, ao longo de 52 anos. Este irmão foi referência para mim e para os companheiros que abraçavam o ministério sacerdotal nas décadas de setenta e oitenta do século passado.


Foi o primeiro bispo de São Félix do Araguaia, no estado do Mato Grosso, nomeado em 1971 por Paulo VI. Soube traduzir na vida as palavras de um dos seus poemas: "Não ter nada. Não levar nada. Não poder nada. Não pedir nada. E, de passagem, não matar nada; não calar nada".

Como bispo, sempre escolheu o lado dos mais pobres. Até as suas insígnias episcopais tinha este sinal: em vez da mitra, ornamento que os bispos usam na cabeça, aparecia com um chapéu de palha; como báculo utilizava um cajado indígena; e não tinha anel de ouro ou prata, mas um de tucum, feito de uma semente de uma palmeira da Amazônia.

Viveu até aos 92 anos, mas, por diversas vezes, foi ameaçado de morte. Ainda em 2012, foi retirado pela polícia para um lugar secreto para evitar que fosse assassinado. Como impõem as normas da Igreja, já tinha renunciado ao seu cargo em 2005. Mas como bispo emérito continuou a sua luta até a morte - e até depois dela.

Deixou instruções para ser sepultado num cemitério abandonado nas margens do rio Araguaia, da sua diocese, onde eram sepultados os que não tinham terra nem para serem enterrados. Pediu que o seu túmulo não tivesse qualquer ornamento, apenas terra e uma cruz. Como epitáfio deixou o refrão de um poema, o seu último grito em defesa dos mais pobres: "Para descansar eu quero só esta cruz de pau com chuva e sol, estes sete palmos e a Ressurreição!".


Pedro Casaldáliga morreu como viveu e continua pregando para seus irmãos a partir da sua tumba. E envergonha-nos a nós, pastores, leigos e religiosos quando acumulamos o que não necessitamos. Quando nos deixamos seduzir por uma lógica de autopromoção e nos esquecemos dos que somos chamados a servir. Quando estamos sempre olhando para a paróquia ou para a diocese do lado, em vez de nos preocuparmos em servir a quem nos foi confiado. Quando nos omitimos perante a mais de 500 mil mortes, e nos calamos diante da exploração dos mais fracos para não afrontar os poderosos.

 

 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

ARTIGO - Descaso no Anel Viário - A falta de investimento predomina no cenário (Padre Carlos)

 

Descaso no Anel Viário - A falta de investimento predomina no cenário

 


 

Quando deixamos nossa cidade em direção ao sul da Bahia ou no sentido de Brasília pela BA. - 262, tomamos consciência que uma atitude individual ou irresponsável de algum motorista pode levar a sérios riscos os quais podem expor as pessoas à morte ou a outros tipos de riscos, às vezes imensuráveis e às vezes irreparáveis. Nós, que moramos em Vitória da Conquista, estamos passando por um processo referente a falta de responsabilidade  da Via - Bahia, este comportamento é extremamente lesivo à sociedade conquistense.


Temos que admitir que esta concessão, a qual se perpetua até hoje, mesmo após 11 anos não tem honrado o acordo. E essa concessionária detentora do tal contrato, infelizmente não está realizando todos os investimentos que deveriam ser feitos, o que inclusive, descumpre o contrato. A prova disso é o preço hoje do pedágio que cobra nas suas catracas.

Essa falta de investimento, além de deixar a infraestrutura urbana danificada, ela também resulta em inúmeras vidas ceifadas, como temos presenciado nas proximidades da URBIS VI e no trecho que dá acesso a Anagé. São inúmeros mortes e prejuízos econômicos que terminam impedindo o desenvolvimento de Vitória da Conquista. O Anel Viário deveria além de evitar o tráfego de caminhões dentro das cidades, também permitir uma segurança maior no transito urbano. O certo é que a cidade cresceu e hoje o anel viário está entre alguns bairros com grande concentração de habitantes.

Não podemos negar que ele, melhorou e muito nossa logística, mas se não buscarmos equacionar estes gargalos que ao longo dos anos vem se apresentando, por falta de investimento, ficará inviável uma rota como esta entre a população do nosso município.

A atitude individual dessa concessionária prejudica a todos nós. É um descaso total com este trecho da BR, é uma falta de responsabilidade com o próximo e com a população desta cidade, pois muitas vidas estão sendo perdidas nessas vias que poderiam ser evitadas.


Acredito que seja importante a sociedade conquistense tomar consciência desse fato, pois nós precisamos que esse problema seja solucionado. Precisamos nos unir para juntos construirmos uma solução rápida para o Anel Viário.  

Por isso, é preciso ficar em alerta, é preciso tomar providências, nós não podemos ser prejudicados por uma atitude irresponsável, nós já estamos vendo isso na pandemia do Coronavírus e agora no Anel Viário.

 


segunda-feira, 28 de junho de 2021

ARTIGO - Uma frente em defesa da duplicação da BR-116 (Padre Carlos)

 

Uma frente em defesa da duplicação da BR-116


 

Quando o presidente da Câmara Luís Carlos Dudé (MDB) levanta a proposta de uma frente para discutir ações de defesa da duplicação da BR-116 e de outras obras reivindicadas junto a Via Bahia, ele chama a atenção não só dos políticos da nossa cidade, mas de toda a população para a necessidade de uma grande articulação. Se as lideranças da nossa terra quiserem realmente ser ouvidos e terem as reivindicações atendidas pela Via Bahia, precisa ser amplo e representativo, é necessário falar com a sociedade como cidade e região não podem enfrentar uma grande corporação, divididos em interesses pessoais.


Podemos criar no nosso município e na região do Sudoeste uma Frente Ampla, mas para isto é necessário ter espírito público como foi à tentativa de se realizar uma articulação política de enfrentamento à ditadura militar e de abertura democrática por parte de Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek (JK) e João Goulart (Jango), em 1966.

         O pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista (BA), a Justiça Federal determinou, que a Via Bahia Concessionária de Rodovias duplique os subtrechos 15 a 20 da BR-116 – a partir do km 735 até a divisa com Minas Gerais. Infelizmente a concessionário não vem atendendo esta determinação.   A forma como os nossos direitos são desrespeitado cria um descontentamento geral e a insatisfação não tem partido, ela está presente em todos os cantos da cidade e nos sensibiliza muito. É inadmissível ter um contrato de concessão onde o usuário paga tarifa e tem esse tipo de prestação de serviço, Os termos do contrato celebrado com a empresa foram descumpridos sem qualquer justificativa válida. Esse é um contrato que deixou de ser executado e só tiraremos vantagem desta situação, se a cidade estiver unida, não podemos fazer desta luta uma bandeira ideológica, como aconteceu com a inauguração do aeroporto.

         Precisamos resolver este assunto de forma rápida. A companhia precisa apresenta uma proposta de plano de trabalho para o início das obras. Mais para isto, o governo federal precisa aprovar a iniciativa e um novo acordo precisará ser celebrado,

        


Quando o presidente da Câmara apresenta a proposta de uma frente para travarmos esta luta, ele afirma a necessidade dos conquistenses exercerem o poder político e nas democracias, ele é essencialmente a vontade da maioria através dos seus representantes. Antes de impor a ordem, o poder político tem como razão principal, representar os interesses das maiorias.

 

 

 

sábado, 26 de junho de 2021

ARTIGO - A vacina indiana Covaxin domina o cenário político. (Padre Carlos)

 


A vacina indiana Covaxin domina o cenário político.

 

 


 

 

Já faz algum tempo que venho afirmando que o Presidente Bolsonaro não conseguirá terminar o seu mandato, seja por falta de apoio político, ou por algum escândalo de corrupção, que venha desestabilizar o seu governo. Assim, quando surgiram as suspeitas de irregularidades na compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin ao preço total de R$ 1,6 bilhão, pude entender o tamanho do estrago que as denuncias dos irmãos Miranda teria causado ao núcleo duro do Planalto e a crise política que estava sendo formada no bolsonarismo como um todo. Foi assim, que entendi que minhas suspeitas estavam corretas e diante de uma CPI, estas denuncias poderiam ser o estopim que faltava para explodir este governo.


Diante destes acontecimentos, os bolsonaristas estão demonstrando que estão alinhados, pelo menos na tática de defesa. Desta forma, o Presidente Jair Bolsonaro através do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, resolveu sair das cordas e contra-atacou a saraivada de denúncias a respeito da suspeitas de irregularidades no contrato do Ministério da Saúde para comprar a vacina indiana Covaxin, além de outras irregularidades apontadas diretamente contra o primeiro escalão de seu governo. Mas, em vez de contrapor fatos com fatos, acusou os denunciantes de terem "motivações políticas". Mesma linha de defesa usada pelos senadores da base do governo, para rebater acusações que, curiosamente, também questionavam que a falta das compras dos imunizantes estariam relacionado à aprovação da AVISA. Em ambos os casos, desqualificar o denunciante e apontar uma força político-partidária por detrás das acusações foi mais importante do que rebater as denúncias em si. Resta saber se a estratégia no Senado como no Planalto, vai dar resultado.

Como observador político, posso dizer que o Presidente Bolsonaro respondeu muito mal às acusações dos irmãos Miranda, Luis Ricardo Miranda, Servidor do Ministério da Saúde, e Luis Claudio Miranda, deputado federal.  O Governo optou pela tática da desqualificação dos denunciantes e da demonstração de indignação. Ambas não funcionam há muito tempo, pois as pessoas já viram, nos últimos meses, centenas de acusados e notórios culpados recorrerem a elas. Ninguém mais sabe diferenciar a indignação do inocente do fingimento do culpado.

Essas táticas, hoje, não passam credibilidade e criam desconfianças. O presidente busca criar uma narrativa quando diz que interesses poderosos, milionários e corporativos estão sendo contrariados na área de saúde, que há fortes resistências ao seu governo e que as acusações que os irmãos Mranda faz a ele e ao seu governo, entre outros, não estão provadas e nenhum fato concreto foi apresentado.


Esta ação do Planalto tem levado os senadores a interpretar como uma tentativa de interferir nas investigações da CPI e tentativa de coação de uma testemunha.  O ministro Onyx Lorenzoni disse em pronunciamento no início da noite desta quarta-feira, 23,  que o presidente Jair Bolsonaro pediu que a Polícia Federal investigasse o servidor Luís Ricardo Miranda, em vez de apurar as denuncias.

 Vamos aguardar os próximos acontecimentos e assim ficar sabendo se o pizzaiolo desta CPI é bom mesmo.

 

 

 


sexta-feira, 25 de junho de 2021

ARTIGO - Qual o significado da absolvição de Lula (Padre Carlos)

 

 

Qual o significado da absolvição de Lula


 

 

Quando tomei conhecimento que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estendeu nesta quinta-feira (24/06) a suspeição do ex-juiz Sergio Moro não só para os outros dois processos em que ele atuou contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 13ª Vara Federal de Curitiba, mas para todos os processos contra Lula, abertos pela Lava-Jato, entendi que se tratava de uma mudança de paradigma.

        


A decisão não surpreende, porque era inevitável. As condenações nos casos do apartamento de Guarujá ou do sítio de Atibaia sempre careceram de provas consistentes e todos os trâmites processuais foram conduzidos no sentido de meter Lula na cadeia.

Esta tomada de posição do Supremo Tribunal tem um simbolismo muito grande, ela traz consigo o significado não só da nulidade dos seus processos, mas restaura a honra do ex-presidente das investida irresponsável e leviana do Ministério Público e do Juiz Moro contra sua honra e de sua família

 

Fica hoje claro que quem defendia Lula da ofensiva de Moro não estava necessariamente defendendo o seu legado político ou a sua ideologia: estava apenas defendendo o princípio segundo o qual a Justiça não pode ser instrumento de uma estratégia política.

A mascara caiu e hoje ficou claro que era exclusivamente política a sentença: O problema não era a condenação, eles queriam acabar com o legado de Lula. Não precisa ser político nem inteligente para saber disso. Mas a população foi às ruas e mesmo encarcerado, Lula jamais foi para cama nos seus quietos e oitenta dias que esteve preso em Curitiba, sem ouvir da militância: boa noite Lula! Reivindicar Justiça para o ex-presidente ultrapassou as fronteiras brasileiras e passou a ser uma bandeira mundial.


Mesmo comemorando esta vitória da anulação das condenações de Lula e a certeza que os processos terão de recomeçar do zero, porque provas já colhidas não poderão ser usadas por terem sido 'contaminadas' pela conduta do ex-juiz federal e por isso são consideradas ilegais, as forças democráticas precisará saber qual foi à atuação dos EUA no assunto e qual o grau de interferência política no Brasil. Só assim, a vitória será completa.


 

 

terça-feira, 22 de junho de 2021

ARTIGO - "O diabo que entra pelos bolsos" (Padre Carlos)

"O diabo que entra pelos bolsos"

 

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Já faz algum tempo que não escrevo sobre as mudanças que vem acontecendo no interior da nossa Igreja. Apesar de não ser nenhum canonista e está satisfeito com o trabalho que o Pe. Zenilton, ou Monginho para os irmãos do clero, vem desenvolvendo na nossa Igreja Local. Por isto, peço permissão a este grande canonista para transmitir estas informações.  Neste mês de junho, o pontificado de Francisco deu mais um passo inportante para que a Igreja Católica possa travar uma luta contra os abusos sexuais e os crimes econômicos e financeiros, ou patrimoniais, cometidos no seu interior.


No dia 1 de junho, o Papa Francisco publicou a Constituição Apostólica "Pascite gregem Dei" (Apascentai o rebanho de Deus) que determina uma modificação profunda no Direito Canônico da Igreja, mas poderíamos também classificar como Direito Penal. Dos 89 cânones (os artigos da legislação católica) do Livro VI do Código Direito Canônico (CDC), apenas 17 permanecerão inalterados.

Esta é a mais profunda reforma do CDC desde que João Paulo II o promulgou em 1983. Já faz alguns anos que sentíamos  a necessidade de atualizar as leis canônicas para responder aos escândalos sexuais e financeiros que recentemente têm manchado a face da Igreja. Bento XVI iniciou esse processo em 2007, sendo concluído agora neste pontificado e entrará em vigor em 8 de dezembro do corrente ano.

Embora esta revisão do CDC aborde outros aspetos do direito penal, como a presunção da inocência ou os prazos de prescrição, ela caracteriza-se essencialmente pelo endurecimento das leis eclesiásticas na condenação dos abusos.

Os abusos sexuais são, agora, mencionados explicitamente no texto canônico, bem como a posse ou a divulgação da pornografia. As penas a serem aplicadas, nesses casos, podem levar à "suspensão de ordem e outras penas semelhantes, sem excluir, se é o caso de exigir, a expulsão do estado clerical". Além dos clérigos e religiosos, serão também punidos todos os fiéis com particulares responsabilidades no seio da Igreja.

As alterações ao CDC incluem novos delitos de caráter econômico e financeiro, impõem uma maior transparência na administração dos bens e determinam multas, indenizações pelos danos, e, até, o corte parcial ou total da remuneração. Estas penas não estavam previstas na anterior redação do Livro VI.


Francisco conclui, assim, a reforma iniciada por Bento XVI. O objetivo desta é criar um código mais rígido na legislação da Igreja no combate aos abusos sexuais de menores e de adultos vulneráveis. E ataca com determinação "o diabo que entra pelos bolsos", a forma como o Papa gosta de classificar a corrupção pelos bens materiais.

 

 


segunda-feira, 21 de junho de 2021

ARTIGO - No ritmo do forró (Padre Carlos)

 

No ritmo do forró




Como nordestino, ao ouvir um forró, em especial “um bom pé de serra”, não consigo ficar parado. É assim desde a minha juventude, quando as músicas composta por Luiz Gonzaga e o Trio Nordestino já haviam caído no gosto popular e eram as mais tocadas nas festas de São João em todo o Brasil.


O estilo musical que é marcado pelo som da zabumba, triângulo e sanfona, e é representado pela dança entre casais, que com corpos colados arrastam os pés no chão, ganhou projeção no após guerra. Foi a partir de 1950 que a história do forró começou a ganhar força em todo o cenário nacional. Isso porque no ano de 1949, o cantor e compositor Luiz Gonzaga gravou a música “Forró de Mané Vito”, que caiu no gosto do povo. Foi ele quem popularizou a sanfona ou acordeon e desde então, o ritmo passou a ser reconhecido por todos os cantos do Brasil. Assim, o forró atravessou gerações e se transformou em um dos grandes símbolos da maior festa do nordeste brasileiro, um dos mais ricos e emblemáticos patrimônios culturais e imateriais do Brasil.

Neste 24 de junho, Dia de São João, é importante reafirmar a importância dessa forma de expressão musical, coreográfica e poética que nos encanta há mais de um século. Esta história reúne muitas curiosidade e características que marcam bastante a cultura nordestina. Derivado do nome “forrobodó”, que significa confusão, arrasta-pé, ou farra, o forró surgiu no século XIX, na região de Pernambuco, onde eram realizados bailes populares.

Ao fim e ao cabo, o forró era a expressão de um protesto político e de uma crítica social em forma de música, dança e poesia. Foi, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência em todo o Nordeste brasileiro e uma manifestação inequívoca da diversidade cultural do Brasil.

Produto de um contexto histórico singular, essa rica manifestação artística da cultura nordestina é uma das principais raízes da música brasileira.  A partir do eclético repertório dos nossos artistas, que integrava vários estilos musicais, resultaram três modalidades que perduram até os dias de hoje: o forró pé de serra, o forró universitário e o forró eletrônico.

Neste dia de comemorações, é oportuno lembrar que o meu Nordeste é uma das regiões brasileira com a maior quantidade de manifestações culturais reconhecidas como patrimônio imaterial

 A fogueira do São João deste ano terá um novo simbolismo, ela seguirá com suas chamas acesa para lembramos dos quientos mil brasileiros que não estão mais conosco. Ela estará também acesa no coração de quem passará mais um ano sem a festa que alimenta financeiramente e fisicamente a vida de milhares de nordestinos. 


Mesmo assim, gostaria de reafirmar que o forró está enraizado em nossa cultura, em especial na memória coletiva do povo nordestino, e representa uma mescla de gêneros musicais e artísticos que diz muito sobre a diversidade e a inventividade dos brasileiros. Reverenciar o forró é, afinal, valorizar a cultura do Brasil.

 

 

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...