quarta-feira, 5 de outubro de 2022

ARTIGO - Uma Igreja das duas irmãs ( Padre Carlos )

 


Uma Igreja das duas irmãs

            Ontem nas minhas orações  diaria, parei para fazer nao só  uma exegese das leitura,  mas percebi que a profundidade doas textos merecia fazer também uma hermenêutica da nossa realidade.  Atualmente através de lutas feministas a mulher vem superando as desigualdades e alcançando vários direitos nos diversos setores da sociedade, porém, quando se trata das esferas religiosas ainda há uma distância a ser superada, pois alguns segmentos religiosos mantém sua hierarquia estática permanecendo com práticas que reforçam atitudes que desqualifica a mulher para assumirem cargos superiores no interior de algumas tradições religiosas e principalmente no caso do cristianismo.
  

          Diante de tal constatação, buscamos através do Evangelho segundo São Lucas, uma abordagem teológica sobre o que o evangelista gostaria de transmitis a respeito de Marta e Maria.

            O que podemos extrair dos textos Sagado sobres as passagem de Maria e Marta? Que Marta representa à ação e Maria a contemplação. Mestre Eckardt, paradoxalmente, chamou a atenção para o fato de a verdadeira mística ser, afinal, Marta, no contexto do que se chamou "a mística de olhos abertos", dirigida à ação a favor dos outros. A contemplação sem ação, sem compaixão, pode não passar de pura ilusão. De qualquer modo, é essencial sublinhar o que raramente ou mesmo nunca se diz: Jesus está afirmando que as mulheres também podem e devem ser discípulas. As tradições religiosas têm um papel fundamental na perpetuação de pensamentos e práticas que inferioriza a figura feminina na sociedade. Atualmente nas Igrejas Católicas é permitida em alguns momentos a presença de mulheres no altar atuando como ministras da eucaristia, podem fazer parte das variadas pastorais e trabalhar nas ações missionárias. Mas, quando se trata da questão do sacerdócio, este e os demais cargos de destaque que compõem a hierarquia religiosa católica estão destinados aos homens. Isto porque entendem que o sacerdócio é uma prática exclusiva ao sexo masculino e para tal justificativa se respaldam em algumas passagens das Escrituras Sagradas: Enquanto o Novo Testamento sinaliza para uma valorização. Assim, não é por acaso que Maria está precisamente na posição do discípulo: aos pés de Jesus, escutando a sua palavra. Contradizendo o que estava determinado, Jesus teve discípulos e discípulas; as mulheres não podem estar confinadas ao serviço da casa.
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             Numa leitura abrangente e essencial, o que o texto defende é uma Igreja das duas irmãs e a vida de todos, de cada um e de cada uma, tem de ser a sínteses das duas irmãs.
    

        Ninguém deve ficar absorvido, cansado e morto pelo ativismo de Marta. Até Deus, no princípio, segundo o livro do Génesis, determinou um dia de descanso semanal, o sábado, para que o Homem se lembrasse de que não é uma besta de carga. Todos precisaram integrar na vida a atitude de Maria. Descansar, repousar, festejar, tirar férias (etimologicamente, férias são dias festivos). Ah! E tempo para a beleza, e para a família, tempo para tomar uma cachacinha com os amigos, tempo para o silêncio, para o encontro consigo. Nestes tempos de dispersão, de corrida louca (para onde?), perigo maior é o do esquecimento de si e da alienação. Nestes tempos de falta de intimidade onde o outro é um estranho, tempos da perdição, precisamos do outro lado: cultivar a intimidade, dialogar na intimidade, lá no mais íntimo, com a fonte de ser e do ser. Ah! E ouvir o silêncio, lá onde se acende as palavras vivas e luminosas e o sentido do existir.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

ARTIGO - São Francisco, o santo que inspira o papa e a luta ambiental. (Padre Carlos)

 

Francisco, o servo perfeito da Dama Pobreza.

 


 

Hoje na minha oração diária, lembrei-me de Francisco e de uma frase que ele disse na sua passagem aqui na terra: “Conheço Jesus pobre e crucificado e isso me basta”, dizia o santo, cuja festa se celebra hoje (4). Para entender melhor este homem de fé, é preciso dizer que era um burguês, isto é, tinha muito dinheiro e gastava como muitos jovens da sua classe com ostentação. Francisco nasceu em Assis (Itália) em 1182, em uma família abastada e não fugiu a regra nem os anseios dos jovens da sua época.

Desta forma, em sua juventude, foi à guerra e acabou sendo feito prisioneiro. Logo depois de ser libertado, ficou doente até que escutou uma voz que lhe questionou: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”.  Retornou para casa e com a oração foi entendendo que Deus queria algo a mais dele.

Assim, começa a visitar e cuidar dos doentes e dos mais necessitados, chegando ao ponto de doar suas próprias roupas e tudo que tinha. Desta maneira foi criando no imaginário da igreja a espiritualidade que tanto encantou a Idade Média: seu espírito de pobreza, humildade e compaixão.

Certo dia, enquanto rezava na igreja de São Damião, pareceu-lhe que o crucifixo repetia três vezes: “Francisco, vai e repara a minha Igreja que, como vês, está toda em ruínas”. Então, acreditando que lhe pedia que reparasse o templo físico, foi, vendeu os vestidos da loja de seu pai, levou o dinheiro ao sacerdote do templo e pediu para viver ali.

O santo fez da pobreza o fundamento de sua ordem e o amor à pobreza se manifestava na maneira de se vestir e viver. Ao visitar Assis em 4 de outubro de 2013, o papa Francisco disse que são Francisco “dá testemunho de respeito por tudo, dá testemunho de que o homem é chamado a salvaguardar o homem, de modo que o homem esteja no centro da criação, no lugar onde Deus – o Criador – o quis; e não instrumento dos ídolos que nós criamos! A harmonia e a paz! Francisco foi homem de harmonia e de paz”.

 


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

ARTIGO - Nós subestimamos este projeto quando havia só Bolsonaro. Agora que existe o bolsonarismo, não podemos subestimá-lo mais. (Padre Carlos)

Nós subestimamos Bolsonaro




Como poderíamos analisar os resultados deste primeiro turno e o que as urnas revelaram de tão sério, que deixaram parte da comunidade internacional preocupada com o Brasil? As eleições deste domingo revelou que somos muito mais que uma sociedade conservadora, ela deixa claro o avanço da barbárie sobre a nossa sociedade. Como professor de filosofia política, tenho a obrigação de estudar por necessidade do ofício a conjuntura política e a forma como a utradireita vem avançando no país, confesso aos senhores que não esperava que emergisse das urnas uma onda fascista tão forte e dura capaz de acender de novo nossas preocupações com o futuro democrático e como estas forças vão se posicionar em relação a uma derrota do seu candidato nesta eleição.

O resultado das urnas deste domingo surpreendeu pela pequena margem de diferença que separa Lula de Bolsonaro e o perigo que representa esta aproximação. A apuração dos votos revelou para a nossa surpresa que o bolsonarismo nunca esteve tão presente na sociedade brasileira, e que resistiu à má gestão da pandemia, à erosão de quatro anos de desgoverno e ao estilo truculento do Presidente governar.

Quando muitos analistas e eleitores acreditavam que o voto silencioso iria favorecer Lula, esse voto silencioso ou indeciso beneficiou Bolsonaro. Recorde-se que as últimas pesquisas (na semana passada), atríbuíam 35% das intenções de voto ao presidente. Bolsonaro obteve 43%”, o que equivale a mais de 51 milhões de votos e isto por si só já é o suficiente para oxigenar seus seguidores com a falsa campanha que as urnas foram violadas e a justiça estaria a serviço de uma grande fraude eleitoral.

Como entender o sucesso eleitoral dos ex-ministros de Jair Bolsonaro: Dos 17 que se candidataram a lugares elegíveis, nove foram eleitos deputados federais ou senadores, dois deles têm chances de serem eleitos governadores estaduais no segundo turno das eleições em 30 de outubro - Tarcísio de Freitas, ex-ministro das Infraestruturas de Bolsonaro, disputa o governo estadual de São Paulo com Fernando Haddad do PT, e o polémico Onyx Lorenzoni, ex-ministro da Casa Civil e da Cidadania, disputa o governo estadual do Rio Grande do Sul com Eduardo Leite do PSDB.

        Esta eleição tem se dado em um ambiente político marcado por crise e uma eventual fragilidade do governo, a maior ilusão para aqueles que fazem oposição a Bolsonaro e seu projeto foi à percepção de que isoladamente cada um poderia derrotar o Presidente em sua reeleição. Uma lição que fica para os cientistas políticos e os democratas de um modo geral é que nós subestimamos este projeto quando havia só o Bolsonaro. Agora que existe o bolsonarismo, não podemos subestimá-lo como fizemos neste primeiro turno. Para os brasileiros, este segundo turno será decisivo para que tenhamos possibilidade de reconstruir o Brasil e o Estado em patamares democráticos, justos e igualitários.

 

 

 

 


artigo - ACM Neto se encontra numa sinuca de bico. (Padre Carlos)

 Como foi importante para o PT




Quando William Bonner anunciou, na noite deste domingo (2), que os candidatos Lula e Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno, percebi que o ex-prefeito de Salvador se encontrava em uma sinuca de bico .Esta analogia ao jogo de sinuca tem muito haver com a situação que ele  se encontra, isto é, sem uma saída. Quando levanto esta questão, quero me referi a polarização na eleição presidencial, ela afeta diretamente a rejeição de candidatos nas eleições estaduais e por isto ACM Neto, tentou a todo custo se descolar do bolsonarismo. Ele sabe  que esta tática não poderá ser adotada agora e diante deste posicionamento poderá perder muitos votos ao dividir neste segundo turno a palanque com Bolsonaro.  

A notícia ruim para Neto é que o bolsonaristas e ex-aliado e adversário nestas eleições pelo PL, João Roma, teve quase 10% dos votos e se quiser ter alguma chance de vitória sobre o candidato petista, terá que conquistar estes votos bolsonaristas sem perder os votos lulistas que recebeu no primeiro turno. A grande incógnita  desta eleição é como o eleitorado de João Roma vai se posicionar se ACM não dividir o palanque ou como os eleitores de Lula que votaram nele poderá se posicionar se ele dividir o palanque com a utradireita.

         Para o PT baiano, este resultado pode ser na verdade uma grande conquista. Perdemos para ganhar e com certeza não tivemos inteligência ainda para perceber como foi importante para o PT nacional este segundo turno na Bahia.

      As eleições neste domingo proporcionou aos analistas políticos, um relatório muito completo e abrangente sobre o momento "fotografado" pelas urnas. Mas entre tantas informações, algo passa despercebido por muita gente: a intenção de voto dos eleitores hoje, comparada com as pesquisas há três meses. Não podemos negar que o Professor Wilton Cunha já tinha previsto “o pulo do gato” quando na informação do Instituto AtlasIntel colocou as informações no questionário apresentando que Jerônimo era do PT e o candidato de Lula.

Os Partidos e candidatos a presidente já não contam com recursos e apoio dos candidatos proporcionais e a mão de obra que antes era paga por estas campanhas, hoje precisa ser espontânea e só quem tem militância e cargos de confiança podem contar com este apoio. O grande desafio dos candidatos a governadores e presidente, será reunir apoiadores e militantes em prol de candidaturas e bandeiras sem nada em troca, apostando apenas em uma mensagem, uma pessoa. É exatamente por isso que militantes envolvidos com a causa valem muito!

Não podemos negar que este resultado se tornou um balde de água fria para ACM e seus aliados na Bahia. O fenômeno que presenciamos em relação à transferência de votos, demostra que o presidente Lula é uma grande cabo eleitoral, mas não podemos esquecer que a maquina do governo teve um peso importantíssimo neste resultado.

 

 

sábado, 1 de outubro de 2022

ARTIGO - Precisamos reunir em um evento esta rapaziada (Padre Carlos)

 


O Movimento estudantil e a luta contra a Ditadura

 


Hoje estava conversando com um amigo sobre a nossa juventude e como ela influenciou o movimento estudantil no final da década de setenta. Conversas como esta só acontece com amigos que valem ouro, talvez seja por isto que trazem o dourado no nome. Confesso aos senhores que esta questão me chamou atenção e o saudosismo que tive dessa época, me emocionou.

Falar deste assunto e como o Movimento estudantil lutou contra a Ditadura é fundamental para que as novas gerações entendam o nosso papel na sociedade.  Será que as lições extraídas desta quadra da história não poderia servir esta garotada para derrotar a extrema-direita e resgatar a tradição combativa do movimento estudantil com o intuito de trazer nossas experiências, como pano de fundo. Assim, falava com este amigo como os estudantes hoje poderiam ser sujeitos da política nacional e do enfrentamento à extrema-direita, sem confiar na via da conciliação de classes que tanto nos persegue.

Como entender esta inercia diante de todos os cortes na educação pública e os ataques à juventude, desemprego, inflação e a piora significativa das condições de vida da classe trabalhadora, como falar para rapaziada sobre a importância desta luta e do resgate da história. O Movimento estudantil precisa entender que o centro do debate político nacional na esquerda deixou de ser como derrotar o governo Bolsonaro, mas como reconstruir o conceito de nação.

Minha experiência nesta militância antecede a Viração, movimento estudantil que começou a partir do Congresso de Reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Salvador, capital da Bahia, no ano em que foi sancionada a Lei da Anistia (1979). Este acontecimento histórico foi fundamental para constituir o que sou hoje e na formação política e de muitos quadros da esquerda.

Assim como a geração de 68 se reuniu no Mosteiro de São Bento, para resgatar seu legado, será necessário reaproximar estes militantes que, em comum, compartilham a vontade de intervirem novamente no cenário político nacional. Atualmente, o Brasil passa por momentos conturbados e há claras ameaças às conquistas democráticas conseguida com muito sacrifício pelos brasileiros desta geração.

Memória e História do Tempo Presente possuem relações bem estreitas, em especial, pelas lembranças e história de vida de muitos brasileiros. Este potencial da memória de uma geração suscita o nosso testemunho como fonte e pedaços da nossa vida. Surge, assim, um desafio, que consiste em relacionar presente e passado dentro de mim, estabelecendo as definições de tempo de um passado recente que não podemos esquecer.

 


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

ARTIGO – O dia dos Miguelenses agora é lei!



A República dos Miguelenses



 

Um dos granes desafios que temos que enfrentar nestes tempos difícil em que estamos vivendo é a falta de consciência da história da nossa cidade e região. Como dizia o historiador Mozart Tanajura: “Só quando matemos o enfoque e nos preocuparmos com o passado, teremos condições de buscar inspiração para entender o presente e antecipar o nosso futuro e das novas gerações”. Não resgatamos os nossos valores históricos e não buscamos celebrar as nossas vitórias. Para construir a Conquista do futuro, nós precisamos usar os mitos do passado que alimentam nossas utopias e assim, sustentam o nosso presente. Por isso, uma sociedade que não faz uso de sua história, não consegue se entender.

         A homenagem prestada nesta sexta-feira (23) pelos vereadores de Vitória da Conquista ao povo de São Miguel das Matas ao instituir o dia do Miguelense, tem o caráter de reconhecimento à contribuição do povo desta cidade do Recôncavo para o crescimento do Sudoeste baiano e em especial a cidade de Vitória da Conquista.

Gostaria de parabenizar o presidente da Câmara, vereador Luis Carlos Dudé (PMDB), que criou o Projeto de Lei que instituiu e reconheceu a importância deste povo na nossa terra. Não podemos negar que  o espírito empreendedor dos Miguelenses foram fundamentais para que a nossa cidade possuísse hoje um dos maiores PIBs no interior da região Nordeste, sendo o sexto maior PIB baiano, com mais de 7 bilhões de Produto Interno. Nossa cidade se tornou uma capital regional de uma área que abrange aproximadamente oitenta municípios na Bahia e dezesseis no norte de Minas Gerais.

A matéria agora vai aguardar a sanção da prefeita Sheila Lemos (União Brasil), que vai instituir a Semana Municipal dos Miguelenses e também o Dia Municipal dos Miguelenses, no dia 29 de todo mês de setembro. O importante disto tudo é o memorial a este povo, ele resgata a memória desta gente e lembra um determinado dia para celebrarmos a vida destas pessoas que tanto tem contribuído para o desenvolvimento desta terra.


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

ARTIGO - Ninguém é santo para si, mas sempre para Deus e para o outro! (Padre Carlos)

 

O apostolado político

 


O atual momento político encontra-se polarizado e confuso, mas não podemos desanimar, devemos continuar a ser a Igreja que prega a esperança, buscando sempre ser uma voz que lembra efetivamente os direitos fundamentais. Vale ressaltar, que a voz que grita tais direitos deve preterir motivações interesseiras e ideológicas. Aprendi com o Padre Confa, que  a Igreja nunca deve partidarizar, ela deve ser livre. O anúncio proposto pela Igreja fala sempre de Jesus Cristo, fala sempre do cuidado irrenunciável da vida, em todas as suas etapas. Ele é o modelo na busca de uma sociedade marcada pela justiça e direito.

Não é pela militância, mas pelo nosso testemunho de cristãos que não podemos nos isentar da construção de uma sociedade mais justa e pautada na garantia dos direitos para todos, devemos confiar no sadio progresso humano e lutar até o fim.

Quando contemplamos a realidade que nos rodeia tendemos ao fatalismo e pessimismo, mas “o nosso Deus não está inerte, permita-me dizer que nosso Deus é um sonhador, que sonha a transformação do mundo e a realizou no mistério da Ressurreição” (Papa Francisco). Assim como na política, o exercício da fé nos garante que Deus, além de sonhar um mundo novo conosco, não desiste de começar seu reino entre nós. Ele caminha conosco, faz-Se apoio no deserto da nossa vida, Ele não nos trata como um dono de tudo que olha lá de cima, mas nos ensina o caminho das virtudes como lugar de transformação social.

Quando nos propomos ao apostolado da política, precisamos entender que  ninguém é santo para si, mas sempre para Deus e para o outro! O incontestável caos social que vivemos tem também sua raiz no abandono de Deus e nos pecados de todos: da corrupção, dos interesses ideológicos acima do bem comum e etc… Que a Misericórdia de Deus nos encontre predispostos para o exercício da justiça e do direito, e que não nos falte o compromisso sincero com a transformação do mundo. O sonho de Deus, de transformar o mundo, passa pelas nossas mãos unidas em favor de todos.

 

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...