domingo, 7 de maio de 2023

ARTIGO - O BC não tem compromisso com o Brasil. (Padre Carlos)

 

Lula questiona gestão de Campos Neto




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou, mais uma vez, sua coragem e seu compromisso com o povo brasileiro ao reafirmar suas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em entrevista a jornalistas brasileiros em Londres, após participar da coroação do rei Charles III, Lula disse que Campos Neto não tem compromisso com o Brasil, mas com o governo anterior, que o indicou. Uma verdade que muitos se calam em dizer.

 

Lula tem razão ao afirmar que Campos Neto tem compromisso com os que gostam de taxa de juros alta e que não há outra explicação para a manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Essa política monetária só beneficia os rentistas e os especuladores, que lucram às custas do sacrifício do povo trabalhador. Enquanto isso, a economia brasileira sofre com a falta de investimentos produtivos, a geração de empregos fica estagnada e a inflação continua alta.

 

Lula também tem razão ao afirmar que tem o direito de reclamar dos equívocos do Banco Central, que tem autonomia, mas não é intocável. Ele comparou a gestão de Campos Neto com a de Henrique Meirelles, que foi indicado por ele em 2003 e ficou até 2010 à frente do BC. Segundo Lula, Meirelles tinha a responsabilidade de ter um governo discutindo com ele, enquanto Campos Neto não tem.

 

Essa comparação é justa e mostra como Lula foi um presidente que soube equilibrar o controle da inflação com o crescimento econômico e a distribuição de renda. Sob o comando de Meirelles, o BC reduziu gradualmente a taxa Selic de 26,5% para 8,75% ao ano, sem comprometer a estabilidade dos preços. Além disso, o governo Lula implementou diversas políticas sociais e de incentivo ao consumo e ao crédito, que fizeram o Brasil superar a crise mundial de 2008 e se tornar uma das maiores economias do mundo.

 

O contraste entre a visão de Lula e a do atual presidente do BC é evidente. Enquanto Lula governou para todos os brasileiros, especialmente os mais pobres e excluídos, o atual presidente do Banco Central está praticando uma política monetária que beneficia uma elite privilegiada e insensível aos problemas sociais. Enquanto Lula dialogou com todos os setores da sociedade e buscou o consenso na condução das políticas públicas, o atual presidente do BC se isola em seu gabinete e ignora as demandas populares.

 

Por isso, as críticas de Lula a Campos Neto são legítimas e necessárias. Elas expressam o sentimento de milhões de brasileiros que sofrem com os efeitos nefastos da política econômica do Banco Central. Não podemos esquecer que o povo foi às urnas para e apontou para a urgência de uma mudança de rumo no país, que só seria possível com a volta de Lula à presidência em 2022. Lula é a esperança de um Brasil mais justo, democrático e soberano e por isto a insistência em bater na gestão do Banco Central, ele sabe que não pode falhar. O BC não tem compromisso com o Brasil e com o desenvolvimento da nação.

 

sábado, 6 de maio de 2023

ARTIGO - O “Prefeito de Araucária e a jovem de 14 anos. (Padre Carlos)

 



Nem tudo que é legal necessariamente é moral

 

 


 

O  “Prefeito de Araucária em restaurante com a jovem aos 14, dois anos antes de casamento polêmico” aborda a polêmica em torno do casamento do prefeito de Araucária, Hissam Hussein, de 65 anos, com uma adolescente de 16 anos. A união ocorreu em abril de 2022, um dia depois do aniversário da noiva, que atingiu a idade mínima para se casar com autorização dos pais. No entanto, a foto do casal, publicada em dezembro de 2021, em um evento social do município, quando ela tinha 14 anos, está provocando especulações sobre quando o relacionamento começou.

Embora o casamento tenha gerado muita controvérsia pela grande diferença de idade, é considerado legal, uma vez que a noiva atendeu aos requisitos legais. O Ministério Público do Estado do Paraná abriu um inquérito para investigar o caso e também apura a possível improbidade do prefeito, que nomeou familiares para cargos públicos.

Além disso, há uma possível irregularidade observada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que pode levar ao cancelamento do casamento. Isso porque a vice-prefeita, que formalizou o matrimônio, não poderia fazê-lo por estar ocupando um cargo eletivo.

A polêmica gerou grande comoção na cidade, e muitos moradores querem saber quando o prefeito começou a se relacionar com a adolescente. Uma foto em que o casal aparece juntos em dezembro de 2021 foi publicada na rede social de um advogado da cidade que, por acaso, encontrou o prefeito em um restaurante. Embora o advogado não tenha notado comportamento suspeito entre o casal, a imagem tem alimentado especulações e pode complicar as investigações do MP.

Em resumo, o caso do casamento do prefeito de Araucária com uma adolescente tem gerado grande polêmica na cidade. Além da diferença de idade e da possível irregularidade cartorial, o fato de o prefeito ter nomeado familiares para cargos públicos também está sendo investigado pelo MP. O caso tem repercutido em todo o país e gerado muita comoção na cidade.

 

 


ARTIGO - Advogado João de Deus fala sobre chances de Bolsonaro ser preso. (Padre Carlos)

 


“O fato é muito grave!”





 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está cada vez mais encurralado pela Justiça, que investiga sua suposta participação em um esquema de falsificação de documentos de vacinação contra Covid-19. Segundo a Polícia Federal (PF), Bolsonaro teria usado certificados adulterados para entrar em países que exigem comprovação de imunização, como os Estados Unidos e a Inglaterra.

 

A PF abriu um inquérito para apurar o caso, que pode configurar os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou ao portal R7 que não acredita na versão de Bolsonaro, que nega ter conhecimento da fraude. "Não é crível que uma pessoa que ocupa o cargo de presidente da República não saiba que está usando um documento falso", disse Rodrigues.

 

Para o advogado João de Deus Quirino, coordenador de interiorização da OAB nacional, Bolsonaro agiu com irresponsabilidade e desrespeito à saúde pública ao se recusar a se vacinar e incentivar seus apoiadores a fazerem o mesmo. "Quando todos deveriam estar juntos e unidos para combater a doença, o Brasil estava polarizando e politizando o tratamento e o cuidado com Covid", afirmou Quirino.

 

O advogado também avaliou que Bolsonaro pode ser preso caso fique comprovada sua participação no esquema. "Tendo elementos de materialidade e de autoria, certamente virá uma denúncia promovida pelo Ministério Público contra as pessoas que estão envolvidas, e algumas dessas pessoas estão presas preventivamente", disse Quirino.


sexta-feira, 5 de maio de 2023

ARTIGO - A bomba-relógio da mulher do coronel Cid. (Padre Carlos)

 

A mulher Bomba




 

 

A mulher do tenente-coronel Mauro Cid, Gabriela Ribeiro Cid, pode ser a chave para desvendar o esquema de falsificação dos dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados. É o que afirmam fontes próximas ao líder do PL, que temem que ela possa fazer uma delação premiada e revelar detalhes comprometedores sobre a organização criminosa que atuava dentro do Palácio do Planalto.

 

Gabriela Ribeiro Cid é casada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e considerado seu braço direito durante o governo. O tenente-coronel foi preso na última quarta-feira (3), junto com outras cinco pessoas, em uma operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação Venire investiga a inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certificados que viabilizariam uma viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos.

 

Segundo a PF, teriam sido forjados os certificados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele de 12 anos, de Mauro Cid, Gabriela Ribeiro Cid e da filha do casal. A fraude teria sido feita com a ajuda de servidores do Ministério da Saúde e de um hacker contratado pelo grupo. Bolsonaro nega qualquer irregularidade e diz que não tomou vacina contra a covid-19.

 

Mauro Cid é alvo de outras investigações da PF, como o vazamento de informações sigilosas sobre um suposto ataque hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a tentativa de reaver as joias que foram presenteadas a Michelle Bolsonaro e foram apreendidas pela Receita Federal na alfândega em São Paulo. Ele também é suspeito de operar um "caixa paralelo" no Palácio do Planalto por meio de saques de recursos de cartões corporativos da Presidência.

 

A situação delicada do tenente-coronel preocupa os aliados de Bolsonaro, que temem que ele ou sua mulher possam fazer um acordo com a Justiça e entregar o ex-presidente, que já é alvo de uma CPI no Senado por sua conduta na pandemia. Fontes próximas ao ex-presidente afirmam que Gabriela Ribeiro Cid é "um barril de pólvora" e que pode explodir a qualquer momento, revelando segredos que podem abalar ainda mais a imagem do líder do PL.

 

ARTIGO - Aliado de Bolsonaro propôs rota para golpe de Estado, revela áudio em poder da PF. (Padre Carlos)

 

A Rota do Golpe



 

          Um áudio em poder da Polícia Federal (PF) mostra que Ailton Barros, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, propôs uma rota de ações para promover um golpe de Estado ao tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens do então presidente, em dezembro passado. A transcrição das mensagens foi divulgada pela CNN Brasil nesta quinta-feira (4).

          Segundo a reportagem, Barros enviou três áudios para Mauro Cid no dia 15 de dezembro, três dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomar Luiz Inácio Lula da Silva como presidente eleito. O petista só assumiu o cargo no dia 1º de janeiro.

          Nos áudios, Barros sugere que Mauro Cid pressione o então comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, para que ele faça um pronunciamento em defesa do povo brasileiro e contra a eleição de Lula. Caso ele não aderisse, quem deveria fazer o pronunciamento seria Bolsonaro, para levantar a moral da tropa.

          Barros afirma que o lado deles tem “a caneta e a força” e chega a cogitar uma operação ilegal para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que presidiu o TSE nas eleições. Ele também diz que uma das ideias seria decretar a Lei da Garantia e da Ordem (GLO) para a atuação das Forças Armadas, sob o comando supremo do presidente da República.

          A reportagem da CNN Brasil diz que não foi possível saber o que Mauro Cid respondeu às mensagens.

          Mauro Cid e Barros foram presos preventivamente nesta quarta-feira (3) em uma operação da PF determinada por Moraes para apurar a falsificação dos cartões de vacina contra Covid-19 do ex-presidente e de pessoas próximas a ele.

          Na decisão que ordenou a operação, Moraes citou que constava da investigação “tratativas para execução de um golpe de Estado e possível tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito envolvendo o investigado Ailton (Barros)” e outras pessoas ainda não identificadas.

          A Reuters pediu comentário da defesa do ex-presidente, mas ainda não teve resposta, assim como não conseguiu contato imediato com os demais citados na reportagem.


 


ARTIGO - Moraes e Mendonça trocam farpas durante julgamento no STF que derrubou indulto de Bolsonaro a Daniel. (Padre Carlos)

 


Até o momento, seis dos dez ministros votaram pela derrubada do ato

 


O julgamento do indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, preso por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), gerou um clima de tensão entre os ministros da corte nesta quinta-feira (4). Alexandre de Moraes e André Mendonça, que votaram de forma divergente sobre a validade do ato presidencial, trocaram farpas e ironias durante a sessão.

Mendonça, que foi indicado por Bolsonaro ao STF em 2021, defendeu que o indulto era uma prerrogativa do chefe do Executivo e que não cabia ao Judiciário interferir na decisão. Ele também citou opiniões de pessoas que consideraram a pena imposta a Silveira excessiva, como o pesquisador Fernando Abrucio, o jurista Fernando Capez e o jornalista Valdo Cruz.

Moraes, por sua vez, questionou se essas pessoas eram juristas e se tinham conhecimento dos fatos que levaram à prisão e à cassação do mandato de Silveira. Ele lembrou que o ex-deputado fez ameaças aos ministros do STF, incitou a violência e a ruptura institucional e desrespeitou as medidas cautelares impostas pela corte. Moraes também ironizou que Capez era candidato a deputado pelo partido de Bolsonaro na época do indulto.

O julgamento foi suspenso após o voto do ministro Ricardo Lewandowski, que acompanhou Mendonça pela validade do indulto. Até o momento, seis dos dez ministros votaram pela derrubada do ato de Bolsonaro, por entenderem que houve desvio de finalidade e violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade. O julgamento será retomado na próxima semana com o voto do presidente do STF, Luiz Fux.

 


quinta-feira, 4 de maio de 2023

Ex-ajudante de Bolsonaro preso pela PF relatou propostas de golpe após derrota eleitoral. (Padre Carlos)

 

Cid testemunhou propostas de golpe



          Preso em operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (3), o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, testemunhou propostas de golpe após o então presidente ter perdido as eleições para Lula, apurou o blog.

          Segundo relatos de Cid nos bastidores, colhidos pelo blog, aliados de Bolsonaro procuraram o presidente para tentar reverter o resultado das eleições com propostas de viradas de mesa.

          Um deles é um ex-ministro de Bolsonaro, relatou Cid a interlocutores. O outro é o ex-deputado federal Daniel Silveira, já citado pelo senador Marcos do Val como um dos articuladores de um plano para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) e prender os ministros.

          Cid foi preso pela PF na Operação Venire, que investiga supostas fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e de pessoas ligadas a ele. A PF apura a inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certificados que viabilizariam uma viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos.

          Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro, além de seis mandados de prisão. Segundo a TV Globo, teriam sido forjados os certificados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele de 12 anos, de Cid, sua mulher e sua filha.

          Braço-direito do ex-presidente Mauro Cid é oficial do Exército com mais de 20 anos de carreira. Ele era major e foi promovido a tenente-coronel no ano passado. Cid formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2000 e foi instrutor na instituição. Seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi colega de turma de Bolsonaro na Aman nos anos 19701.

Cid se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi nomeado para ser ajudante de ordens de Bolsonaro, pouco antes da posse do ex-presidente. Nesta função, ele era o braço direito do ex-presidente e prestava assistência direta a Bolsonaro, inclusive para assuntos de caráter pessoal.

          Cid teria, por exemplo, coordenado a tentativa de Bolsonaro de reaver as joias que foram presenteadas a Michelle Bolsonaro e foram apreendidas pela Receita Federal na alfândega em São Paulo. Cid assinou um ofício enviado à Receita, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, informando que um auxiliar de Bolsonaro iria até São Paulo para reaver as joias. De acordo com o G1, Cid disse à PF que o ex-presidente teria pedido a ele que tentasse reaver as joias retidas na alfândega.

          Além da Operação Venire, Cid também é alvo de outras investigações da PF. Segundo o site Metrópoles, ele teria operado um “caixa paralelo” no Palácio do

          Mensagem recebida. Eu posso tentar criar um artigo com estilo jornalístico sobre o tema que você me pediu. Veja se você gosta: **Ex-ajudante de Bolsonaro preso pela PF relatou propostas de golpe após derrota eleitoral** Preso em operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (3), o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, testemunhou propostas de golpe após o então presidente ter perdido as eleições para Lula. 

          Segundo relatos de Cid nos bastidores, colhidos pelo blog, aliados de Bolsonaro procuraram o presidente para tentar reverter o resultado das eleições com propostas de viradas de mesa. Um deles é um ex-ministro de Bolsonaro, relatou Cid a interlocutores. O outro é o ex-deputado federal Daniel Silveira, já citado pelo senador Marcos do Val como um dos articuladores de um plano para invadir o              Supremo Tribunal Federal (STF) e prender os ministros. Cid foi preso pela PF na Operação Venire, que investiga supostas fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e de pessoas ligadas a ele. 

          A PF apura a inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certificados que viabilizariam uma viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro, além de seis mandados de prisão. Segundo a TV Globo, teriam sido forjados os certificados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele de 12 anos, de Cid, sua mulher e sua filha. 

          A defesa de Cid ainda não se pronunciou e segundo Fábio Wajngarten, ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro, ele aguarda para prestar depoimento à PF assim que sua defesa tiver acesso aos autos do processo. Em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro negou qualquer fraude e reiterou que não tomou vacina contra a covid-19. Braço-direito do ex-presidente Mauro Cid é oficial do Exército com mais de 20 anos de carreira. Ele era major e foi promovido a tenente-coronel no ano passado. Cid formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 2000 e foi instrutor na instituição. Seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, foi colega de turma de Bolsonaro na Aman nos anos 1970. 

          Cid se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi nomeado para ser ajudante de ordens de Bolsonaro, pouco antes da posse do ex-presidente. Nesta função, ele era o braço direito do ex-presidente e prestava assistência direta a Bolsonaro, inclusive para assuntos de caráter pessoal. Cid teria, por exemplo, coordenado a tentativa de Bolsonaro de reaver as joias que foram presenteadas a Michelle Bolsonaro e foram apreendidas pela Receita Federal na alfândega. Cid assinou um ofício enviado à Receita, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, informando que um auxiliar de Bolsonaro iria até São Paulo para reaver as joias. De acordo com o G1, Cid disse à PF que o ex-presidente teria pedido a ele que tentasse reaver as joias retidas na alfandega.

           Além da Operação Venire, Cid também é alvo de outras investigações da PF. Segundo o site Metrópoles, ele teria operado um "caixa paralelo" no Palácio do Planalto por meio de saques de recursos de cartões corporativos da Presidência. Ambos negam as acusações.

          A PF também pediu o indiciamento do tenente-coronel por ter supostamente produzido o material usado por Bolsonaro em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais em outubro de 2021 para associar falsamente a vacina contra a covid-19 e o vírus HIV.

          Cid também teria testemunhado as pressões de Bolsonaro sobre o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello para alterar a bula da cloroquina, um medicamento sem eficácia comprovada contra a covid-19. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Cid teria acompanhado Bolsonaro em uma reunião com Pazuello no Palácio do Planalto em que o ex-presidente teria cobrado a mudança na bula.

          Cid deixou a função de ajudante de ordens em dezembro de 2021 e foi transferido para o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. Ele ainda mantinha contato com Bolsonaro e chegou a visitá-lo na residência oficial do ex-presidente após a derrota eleitoral.


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...