Padre João Cardoso assume a
Arquidiocese de Natal
Hoje, trago uma notícia que me enche de
alegria e esperança. Tomei conhecimento de que um grande amigo, João Cardoso,
ou como era carinhosamente conhecido pelos irmãos de presbítero Joãozinho, foi
transferido para assumir a Arquidiocese de Natal. Sua trajetória é marcada por
uma história inspiradora, repleta de dedicação e compromisso com a Igreja.
Aquela menino simples que Dom Climério trouxe da cidade de Dario Meira para
Vitória da Conquista com o objetivo de estudar para se tornar padre. Como disse
Zanoni: quem foi Danguia?
Joãozinho, ao lado de Zanoni, são
figuras que se destacam dentro de nossa Igreja. Hoje, temos dois Arcebispos de
grande importância, cuja ascensão aos postos mais altos é motivo de orgulho e
reconhecimento. Essa conquista reflete não apenas o esforço individual, mas
também o compromisso e a determinação daqueles que se dedicaram a formar e
orientar esses padres exemplares.
É importante ressaltar que o caminho
percorrido por esses homens rumo ao sucesso teve início com a determinação de
um Bispo da Ação Católica. Dom Celso José, um dos bispos mais impactantes e
misericordioso que a igreja conseguiu produzir no pós Concílio. Ao assumir a
diocese de Vitória da Conquista, buscou formar um clero com uma formação
acadêmica e espiritual, que fosse referência para assumir qualquer cargo dentro
da Igreja. Para isso, recusou vários convites de assumir a Arquidiocese e fazer
uma carreira clerical. Seus dois amores eram sua mãe e o seu clero, seus
meninos. Assim, preferiu permanecer em Vitória da Conquista, abrindo mão de
assumir grandes funções, a fim de cuidar de um clero que pudesse revolucionar a
Igreja no novo milênio. Sua abnegação e compromisso com a formação de novos
líderes eclesiásticos são louváveis e merecem nosso reconhecimento. Vários
bispos saíram deste clero formado por Dom Celso para assumir o episcopado.
Nosso regional, o Nordeste III, parece a reunião do clero de Conquista na época
desse bispo, só que agora aqueles meninos estão todos com cabelos brancos.
Nesta nova missão assumida por João
Cardoso, que agora é chamado a liderar a Arquidiocese de Natal, desejamos
expressar nossos mais sinceros parabéns. Que ele possa corresponder a tudo o
que seu pai espiritual lhe ensinou e representar uma esperança para todos os
fiéis da região. Sua nomeação é um sinal claro de confiança e reconhecimento
por parte da Igreja, e temos certeza de que ele estará à altura dos desafios e
responsabilidades que essa posição exige.
A Arquidiocese de Natal é uma das mais importantes do país e enfrenta diversas demandas pastorais, sociais e espirituais. Por isto, a nomeação de João Cardoso é uma indicação de que a Igreja reconhece seu potencial de liderança e capacidade de enfrentar tais desafios. Esperamos que sua presença traga renovação, unidade e fortalecimento da fé em toda a comunidade católica da região.
Neste momento de transição, é
importante também reconhecer o legado deixado por aqueles que vieram antes de
João Cardoso e que desempenharam um papel fundamental em sua formação e
crescimento espiritual. A eles, nossa gratidão e admiração por terem
contribuído para moldar um líder tão dedicado e comprometido.
A trajetória de João Cardoso é
inspiradora, especialmente por ter sido moldada por mentores e figuras
exemplares dentro da Igreja. Seu compromisso com a formação acadêmica e espiritual,
bem como sua dedicação ao serviço religioso, o tornaram um modelo a ser seguido
por outros padres e fiéis.
Ao reconhecermos essas trajetórias de
sucesso e dedicação, fortalecemos os alicerces da nossa Igreja, permitindo que
ela se renove e se adapte às necessidades do novo milênio. É um sinal de que a
Igreja está atenta aos talentos e vocações presentes em suas fileiras,
valorizando aqueles que se destacam em seu serviço.
Desejamos ao Padre João Cardoso um
frutífero ministério na Arquidiocese de Natal. Que ele seja iluminado pelo
Espírito Santo, encontre sabedoria para tomar decisões acertadas e seja uma
fonte de inspiração e orientação para todos os fiéis da região. Que seu
trabalho contribua para fortalecer a fé, promover a justiça social e o amor ao
próximo, e que ele seja um elo de união e fraternidade entre os membros da
Igreja.