Aprendendo com a Partida de um Amigo Querido
Fazer
amizade sincera nos tempos atuais, imersos no mundo virtual, realmente se
tornou um desafio. A conexão constante com dispositivos eletrônicos à distância
as pessoas, privando-nos de conversas e encontros genuínos, o que experimentou
o "calor humano". Infelizmente, muitas amizades parecem basear-se em
vantagens financeiras ou políticas, avaliando o "ter" em vez do
"ser".
No
entanto, é essencial lembrar das raras joias humanas, como o querido Paulo Pires,
cuja ternura e generosidade transcendiam todas as esferas da vida. Seu legado
como educador, músico, militante e artista nos recorda que a amizade verdadeira
e a bondade genuína existem, mesmo em meio ao caos do mundo moderno.
A
morte de Paulo Pires nos ensina que quando perdermos um amigo verdadeiro, parte
de nós também se vai. É como se uma parte da humanidade se apagasse, mas ao
mesmo tempo, nos recorda da nossa própria humanidade e da importância de
proteger as conexões autônomas que construímos ao longo da vida.
Assim,
quando os sinos tocam em homenagem aos amigos que partiram, eles também ecoam
por todos nós, relembrando a preciosa essência da humanidade que deve ser
preservada. E, em um gesto de misericórdia divina, Paulo Pires encontrou seu
lugar no Paraíso, pois todos somos pecadores, e sua memória permanecerá como um
exemplo de amizade sincera e nutrição incondicional.
Que
a partida de Paulo Pires seja uma lição para todos nós, para elevarmos as
relações humanas verdadeiras em meio a um mundo cada vez mais conectado, mas
muitas vezes desprovido de relações humanas. Descanse em paz, amigo Paulo, e
obrigado por compartilhar sua bondade e amizade conosco.