sábado, 16 de setembro de 2023

ARTIGO - O Dever do Governador Jerônimo com Vitória da Conquista

 

A Importância de uma Agenda: Vitória da Conquista e o Governador"



Prezados leitores,

Neste momento crucial para a nossa cidade, é fundamental abordar a ausência do governador Jerônimo Rodrigues em Vitória da Conquista. Como cidadãos conquistense, temos o direito e o dever de questionar o porquê dessa falta de compromisso com o terceiro maior município da Bahia.

Jerônimo Rodrigues, que deixou de ser candidato do Partido dos Trabalhadores para se tornar governador de todos os baianos, assumiu esse cargo importante há nove meses. No entanto, a sua ausência oficial em Vitória da Conquista já dura mais de 11 meses, desde a última vez que esteve aqui como candidato, em outubro de 2022.

Não podemos ignorar que, embora o governador tenha pernoitado algumas vezes  em nossa cidade, suas passagens foram breves e não envolveram compromissos oficiais. Isso não condiz com a relevância de Vitória da Conquista no desenvolvimento do estado.

Será que essa ausência se deve ao fato de que a nossa cidade é governada por um partido que não faz parte da base de sustentação do governador? A política não deve ser motivo para deixar de atender às demandas de um município. A prefeita e o povo de Conquista têm todo o direito de esperar uma agenda oficial para discutir as necessidades locais.

O próprio governador Jerônimo admitiu que está em dívida com nossa cidade. Ele percebeu que é devedor porque esteve aqui durante a campanha e conversou com empresários, mas suas promessas de visita para articulações e inaugurações ainda não se concretizaram.

Além disso, há grandes obras do Governo do Estado em andamento na nossa cidade, como a duplicação da Avenida Presidente Vargas e a Barragem do Rio Catolé. Estas são obras de grande importância para nossa infraestrutura e abastecimento hídrico, e é essencial que o governador se envolva diretamente nesses projetos.

Nossa cidade merece respeito e atenção, independente de questões políticas. Esperamos que o governador Jerônimo Rodrigues reveja sua agenda e priorize Vitória da Conquista, cumprindo seu dever com todas as conquistenses.

Vamos continuar atentos e cobrando para que nossa cidade receba o tratamento compatível com sua importância no cenário estadual.

Por uma Vitória da Conquista mais forte e representativa,

Padre Carlos Roberto

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

ARTIGO - Os advogados dos golpistas: uma piada de mau gosto. (Padre Carlos)




A advocacia brasileira em xeque



Os ataques de 8 de janeiro de 2023, que tentaram derrubar o Estado Democrático de Direito no Brasil, foram um dos momentos mais sombrios da nossa história recente. Mas, como nem tudo é ruim, esses ataques também nos proporcionaram alguns momentos de alívio cômico, graças às falas inusitadas dos advogados que defenderam os réus no Supremo Tribunal Federal (STF).


Em uma das defesas, o advogado Hery Kattwinkel, que representava um dos manifestantes, afirmou que seu cliente havia agido por "amor à pátria". Para ilustrar sua tese, ele citou a fábula "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry. No entanto, Kattwinkel cometeu uma gafe ao confundir o livro infantil com o clássico "O Príncipe", do filósofo Nicolau Maquiavel.


"O Pequeno Príncipe é uma história sobre o amor à pátria", disse o advogado. "O príncipe deixa o seu planeta para viajar pelo universo em busca de um amigo. E, no final da história, ele descobre que o seu verdadeiro amigo é o seu zorro, que o ensinou o verdadeiro significado do amor."


A gafe de Kattwinkel foi rapidamente notada nas redes sociais e virou meme. O advogado foi alvo de críticas por sua falta de conhecimento literário.


Outro momento inusitado aconteceu na defesa de Sebastião Coelho da Silva, que também é acusado de participação nos ataques. O advogado, que não teve o seu nome revelado, pediu permissão para fazer um discurso emocionado em favor de seu cliente.


"Eu quero pedir permissão para falar um pouco sobre a vida do meu cliente", disse o advogado. "Ele é um homem simples, que sempre trabalhou duro para sustentar a sua família. Ele é um pai amoroso e um marido dedicado."


O advogado começou seu discurso com a voz embargada e, rapidamente, começou a chorar. Os ministros do STF ficaram surpresos com a reação do advogado.


"Eu não consigo mais falar", disse o advogado, entre soluços. "Eu estou muito emocionado."


A defesa de Sebastião Coelho da Silva foi marcada por lágrimas e aplausos. No final, o advogado conseguiu convencer os ministros a liberar seu cliente, que foi condenado a 14 anos de prisão.


A última defesa inusitada foi a de Larissa Lopes de Araújo, que representava uma das manifestantes. A advogada afirmou que sua cliente havia sido induzida a cometer o crime por um grupo de hackers que ameaçou publicar fotos íntimas dela nas redes sociais.


"Minha cliente é uma mulher inocente", disse a advogada. "Ela foi chantageada por um grupo de hackers que ameaçou publicar fotos íntimas dela na internet. Ela cometeu o crime por medo."


A defesa de Larissa Lopes de Araújo foi baseada em uma teoria da conspiração. No entanto, os ministros do STF não acreditaram na história da advogada e condenaram sua cliente a 12 anos de prisão.


As falas inusitadas dos advogados dos golpistas foram um alívio cômico em meio a um momento tão sombrio. No entanto, elas também levantaram questionamentos sobre a qualidade da advocacia no Brasil .

ARTIGO - Julgamento expõe isolamento de ministros indicados por Bolsonaro.(Padre Carlos)

 Mendonça e Nunes Marques insistem em tese fantasiosa sobre atos golpistas




O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) referente aos atos terroristas de 8 de janeiro enterra de vez a tese bolsonarista de que não houve tentativa de golpe naquele fatídico domingo. Ao condenar por unanimidade o réu Aécio Lúcio por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, os ministros mostraram que a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes tinha sim o claro objetivo de promover um golpe e suspender o processo democrático.


Infelizmente, a votação expôs mais uma vez o isolamento dos ministros André Mendonça e Nunes Marques, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto a maioria do STF entendeu que houve tentativa clara de golpe, esses dois magistrados insistiram na tese fantasiosa de que os atos se limitaram a danos materiais, sem intenção de derrubar o governo eleito.


Essa divergência escancara o quanto Mendonça e Marques estão descolados da realidade e presos a uma narrativa bolsonarista já superada pelos fatos. Sequer a destruição do próprio plenário do STF persuadiu esses ministros de que se tratou de um atentado à democracia. Parecem mais preocupados em defender o padrinho político que os indicou do que em fazer uma análise jurídica imparcial.


O Brasil espera que o STF puna com rigor os responsáveis pelos atos terroristas, para que nunca mais se repita uma tentativa desse tipo. E também aguarda que seus ministros, independentemente de quem os indicou, estejam comprometidos acima de tudo com a Constituição e o Estado de Direito. Caso contrário, a credibilidade de nossa Corte Suprema ficará seriamente abalada.







ARTIGO - Unidade Liberal em Vitória da Conquista. (Padre Carlos)





União Liberal é o Caminho 





Caro Leitor,

Vitória da Conquista, assim como todo o Brasil, vive um momento crucial em sua trajetória política. As discussões sobre os rumores do município, especialmente no que tange à eleição para a prefeitura, tomaram um lugar central nas conversas da cidade. É compreensível a tentativa do Partido Liberal (PL) em lançar uma candidatura própria, buscando capitalizar o sentimento bolsonarista ainda presente na parte do eleitorado. No entanto, precisamos analisar a situação com cuidado e visão de longo prazo.
A primeira questão que merece nossa atenção é a divisão no campo da direita. Nos últimos anos, vimos uma polarização política intensa no Brasil, e essa divisão, em muitos casos, só enfraqueceu o campo democrático. Em Vitória da Conquista, a união em torno da prefeita Sheila Lemos tem se mostrado uma estratégia responsável e sensata. Sheila tem liderado a cidade com comprometimento e responsabilidade, valores que são caros à democracia e ao liberalismo.
Divergências entre diferentes grupos políticos são naturais e até saudáveis ​​em uma democracia, pois enriquecem o debate e permitem a busca por soluções mais abrangentes. No entanto, é importante que essas divergências não obscureçam o que há em comum entre as diferentes correntes da direita: o compromisso com os valores democratico e liberais. Afinal, é esse conjunto de valores que deve orientar qualquer gestão pública responsável.
Outro ponto crucial a considerar é a real força político-partidária na cidade. Por mais excitação que existe, é ilusório imaginar que o PL tenha, neste momento, uma estrutura necessária para uma campanha competitiva ao executivo municipal. A política exige não apenas ideias e propostas, mas também uma infraestrutura sólida e capilaridade para alcançar os representantes. Nesse sentido, o foco deveria estar na formação de uma bancada sólida de vereadores, que possa trabalhar em conjunto para implementar as políticas que a cidade precisa.
Em resumo, a prudência recomenda a união do campo liberal em torno da candidatura de Sheila Lemos à reeleição. Divisões desnecessárias, motivadas muitas vezes mais por projetos pessoais do que programáticos, podem custar caro à cidade. O fundamental para à direita agora seria   impedir o retorno de projetos do Partido dos Trabalhadores ao comando da cidade.


União Liberal é o Caminho 

ARTIGO - A Morosidade da Justiça e o Corporativismo na Bahia


A Morosidade da Justiça: Sete Anos para Julgar um Delegado



Em um cenário que deveria ser exemplar de justiça e combate ao crime, encontramos um episódio que nos faz questionar a eficiência do sistema jurídico e levanta preocupações nosobre o corporativismo que permeia nossas instituições. Trata-se do caso de um delegado da Polícia Civil da Bahia, lotado na Delegacia Territorial de Canavieiras, que foi condenado por crimes de receptação de roubo e adulteração de chassi de carro. O que choca, porém, não são os crimes em si, mas sim o tempo que levou para que a justiça fosse feita.

Sete anos. Sim, você leu corretamente. Foram necessários sete longos anos para que uma decisão judicial finalmente fosse proferida. Durante esse tempo, a sociedade se viu diante de um espetáculo de impunidade desconfortável, questionando se a lei é realmente igual para todos. Enquanto a lentidão da justiça se arrastava, o delegado continuava a exercer suas funções e a receber o salário dos cofres públicos.

O corporativismo também levanta sérias questões neste caso. Quando o G1 entrou em contato com o servidor público estadual, encontrou apenas silêncio. A Polícia Civil da Bahia, ao ser questionada sobre quando o delegado seria retirado da carga, respondeu de forma vaga, mencionando uma licença médica. Essa resposta evasiva não condiz com a transparência e a responsabilidade que esperamos de uma instituição encarregada de manter a ordem e a justiça.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) sustentou que o delegado adquiriu um carro roubado e o utilizou com placas clonadas. Um ato que, em qualquer sociedade justa, mereceria uma proteção exemplar, especialmente quando praticado por alguém encarregado de combater o crime. No entanto, as restrições que se fazem não parecem refletir a gravidade do delito. Quatro anos de prisão e 20 dias de multa, convertidos em serviços à comunidade, parecem uma pena leve para um agente público que traiu a confiança da sociedade.

É preciso destacar que este relatório é em primeira instância e ainda cabe recurso. No entanto, é fundamental que a justiça seja rápida e eficaz, especialmente quando se trata de agentes do Estado envolvidos em atividades criminosas. A sociedade não deve ser mantida em suspense por anos a fio, esperando por uma resolução que parece distante.

Além disso, é necessário refletir sobre como o sistema jurídico trata os diferentes estratos sociais. Se fosse um cidadão comum, sem os privilégios de uma carga pública, é provável que as penas aplicadas fossem mais severas. A justiça deve ser cega, mas também deve ser ágil e igualitária.

Portanto, este caso nos lembra da necessidade urgente de reformas no sistema judicial, garantindo que uma justiça seja eficiente, transparente e verdadeiramente igual para todos os cidadãos. A sociedade espera respostas e a restauração da confiança nas instituições que deveriam protegê-la.






quinta-feira, 14 de setembro de 2023

ARTIGO - Mauro Cid vai falar da relação de Bolsonaro com veículos de imprensa alinhados ao ex-presidente

 


A influência da Jovem Pan



Caros leitores,

Hoje, aprofundaremos nas relações obscuras entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e veículos de imprensa alinhados ao seu governo. Recentemente, o tenente-coronel Mauro Cid trouxe à tona informações surpreendentes em sua delação premiada, que foram homologadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Essas revelações têm o potencial de abalar as estruturas do cenário político e midiático do Brasil, merecendo uma análise meticulosa.

Mauro Cid, que atuou como uma espécie de intermediário entre Bolsonaro e a Jovem Pan, apresentou à tona detalhes intrigantes sobre essa relação. Ele não apenas auxiliou na marcação de entrevistas do ex-presidente na emissora, mas também manteve um contato próximo com seus comentaristas e repórteres para alinhar discursos, agitou como um verdadeiro assessor de imprensa presidencial. Isso levanta sérias questões sobre a independência da mídia em um contexto político tão polarizado.

A Jovem Pan, por sua vez, desempenhou um papel significativo durante os anos de governo Bolsonaro, recebendo contratos milionários de publicidade federal. Esses valores substanciais levantam preocupações sobre a independência da imprensa e a possível influência do governo na forma como as notícias são apresentadas ao público.

Outro ponto crucial que Mauro Cid promete abordar é a suposta relação financeira entre o governo e empresários, jornalistas e donos de órgãos de imprensa ligados à extrema-direita. Essa alegada troca de favores, onde financiamento era concedido em troca de apoio e promoção do governo, é uma questão de grande relevância e precisa ser investigada minuciosamente.

Além disso, a delação de Mauro Cid deve lançar luz sobre seu conhecimento das práticas de disseminação de fake news e financiamento de mídia alternativa durante o governo Bolsonaro. Isso abrirá um debate crucial sobre a disseminação de desinformação e o papel das autoridades em coibir tais práticas.

É importante ressaltar que, neste momento, todas as informações são discutidas que devem ser tratadas com cautela e rigor na investigação. A sociedade brasileira merece transparência e respostas claras sobre as relações entre o governo e a mídia.



Nesse momento de incertezas e questionamentos, é importante também que os veículos de imprensa reafirmem seu compromisso com a verdade e com a independência editorial. A sociedade depende de uma mídia robusta e comprometida em relatar os fatos de forma imparcial, sem influências externas que possam distorcer a realidade.

Em resumo, a delação de Mauro Cid lança luz sobre questões cruciais que afetam nossa sociedade e democracia

Padre Carlos


ARTIGO - O Voto de Nunes Marques: Um Risco à Democracia Brasileira

 

 Voto de Nunes Marques 




Prezados leitores, o Brasil se encontra em um momento crucial de sua história democrática. O recente voto do Ministro Nunes Marques no julgamento dos réus acusados ​​de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF) traz à tona sérias preocupações e questionamentos sobre o futuro do país. Neste artigo, abordaremos a gravidade desse voto, suas implicações e como ele pode impactar nossa democracia.

O julgamento em questão revelou uma profunda divergência entre os ministros da Corte. Enquanto o relator, Alexandre de Moraes, defendeu a denúncia dos réus por crimes que vão desde a tentativa de golpe de Estado até a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Nunes Marques votou pela absolvição em três desses crimes. Tal posição, sem dúvida, levanta questões sobre a natureza e a gravidade dos eventos ocorridos naquele dia.

O que torna esse voto ainda mais intrigante é o fato de que Nunes Marques foi indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o mesmo que convocou e incentivou os atos antidemocráticos. A decisão do Ministro de negar o caráter golpista dos atos parece não apenas absolver os réus, mas também criar um escudo de proteção ao ex-presidente, eliminando a possibilidade de que ele seja responsabilizado por seu papel naquele episódio.

No entanto, as provas recolhidas pela investigação conduzida por Moraes apontam de forma contundente para a participação direta e indireta de Bolsonaro nos eventos de 8 de janeiro. Desde suas declarações públicas incitando seus apoiadores a invadir o Congresso e o STF até os repasses financeiros feitos por pessoas ligadas ao ex-presidente para custear as viagens dos manifestantes, as evidências são inquestionáveis. Ignorar esse contexto é, no mínimo, preocupante.

Além disso, os atos de 8 de janeiro foram uma consequência da derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022, uma tentativa de pressão do Congresso e do STF para aceitar suas demandas e uma forma de intimidar os demais Poderes da República. Em um país democrático, tais ações não podem ser minimizadas ou tratadas com condescendência.

O voto de Nunes Marques foi alvo de críticas diversas por parte de diversos setores, incluindo outros ministros do STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). ) e entidades da sociedade civil. E com razão. Ao minimizar a gravidade dos fatos, desconsiderar as provas e violar o princípio da colegialidade, o Ministro coloca em risco nossa democracia. Pior ainda, ele pode enviar uma mensagem de impunidade aos responsáveis ​​pelos atos, o que poderia estimular novas tentativas de golpe no país.

O resultado final desse julgamento terá repercussões não apenas para os resultados, mas para todo o futuro da democracia brasileira. É imperativo que a maioria do STF reconheça os acontecimentos de 8 de janeiro como uma tentativa de golpe de Estado e que aqueles que desenvolveram para tal ação sejam responsabilizados. Só assim o Brasil poderá reafirmar seu compromisso com a democracia e afastar o espectro do autoritarismo.

Neste momento crítico, é essencial que todos os cidadãos estejam atentos aos desdobramentos desse julgamento e se engajem na defesa da democracia. Não podemos permitir que a história nos julgue como espectadores passivos diante de ameaças à nossa liberdade e aos princípios democráticos que tanto prezamos.

Que a justiça prevaleça, e que a democracia brasileira saia fortalecida deste desafio.

Artigo escrito por Padre Carlos Roberto

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...