O
Rio de Janeiro tem sido laboratório de políticas de cunho fascista
Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil no Complexo do Alemão,
na Zona Norte do Rio, deixou varias pessoas mortas, inclusive moradores e inocentes,
na manhã desta quinta-feira (21). A operação tem como objetivo combater o roubo
de veículos, de carga e a bancos. Esta operação chamou minha atenção
para o problema que o Rio vem enfrentando e como articulista, não poderia deixa
de abordar e tentar esclarecer o que realmente vem acontecendo na antiga
capital federal.
Quando o ex-governador Wilson Witzel. sobrevoou as comunidades dos morros acompanhado de policiais atiradores, sem saber quem iria atingir, parecia
que as autoridades do estado encaravam a população de baixa renda e que vivem
nos morros cariocas, como um inimigo perigoso e que precisava ser neutralizado.
Witzel ao subir ao helicóptero da polícia, tomando
parte do metralhamento indiscriminado de casas pobres, em Angra dos Reis, no
que foi classificado por alguns membros da imprensa como “crime contra a
humanidade,” representa o sentimento que as autoridades e uma parcela da
sociedade nutrem pelas camadas mais pobres.
Não é de hoje que o Rio de Janeiro tem sido laboratório de políticas de
cunho fascista a serem aplicadas, posteriormente, a todo o país. Foi assim, por
exemplo, que a sua Polícia Militar (PM) se converteu, entre a segunda metade da
década de 1990 e a primeira metade da década de 2000, numa das instituições
policiais mais letais de todo o mundo.
Assim, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Rio de
Janeiro confirmaram pelo menos 18 mortos na operação conjunta que foi iniciada
na madrugada desta quinta-feira (21) e durou cerca de 12 horas nas comunidades
do Complexo do Alemão, na capital. O número de vítimas da chacina pode ser
maior. Os policiais afirmaram que esse é um balanço parcial, e a Defensoria
Pública contabilizou pelo menos 20 corpos em unidades de saúde da região.
Em todo esse tempo lutamos e trouxemos às claras as entranhas e
maquinações do velho Estado brasileiro e das suas classes dominantes. Nosso
blog neste quatro anos de existência, manteve sua independência inalterada,
denunciando e desmascarando o governo reacionário de Bolsonaro e seus aliados. Por isto, resolvemos denunciar o atual governador do Rio. Esta administração não tem sido diferente da anterior. Este governo que
tenta a reeleição foi responsável por três das cinco operações policiais mais
letais da história do estado, com 70 mortos. Esta mentalidade de
política pública tem levado este governo a índice insustentável, fazendo a letalidade
policial no Rio com o governador Cláudio Castro a maior em 15 anos.
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