terça-feira, 2 de março de 2021

ARTIGO - “Pastor” Malafaia e o discurso de ódio! (Padre Carlos)

 

Ajude a Divulgar este Blog, compartilhando estes artigos nas suas redes sociais.



“Pastor” Malafaia e o discurso de ódio!


 

Na minha caminhada para o sacerdócio, fui aprendendo o significado que a palavra Pastor representa no inconsciente do povo cristão. Aprendi, não só nos livros de teologia, mas na convivência, com minha comunidade de fé, que o bom pastor protege suas ovelhas e cuida delas com carinho. Jesus faz o mesmo com todos que creem e põem sua confiança nele. Assim, fui aprendendo com os meus paroquianos, que a palavra Pastor, no âmbito da religiosidade, corresponde à pessoa que cuida dos demais membros de uma Igreja para fazê-las crescer, sobretudo espiritualmente e viverem de acordo com a Palavra de Deus, cuja maior indicação de caminho é a de “Amai-vos uns aos outros”!


Mesmo não exercendo mais os ministérios, continuo apaixonado por esta Igreja e posso dizer que sou um católico ecumênico. Antes de entrar no seminário, tive a oportunidade de conviver um ano com os monges de Taizé e esta convivência me fez entender o que representa para o cristão o movimento ecumênico. Esta é a mística dos Irmãos de Taizé e do Irmão Roger, o monge suíço protestante que fundou a comunidade de Taizé na França – um dos mais importantes centros ecumênico, ela parte da  ideia que católicos, evangélicos, protestantes, ortodoxos, anglicanos e muitos outros grupos cristãos se sentem à mesa para debater sobre temas que a eles são comuns, por exemplo: o testemunho cristão em terras distantes; os trabalhos sociais que se podem fazer juntos; a produção acadêmica; liberdade religiosa; entre outros. Assim, sempre que posso me faço presente a culto evangélico, principalmente para ouvir palavras enaltecedoras e incentivadoras do amor tão bem propagadas por Pastores amigos, não católicos.

Mas existe mesmo um espírito ecumênico com os neopentecostalistas? Outro dia um amigo me mandou um vídeo do “Pastor” Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus “Vitória em Cristo”. Ao contrário de um culto falando de Deus e do amor ou pregando a missão pastoral, o que se viu foi uma espécie de “discurso de ódio” e até de denuncia os parlamentares evangélicos que votaram, na Câmara Federal, pela manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira, aquele que recentemente fez defesa do AI-5 (Ato Institucional Nº 5, o mais rigoroso da Ditadura Militar dos anos 60, contra a Democracia e as instituições que lhe caracteriza). Ele, Silas Malafaia, chegou até a usar expressões que não são apropriadas a um Pastor, tipo “fizeram o jogo dos que têm rabo preso” e “esses evangélicos fizeram o jogo sujo dessa esquerda nojenta”, além de criticar, deselegantemente, os membros do STF.

A Bíblia diz: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor”. Pastores como Silas Malafaia se encontra em muitas Igrejas, inclusive na Católica. Esse tipo de pastor não se importa com o que Deus quer, mas sim, com o que os homens querem. Ele busca popularidade e elogios dos seus fiéis, por isso, ele prega apenas as partes da Bíblia que considera aceitável. Ou seja, ele fala muito sobre como ter uma vida próspera aqui na terra, mas fala pouco sobre o pecado e as provações que o cristão verdadeiro enfrenta. Geralmente, esse tipo de pastor prega um evangelho vazio para uma igreja lotada.


Aprendi com Dom Celso José, que Cristo é o modelo do verdadeiro Pastor que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas até as ultimas consequências. As ovelhas sabem que podem confiar Nele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. Para pertencer o rebanho de Jesus é preciso está disponível e atento para ouvir sua voz e segui-lo no caminho do amor e da entrega.

Que o Bom Deus, tenha pena destas ovelhas sem Pastor.   

 

 


domingo, 28 de fevereiro de 2021

ARTIGO - DE REPENTE, SESSENTA… (Padre Carlos)

 


DE REPENTE, SESSENTA…

  


Quando cheguei aos 60 no ano passado descobrir que ao contrario dos sexagenários da época em que era pequeno não me considerava o único dono da verdade, assim com esta idade passei a aceitar tudo sem fazer muitas exigências.

Portanto aceito que os nossos políticos nos mintam sempre, afinal a mentira é um recurso reconhecido como exclusivamente humano. Passei também aceitar que os corruptos sejam sempre inocentados dos seus crimes, que a justiça seja demasiadamente lenta, que as vacinas não sejam levadas a sério por um grupo e que a saúde do país seja entregue aos cuidados dos militares.

Aceito que alguém ao fim de mais de meio século de vida perceba que andou escondido em algum armário e saia finalmente de lá, sem saber que sua vida está findando, como aceito que mintam quando me dizem: que estou cada vez mais novo e eu finjo que não existem aquelas rugas e a pele que não deixa dúvidas da fase em que me encontro.

Aceito tudo... menos ser tratado como incapaz e apesar de todo este otimismo, sinto o mercado de trabalho fechando as portas para as pessoas da minha idade. Quando não se respeita um indivíduo em sua integridade emocional, intelectual e material, ele é excluído da sociedade pelos governos, pelas instituições, pelas famílias, pelas pessoas em geral. Os grupos mais excluídos por essas práticas são os idosos.

Engana-se quem pensa que cabelos brancos significam que é hora de parar. Eles já nem são mais um sinônimo de velhice. O pensamento de que aos 60 anos já se aproveitou o melhor da existência está bem longe de ser verdade. Diante disto, busco abrir com as mãos este espaço que sociedade tem me negado.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ARTIGO - Os Irmãos do CONIC e os novos Coliseus (Padre Carlos)

 


 

Ajude a Divulgar este Blog, compartilhando estes artigos nas suas redes sociais.


Os Irmãos do CONIC e os novos Coliseus

 


Uma das coisas que chamaram minha atenção neste início da quaresma foi à forma que alguns católicos se mobilizam para criticar os membros do CONIC (Conselho de Igreja Cristã do Brasil) diante de posições políticas defendidas por alguns membros. Os católicos tem uma capacidade de mobilização para criticar e lutar por questões como o aborto e a eutanásia: Como seria bom que isso não fosse somente bandeira sem olhar para o todo que a nossa Igreja prega. Será que os católicos estão conscientemente do lado da vida. Desta forma, gostaria de ver estes irmãos também mobilizados e erguendo suas vozes para defender ou condenar muitas outras opções políticas e sociais que nossa Igreja defende ou condena.


São muitas as questões para as quais a Igreja Católica tem chamado à atenção e para as quais o Papa Francisco tem apontado no seu magistério. São os casos da opção preferencial pelos mais pobres, das questões ambientais ou dos sistemas políticos e econômicos injustos, que não protegem os mais fracos, que discriminam e que segregam.

Sendo a vida um direito inegociável que mobiliza os católicos contra o aborto e a eutanásia, também deveria mobilizar esta parcela de fieis na luta contra a morte de jovens nas periferias pelos órgãos de repressão policial e a fome que assola o país, que também é um atentado à vida. Ou o desemprego e a política econômica, ou a pena de morte que Bolsonaro propõe: diz que juiz isente de pena todo policial que matar, se o ato for cometido por 'medo' ou 'violenta emoção. Isto representa uma sentença de morte encapotada, o que levou o Papa a mandar retirar a sua admissibilidade do Catecismo da Igreja Católica. O mesmo se diga de uma "economia que mata", como Francisco tem tido a coragem de denunciar.

 Mesmo sendo poucos, os cristãos comprometidos com o Evangelho de Jesus Cristo e com os mais pobres e excluídos, se unem para denunciar determinadas propostas políticas que são contrárias aos ensinamentos de Jesus Cristo.

Cristãos de diferentes igrejas cristãs que a história separou, uniram-se, através de um Conselho, para exprimir uma forte oposição a qualquer projeto político que se fundamente em princípios xenófobos, racistas, homofóbicos, autoritários e de ataque aos pobres. Diante de tais fatos, consideramos particularmente grave a instrumentalização de algo tão precioso como a fé, colocando-a ao serviço de projetos políticos claramente contrários ao Evangelho, a reboque de discursos providencialistas.

 


Fatos como este que aconteceram este ano com os irmãos do CONIC, servem para realçar, à partida, a unidade entre os cristãos e a atenção que demonstram o amor da partilha que traz a certeza que não devemos nos calar ou deixar nenhum seguidor de Jesus Cristo sozinho no coliseu.

 

 

 


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

ARTIGO - Sheila Lemos e o futuro de Conquista (Padre Carlos)

 


Sheila Lemos e o futuro de Conquista

 


Já me falaram que ciúme de homem é pior que o ciúme de mulher. Inveja então, nem se fala. No meio político é ainda maior, algo muito feio, mas real. Quando levanto esta estão, me refiro à forma como a imprensa vem tratando a relação entre o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), e a vice-prefeita, Sheila Lemos (DEM), diante das posições que vem tomando e a forma responsável e competente em relação às questões a respeito da pandemia. Assim, presenciamos a cada dia este ciúme sendo aguçado pela desenvoltura da prefeita em exercício.

 


Desta forma, quando um se destaca pelo trabalho, os ciumentos e invejosos políticos logo agem tentando descredibilizar o destacado (a). Quando esta é jovem, parece que a inveja atiça mais. Como disse um velho político brasileiro: Na política, todo mundo é ciumento. “Aliás, ciúme de político é pior que ciúme de mulher”,

Sheila e Herzem são de escolas política diferente e assim, podemos dizer que são modos diferente de se administrar. Quem não se lembra do discurso de posse da prefeita em exercício? Ao se dirigir aos eleitores e a cidade de Vitória da Conquista, ela afirmou que “Objetivamos manter uma gestão transparente com estabelecimentos de relações harmônicas com o Governo Estadual e Federal”.

Diante disso, podemos dizer que esta fala foi o ponto forte daquele evento e terminou chamando a atenção da comunidade política diante da falta de diálogo com o governador por parte do prefeito eleito. Este comportamento nada republicano, fez com que o secretário de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, subisse o tom, mais de uma vez em suas redes sociais, contra o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), acusando o gestor de estar fazendo “politicagem” em meio à pandemia do novo coronavírus. Esta mudança de mentalidade é visível nas posições que a prefeitura vem adotando, abrindo o diálogo e tendo uma relação harmoniosa com o governo estadual.


Apesar da nota divulgada pela Secom, negando qualquer divergência entre os dois políticos ficam alguns questionamentos: qual a verdadeira extensão provocada pelo covid e o que os médicos dizem sobre o caso? Quais as medidas jurídicas e administrativas nestes casos?

Na verdade, precisamos tratar este fato como uma questão publica não privada, para que os conquistenses possam alem das orações pelo restabelecimento da saúde do prefeito, também seguir em frente.

        


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

STF x Lava Jato - (Padre Carlos)

 


É do veneno que vem a cura

Ajude a Divulgar este Blog, compartilhando estes artigos nas suas redes sociais.

 


Um dos grandes problemas que temos enfrentado no Brasil e que tem chamado à atenção da comunidade jurídica e de todo amante do direito foram os métodos aplicados pelo nosso sistema de justiça e a forma como a imprensa manipulou esta ação. A partir da Operação Lava Jato, juízes e membros do Ministério Público abandonaram a discrição. Com isso, passaram a expressar na mídia opiniões pessoais, inclusive sobre processos em que atuam. O intuito? Arregimentar apoio popular às suas teses. Todavia, quando autoridades assim se comportam, cria-se um problema de grande proporção.


Quando o sistema de justiça adota um caminho através do método inquisitório não passa representar só uma ameaça à futura independência dos tribunais, mas o próprio Estado de Direito tal como se conhece.

Como defensor da democracia a mais de quarenta anos, foi com um sentimento de indignação que assistir durante estes sete anos do império desta força tarefa, como alguns setores da sociedade, cerraram fileiras contra os ministros Gilmar Mendes, por ser um crítico dos métodos da operação Lava Jato, e Lewandowski, estes são vistos como juízes de perfil garantista, que privilegiam os direitos dos investigados e por isto, precisavam ser afastado da nova ordem.

Nas suas decisões um juiz tem que obedecer à lei e só à lei. Contudo, só pode cumprir o juramento que fez quando tomou posse se exercer o seu munus em condições de verdadeira independência do poder legislativo, executivo ou de quaisquer formas de condicionamento, inclusive militar. Se, como decorre da Constituição, os juízes devem obediência à lei – cuja aplicação não pode recusar a pretexto de considerá-la injusta ou imoral –, tal não quer dizer que pura e simplesmente tenham de abdicar do seu pensamento próprio sobre o modo como a sociedade vai se organizando (ou desorganizando). Julgar implica sempre, ainda que de forma inconsciente para quem julgue parir o produto de décadas de assimilação dos valores que serviram de alicerce à formação do julgador.

Por melhor operador da lei que se mostre, é natural que, num ou noutro momento, o juiz revele nas suas decisões que também ele é um produto dessa assimilação. Como qualquer outro ser humano, ele não é nem pode ser um bloco de granito imune ao sistema de valores em que foi moldado. Não pode, todavia, esquecer que enquanto juiz está submetido, além do mais, aos deveres de independência e imparcialidade que o seu estatuto lhe impõe para além de outros deveres que regem a sua conduta para além do “mero” ato de julgar.

Quando tomou posse, juiz Nunes Marques, sabia que tinha de evitar juízos e juízes de natureza ideológica, dentro e fora das suas decisões, tendo somente que preocupar-se em interpretar e aplicar corretamente as leis.

Diante de uma luta maniqueísta no STF e na sociedade, o que verdadeiramente vem me surpreendendo é a percepção de que há setores da sociedade que anseiam por constranger a todo o custo o poder judicial a aderir aos valores pelos quais sós eles defendem, para que as decisões tomadas pelos tribunais venham a corresponder ao seu catecismo ideológico/axiológico.

        


Acredito que depois desse mergulho às trevas da justiça, nascerá um país que valorize e obedeça apenas à lei; e que, como todos os juízes em funções, não se deixará manietar ou influenciar por quaisquer pressões ou condicionamentos – por mais subliminares que sejam –, preservando briosamente a sua liberdade de atuação e decisão.

 

 


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Carta de Solidariedade ao Frei Sebastião Dias Mendes (Padre Carlos)

 

Vitória da Conquista, BA.

22 de fevereiro 2021-02-22

Prezado Frei Sebastião Dias Mendes

 

Escrevo para falar sobre a emoção que senti ao tomar conhecimento do gesto corajoso do irmão em assumir as palavras do Papa Francisco quando diz: "O missionário não é um mercenário da fé nem um gerador de prosélitos. A evangelização não consiste em somar o número de membros nem aparecer como poderosos, mas em abrir portas para viver e partilhar o abraço, misericordioso e que cura, de Deus Pai, que nos faz família." É isto que setores que criticaram e ofenderam o Senhor não entendem.


Assim meu irmão, uma das coisas que me chamaram a atenção nos naqueles que tentaram lhe ofender, foi à surpresa ao ver, estes segmentos mais conservadores do catolicismo tomar a iniciativa e “saíram do armário,” eles sabem que este é o momento e que está pra chegar um novo Aggiornamento e por isto, são obrigados a deixarem os abrigos das sacristias e revelar de forma clara, qual o formato de Igreja que eles defendem para o conjunto da comunidade de fé. Completam esse bloco grupos tradicionalistas já conhecidos, como, Opus Dei, a Canção Nova e o Pai Eterno entre todos aqui no Brasil, talvez sejam os de maior poder financeiro e influência política. Têm ligações com governantes, juristas, além de espaço garantido na grande imprensa.

Eles sabem que não podem mais se esconder ou omitir suas posições, sabemos que grupos ultraconservadores sempre tiveram livre trânsito em algumas dioceses, mas o que vemos agora é um protagonismo que não se via na Igreja do Brasil, salvo em poucos lugares até 25 anos atrás. Esse caldo de cultura religiosa acabou por formar uma geração inteira de leigos dentro de uma visão estreita da fé cristã e do seguimento de Jesus.


Desta forma, o gesto e o discurso profético do Frei Sebastião, apontando os desvios desta ala da Igreja, chamou a atenção destes defensores da cristandade. Diante dos problemas mais urgentes deste momento, me pergunto, onde ficou no tempo a Igreja da expressão mais concretizada da mensagem central de Jesus: o amor só se realiza na partilha, no movimento que realizamos na direção do outro, da outra. Não há cristianismo quando vige a insensibilidade diante da miséria e da fome, das doenças que as acompanham, da opressão e humilhação dos mais pobres. Diante deste fato e das epidemias sem vacinas, com tantos irmãos partindo por falta de tratamento médico. Sendo assim, o profeta não pode se calar naquele domingo 14 de fevereiro, mostrando para sua comunidade de fé, que
Os profetas e a profecia são caminhos de denúncia e de esperança.

 


domingo, 21 de fevereiro de 2021

ARTIGO - Quem determina os preços da gasolina em Vitória da Conquista?

 


Ajude a Divulgar este Blog, compartilhando estes artigos nas suas redes sociais.

 Os preços  abusivos dos combustíveis na nossa cidade é um mistério



 

         Nos últimos dias venho me questionando sobre os aumentos abusivos de combustíveis em nosso País. Podemos afirmar que o monopólio da Petrobras explica o fato de nossa gasolina ser ruim e cara, mas ele não explica esse súbito e acentuado aumento ocorrido nas bombas nos últimos dias nem a diferença entre os preços aplicados dentro e fora da cidade.


De fato, é notório que o preço dos derivados do petróleo em nosso município varia muito pouco dentro da cidade, deixando o consumidor sem grandes opções para abastecer. Mais: os reajustes costumam ser aplicados de forma geral, sem descriminar qualquer empresa, então qual a justificativa da diferença de preços entre os postos dentro e fora da área metropolitana da grande Contista.

Tudo isso, inevitavelmente, induz o conquistense médio a concluir (supor) que tais fenômenos — ínfima diferença de preços e reajustes simultâneos dentro da cidade — só ocorrem porque os proprietários dos postos burlam o sistema de concorrência e fazem um cartel entre eles, tabelando os valores a serem cobrados. Se isto vier a ser confirmado, tal arranjo de combinação entre eles ocorreria, obviamente, em prejuízo aos consumidores conquistense.

O que nos leva à seguinte elucubração: ora, se vierem ser comprovado que esses comerciantes conseguem garantir maiores faturamentos por meio deste expediente (combinando preços), é de se imaginar que quem deveria está fiscalizando estes empresários não estão fazendo seu trabalho direito, por falta de competência ou por conivência, o que eu não acredito.


O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) precisa reforçar o trabalho de fiscalização contra aumentos abusivos de preços dos combustíveis na bomba e questionar a diferença que existe entre as empresas que operam dentro da cidade em relação as que prestam serviços ao longo da BR 116. Precisamos constituir uma força tarefa com os representantes do povo, através da Câmara de vereadores, Ministério Público e o Procon. Só assim, os cidadãos poderão se sentir protegido dos vírus e de manobras que possam lesar o seu bolso. 

  

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...