terça-feira, 2 de novembro de 2021

ARTIGO - Não foram as bruxas que queimaram. (Padre Carlos)

 

Não foram as bruxas que queimaram.

 Foram mulheres.

 

 


Outro dia conheci duas empresárias que promovem em nossa cidade um evento só para as mulheres. Seu objetivo é criar um espaço onde elas possam expressar sua individualidade e vivenciar seus sonhos e fantasias longe do pré-jugamento da nossa sociedade machista e preconceituosa em que vivemos. Estas festas dedicadas às mulheres têm o propósito de construir uma identidade no mundo feminino em decorrência do retrocesso de alguns valores Progressistas. Diante disso, temos que levar em consideração o surgimento de alguns grupos no que diz respeito às pautas morais. Alguns são conservadores puro sangue, nos costumes e terminam marginalizando qualquer tentativa de EMANCIPAÇÃO FEMININA NA PÓS-MODERNIDADE na sociedade e com os seus parceiros.

 


Eu entendo o cuidado destas empreendedoras, quando busca criar um publico seletivo, não é apenas uma forma de se proteger, mas de proteger as outras pessoas que freqüentam estes eventos. Nossa história esta cheia de exemplos de mulheres que foram perseguidas e mortas. Não foram as bruxas que queimaram foram mulheres que sonharam com este espaço. Aquelas que eram vistas como: muito bonitas Muito cultas e inteligentes, porque tinha água no poço, uma bela plantação, que tinham uma marca de nascença, mulheres que eram muito habilidosas, muito altas, muito quietas, muito ruivas, mulheres que tinham uma forte conexão com a natureza, mulheres que dançavam mulheres que cantavam, ou qualquer outra coisa, que o universo masculino acha feio o que não é espelho

Assim como na renascença qualquer mulher estava em risco de ser queimada, nossas companheiras podem ser marginalizadas e excluídas ainda hoje se ousar ser mulher. Não podemos esquecer que elas eram colocadas em buracos profundos no chão, jogadas de penhascos e queimadas como bruxas.


Precisamos conhecer nossa história e entender que o dia das bruxas ou Halloween, deveria ser celebrado como o dia da Emancipação da Mulher. Só assim, poderemos dar voz às mulheres que foram silenciadas ao longo da história e buscar a partir desta reparação, construir um novo mundo, uma nova linhagem como mulheres.


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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 

Mergulhe de cabeça no agora

 


Antes de entrar no seminário, passei um ano com os monges de Taizé e durante este período pude aprender como o tempo é contado e vivido de forma diferente deste que conhecemos.  Certa vez o Irmão Michel me disse que as crianças são felizes sem saber. Durante muitos anos fiquei com aquela frase na cabeça e só muita tempo depois passeia a entender o que aquele monge queria me dizer. Talvez seja exatamente essa ignorância que lhes permite alcançar a felicidade. Só são assim porque não sabem o que é felicidade, caso contrário passariam a pensar que aqueles momentos não iriam durar para sempre, e isto impediriam de aproveitar realmente.


É precisamente isso que acontece quando crescemos um pouco. Se por acaso percebemos que estamos felizes, lembramo-nos que aquela fonte de felicidade uma hora vai secar, e uma enorme tristeza abate-se em nós. A solução é transformar essa certeza em combustível para prolongar ao máximo enquanto podemos.

Esse é o grande problema da maioria das pessoas: viver com o desejo de que tudo o que proporciona prazer seja infinito. Lamento, não é. Na verdade, tudo é temporário, o que por um lado é um sinal de esperança, pois significa que o mal e a dor também acabarão passando. Andar constantemente com os olhos no futuro, preocupados com a duração dos acontecimentos, impossibilita-nos de ver o que está à nossa frente. Viver o momento, o agora, o presente. Viva este dia com todas as suas emoções, sentimentos, surpresas e oportunidades que Deus lhe oferece neste momento da sua vida. Viver o hoje com intensidade, porque o amanhã acontecerá naturalmente. A vida não pode ser adiada, no máximo, deixe-a em "standby" Agradeça o momento, sempre!

Se tivéssemos consciência de que as coisas não precisam ser eternas para terem valor, se aceitássemos que tudo na vida é constituído por momentos, por pequenos e finitos “para sempre”, e por pessoas com início e fim, viveríamos mais leves e menos ansiosos. Não sofreríamos tanto por antecipação e a dor do fim poderia transformar-se num “estou contente que tenha acontecido”. Em vez de chorarmos mortes, celebraríamos vidas.


Quando algo muito bom está prestes a acabar parece o fim do mundo, mas é só uma despedida que vai deixar espaço para que um novo começo brote. Porque, mesmo quando uma fonte seca, a imensidão do oceano traz sempre um novo nascedouro de novas maneiras de sermos felizes. Mergulhemos de cabeça no agora.

 

 

domingo, 31 de outubro de 2021

ARTIGO - A nossa sociedade civil é muito jovem (Padre Carlos)

 

 

 A sociedade brasileira está cada vez mais tribalizada e isto se dá em decorrência de um maniqueísmo

 

 



Um dos assuntos que nossa elite acadêmica deveria se debruçar e discutir com exaustão é sobre os impactos que esta crise tem causado aos mais pobres e o processo político que levou à ascensão de um conservadorismo reacionário que achávamos ter ficado no século passado. A sociedade brasileira está cada vez mais tribalizada e isto se dá em decorrência de um maniqueísmo, que termina impedindo os partidos e a classe política de uma forma geral, a refletirem o que está acontecendo, assim terminam induzindo essa realidade de intolerância e tudo o que fuja a cultura palaciana que existe em Brasília, a reproduzirem em todo o território nacional esta nova ordem.

        


A onda conservadora que levou Bolsonaro e seus aliados ao poder teve várias vertentes, por isto, trata-se de uma onda quebrada, por se constituir de diferentes linhas de força. Elas são frutos de diferentes planos e por isto, é o resultado de processos diversos, porém, “na conjuntura atual, articularam-se em torno de um inimigo comum, representado pelo Partido dos Trabalhadores. Desta forma, estamos assistindo a cada dia, essa onda alterando a sua composição. Com isto, em breve saberemos se estes processos ganharam peso ou não.

Quando cobramos um comportamento ético dos nossos políticos e dos empresários que foram seduzidos a chocar o ovo da serpente, sinalizamos para eles como se na nossa história houvesse presente um padrão de referência de ética republicana, no que diz respeito ao sentido do exercício de funções públicas e de modelo de vida.

Não podemos esquecer que uma sociedade civil, para existir de fato em uma cultura é necessários anos de regimes democráticos e isto mostra como a nossa democracia é um tecido remendado entre o estado de direito e períodos autoritários.  Precisamos entender que, nem sempre a democracia prevaleceu. Passamos por ditaduras, eleições suspensas ou indiretas e cassações políticas. Esta sociedade sempre teve as condições necessárias para ressuscitar todos estes elementos.

Nossa atual fase democrática ainda é recente. Foi iniciada após a abertura política, que teve seu ápice na primeira eleição presidencial, em 1989, após o fim das eleições indiretas que prevaleceram no período da ditadura militar. Por isto, podemos dizer que a nossa sociedade civil é muito jovem e já encontra pela frente grandes desafios como este.


Como professor de filosofia e um profissional atento das causas políticas não posso negar que a nossa democracia tem sido agredida e violentada de diversas formas: a quartelada com apoio civil, por manobras judiciais, por arranjos parlamentares ou mesmo combinando-as. E há mais um elemento que os liga: em todos os casos os ataques à democracia contaram com o apoio ostensivo e militante dos grandes meios de comunicação. Por isto, estes elementos foram usados ao longo da história para ferir e rasgar nossa constituição.

 

 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

ARTIGO - Este artigo não é fake news (Padre Carlos)

 


 

 Este artigo não é fake news

 


 

Não restou alternativa ao Facebook e o Instagram a não ser bloquear na noite de domingo a live feita pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 21 de outubro, transmissão ao vivo em que o mandatário vinculou a imunização contra a covid-19 à Aids. Na noite desta segunda-feira, foi à vez de o YouTube anunciar a remoção do conteúdo da live do presidente por ter violado as diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas.

Estas fake news vindas de pessoas que deveriam dar o exemplo vão destruir a nossa democracia um dia deste. E daí? Quem se importa? Que partidos políticos colocaram nas agendas o combate a este crime? Afinal, quem está ganhando são aqueles que clicam, partilha ou comenta uma notícia falsa?

As fake news são como algum produto que compramos na feira do Paraguai. Às vezes nem se percebe a diferença. E usamos os artigos sem hesitação, indiferentes se estamos contribuindo ou não para um crime de contravenção.

Assim, como estes produtos falsos das feiras, o crime só se combate com legislação e ações de fiscalização, mesmo que isso signifique dar nome aos bois. É preciso que o governo e a justiça não se acovardem e que façam algo antes que seja tarde demais para todos nós.

Na ultima eleição, assistimos um crime sendo cometido diante de toda nação e uma eleição com fortes indícios de fraude eleitoral. Assim, durante a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais, vários empresários pagou pela circulação de mensagens falsas contra o candidato Fernando Haddad. Facebook e WhatsApp. Estas empresas só reagiram e bloquearam ou apagaram, quando o crime se tornou público.

Mas não se enganem. Enquanto as fake news forem um modo lucrativo para estas empresas, mas, sobretudo para aqueles que distribuem, vão continuar existindo nas nossas redes sociais. O modelo funciona para políticos, para empresários, para grupos econômicos. Não acredito que haja de fato vontade política para combater esta praga.

            O governo precisa criar um órgão que possam fiscalizar estes conteúdos que são divulgadas nas mídias digitais, buscando assim, a monitoramento de notícias falsas e não contribuir com a sua disseminação.

 

 


terça-feira, 26 de outubro de 2021

ARTIGO - Cargos de confiança como moeda de troca (Padre Carlos)

 

A  distribuição de cargos “de confiança” como moeda de troca política.

 

 




 

Para exercer um cargo político seja no parlamento ou no executivo, deveríamos exigir alguns critérios e pré-requisitos que definisse a vocação e qualificação do afilhado ou membro deste ou daquele partido da base do governo. Não podemos esquecer que o exercício dos cargos políticos e administrativos implica uma elevada responsabilidade e confiança na integridade moral da gestão pública, na mediação dos interesses das comunidades e na reciprocidade e interdependência da relação entre quem governa e quem elege. As três coisas que não se deve abrir mão quando se nomeia um quadro político ou um amigo são: a responsabilidade, a tolerância as diferenças de opinião, e na elevada capacidade de decidir em prol dos outros, em detrimento de agendas pessoais.


Os cargos, seja de primeiro ou segundo escalão, requer responsabilidades em qualquer gestão saudável e necessita de uma cidadania ativa para que possa reconhecer as idéias dos adversários e ajudar a administração a fazer uma gestão democrática e justa. Não é à toa que a perda de confiança dos cidadãos no sistema político e nos seus representantes tem aumentado a cada pleito. São estes desvios que estão presentes nos governos da esquerda e da direita, que encontramos as explicações da ausência de sentido de Estado por parte dos eleitos e, sobretudo, na inaceitável tendência para os sectarismos, responsáveis por remeterem para segundo plano a principal missão: defender o povo.

Podemos dizer que este mal é fruto do corporativismo da classe política e da falta de normas que possam balizar estas nomeações. Quando presenciamos um ministro de Estado ser acusado pela Polícia Federal, por organização criminosa, advocacia administrativa e obstrução de fiscalização, significa que chegamos à fronteira entre a civilização e a barbárie.


Se nos governos de Fernando Henrique e nos petistas presenciamos a farra dos cargos públicos e os critérios nada republicanos para lotear o estado, no governo de Bolsonaro esta pratica se aprofundou em um escândalo de grande proporção. Isto vem acontecendo, devido a ausência de representação e a falta de tolerância do povo com este governo. Desta forma, o fosso entre os eleitos e os eleitores tenderá a aumentar, prejudicando a essência da democracia e a nobreza de caráter exigível a quem governa. Porque a causa comum compete a todos, sem exceção.

 

domingo, 24 de outubro de 2021

ARTIGO - O problema de Lula não é o mel, são as abelhas (Padre Carlos)

O problema de Lula não é o mel, são as abelhas

 




Não podemos negar que Lula é um dos maiores estrategista político que este país já conheceu, mas isto não lhe credencia a brincar de roleta russa quando flerta com o centrão e as forças que entregaram o país ao capital estrangeiro e colocaram o Brasil nesta situação que se encontra. Peço licença ao estimado leitor para explicar através de uma analogia o que eu quero dizer: vocês sabem o que é que a colméia faz quando a rainha não está em condições de cumprir a sua função? Coloca-se toda em cima dela, fazendo aumentar insuportavelmente a temperatura, até que ela acabe sufocada. Qualquer semelhança entre as articulações de Lula e o Impeachment de Dilma Rousseff, não é mera coincidência nem tampouco uma repetição farsesca da história.

A direita está agonizando devido a suas escolhas e nesta agonia, o país assiste o candidato da esquerda entregar-se à sua Síndrome de Estocolmo: preferir o centrão e seus caciques regionais tem o simbolismo de identificar com seu raptor ou de conquistar a simpatia do seqüestrador. Por isto, podemos dizer que consideramos estas articulações como uma doença psicológica aleatória. Todas as sondagens mostram que a direita toda somada não chega sequer às intenções de voto da esquerda, por isto entendemos que estes acordos podem levar o país a reviver o consocio que se formou entre as estatais e o aparelho do governo.

É neste contexto que ressurge a vocação do PT e do centro esquerda: ser pragmática.  Mais uma vez estamos prestes a vê estas correntes adequar seus interesses em prol de um pacto e da governabilidade, defendido no calor do ativismo político e dos interesses dos profissionais que a “esquerda” formou ao longo destas duas décadas conciliar com o mercado e a burguesia nacional.

Sabemos que não será possível devido a correlações de força no Congresso, fazer tudo o que se deseja o que implica em, às vezes, ter que realizar o que não pretende. O que não sabemos neste período pré-eleitoral é o que teremos que abrir mão? Como diz o poeta: “Em tenebrosas transações.”

É o pleno exercício da renúncia, que seu líder está materializando em favor de uma sociedade menos turbulenta. E isto desculpe os militantes mais exaltados, num país cada vez mais pobre, cada vez mais corrupto, onde se morre cada vez mais (e não estou falando de mortes por Covid19) e onde se faz fila para receber ossos, é coisa que não se compreende. Ou melhor, compreende: prometendo distribui "privilégios" imediatos a um rol de clientelas que tem voto, o PT vai assegurando o seu retorno ao poder.

 

 

 

 


sábado, 23 de outubro de 2021

ARTIGO - O livre-arbítrio não existe mais! (Padre Carlos)

 


O livre-arbítrio não existe mais!

 

 


Como professor e amante da filosofia, venho me questionando há algum tempo sobre a liberdade de escolha no nosso sistema de representação e da própria democracia. Com o advento da pós-verdade, não podemos negar que o livre-arbítrio não é mais que uma ilusão no nosso sistema eleitoral, que tem sua crença baseada nestas “verdades”. Assim, não se pode dissociar democracia e livre escolha que cada um faz de sua vida se de fato o cidadão não poder exercê-la.




Achar que estas questões são temas acadêmicos e sem nenhuma importância para a sociedade é um grande erro dos políticos e cientistas, que deixam de utilizar esta ferramenta para entender a nova ordem.  Os temas filosóficos e a crença no livre-arbítrio têm reflexos bastante concretos no “mundo real”.  Ser livre para fazer escolhas é o fundamento central da representação democrática no nosso sistema eleitoral, mostrando que se trata de um governo representativo. Da mesma forma, a lei atribui responsabilidade às pessoas ou punem criminosos, com base na certeza que somos livres para tomar decisões, e, portanto devemos responder por elas.

Estes com certeza são alguns dos temas centrais da filosofia e da teologia. Saber se somos capazes de fazer nossas próprias escolhas, tem sido há séculos os grandes temas destas matérias. Apesar do conhecimento filosófico e teológico que aprendi no seminário, foi na literatura que encontrei o mais elabora discurso e a mais célebre defesa do livre-arbítrio, Desta forma, quando na tragédia Júlio César, de William Shakespeare , o nobre Brutus revela sua preocupação que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime adotado por Roma desde tempos imemoriais, ele hesita, não sabe o que fazer. É quando Cássio procura induzi-lo à ação. Seu discurso contém a mais veemente defesa do livre-arbítrio encontrada nos livros.  “Há momentos”, diz ele, “em que os homens são donos de seu fado. Não é dos astros, caro Brutus, a culpa, mas de nós mesmos, se nos rebaixamos ao papel de instrumentos.”

Ao longo da história, convencionamos que o livre arbítrio é o poder que cada pessoa tem de decidir por si própria, de escolher por sua vontade o que fazer. O homem é livre para tomar suas decisões pela força do livre arbítrio, assumindo conseqüências e responsabilidades. Entretanto, esse livre arbítrio na atualidade vem se esvaindo do poder e domínio do indivíduo, pelo controle que hoje tem governos e corporações da vida das pessoas.

Eu acredito que temos de alguma forma um arbítrio, mas ele não é livre. Estamos fazendo escolhas, mas as nossas escolhas não estão mais sendo independentes. Porque cada escolha que fazemos é dependente de muitas condições de naturezas diversas, biológicas, sociais, pessoais. Não tem mais sentido as pessoas dizerem “quem manda na minha vida sou eu”, ou “eu faço o que bem entender”, porque suas decisões são determinadas em parte pelo seu contexto familiar, pela sua bioquímica, pela cultura nacional, etc.

Herdado da teologia cristã, o livre arbítrio que dava ao homem a alternativa de um caminho reto ou de pecado, de salvação ou perdição, hoje se constitui um perigo. O desenvolvimento da tecnologia já possibilita que “hackers” manipulem suas escolhas, bastando apenas conhecer um pouco de cada uma das pessoas, como gostos, costumes, lazer, compras, etc. Com essas informações, eles podem induzir as pessoas a clicar em “links” que eles querem, pensando as pessoas que estão fazendo isto pelo seu livre arbítrio quando, na verdade, estão sendo levadas a isto por estarem “hackeadas”.

As forças ocultas como diziam um velho político, analisam seu histórico na internet, seus itens de consumo, as palavras e opiniões que exprimem nas suas convicções políticas, os fluxos de contatos pelas redes sociais, enfim, já conseguem controlar os desejos das pessoas para direcioná-los a uma forma de pensamento e visão de mundo, a sensibilizar para doações, a votar em políticos, a absorver ideologias, entre infinitas possibilidades.


Estamos, iludidos com o nosso livre arbítrio, na verdade somos todos escravos inconscientes e não tomamos conhecimento ainda da real situação. É uma pena que nossa elite intelectual não acordou para esta grave realidade. Ficamos presos no século vinte e ainda estamos discutindo questões antigas e passando ao largo dos desafios da inteligência artificial. Foi este atraso intelectual, que proporcionaram estas forças a transformarem o sentimento de ódio em plataforma eleitoral e chegarem ao poder.

 

 

 

 

 

 

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...