segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

ARTIGO - Utopias minimalistas do “possível viável” (Padre Carlos)

 

Utopias minimalistas do “possível viável”

 



 

Quando nos propomos a analisar e a fazer política, passamos a entender a importância das eleições como momento vital das Democracias é ela que dá expressão à vontade popular ativa. Aquela que não fica nenhuma dúvida sobre a representatividade e a legitimidade dos mandatos e traduz o compromisso cívico do eleito com a comunidade de uma determinada cidade, estado ou o país.


O mesmo não se aplica a certos meios de comunicação que agem fazendo política com concessões pública, por isto, não  podemos ignorar o esforço de uma grande Rede, que no desesperado do “exercício jornalístico” busca impor seu candidato e sua plataforma eleitoral, como se tratasse de um partido político, buscando desta forma radicalizar o ambiente para gerar notícia, em conseguir alimentar artificialmente querela que se somam às divergências reais sobre as ideias, os caminhos e as metas.

Sou de uma geração em que o compromisso partidário com os valores e os princípios, com a ideologia, determinava a existência de fundadas linhas de ação no parlamento e no executivo, que determinavam o sentido da prática política, sendo que os fins não justificavam os meios, mas sim, o do bem comum.

Esse tempo a muito foi sendo substituído pela força pragmática das circunstâncias, dos interesses particulares e de certos grupos, de uma prática do vale tudo e da sobrevivência política. É neste tempo radicalizado onde o brilho e as utopias se apagaram, mas apesar de apagada, a utopia permanece porque pertence ao ânimo humano. Hoje, a busca se orienta pelas utopias minimalistas, aquelas que, no dizer de Paulo Freire, realizam o “possível viável” e fazem a sociedade “menos malvada e tornam menos difícil o amor”. É esta utopia que nos restou e a que estamos vivendo.

A verdade é que as dúvidas sobre quem governará este país, só poderão ser esclarecidas após o voto dos brasileiros. É ele que vai determinar o futuro e o sentido das opções de governo. Assim, esperamos que seja respeitada pelos adversários a expressão popular. Os protagonistas apadrinhados podem agora fazer seus shows, que as media amplificarão, mas é o voto que vai determinar as soluções possíveis.


No essencial, ou ganha o projeto da esquerda ou vence a Ultradireita. Algo impensável há poucos meses, esperávamos que a direita liberal e a centro direita tivesse alguma carta escondida na manga, mas a inconsistência política e o quadro pandémico ditaram as leis. Há desgaste, irritação e cansaço no eleitorado do centro que, de algum modo, esteve longe das formações de governo, apesar de serem orientadas para dar atenção aos projetos da direita e da esquerda ou os nichos eleitorais do PT e do PSL com estrutura de poder. Assim, o centro terminou se esquecendo de criar uma identidade e um projeto consistente que pudesse fazer frente ao messianismo que foi consolidado nos últimos anos. Esperamos que esta polarização e a falta de novos protagonistas na política brasileira não ressuscite o populismo com suas práticas de política cujo líder toma para si o cargo de salvar o país e o povo. Precisamos repactuar o país e não promessas dirigidas a setores, este tipo de salvador da pátria a democracia dispensa, por minarem os seus pilares fundamentais.

 

 

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domingo, 19 de dezembro de 2021

ARTIGO: Deus quis ter uma Mãe para ser cuidado (Padre Carlos)

 

Deus quis ter uma Mãe para ser cuidado

 


O Natal esta chegando e mais uma vez o Poeta pergunta: “O QUE VOCÊ FEZ?” Mas o que é realmente o Natal? Podemos dizer que ele é a festa da luz, mas também um tempo de confiança e esperança, que supera todo medo, egoísmo, individualidade ou pessimismo.

 

A luz do Natal esta próxima, ela tem o poder de iluminar o coração deste povo sofrido, nesta noite. Pena que o Natal é apenas um dia para esta gente. O Deus que se fez criança vem para cada um de nós. Mas para que isto ocorra, é indispensável que nossa existência se abra e nos preparemos para recebê-Lo. A noite do mundo é sem luz porque, por vezes, tenta viver sem Deus, como se Ele fosse nosso inimigo. Os homens necessitam aprender a confiar em Deus.

 

Podemos entender o verdadeiro sentido desta festa na “fragilidade” do Menino Deus, carregado carinhosamente pelos braços de Maria, esta cena nos ensina a arte do abandono, da confiança. Até Deus quis ter uma Mãe para ser cuidado, e aqui encontramos uma vertente da pedagogia divina: precisar do outro, pôr-se na confiança das mãos do outro.

Diante de contextos marcadamente violentos,promovidos pela cultura da bala, cabe-nos como cristão gerar a cultura da paz. Esta, constrói-se quando estendemos nossa mão ao irmão, quando nos tornamos próximos uns dos outros. A Virgem Maria, que gerou Deus no seu coração e no seu ventre, não fechou-se em si, mas alegremente e na confiança total a Deus, se colocou a serviço Dele e de seus irmãos.

 

Como disse o Papa Francisco: “O Advento nos convida a um compromisso de vigilância, a olhar para fora de nós mesmos, ampliando nossa mente e nosso coração para nos abrirmos às necessidades de nossos irmãos e ao desejo de um novo mundo. É o desejo de tantos povos martirizados pela fome, pela injustiça e pela guerra; é o desejo dos pobres, dos mais frágeis e abandonados”. Que a humildade e a confiança de Maria nos ajude no favorecimento da cultura de paz, que nossa piedade religiosa seja o mesmo nome da caridade que nos junta a Deus e aos irmãos! Com Nossa Senhora, o Natal de Jesus torna-se sempre o lugar que cria esperança e renova nosso espírito de santidade.

 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ARTIGO - A Democracia brasileira está com a saúde comprometida (Padre Carlos)

 


A Democracia brasileira está com a saúde comprometida

 


A democracia brasileira vai chegar em 2022 numa condição de paciente que está com a saúde comprometida e apesar das sucessivas eleições, não podemos afirmar que isto tenha  significado vitalidade democrática.


No Brasil e no mundo, estamos assistindo a uma rápida deterioração dos pilares democráticos. Uma tendência que como professor de filosofia venho a alguns anos chamando a atenção dos meus leitores, para este grave problema que tem se agravado de forma alarmante. Diante da atual conjuntura formada pela pandemia, fenómeno que suspendeu demasiados direitos e escancarou as portas das liberdades individuais criando uma dependência de liderança e autoridade com poder deliberativo centralizador que não têm poupado esforços para aprofundar a relação de dependência dos cidadãos perante o Estado.

Esta forma de fazer política nas redes sociais e os seus modelos de negócio que privilegiam a massificação do ódio, da ignorância, disseminando a discórdia e a perda de valores como a cortesia ou a empatia que tanto faz falta na arena pública. Por fim a emergência dos fanatismos políticos, de direita, que ganham terreno na incapacidade dos moderados apresentarem os resultados a que se propõem e nos níveis de desigualdade sociais crescentes.

Sabemos que os problemas da democracia não se resolvem com um estalar de dedos. Mas essa dificuldade objetiva não pode servir de justificação para a inércia da maioria. Por isto, chamamos a atenção dos políticos e dos cidadãos da polis para assumir a sua quota parte de responsabilidade, que não é pequena, na defesa da liberdade e na reinvenção da democracia. É essa experiência que precisamos adquirir, é essa cultura democrática ancorada em cada cidadão e organização da sociedade civil que nos permite funcionar em rede e confiar no outro, saber que enquanto eu cuido da comunidade há alguém no governo ou no parlamento fazendo exatamente o mesmo, para que nenhum esforço seja vão.


É justamente a dimensão deste desafio que estamos enfrentando que legitima um pacto social e convoca todos os democratas, ou todos os que beneficiaram nestes 35 anos de redemocratização, a arregaçarem as mangas neste combate pela dignidade, pelo pluralismo, pela igualdade de direitos e de deveres.

 

 

 


domingo, 12 de dezembro de 2021

ARTIGO - Federação de Partido: PSDB, Cidadania e PV (Padre Carlos)

 

 

PV e Cidadania avançam na criação de federação partidária


Ao Presidente do PSDB,

Bruno Araújo



 

Não se deve ter pressa, nem tomar atalhos para sobreviver como partido, porque senão termina vendendo a alma ao diabo. Com isto não quero dizer que se devam recusar acordos, mas o centro precisa se distanciar da direita liberal e criar uma identidade. Uma Federação de partidos de centro ou Social Democrata, precisa criarem uma identidade para não se tornar ou "sucumbir ao abraço de afogado", que significa que, em determinadas situações, quem não tem as habilidades exigidas não deve tentar salvar um afogado em desespero, para não morrer junto.

Se o objetivo da criação da Federação for realmente para o bem do país, então precisamos começar pela discussão da solução para os problemas estruturais do Brasil — que estrangulam a produção de riqueza, a mobilidade social e o próprio exercício da cidadania — Este programa da futura federação precisa passar inevitavelmente por entendimentos ao centro e não liberal como trilhou o PSDB nos últimos anos. Trata-se, em primeiro lugar, de uma evidência matemática e a perda de parlamentares e as clausulas de barreira tem demonstrado que é necessária uma mudança de rota.  Sem os votos do centro e quando falo isto, não me refiro ao centrão, é impossível levar avante as reformas que exigem uma revisão constitucional.

 Precisamos construir um grande pacto com as forças democráticas e não criar novas polarizações, para garantir que as reformas que o país precisa não sejam revertidas a cada início de legislatura.

 

Para abraçar novas oportunidades, é preciso estar fortalecido internamente, afinal, toda força vem de dentro para fora. Por isto, as eleições do ano que vem, abrem um novo ciclo para o centro "se levantar e ter a força" para resgatar os serviços públicos que fazem a democracia.

O novo ciclo que estas eleições abrem, não é para se discutirem entendimentos da criação de uma federação para que fique tudo na mesma, mas sim para o centro se levantar e ter a força para resgatar salários, pensões, saúde, educação e justiça. Para se reconciliarem com as massas. Estas eleições devem servir um novo ciclo para discutir o país que se quer e construir uma correlação de forças que responda às necessidades das pessoas e do país.

Precisamos de um novo ciclo que não se esqueça do Brasil que voltou ao mapa da fome. Dos 7,5 milhões de brasileiros que estão abaixo da linha da miséria. Essa defesa é necessária para reconstruir o  país arrasado pelo governo Bolsonaro, a falta de renda que atinge em cheio mais de 14 milhões de desempregados. Na nação que já celebrou a redução da miséria, falta até mesmo esperança em dias melhores e acessível a todos

Só um bloco de centro pode fazer toda a diferença, num tempo de exigência dos que não desistem do Brasil, que assumem a responsabilidade de responder às crises do nosso tempo e que não se conformam com as desigualdades.

 

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

ARTIGO - O fenômeno das maiorias silenciosas, (Padre Carlos)

 

As minorias silenciosas

 


Quem se move na estrutura de poder precisa compreender que a melhor oposição não é aquela que grita mais alto, a que escolhe fazer valer os seus argumentos pelo tom de voz exacerbado, mas aquela que tem argumentos e se utiliza da qualidade dos seus quadros para compensar o número reduzido de militante.

         A oposição precisa ter um papel mais aguerrido no governo da prefeita, Sheila Lemos. Como articulista e observador, faço aqui uma crítica ao desempenho destes partidos nos últimos meses. A oposição até hoje não teve capacidade de apresentar um plano alternativo de governo para o município, com sua ideologia e suas metas claras e fáceis de serem entendidas pela sociedade. Nem sequer defende a parte boa de seu legado durante o período dos vinte anos no qual foi governo. Na verdade, a oposição precisa ser oposição. Por menor que seja, tem que estar presente e tem que exercitar o seu papel.

O dilema da oposição são os autos índice de aprovação deste governo. Com menos de um ano de administração, a atuação da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM/BA) já é considerada destaque pela população, segundo pesquisas de opinião pública divulgadas pelos órgãos de imprensa. Foi feito nos últimos dias, três levantamentos, realizadas por empresas de pesquisa diferentes e todas elas apontam que a gestão conduzida pela prefeita tem aprovação de mais de dois terços da população.

Dentro desta nova conjuntura, o partido que governou esta cidade por duas décadas, terá que abrir mão de antigas certezas e deixar de se enxergar apenas como protagonista hegemônico da oposição: Se quiser sobreviver a esta furação chamada Sheila Lemos. Assim, precisa ter uma atitude diferente da que tem tido nos últimos anos e passar a ter uma postura de coordenação colegiada onde todos os partidos de esquerda com suas lideranças possam expressar seu pensamento. Não falo apenas de eleição, mas no dia-a-dia, na militância na participação do governo. Precisa dialogar e tirar uma pauta comum com PCdoB e o PSB. Tem que trabalhar de maneira unificada na Câmara de vereadores e na estrutura de poder do estado.

Quando levanto estas questões, me refiro a este fenômeno das maiorias silenciosas, aquelas que decidem eleições e que terminam se sujeitando aos arbítrios dos viciados aparelhos partidários, cada vez mais condicionados pelas suas visões interesseiras e pessoais, defasados de umas preocupações que os transcendem. Nas noites eleitorais não são minorias, estas maiorias não celebram em êxtase. Afinal, estão habituadas a carregar pianos e a agitar bandeiras e apenas fizeram o que lhes competia.

Na verdade, o bloco de oposição reflete o que se passa na vida real e os partidos de oposição estão perdidos e divididos por falta de uma liderança. Ela precisa ter inteligência, sapiência e coerência. Precisa ter um projeto consolidado que ajude todos os partidos e não apenas poucos mandatos ao longo dos tempos. Este projeto precisa está devidamente apoiado, onde se escondem as melhores ferramentas para o reconhecimento junto das maiorias silenciosas. As que deveriam decidir tudo e que surgem quando é necessário.

 

 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

ARTIGO - Existe a possibilidade de Lula ter Alckmin como vice em 2022 (Padre Carlos)

 


O jogo é complexo, mas Lula quer Alckmin


 

Para alguns políticos, tão sedutora e interessante quanto uma partida de Xadrez são as estratégias de campanhas e a política. Assim como no tabuleiro deste jogo, na política vence quem tem a melhor estratégia e joga utilizando-se de todas as peças no tabuleiro. Mesmo sabendo que os vices não influenciam significativamente a decisão de voto do eleitor o ex-presidente sabe a importância de cada peça deste jogo. E neste caso, Lula entende que a companhia de Alckmin na sua chapa, poderia amenizar a resistência de setores da sociedade e do eleitorado ao retorno do PT ao poder federal.

Um bom estrategista precisa contar com a sorte e desta forma Lula tem conseguido manter seus quadros partidário longe destas discussões e aproveitando a atual conjuntura, de um cenário polarizado e uma terceira via que não decola, ensaia algumas jogadas ousadas que poderia decidir a partida no primeiro tempo. Por isto, ele sabe que seria fundamental deslocar uma parcela deste eleitorado que Alckmin representa, para o centro e buscar construir uma frente parlamentar para dá sustentação ao futuro governo.

A escolha desta chapa só tem sentido para quem enxerga o futuro e por isto não é perceptível aos olhos de um amador, ela tem haver com as futuras rodadas desta partida. São com estas peças que o ex-presidente pensa em contar para enfrentar as futuras jogadas de Bolsonaro e da direita liberal.  

O jogo é complexo, mas se souber manipular as circunstâncias e se desviar dos ataques da utra-direita e da direita liberal, o jogador Lulinha paz e amor sairá vitorioso. 

Não podemos negar que o Partido dos Trabalhadores tem um forte candidato na chapa majoritária, mas sua chapa proporcional vem sofrendo o desgaste que o partido tem enfrentado e a esquerda e o centro esquerda, não tem maioria no congresso, por isto é necessário fazer alianças ainda durante a campanha para consolidar esta Frente Democrática e assim criar as condições para repactuar a sociedade.

Quando a colunista da Folha, Monica Bergamo, revelou a possibilidade de uma chapa com estes nomes, cria uma expectativa no meio político e mostra a intenção do PT, isto é, de Lula em decidir o mais rápido esta eleição e construir uma base para que o próximo governo possa ter maioria no Congresso.


domingo, 5 de dezembro de 2021

ARTIGO - Precisamos trazer a Ética para a Política (Padre Carlos)

 

Alguns políticos vivem para a Política, enquanto outros vivem da Política





Uma das coisas que aprendi nestes mais de quarenta anos de luta, é que alguns homens e mulheres vivem para Política, enquanto outros vivem da política. Assim, não poderia deixar de chamar a atenção dos leitores: será que ainda existe Ética na Política? Será que o poder econômico corrompeu a Érica?


Para o político exercer esta atividade e trabalhar as questões políticas e econômicas, é necessário a intervenção da ética justa e solidária. Temos o dever de pautar nossa vida e nossas ações dentro de uma dimensão ética para que se possa proporcionar a convivência numa sociedade plural, mantendo a democracia e não buscando limites ou abrindo mão não só da idéia de Estado de Direito democrático, mas de nossos sonhos.

A articulação entre Ética e Política traduz-se numa reflexão irrenunciável sobre o valor da existência humana, que evidencia a força da Ética, como um paradigma incontornável de representação e transformação da sociedade, quando assumida pelo homem como determinante nas suas escolhas.

É fundamental estimular nossa juventude, incutindo uma consciência cívica, orientando-o para consensos livres e racionais, como caminho para outros padrões de vida, inspirados numa atitude responsável que, no plano político, se repercute no afrontamento entre Ética e Política. É decisivo sensibilizarmos os mais jovens para as questões políticas e demonstrar o quanto são determinantes a ética nas suas vidas e nas suas decisões políticas. Compete a cada um de nós exercermos um papel ativo e participado na sociedade onde estamos inseridos. 

A Ética e a Política estão profundamente ligadas. As questões da justiça, da liberdade, dos direitos humanos, da igualdade e da repartição de bens, implicam a necessidade de construir um dever ético baseado na responsabilidade e racionalidade, de onde resultará a experiência do dever, e se traduz num mundo melhor, com melhores pessoas.

A classe política brasileira tem demonstrado através dos seus atos e votos no parlamento, que não tem nenhuma condição de assegurar o interesse público, suas causas e interesses fogem dos limites da moral política, sobra voto e falta legitimidade para decidir individualmente perante cada situação, sempre que tenha em vista o bem dos cidadãos. 

Vivemos uma das maiores crises de confiança que afeta as relações entre os cidadãos e as classes políticas, eleições após eleições os números da abstenção são cada vez mais preocupantes, os cidadãos deixaram de acreditar nas instituições e nos políticos.

Há menos de dois meses, uma pesquisa que pretendia conhecer o grau de confiança dos brasileiros nas instituições, revelou que a grande maioria da população não conhece os partidos e os políticos que representam, também revelou que eles não sabem o que seus políticos fazem como atua, quem são os seus responsáveis – ora quanto maior for o desconhecimento, maior será o nível de desconfiança.

Será que a maioria dos conquistenses sabe que pode participar das sessões da Câmara Municipal? É imperioso aproximar os cidadãos das Instituições e dos seus representantes e dos órgãos públicos.


Esta crise de confiança poderá resultar das diferentes formas de se fazer política, ou se vive para a Política ou se vive da Política – se os representantes de cargos políticos escolherem viver para a política atuarão com total desprendimento e o único objetivo é o bem comum, o servir uma causa. Se, pelo contrário, viverem da política, então teremos um político que visa só os seus interesses. Estes representantes costumam comportar-se no exercício do poder como se ali estivessem para cuidar dos próprios interesses e não da coisa pública


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...