quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

ARTIGO - “Os cães e os gatos ocupam o lugar dos filhos. Esta negação da paternidade tira a humanidade”. (Padre Carlos)

 


“Os cães e os gatos ocupam o lugar dos filhos. Esta negação da paternidade tira a humanidade”.



Já faz algum tempo que quero escrever sobre este assunto, mas o que motivou a colocar no papel meu ponto de vista foi à mensagem do Papa Francisco aos católicos sobre este fenômeno. Perante dezenas de pessoas reunidas na Sala Paulo VI do Vaticano durante a audiência geral, o Papa refletiu sobre a figura de São José e a paternidade. Para o Pontífice, os cães e os gatos estão de certa forma, ocupando o lugar que deveriam ser ocupados pelos filhos. “Esta negação da paternidade tira a nossa humanidade”, disse Francisco.

Quando levanto estas questões é para lembrar que os bichinhos de estimação nunca foram tão acolhidos, mimados, enfeitados, bem cuidados e desejados no Brasil quanto agora. Não faz muito tempo que o IBGE divulgou uma pesquisa revelando que, no Brasil, o número de famílias que criam cachorros e gatos já é maior do que o de famílias que têm crianças. As causas demográficas e econômicas mostram que este fenômeno, similar ao de países ricos, vai se acentuando também nos países em desenvolvimento e terminam ocupando um espaço deixado pela falta de filhos e companheiro.

O Papa Francisco aproveitou a oportunidade para pedir aos casais mais filhos e às autoridades que facilitem procedimentos para adopção. O Papa Francisco pediu ainda às autoridades que simplifiquem os procedimentos e exortou os casais a terem mais filhos, numa mensagem durante uma audiência geral no Vaticano. “Desejo que as instituições estejam sempre dispostas a ajudar, observando com seriedade, mas também simplificando os procedimentos necessários para que se realize o sonho de tantas crianças que precisam de uma família e de tantos casais que querem dar amor”.

O Papa disse também que “ter um filho é sempre um risco, mas não o ter é ainda mais”, sublinhado que a civilização hoje “é um pouco órfã”. Francisco colocou para os presentes que a adopção “não é uma relação sem importância” e que esta escolha (adoção) “está entre as formas mais elevadas de amor e paternidade”. “Não se deve ter medo de escolher o caminho da adopção, de assumir o ‘risco’ do acolhimento. Espero que as instituições estejam sempre dispostas a ajudar nesse sentido, monitorizando seriamente, mas também simplificando o procedimento necessário para que seja feito. Realizar o sonho de tantas crianças que precisam de uma família”, disse.

Os cães e os gatos não podem ocupar o lugar dos nossos filhos. Esta negação da paternidade tira um pouco a nossa humanidade e nos afasta de um compromisso maior com os irmãos.

 


ARTIGO - Estão dando o governo para ACM Neto. (Padre Carlos)

 


Estão dando o governo para ACM Neto.

 




Nunca pensei que depois de mais de quarenta anos fazendo política, pudesse vê um partido de joelho diante de suas lideranças e entregando para oposição um governo que em 16 anos revolucionou a Bahia. Quando falo isto, me refiro a omissão do seu diretório e a falta de vontade política das suas lideranças. O PT não quer mais governar, isto é um fato diante das posições que vem tomando nos últimos dias, assim só resta compor uma chapa sem perspectiva de vitória e entregar de mão beijada para oposição e a ACM Neto o governo do estado.

 Mas porque estou falando isto? Um dos fatos que chamou minha atenção nesta manhã foi à pesquisa da Real Time Big Data divulgada nesta quarta-feira (23), ela mostra o quanto à posição dos lideres petista está equivocada. Os últimos acontecimentos políticos mostram que a disputa pelo Governo do Estado e pelos demais cargos em disputa já começou, com os grupos políticos em constante movimento. Na situação, em especial no PT de Wagner e Rui, os fatos revelam a necessidade de mais capilaridade para ser competitiva e também as dificuldades típicas da política baiana para formar um grupo coeso e significativo. 

 

         Diante de uma nova composição na chapa governista, o instituto de pesquisa resolveu fazer uma consulta mostrando dois cenários, em que os nomes dos candidatos são apresentados. O fato mais surpreendente foi quando ao apresentar o senador Jaques Wagner à vantagem da oposição não seria tão grande e com a força da militância e do Presidente Lula poderia ser revertida. Desta forma, quando o senador aparece como candidato a governador, ACM Neto aparece com 45% das intenções de votos, contra 30% do petista. Uma diferença de 15 pontos em um cenário onde não começou a campanha e Lula ainda não foi acionada para vincular a imagem das mudanças.

Quando o candidato da situação é o senador Otto Alencar (PSD), ACM Neto dispara para 48% de preferência e com tendência na margem de erro de ganhar no primeiro turno, contra 17% do presidente estadual do PSD. O início do ano eleitoral começa a mostrar ao governador e seu grupo no Estado a necessidade de contornar contradições para agregar partidos, parlamentares e prefeitos em nome de uma candidatura competitiva e isto só acontecerá se o galego tiver o mesmo olhar de falcão que tinha em 2006. Outra questão bastante delicada é a divisão dentro e fora do seu partido, não basta disputar a eleição com o PSD é preciso ter um candidato competitivo e ganhar.

Avaliando o espectro político, as dificuldades estão claras e demandam habilidades políticas para serem superadas. A primeira é em relação ao arco de alianças para o pleito e a falta de vagas na chapa majoritária. Há a necessidade de a pré-candidatura de Wagner (PT) pela facilidade da sua liderança e carisma, formatar o apoio das legendas, uma dificuldade que o grupo ao centro direita encontraria com certeza.

Quando uma espada em forma de caneta paira sobre as cabeças de muitas lideranças e dirigente partidário o silêncio ensurdecedor da Executiva, do Diretório, dos dep. federais e estaduais me fizeram lembrar uma frase: O que é melhor morrer em pé ou viver de joelhos?

 Faço esta pergunta porque ela tem um profundo significado revolucionário, que exige insubordinação, insurreição e luta baseadas em ideais de justiça e igualdade. Nesse sentido, invoca certo senso de heroísmo, de sacrifício na batalha, em vez de submissão e conformidade com um sistema cartorial.

 


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

ARTIGO - Kassab expõe as vísceras de um projeto de caráter pessoal (Padre Carlos)

 


Kassab expõe as vísceras de um projeto de caráter pessoal 

 

 


Quando tomei conhecimento sobre as divergências entre o governador Rui Costa com seu partido e o PSD do senador Otto, em relação formação da chapa majoritário me veio à mente a celebre frase do filósofo Nicolau Maquiavel “Dê poder a um homem, e verás quem ele é!”. Acredito que este texto, passou a guiar nos últimos dias o atual momento da política baiana. Apesar do sucesso almejado pelos governos petistas e seus aliados nestes dezesseis anos na Bahia, concretizados em atos como moralidade, ideologia ou benefícios aos cidadãos, à vaga para o senado parece mais importante que o legado de todos estes ano e segundo a imprensa, para conseguir seu objetivo de se consolidar como candidato ao senado federal, vale o uso de qualquer meio para atingir os resultados desejados, sendo ele senhor do seu próprio destino após eleito ou não.

Ainda seguindo o pensamento de Maquiavel “aqueles que desejam conquistar as graças de um príncipe costumam apresentar-se diante dele com objetos que consideram os mais preciosos ou que pensam poder ser de seu máximo agrado”. Assim, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab,  confirmou em uma entrevista em rede nacional, a participação e a articulação de Rui com o objetivo do PT abrir mão da candidatura de Wagner em favor da de Otto a fim de viabilizar seu nome ao Senado.  Até então, achávamos que este plano teria partido do ex-presidente Lula, maior interessado no apoio do PSD à sua campanha à Presidência. Mas como podemos observar Maquiavel mais uma vez tem razão.

A ruptura exposta esta semana, onde as duas correntes, a que apoia o senador Wagner para o governo e o núcleo duro do governador, já estariam se estranhando e não sabemos como estes dois grupos se comportarão durante a eleição. Está faltando quem possa dizer para algumas pessoas que a força de um partido não está na sua individualidade e sim na sua coletividade

Como governador, Rui pode muita coisa, mas será que ele pode tudo? Eu só sei que a fala de Kassab expos o caráter pessoal da candidatura de Rui ao Senado e o grau de isolamento do governador dentro do seu partido. Por isto me pergunto: será que ele tem o poder de entregar a vaga da candidatura ao governo que controla há 16 anos ao PSD. Não entendemos esta engenharia política ao ponto de buscar um nome fora do partido.  Sabemos que o governador tem a caneta, mas será que tem ainda o partido, por outro lado, existe um movimento dentro e fora do PT para que tudo se resolva de forma imediata e por mais que tentem colocar Rui como pivô desta história, não sabemos até onde tudo isto é verdade. Será uma articulação maior e estão tentando esconder ou se trata de um projeto pessoal? Até o momento, o PT Bahia tem mantido a candidatura do senador Jaques Wagner ao Governo da Bahia.

Por mais que façam uma cortina de fumaça quem tem razão não é o filosofo e sim o evangelista: “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.”


domingo, 20 de fevereiro de 2022

ARTIGO - Homenagem ao amigo Zezéu Ribeiro (Padre Carlos)

 


Homenagem ao amigo Zezéu Ribeiro

 


 

Shakespeare (O mestre maior das paixões humanas) escreveu que “quando alguém morre a sua bondade é também enterrado com ele”, o que não ocorreu com meu amigo Zezéu, pois a sua bondade permaneceu desinteressadamente, sua bondade através de sua humildade, sua capacidade de agregar os amigos, sua coragem como militante e político, ajudou o PT da Bahia a se tornar um partido viável eleitoralmente.

Como resgatar a nossas lembranças como seria uma abordagem junguiana da nossa memória coletiva e histórica, através do retrato de uma geração da qual fizeram parte muitos dos líderes estudantis, de uma juventude forjada no movimento político.

A geração da utopia era constituída por estudantes de uma elite e da classe média que se encontravam nas metrópoles, muitos dos quais vivendo em residências estudantil e apesar da militância não traduzir na verdade um rompimento de classe lutava por democracia e todas as bandeiras que levaram ao fim do regime. Eram jovens promissores que pretendia através da profissão que assumiria fazer a diferença, mesmo fazendo parte da elite local. No entanto, parte desta geração tinha ambições de natureza sociopolíticas completamente diferentes da sua classe e foi este universo coletivo, que incorporado aos novos movimentos operário, passaram a fazer parte de uma nova narrativa para o país. Assim, fizeram dos seus sonhos uma utopia política.

Gostaria de afirmar, que as utopias que nortearam nossas ações são lembranças destes jovens que se despedem do picadeiro da vida. Foi pensando em um destes companheiros que na sexta feira fará sete anos que se despediu desta vida, que resolvi escrever este texto.

 

Como disse Emiliano José: Zezéu era homem de partido, em sentido amplo. Tinha o olhar na história, visão abrangente.” A sua risada e seu jeito de beijar os amigos era uma característica própria que refletia como um espelho a sua bondade, e a ausência de maldade. A sua morte faz lembrar que quando morre um companheiro de luta como este, a esquerda também morre um pouco e como disse o poeta inglês: “a morte de alguém sempre me diminui, pois faço parte da humanidade”.
            Tive oportunidade de conhecer Zéu, Doia e Pola e criar uma amizade com aqueles meninos. Coordenei sua campanha para dep. estadual em 1990 e mesmo na vida sacerdotal, tínhamos o nosso momento quando retornava a Salvador. Meu amigo morreu em 2015, sexta-feira vai fazer sete anos que ele partiu para casa do Pai. Na oração desta manhã, rezei pela sua alma e pedir a Deus força e coragem para dar continuidade as suas lutas.

 

 

José Eduardo  Zezéu Vieira Ribeiro (Salvador21 de novembro de 1949 — São Paulo25 de fevereiro de 2015).

 

 


ARTIGO - Nossa cultura do medo e as eleições (Padre Carlos)

 

Nossa cultura do medo e as eleições

 


 

Não é preciso ser filósofo, psicanalista ou historiador para saber que o “Medo” sempre teve um papel importante na história da humanidade. 

Ao contrário do que se pensa o medo sempre desempenhou um papel fundamental no inconsciente coletivo e diante disso tem sua importância no controle das nossas emoções. Ele sempre foi essencial para a sobrevivência do homem e da evolução da humanidade, pois levou-nos em momentos decisivos a evitar desafios que eram insuperáveis ou mesmo a fugir deles com a certeza e intenção da preservação da nossa espécie.

Mesmo assim, não podemos esquecer que o medo pede proteção, cria dependência, reforça o isolamento, afasta do “outro”, do “diferente”, gera tribalismo e violência, numa palavra afeta a nossa saúde mental, fazendo libertar núcleos psicóticos controlados ou adormecidos.

Foi sempre assim: quantos crimes e horrores se sustentaram no medo paranoico do inexistente como: comunismo, fascismo ou capitalismo, quantas vezes reciprocamente instrumentalizadas para horrores por Estados Totalitários. O que isto demonstra é que quem sabe manipular o medo, quem não tem escrúpulos em fazê-lo, quem acha que vale a pena arriscar, pode condicionar e até dominar os outros.

Diante disso, tenho chegado à conclusão que o medo pode ter sido o elemento determinante na ascensão do extremismo de direita aqui no Brasil, como se demonstrou ao longo da eleição há quatro anos. Em concreto, estou preocupado com a proliferação das condições que este fenômeno se propagou, condicionando e, manipulando nosso consciente ou inconsciente explorando assim o nosso medo, com finalidades condenáveis ou ao menos não saudáveis.

Quando em 2002 o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua primeira entrevista depois de confirmada a sua eleição, disse que o Brasil está mudando como país e, "mais importante, a esperança venceu o medo e hoje eu posso dizer para vocês que o Brasil mudou sem medo de ser feliz", ele buscava desconstruir todo o medo que as elites e o mercado financeiro construíram ao longo da campanha.

Os perigos, reais, que podemos ver no bolsonarismo e no lavajatismo tem muito haver com a defesa do estado democrático e para isto, precisamos resistir à propaganda paranoica do medo. Não podemos aceitar uma imprensa que busca a cada dia, injetar pânico atrás de pânico, como se fosse um partido político. 

Hoje entendo as palavras do presidente há vinte anos: “Quero agradecer a alguns companheiros que sem vocês eu não teria sido o "Lulinha paz e amor" dessa campanha".

sábado, 19 de fevereiro de 2022

ARTIGO - O excesso de autoestima pode baixar o nível do bom senso. (Padre Carlos)

 


O excesso de autoestima pode baixar o nível do bom senso.

 




Quando tomei conhecimento através da imprensa que o presidente do Partido dos Trabalhadores da nossa cidade o Sr. Isaac Bonfim, disse em alto e bom som no Centro de Convenções do Multiplace Conquista Sul, onde estava sendo lançada a pré-candidatura da vereadora Márcia Viviane de Araújo Sampaio, que nossos vereadores eram de baixo nível, fiquei preocupado com o peso das palavras e por se tratar de uma autoridade que tem o papel de falar em nome do partido: “Quero cumprimentar os vereadores da Bancada do Partido dos Trabalhadores aqui presentes. O companheiro Valdemir, nosso líder na Oposição, até brincava aqui com Viviane, uma tarefa árdua Valdemir, que você tem. Todos os dias eu imagino como deve tá difícil ali dentro daquela Câmara de Vereadores com um nível tão baixo, que infelizmente a gente tem ali naquela Câmara hoje presente”. Gostaria de saber qual foi à régua que ele usou para medir os representantes municipais com relação ao nível abaixo do normal ou abaixo do esperado.

Como se trata de um militante que tem a responsabilidade de falar em nome do partido ficamos preocupado e gostaríamos de saber se realmente é uma posição do partido ou é uma constatação isolada. É preciso que os parlamentares do PT se posicionem sobre esta fala e venha a publico dizer o que pensam dos seus pares.

Eu acredito que neste momento em que estamos sob ataque do fascismo, precisamos buscar parcerias e não sair com um discurso que somos de auto nível e eles de baixo nível. Já pensou o que os vereadores do PC do B estão pensando, ao falar, o representante partidário generaliza e esquece que farão parte da federação partidária em que outros parlamentares possam não passar pela sua régua?

 

Gostaria de lembrar, que o presidente de partido é um filiado escolhido para representar a sua agremiação em atividades exercidas no território que compõem o seu diretório e acima de tudo, com atribuições de um verdadeiro líder. Desta forma, o presidente deve utilizar a sua autoridade com responsabilidade. As qualidades deste líder partidário devem ser paciência, gentileza, humildade, respeito, altruísmo. Por isto esse líder é escolhido no início de cada mandato do diretório e sua escolha é de forma direta, para que possa contar sempre com a confiança de todos os filiados e da sociedade.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

ARTIGO - Jogaram o barro na parede... será que cola? (Padre Carlos)

 


Jogaram o barro na parede... será que cola?

 






Já diz o ditado: “jogou o barro na parede, se colar, colou”. Essa é uma expressão usada quando alguém tenta algo para conseguir êxito. Foi justamente nessa essência que alguém passou a notícia que em uma articulação para atrair o PSD para o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda no primeiro turno das eleições presidencial, o PT estaria avaliando abrir mão da candidatura própria na Bahia e assim, entregaria o maior estado governado pelo partido.

No suposto arranjo, o senador Jaques Wagner (PT) abriria mão de sua candidatura para apoiar o também senador Otto Alencar (PSD) para o governo do estado. Apesar do senador Otto, ser conhecido pelo perfil de cumpridor de acordos e ficou ao lado do partido nos momentos mais difícil do antipetismo, não justifica abrir mão do protagonismo da política da Bahia.

Mas o que é ser mesmo protagonista? Ele é o personagem principal de uma narrativa, assim, podemos definir que PT como força hegemonizada da esquerda no nosso estado, é o grande protagonista do projeto político do pós ACM, apesar desta hegemonia ter custado caro para o partido.

            Diante de tais fatos, podemos constatar uma luta dentro das forças que compõem a base política do governo Rui. Apesar do PT, ser a força hegemônica, deste projeto e ter desempenhado este papel de liderança é natural que seus aliados busquem também ocupar tal função no projeto de governo. Mesmo com todo este capital político do PT e de Lula,  seria um erro político abrir mão da candidatura própria na Bahia, estado governado pelo PT há 16 anos. A chapa majoritária jamais poderá servir como moeda de troca para atrair o PSD e Gilberto Kassab, isto não quer dizer que não se possam discutir Minas Gerais, Rio de Janeiro e Sergipe.

Entre aplausos de alguns da base e protesto e decepção de outros, o senador correu logo para desmentir a notícia. Na verdade tem gente dando uma de joão-sem-braço; ora negando... Agora, pelo visto, jogou o barro na parede, na base do se colar, colou.

          

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...