Ainda podemos salvar a Petrobrás.
Este é o momento de reunir todos:
esquerda, democratas e liberais com o objetivo de juntar forças e com coragem e
esperança olhar para o futuro com um só proposito: reconstruir a nação pós
Bolsonaro. Nada será como antes!
Estas perdas que tem levado o país a uma das piores recessões da sua
história, não aconteceram em decorrência de uma crise, foram provocada pela
ação política e judiciária levando assim a uma série de crimes de Lesa Pária
jamais visto na história do Brasil.
Perdemos
em três anos o que levamos com várias gerações para construir. Sim, uma vida
inteira de trabalho, dedicação e empenho, ficando desta forma, o silêncio na
impotência de exprimir o que realmente sentimos. Se formos procurar
o fundo do poço, vamos ter de olhar para cima. Ainda podemos salvar a Petrobrás
e para isto, contamos com o povo brasileiro para impedir esse desmonte.
Não
podemos ter o mesmo comportamento que tivemos com relação a Vale do Rio Doce. Quando o Partido dos Trabalhadores (PT)
decidiu, no seu 3º Encontro Nacional, apoiar a Campanha A Vale é Nossa, que
defendia a reestatização da empresa, privatizada durante o governo Fernando
Henrique Cardoso, achávamos que com o engajamento do partido poderia
sensibilizar o governo, infelizmente o PT e os movimentos sociais nunca tiveram
qualquer influencia no governo Lula. Quando questionado sobre a decisão do
partido o presidente disse que a venda tinha sido um ato jurídico que foi
consagrado e que o governo iria respeitar. Quando Lula falou que: “Isso não
está na minha mesa e nem entrará na minha mesa essa discussão sobre a questão
da Vale do Rio Doce”, me sentir traído.
Nos
meus princípios como democrata, sempre me posicionei como um legalista, mas não
posso fechar os olhos para este crime de lesa-pátria. Temos que resgatar tudo: as Refinarias,
distribuidoras de gás, campos de petróleo e todos os ativos importantes que
foram entregues à iniciativa privada, numa espécie de privatização aos pedaços.
A Petrobrás
como empresa pública tem que ter um compromisso com seus donos, que são o povo
brasileiro e contribuir para o desenvolvimento do país, oferecendo à população
serviços baratos e eficientes.
Essa não
pode ser a luta de um partido ou de um governo, ela deve ser a luta de toda a
sociedade para o bem das nossas futuras gerações e do país.