quinta-feira, 25 de agosto de 2022

ARTIGO - A entrevista de Ciro Gomes ao Jornal Nacional (Padre Carlos)

 

A entrevista de Ciro Gomes ao Jornal Nacional

 

 


Como compreender o Brasil na atualidade? Como entender a movimentada política brasileira de agora? Foi assistindo a reportagem que o Jornal Nacional tem feito com os candidatos a presidente que passei a entender que uma coisa é ser chefe de Estado, outra é ser estadista. Este não é o momento do trabalhismo nem do PDT, dividir a oposição. Este é o momento de reunir todos: esquerda, democratas e liberais com o objetivo de juntar forças e com coragem e esperança olhar para o futuro com um só proposito: reconstruir a nação pós Bolsonaro.

Nada será como antes! Das chamas da Amazônia a nossas riquezas que foram vendidas, ficaram as cinzas, rasto de memórias de um projeto de Nação, cujo embrião tem muito haver com Getúlio e todo este sonho de Nação. Por isto, não podemos esquecer que estas perdas que tem levado o país a uma das piores recessões da sua história, não aconteceram em decorrência de uma crise, foram provocada pela ação política e judiciária levando assim a uma série de crimes de Lesa Pária jamais visto na história do Brasil.

        No momento que ouvimos certa reportagem e projetos pessoais, passamos a duvidar de certos políticos. Depois da entrevista que o candidato do PDT deu a Rede Globo, alguém me perguntou o que acho da candidatura de Ciro Gomes a presidente da República em 2022? Minha resposta foi a de que não vejo problema em qualquer homem público em querer disputar uma eleição, pois na democracia é natural que todos os partidos possam participar do processo eleitoral. Porem, o que vejo na figura citada é uma sede de poder maior que um projeto de nação e ela podem levá-lo a não respeitar quaisquer limites ao escolher suas vítimas. O que Ciro e sua família esquecem, é que a sede de poder nesta selva urbana pode ser cega. Eles não entendem que perdemos em três anos o que levamos com várias gerações para construir. Sim, uma vida inteira de trabalho, dedicação e empenho, ficando desta forma, o silêncio na impotência de exprimir o que realmente sentimos.  Se formos procurar o fundo do poço, vamos ter de olhar para cima. Ainda podemos salvar algumas empresas incluídas no pacote de privatização, além dos Correios e da Telebrás, que tem a missão de fornecer bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação no país, Eletrobrás, líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil. Além disso, temos o dever de buscar alternativas para reverter às privatizações dos nossos poços e refinarias, como Landulfo Alves na Bahia.

Faz-se grande quem sabe pensar grande. Se a esquerda brasileira estivesse agindo como Ciro Gomes, levando o pleito com seu gesto para o segundo turno, e pensando apenas em eleição e no poder em si, e ficasse cego para os grandes problemas que se abate sobre a população, não teríamos como impedir e denunciar este projeto de direita.  Este comportamento irresponsável, só proporciona as condições para que o projeto da ultradireita e o fundamentalismo religioso consolidem o poder e roubem as espeças que ainda resta no povo. Este é um dos desígnios que o país tem pela frente nos próximos anos: a nacionalização dos nossos recursos e das nossas empresas e a reconstrução, urgente, de tudo que se perdeu.

            É preciso dizer para a Família Ferreira Gomes que é necessário virar a página da triste era Bolsonaro e entrar no tempo de reconstruir e de construir. O caminho terá que ser fruto de um pacto e a estratégia definida por uma frente nacionalista é fundamental. Este é o tempo de avançar nestas certezas.

        

 

Padre Carlos

 

 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

ARTIGO - Michelle Bolsonaro: a primeira dama e a intolerância religiosa (Padre Carlos)

 


“As chamas do discurso do ódio”

 


Como se não bastasse à fome o desemprego e a falta de perspectiva, o brasileiro também passou a conviver com a intolerância religiosa por parte do governo e por uma parcela dos seus seguidores. Não tem como deslocar esse caso que aconteceu com a primeira dama em Belo Horizonte, das práticas extremamente conservadoras que a gente tem vivido no nosso país. O que ela afirmou na sua fala foi parte das certezas ideológica que são compostos o bolsonarismo, nela encontramos no seu centro, a negação do direito do outro. Temos um estado teocrático, um estado cristão e fundamentalista.

A prática desse estado nessa construção faz com que as pessoas se sintam à vontade para praticar ódio e a intolerância, se sintam à vontade para praticar atos ilícitos e por ser cometidos por autoridades, não são qualificados como crime.

Diante disso, entidades religiosas que compõe a Frente Inter-religiosa Don Paulo Evaristo Arns publicou uma nota de repúdio sobre as recentes declarações da primeira dama, que em um culto religioso, no último domingo (07), ao lado do presidente, declarou que antes do casal ocupar o Palácio do Planalto, o espaço era “ocupado por demônios.” Para fundamentar sua fala, compartilhou com seus seguidores um vídeo em que o ex-presidente Lula (PT) participa de uma cerimônia da umbanda. Na legenda, a primeira-dama diz que Lula vendia sua alma para vencer as eleições.

Quando este discurso de ódio e intolerância passa a semear a divisão religiosa, colocando evangélicos contra católicos, espíritas, umbandistas, candomblecistas, muçulmanos, judeus, budistas e de hinduístas, deixamos de respeitar as crenças e certezas do outro.

Com a chegada da ultradireita passamos a viver um clima de cisão política e para desfazer este equivoco, foram necessários alguns anos e em nome destas “certezas” cometeram todo tipo de abusos à Constituição, ao ponto de prender e condenar inocentes. Imaginem vocês o que uma cisão religiosa não poderá fazer? Nossa preocupação é que possa acontecer uma tragédia como a de Foz do Iguaçu entre o campo religioso Não podemos deixar a fé ultrapassar a pregação do altar para pautar discurso político, nem pregar o ódio entre os irmãos. Falas como esta, podem criar uma onda de intolerância e violência baseada no ódio e atingir seguidores de muitas religiões em todo o Brasil. 


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

ARTIGO - A farra envergonha os Pracinhas da FEB (Padre Carlos)

 

A mamata veste farda


 

Há pouco tempo, li uma matéria sobre os escândalos das Forças Armadas com dinheiro público durante o governo Bolsonaro e o que mais me surpreendeu, foi que as instituições e os homens públicos deveriam dar o exemplo, em vez de exigir algo que nem eles praticam.

Levanto estas questões porque a maioria do povo brasileiro tem sofrido e não é pouco com a inflação, o desemprego e a miséria, enquanto as Forças Armadas parecem competir entre si pelos gastos mais descabidos: Picanha, filé mignon, bonecos Rambo, bikes Triathlon, Viagra e próteses penianas – a lista de prioridades do generalato brasileiro custa caro e quem paga somos nós.

No momento como este, esperávamos mais destes homens que deveriam nos orgulhar em vez de envergonhar toda a nação com estes comportamentos. Você sabe o que os heróis fazem? Vou dar o exemplo em um pedaço de carne. A diferença de um herói para um pirata é a seguinte: Piratas irão ter um banquete e comê-la, mas os heróis irão dividir com outras pessoas.

Esta farda que hoje promove esta farra, um dia já foi orgulho para muitos. Assim não poderia deixar de resgatar a memória deste Exercito que eu tanto me orgulho. Durante a Segunda Guerra Mundial, nossos soldados da Força Expedicionária Brasileira distribuíram parte do que recebiam com alimentação e faziam um mingau que era distribuído às famílias italianas necessitadas durante a campanha da Itália em 1944-45. Este gesto dos saldados brasileiro tornou bastante conhecida no norte da Itália, a palavra "mingau." Existem ainda hoje localidades onde fazem anualmente um "festival do Mingau" em homenagem aos pracinhas da FEB.

 Enquanto os americanos davam à população o que lhes sobrava (ou naquele estilo "ah vai perder mesmo...") a FEB dividia a própria alimentação. O fato rendeu elogio do então papa Pio XII, ao ponto deste falar que "onde os soldados brasileiros estivessem não existia fome". Não é à toa que hoje andar com um distintivo da FEB por aqueles lados rende convites para saborear um "vinho".

Esta forma abrangente e simples, que os pracinhas nos deixaram: "ideias-força" referentes aos VALORES, DEVERES E ÉTICA, deveriam ter contribuído para o aprimoramento das virtudes militares.

sábado, 13 de agosto de 2022

ATIGO - “Ainda ontem, eu tinha vinte anos” (Padre Carlos)

 


“Não posso deixar de escrever… nem de amar.”




             Como disse Charles Aznavour: “ainda ontem, eu tinha vinte anos” Brincava com o tempo, como se a vida não tivesse fim.  Não tinha consciência que os melhores anos da minha vida estavam passando. O tempo estava sendo roubado.  “Fiz tantos projetos que ficaram no ar. Alimentei tantas esperanças que bateram asas. Que continuo perdido, sem saber aonde ir. Com os olhos procurando o céu, mas com o coração enterrado”.

Pois, Dediquei minha juventude e renunciei a boa parte de minha vida pessoal, para construir um mundo melhor para minhas filhas. Assim, lutei várias lutas e estive em muitas frentes, sonhei os  sonhos da minha geração e sofri as suas derrotas. E o fiz, exclusivamente, por decisão pessoal, íntima, irrevogável. Pois acreditava nas  propostas de transformação da sociedade. Devo confessar-lhes que me arrependo de não ter dado ainda mais, muito mais, até a medida da exaustão, no limiar do cansaço, por saber que fui feliz e me realizei em cada  passeata, em cada campanha eleitoral, em cada jornada de luta, em cada esforço em busca do possível ou do impossível. 

 

Mas os versos do poeta continuavam povoando minha cabeça: “Ainda ontem, eu tinha vinte anos. Desperdiçava o tempo, acreditando detê-lo.” “Ainda ontem, eu tinha vinte anos” Além de algumas rugas na testa, não deixei meus amores morreram antes de existir. Imaginava que estava em uma estação e que aquele vagão do trem da história era o ultimo e com muita coragem entrei. Diferente da canção, eu não desperdicei a vida e meus anos de juventude, mas hoje a pergunta do poeta me pegou desprevenido: “Onde estão agora, agora, meus vinte anos?”

Assim, respondo a Aznavour: sei que não tenho mais vinte anos, mesmo assim, Se estou escrevo alguma coisa que foge das redações política, talvez seja este velho coração transbordando de paixão, como disse Isabel Allende, “não posso deixar de escrever… nem de amar.”


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

ARTIGO - A Pituba da minha infância (Padre Carlos)

 


Lembrar da infância é um sonho bom,

 


 

Escrever sobre minha infância e adolescência no Bairro da Pituba me faz recordar de momentos lindos, termina mexendo nas cordas de meu coração e na minha carne. Mergulhar neste passado e reviver a certas imagens, sons, cheiros, vozes escondidas na minha alma é ter a certeza que cada um de vocês permanece dentro de mim.  Esta vida na Pituba foi recheada de momentos de risos, alegrias, brincadeiras... mas também lágrimas, do medo e da dor de deixar o bairro e a casa dos Machados, para morar no Nordeste de Amaralina.. 

Nunca encarei minha infância como um tempo, nem uma idade, ela não me pertence por esta recheada de uma coleção da história de um bairro em formação de lugares e pessoas que permanecem até hoje nas minhas memórias. Lembro-me dos restaurantes e bares como o Jangadeiro e o Galo de Ouro, o Clube Português, o Colégio Militar e o Colégio das Irmãs Mercedária para educar as filhas dos moradores a nova Igreja Nossa Senhora da Luz, do armazém Popular de Zé espanhol, da Boate de Alrino, da Cabana de Pedro, o campo do barreiro que terminou se tornando o Paes Mendonça e a turma da Rua Rio de Janeiro com a São Paulo e de tantos outros pontos de referência que termina ligando este bairro aos anos sessenta do século passado.  

Tínhamos vários amigos. Na verdade, as famílias naquela época eram grandes, tinha em média de seis a oitos filhos. Quantos filhos o Senhor Espinheira, Jolpery, Filinho e seu Waldomiro tiveram? Assim, daquela época, uma família era composta por diversas faixas etária e podíamos encontrar de criança a jovens brincando e se respeitando no mesmo ambiente familiar.

A gente não percebia, mas o bairro estava se transformando de balneário, de um bairro de veraneio, para um bairro de classe média, e não entendíamos estas transformações. Estava indo embora todo um ambiente boêmio que o bairro com sua orla e o Bico de Ferro proporcionava e que embalou minha infância. Quando vieram os centros comerciais, lojas de rua, agências bancárias, tivemos que nos mudar.

Se não fosse a minha infância junto com estas pessoas, minha vida teria passado sem saber direito o que é a felicidade. O Colégio Nossa Senhora da Luz, as Irmãs Mercedária e os amigos de infância tiveram um papel importante na minha formação. Pena que só percebemos depois que passa.


domingo, 7 de agosto de 2022

ARTIGO - A Bahia vive níveis de epidemia de violência (Padre Carlos)

 


É preciso colocar o dedo na ferida

 


 

Quem me conhece sabe que sou um militante dos direitos humanos e sempre pautei minha vida na defesa da verdade e da justiça. Por isto, tratar de um assunto como violência urbana num ano de eleição termina despertando duvida sobre o proposito do artigo e suas verdadeiras intenções. Apesar da violência urbana ser um dos problemas mais generalizados no Brasil e praticamente todas as grandes capitais do país lidar diariamente com suas consequências, ela terminou atingindo nos últimos tempos índices inaceitáveis ao ponto de alguns especialistas afirmam que as cidades brasileiras e em especial as baianas devidas os grandes números destas estar nos topos das listas de cidades mais violentas do Brasil, viver um clima de guerra.

Podemos afirmar pelos tristes números que chegam a todo o momento nas redações e nas redes sociais, que se não buscarmos encarar este problema, seremos responsabilizados por suas vitimas diante da nossa omissão. A Bahia vive níveis de epidemia de violência e não tocar neste assunto e chamar a atenção das autoridades para estes tristes indicadores seria assumir um comportamento de avestruz que enfia a cabeça num buraco cavado na areia quando se sentem ameaçadas.

Não tenho medo de botar o dedo na ferida, por mais dolorosa que seja esta situação, tenho que abordar para que possamos incluir verdadeiramente em políticas públicas a questão da segurança. Quando a taxa de assassinatos nas grandes cidades do estado ultrapassa um número muito elevado para cada 100 mil habitantes, podemos entender que algo esta errado.  Não é nada tranquilizador constatar, portanto, que praticamente todas as grandes cidades baianas - aquelas com mais de 100 mil habitantes - estão acima desse patamar.

Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que dos dez municípios mais violentos do país, quatro são da Bahia. Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, aparece no estudo com a quarta maior taxa de homicídios do país, com quase 120 assassinatos a cada 100 mil habitantes. O avanço do tráfico de drogas é considerado um dos principais motivos desse índice.

 

A violência gera o medo, mas este gera igualmente violência. Trata-se então de um círculo vicioso que se instala, uma psicose coletiva que é preciso romper a qualquer preço e cujos únicos beneficiados são certos lobbies da segurança, como as firmas de vigilância, as milícias privadas, as companhias de seguros, os esquadrões da morte, etc.

Espero que essa situação, infelizmente já tão corriqueira, que faz com que os cidadãos baianos tenham se acostumado com um cenário de constante violência no seu dia a dia, tenha um fim e que possamos ter perspectivas e uma solução para este grave problema.

 


sábado, 6 de agosto de 2022

ARTIGO - O carreirismo político (Padre Carlos)

 

A geração dos políticos profissionais

 


O Brasil assistiu nestas três ultimas décadas às primeiras gerações de políticos profissionais chegarem ao poder, oriundos das juventudes partidárias e com reduzida experiência profissional fora da política. Todos iniciaram a vida política no movimento estudantil ou na juventude de sues partidos. Estes movimentos serviram como alavanca para os “novos” quadros atuarem como se fosse uma profissão e com este comportamento, terminaram fechando todas as portas para uma renovação no parlamento e nas instâncias partidária. Apesar de combativos e terem um referencial ideológico, não podemos deixar de destacar que a profissionalização dos políticos é uma faca de dois gumes. Gostaria de explicar que o movimento estudantil e a juventude partidária são canais para atrair os jovens para a participação política e socializar os valores da democracia, mas, por outro lado, alertamos para os perigos do carreirismo político, que considero o grande mal na esquerda e responsável por contribuir para uma profissionalização acéfala e dependente das direções dos partidos.

A história da democracia brasileira está temporalmente desfasada da de países do nosso continente com maior tradição democrática. As primeiras gerações de políticos pós-redemocratização mostrou um quadro que tinha se formado nos aparelhos partidário trazendo para o cenário eleitoral a estrutura corporativa de suas associações ou movimentos.

A escassa experiência profissional ou o profissionalismo partidário demonstrado por alguns políticos assume contornos alarmantes, quando “só serve para enfeitar o currículo”, isto desemboca numa falta de conhecimento do terreno ou a perda do contato com a profissão. Gostaria de explicar sobre a necessidade de a vida pública exigir e assegurar que um parlamentar ou dirigente partidário, tenha uma vida profissional. Não podemos dispensar que os membros do parlamento fiquem tanto tempo longe de sua área de trabalho e por exercer vários mandatos esqueça ou deixe de ter a experiência profissional. Porque, não basta ser bom militante, bom dirigente e bom ministro é preciso ser um bom profissional e parlamento não é profissão.

Quero aqui insistir nos perigos da profissionalização dos políticos a partir das juventudes partidária. As nomeações para gabinetes ministeriais e para empresas da administração pública são os casos mais comuns no preenchimento do currículo dos militantes de esquerda. Com a agravante de que a dependência da vida política gera um problema de autonomia e independência face aos partidos.

Uma das explicações para nomeações destes quadros para cargos públicos prende-se, de acordo com a necessidade de nomear pessoas de confiança política. É natural que lugares de preponderância política sejam ocupados por pessoas de confiança dos governantes, ao mesmo tempo em que rejeita o favorecimento injustificado nas nomeações. Não devemos olhar para os políticos como seres extraterrestres que têm de ter uma legislação própria e uma conduta própria.

Temos que ter claro que além de líder partidário e parlamentar, o companheiro é um militante como qualquer outro filiado do partido. Precisamos criar mecanismo para uma limitação de mandatos como forma de restringir o carreirismo político, já que a dependência do cargo cria uma correia de dependência entre diversos setores e uma renovação causaria risco a certos projetos pessoas ou de sobrevivência. Assim, temos consciência que é necessários mecanismos que impeçam que as pessoas não fiquem dependentes da vida pública e política para sobreviverem. Precisamos de medidas para regulamentar este submundo da política e criar uma reforma que possa colocar entraves ao processo de carreirismo que transforma os mandados em empresa ou os cargos públicos para benefício próprio.

 

 

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...