Vamos
esperar cadáveres aparecerem para tomar uma atitude mais enérgica contra estes
criminosos?
Como se não bastasse à
tentativa dos bolsonaristas de invadir sede da Polícia Federal no início do mês,
agora as investidas deste grupo tem tomado grandes proporções e não podemos
ficar esperando os cadáveres aparecerem para se tomar uma atitude mais enérgica
contra estes criminosos.
O fato é que esta situação começou a fugir do
controle como nunca tínhamos visto, como aconteceu neste sábado (24), um
empresário bolsonarista, foi preso sob a acusação de tentar explodir um
caminhão-tanque numa área próxima ao aeroporto de Brasília. A brigada de minas
e explosivos foi acionada para neutralizar a bomba colocada no camião tanque de
combustível. O plano criminoso para explodir
este artefato explosivo, poderia resultar em um dos maiores atentados
terroristas do Brasil — em plena véspera de Natal. O trabalho das forças
de segurança do DF impediu que a tragédia acontecesse e colocou atrás das
grades George Washington De Oliveira Sousa, 54 anos, preso pela Polícia Civil
(PCDF).
O suspeito foi detido e confessou que é apoiador de Bolsonaro e
participa no acampamento que desde as eleições está à frente do quartel-general
do Exército em Brasília pedindo a intervenção militar.
O atentado frustrado contava com equipamentos sofisticados,
incluindo um dispositivo de acionamento remoto. O artefato foi
posicionado para também envolver um caminhão de querosene, o que poderia ter
aumentado o poder destrutivo do ataque.
Este atentado chama nossa atenção para a necessidade de encontrar
os mentores intelectuais e a fonte que vem financiando e alimentando ideologicamente
este movimento. Não podemos prender somente os operadores destes atos
terroristas e fingir que não exista uma cadeia de comando, que mesmo com o seu
silêncio, termina falando muito para estas pobres almas.