quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

ARTIGO - À direita bolsonaristas não aceita o valor universal da democracia. (Padre Carlos)

 


Quando o totalitarismo desafia a democracia

 



A nossa república de autos e baixos onde sobram mais indagações e incertezas que estabilidade, vem me chamando à atenção para a necessidade de pesquisar sobre as fragilidades da nossa democracia e sua relação com nosso passado autoritário. Dentro deste contexto não podemos deixar de admitir que “OS GOLPES DE 1964 E 2016 E A ATUAL CONJUNTURA”, é fruto das políticas de conciliação e anistia aos golpistas, que rasgaram mais de uma vez a nossa Constituição, criando assim no Brasil uma cultura da impunidade para os atentados contra o Estado de Direito. Se ficarmos com medo de botar o dedo na ferida e não punir os responsáveis, independente da patente ou cargo publico, jamais sairemos deste pesadelo que nos encontramos e jamais conseguiremos fechar as feridas provocadas por estas ações.  

A principal causa para os golpes que temos sofridos são relacionados à tensão (um falso dilema) existente entre democracia e mudanças sociais. O amplo espectro político-partidário nacional tem antagonizado esses dois fatores, desnecessariamente. Os atores políticos à direita acreditam que pela democracia não podem reverter os avanços com a nova Constituição nem retroceder as mudanças provocadas pelos governos de esquerdas nas duas primeiras décadas deste século e por isso deram o golpe. Os atores à esquerda defendiam que só teríamos mudanças sociais se fizéssemos uma aliança com a direita liberal e os partidos fisiologistas. O confronto entre estas forças políticas contrárias às reformas busca chegar ao poder destruindo as instituições democráticas. O resultado a que se chegou conhecemos bem: democracia golpeada e o risco iminente de golpe seja parlamentar ou militar.

No passado, o totalitarismo desafiou a democracia que espalhou suas ideias numa primeira onda de democratização a partir de 1945. Os rigores da Guerra Fria fizeram surgir uma segunda onda de autoritarismo militarizado na década de 1960. No início dos anos 1980 ele caiu em desuso e uma terceira onda de redemocratização se fez sentir em que pese países como Brasil, até a chegada do Bolsonarismo.

         Os golpes que foram proferidos as forças democráticas nestes últimos anos nos fizeram acreditar que democracia em profusão pouco adianta se não estivermos dispostos a cumprir os mecanismos institucionais que permitem que os que descumprem suas funções (e as leis) sejam responsabilizados com pressupostos penais que causem punibilidade. Não podemos nos contentar com tão pouco como fizemos para acabar com a ditadura.

 


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

ARTIGO - Fico triste ao perceber que partilho um país com tiranos. (Padre Carlos)

 


A serpente estava chocando seus ovos nas portas dos quartéis.

 


Lembro-me, quando era estudante de filosofia, buscava entender os verdadeiros motivos que levavam os homens a cometerem os horrores que foram as Grandes Guerras Mundiais, agradecia por não ter nascido num tempo de tolos, e convencia-me de que aquilo eram apenas uns momentos históricos, palavras num livro antigo. Para minha surpresa, o tolo era eu.

Dia 8 de janeiro de 2023 é um dia que ficará gravado para sempre na nossa memória coletiva, como o dia que a direita fascista tentou golpear a democracia brasileira. Num ato que só pode ser descrito como sórdido e selvagem.

A minha pergunta é: porquê? E poupem o tempo para tentarem-me explicar as “razões” por detrás de todo este ato de terror, pois esta pergunta não tem resposta. Não existe qualquer tipo de conjugação de palavras possível, em qualquer um dos milhares de dialetos existentes neste planeta, que consiga preencher o vazio desta interrogação. Este “porquê?” é isso mesmo, um vazio. Uma incapacidade de conseguir construir qualquer tipo de linguagem comunicativa que permita responder a esta simples palavra. “Porquê?”, seguido de um silêncio melancólico e sentido, uma vez que essa é a única forma humana de reagir a esta pergunta.

George Orwell alegava que um dos maiores insultos que se poderia proferir acerca de alguém era “animalesco”. Essa é a palavra que deve ser usada para descrever as ações bolsonaristas. Aqueles que se encontrava em Brasília e qualquer tipo de ser que apoie um país governado por uma liderança baseada no medo, na opressão e na aversão a democracia. Em atos de violência que permitam criar uma sociedade desigual onde existe a “gente de bem” – poderosa e forte- e os “outros”- impotentes e fracos. Numa realidade onde a palavra “democracia” faz tanto sentido como a palavra “ditadura” fazia na minha infância.

E se fico triste ao perceber que partilho um país com tiranos que querem que a história se repita, fico feliz ao perceber que partilho também outro Brasil com pessoas justas e sérias que querem que o horror do fascismo jamais se repita. Para cada vilão existe um herói, sempre foi assim e gosto de pensar que assim sempre será. Vejo uma sociedade informada, inteligente e intolerável a qualquer tipo de supressão, e as manifestações que aconteceram nas portas dos quarteis por todo este Brasil, sirvam de alerta que a serpente esta chocando seus ovos.  

O pior disto tudo,  que esta nem se quer é uma luta destas bestas, é uma luta individual, uma luta de Jair Messias Bolsonaro e sua família. Por isso desengane-se quem diz que isto é uma guerra santa, não o é! É sim uma guerra entre a barbárie e a civilização. Por isto, manifesto e luto por aquilo que outras gerações lutaram para nos oferecer. Um mundo mais justo, sem privilégios, sem fome e que ponham em causa toda a nossa existência.

Pronto, agora que leio percebo que se calhar é pedir demais, por isto eu grito.

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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

ARTIGO - A invasão começou a ser planejada a 5 de janeiro. (Padre Carlos)

 


Uma tragédia anunciada no WhatsApp

 


 

Indo direto ao ponto, como podemos chamar de manifestação política um ato terrorista  de utradireita que já vinham ameaçando a democracia nas portas dos quarteis?  ... Ou seja, nunca se tratou de uma manifestação e sim, de um ato de terrorismo contra o estado de direito. Segundo fontes não oficiais, a invasão começou a ser planejada a 5 de janeiro. Nos EUA, Biden é pressionado a expulsar de solo norte-americano Bolsonaro, diante das articulações que aconteciam nas redes sociais e era de domínio público.

Já era fim de tarde de domingo em Brasília quando as forças policiais retiraram os últimos manifestantes que ocupavam o Congresso, pondo fim à tentativa fracassada de golpe, que começara quatro horas antes, com a invasão dos edifícios dos poderes legislativo, executivo e judicial do Brasil.

Contudo, as cenas de caos e destruição não deveriam ser uma surpresa para as autoridades e órgãos de informações que deveriam está monitorando estes elementos. Há várias semanas que, um pouco por todo o Brasil, decorriam protestos de apoiadores de Jair Bolsonaro, que contestam a vitória de Lula nas eleições presidenciais. Os pedidos de uma intervenção militar antidemocrática que tomasse o poder no país culminaram na chegada de dezenas de ônibus a Brasília com centenas de manifestantes que furaram as barreiras de segurança da polícia montadas à volta da Praça dos Três Poderes e invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

A ideia teria começado a ganhar forma através de mensagens em grupos do WhatsApp que sugeriam “tomar as ruas” da capital do país e recomendavam “trazer equipamentos como capacetes, luvas, coletes, máscara de gás e óculos de natação contra efeito de gases”. De acordo com a plataforma Palver, responsável por monitorar cerca de 17 mil grupos que partilham conteúdo sobre política aqui no Brasil, as mensagens teriam começado a circular no WhatsApp,  a partir do dia 5 de janeiro, cita a agência de combate à desinformação Lupa.

Não é segredo nenhum que parte das forças de segurança está do lado de Bolsonaro e isto poderia ter sido um componente nesta ação criminosa. O discurso do ex-presidente ao longo de seu mandato construído em torno da importância da segurança garantiu-lhe aliados na polícia e nas forças armadas.

Não podemos fecha os olhos e achar que nada aconteceu! Se agirmos assim, o país vai virá ruína e se afundar na vala onde a justiça é feita pelo calibre da bala. Diante de tanta violência e evidencias de omissão e falta de profissionalismo com a segurança da res publica, coisa do povo, ou seja, as diversas coisas da sociedade pública, às quais todos (o povo) têm igual direito, pedimos nada mais que se faça justiça.

 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

ARTIGO - O Capitólio de Brasília. (Padre Carlos)

 



O Capitólio abriu espaço para a réplica” ou a farsa?






Como disse Karl Marx na sua obra, Dezoito Brumário: A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Para quem gosta de comparar o que aconteceu na tarde deste domingo em Brasília com os atos fascista nos Estados Unidos, gostaria de dizer que existe uma diferença crucial entre a invasão do Capitólio em seis de janeiro nos EUA e a invasão da sede dos três poderes em Brasília: nos EUA, Biden ainda não tinha tomado posse. No Brasil, Lula já é a autoridade máxima do país. Mesmo assim, não podemos negar que o Capitólio abriu espaço para a “réplica” ou a farsa como dizia o pensador. O que se pode e deve temer agora é a multiplicação destes atos pelo Ocidente, nas próximas eleições em vários países, onde populismos autoritários afirmam ser a voz do povo.

Presenciamos neste domingo o mesmo ódio à democracia dos apoiadores de Trump. Este fato chama a nossa atenção que infelizmente o tempo é de todos os perigos, não podemos aceitar estas agressões à democracia e ao estado de direito como uma simples expressão democrática como foi encarado estas manifestações golpistas nas portas dos quarteis. A ordem constitucional deve ser reestabelecida imediatamente e os culpados devem pagar pelos seus atos.

Quem acompanha de perto a política, sabe que Bolsonaro procurou, desde o começo da sua trajetória, ainda na campanha que o levou à presidência do Brasil em 2018, copiar a metodologia de Donald Trump, enquanto o ex-presidente americano estimulava seus apoiadores contestar o resultados das eleições presidenciais com um tuíte; Bolsonaro nada dizia, mas seu silêncio nos 2 últimos meses de 2022 foi compreendido por seus seguidores como um aval para ações violentas. Essa atitude de silêncio e, de aparente ausência de conteúdo, de Bolsonaro tinha um simbolismo muito grande, uma vez que não acrescenta nenhuma evidência contra ele.

     A Advocacia Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão em flagrante de Torres. A AGU requereu ainda ao órgão que determine às plataformas de mídias e de redes sociais a “interrupção da monetização de perfis e transmissão das mídias sociais que possam promover, de algum modo, atos de invasão e depredação de prédios públicos”. Por isto, Lula precisa tomar medidas federais urgentes, não basta intervir na segurança é preciso colocar na cadeia todos os responsáveis direta e indiretamente destes atentados.

 


domingo, 8 de janeiro de 2023

ARTIGO - Lula decreta intervenção federal para garantir segurança. (Padre Carlos)



Bolsonaristas invadem Congresso, Planalto e Supremo Tribunal.


 

Centenas de apoiadores do ex-presidente invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar Lula. Estes manifestantes bolsonaristas com pedidos antidemocráticos que entraram na Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo e invadiram uma área do Congresso Nacional, tiveram muita facilidade em cometer estes crimes e as investigações revelarão se houve falha na segurança ou omissão por parte da Polícia. Pouco antes das 15h, a Polícia Militar lançou gás lacrimogéneo para tentar impedir o avanço dos manifestantes.

Para manter a ordem pública o Governo Lula foi obrigado a decretar a intervenção federal para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio publico, bem como tomar as rédeas da segurança na capital. “Fica decretada a intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro”, com o objetivo de “pôr fim o grave comprometimento da ordem pública no Estado, marcada por atos de violência e invasão de prédios públicos”.

O discurso do Presidente foi corajoso e diante do que aconteceu, prometeu justiça. “Acusou os bolsonaristas, fascistas e vândalos” que invadiram as sedes dos três poderes brasileiros de terem sido “estimulados” pelo ex-presidente Bolsonaro. “Genocida”, repetiu Lula

Só depois que foram cometidos todos estes crimes, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, apareceu para informar que tinha demitido o secretário de Segurança, Anderson Torres, e que colocou todo o efetivo policial nas ruas para prender "bolsonaristas" que invadiram a sede dos três poderes, em Brasília. A parcela de culpa do governador não esta somente na omissão, mas na nomeação de bolsonaristas em seu governo como Anderson Torres, nomeado recentemente secretário de Segurança do Distrito Federal, ele é um apoiador público de Jair Bolsonaro, chegando atuar como Ministro da Justiça até fim do mandato do ex-presidente.

  

ARTIGO - Apoiar a imprensa regional é uma responsabilidade social, cultural e, portanto, política! (Padre Carlos)

 


Temos que nos aguentar”



 

Com problemas tão variados que vão da saúde, mobilidade, água até à habitação, entre muitos outros, Vitória da Conquista tem se despontado entre as cidades do Norte e Nordeste que mais cresce com qualidade de vida. Assim somos um povo ordeiro e trabalhador com características próprias, isto se deve a influencia que sofremos do Norte de Minas ao invés do Recôncavo baiano, esta, terminou criando uma cultura própria no Sudoeste do estado. Junto com milhares migrantes vindos de vários pontos do país começou a surgir em meados do século passado à Nova Conquista.

Diante desta riqueza e necessidade de se expressar, chamamos a atenção da comunidade conquistense e da classe empresarial e política para a importância da imprensa regional. Sua importância é fundamental para a manutenção da democracia, para a existência de uma população bem informada que não se deixe manipular. Por isto, precisamos valoriza-la e encará-la como uma parceira nas suas lutas. Mas, para isto precisamos apoiá-la financeiramente. É preciso criar uma cultura no meio empresarial que as publicações publicitárias são consideradas investimento e não despesas e além de alavancar seus negócios, contribuirá para ter uma imprensa mais forte!

Não é por acaso que exista poucos programas jornalístico nas rádios e blogs que mantenham uma independência de pensamento, infelizmente, alguns se veem “obrigados” a se alinharem a mandatos ou governos para continuarem existindo. Como dizia um velho empresário: “Temos que nos aguentar”. Mas esse aguentar não pode nem deve ser uma exclusiva responsabilidade nossa! É uma responsabilidade social, cultural e, portanto, política!

A Imprensa Regional precisa de apoios e acompanhar de perto este trabalho é fundamental, isto é importante, mas não chega! Vemos as televisões cheias de publicidade institucional e o que nos chega são migalhas!

Chegou a hora do Estado, quer a nível estadual, quer a nível municipal, reconhecer a vital importância da imprensa regional e passar a apoiá-la, ao invés de criar problemas legais que obrigam a uma redução de investimento nos diferentes órgãos de informação. Chegou a hora dos diferentes organismos do Estado privilegiarem a comunicação de proximidade com a habitual publicidade institucional que é preferencialmente dirigida para os poderosos meios de comunicação nacionais.

 

 

 



 


sábado, 7 de janeiro de 2023

ARTIGO - É a primeira vez que um Papa enterra outro em 600 anos. (Padre Carlos)

 


Milhares de pessoas se reuniam na Praça de São Pedro para se despedir de Bento XVI,


 

Bento XVI foi sepultado, perante uma multidão de fiéis. É a primeira vez que um Papa enterra outro em 600 anos. Quando dizemos que Francisco se tornou o primeiro Papa em 600 anos a enterrar outro, foi porque a hierarquia da Igreja Católica deixou os antigos costumes não convencional que fazia parte do episcopado do século XVI. Isso não quer dizer que a instituição mais antiga atualmente em funcionamento no planeta tenha deixado de ter escândalos. No entanto, estes costumavam ser ainda pior. Inclusive com antipapas, ou seja, sacerdotes que tentavam afirmar-se como herdeiros de S. Pedro e usurpar o legítimo líder católico – quem foi Papa e quem foi antipapa é claro, uma questão de interpretação. Houve mais de quarenta fatos desse género, na história da Igreja, sendo a última delas no século XV. E a mais notória talvez tenha sido o chamado cisma do Ocidente, quando dois cardeais reclamaram o trono papal, um deles sediado em Roma, outro em Avinhão, em França, em 1378.

Hoje pode parecer-nos óbvio que Roma é o centro da Igreja Católica, mas nesses tempos não. A Cidade Eterna tornara-se numa enorme ruína, quase abandonada, em que os pastores soltavam gado nos capins que crescia no Coliseu, as catacumbas eram refúgio para bandidos e havia uma insalubridade geral desde a destruição do aqueduto que abastecia a cidade. E Filipe IV da França, o Belo, não gostou quando foi excomungado por Bonifácio VIII, em 1303, ordenando o seu exército que o raptasse.

Reza a história que o Papa, quando estava sentado no trono de S. Pedro, foi levado preso e espancado. Bonifácio VIII – que já surgira como um dos principais antagonistas na obra Inferno, de Dante, por ter exilado o poeta italiano – acabou por enlouquecer com a humilhação e morreu. Sendo o seu sucessor escolhido a dedo por Filipe, que lhe ordenou que se estabelecesse em Avinhão. Diante disso, este “Papado” passou a contar com a ajuda do Rei da França para colocar seu plano em ação que era destruir a Ordem dos Templários, uma das mais poderosas instituições da Igreja e ficar com os seus bens.

Sete décadas depois, o papado conseguiria voltar a Roma, pela mão de Gregório XI, apesar de não deixar satisfeitos os cardeais franceses.

Fazendo um paralelo deste período para o nosso, podemos admitir que mesmo Francisco, tendo uma perspectiva tão diferente de Bento XVI, conseguiram conviver pacificamente. Teve a vantagem de antes da reforma não ter travado uma guerra civil dentro da Igreja, ao contrário de Gregório XII. Mesmo assim, as coisas para o Papa não tem sido fácil, não podemos esquecer que a ala mais conservadora do Vaticano – saudosa de Bento XVI – tem feito a vida do atual Papa num inferno, até com pedidos de excomunhão. Mas isso nunca impediu Francisco de mostrar enorme carinho pelo seu antecessor, “um grande mestre de catequese”, descreveu, perante uma multidão de dezenas de milhares de pessoas que se reuniam na Praça de São Pedro para se despedir de Bento XVI, na quarta-feira.


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...